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Nova Edição: Especial WTM London, IPDAL, Ras Al Khaimah, Vietname e Camboja, MSC Cruzeiros e Mercados de Natal

A próxima edição do PUBLITURIS destaca a presença de Portugal no World Travel Market (WTM) London 2023. A vontade de Cuba atrair turistas e investimento portugueses, entrevista a um responsável pelo turismo de Ras Al Khaimah, a viagem ao Vietname e Camboja, entrevista a Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros) e o dossier dedicado aos Mercado de Natal são outros temas desta edição.

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Nova Edição: Especial WTM London, IPDAL, Ras Al Khaimah, Vietname e Camboja, MSC Cruzeiros e Mercados de Natal

A próxima edição do PUBLITURIS destaca a presença de Portugal no World Travel Market (WTM) London 2023. A vontade de Cuba atrair turistas e investimento portugueses, entrevista a um responsável pelo turismo de Ras Al Khaimah, a viagem ao Vietname e Camboja, entrevista a Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros) e o dossier dedicado aos Mercado de Natal são outros temas desta edição.

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A próxima edição do jornal PUBLITURIS a última do mês de outubro, faz capa com a presença de Portugal no World Travel Market (WTM) London 2023. 32 expositores que estarão de 6 a 8 de novembro no ExCel London dão conta da importância da presença no WTM, os objetivos dessa mesma presença, a relevância do mercado britânico para a operação, fazem uma antecipação do que poderá vir a ser o ano de 2024 e, finalmente, o que diferencia Portugal, enquanto destino turístico, dos restantes destinos concorrentes.

Tudo isto em inglês, já que esta edição do PUBLITURIS será distribuída ao longo dos três dias do WTM e para um mercado que é o 3.º maior mercado emissor de turistas a nível mundial e o 2.º maior da Europa, concentrando uma quota de 7,9% do total da procura turística mundial.

Relativamente a Portugal, em 2022, o Reino Unido posicionou-se como o 1.º mercado turístico da procura externa para o destino Portugal aferido pelo indicador dormidas (quota 19,3%) e ocupou o 2.º lugar para o indicador hóspedes (quota 13,8%).

Nesse ano, as dormidas dos turistas provenientes do Reino Unido em Portugal registaram um acréscimo de 193,8% e os hóspedes um aumento de 205,0% face ao ano anterior, totalizando nove milhões de dormidas e 2,1 milhões de hóspedes, respetivamente.

No período de janeiro agosto de 2023, o Reino Unido foi o 1.º mercado turístico da procura externa para o destino Portugal aferido pelo indicador dormidas (quota 18,4%) e o 2.º mercado para o indicador hóspedes (quota 13,0%).

Nesse período, as dormidas dos turistas provenientes do Reino Unido em alojamento turístico em Portugal registaram um crescimento de 9,8% e os hóspedes terão aumentado 12%, face ao período homólogo de 2022, totalizando 6,7 milhões de dormidas e 1,6 milhões de hóspedes.

Analisando o período acumulado de janeiro agosto do ano de 2023, comparativamente aos 8 meses análogos anteriores reportado a 2019, antes da pandemia, observam-se que os valores registados nos indicadores hóspedes, dormidas e receitas turísticas foram superiores aos valores registados na pré-pandemia em 2019, com acréscimos de 9,3%, 5,0% e 18,1% respetivamente.

De 2023 a 2027, as partidas internacionais do Reino Unido devem crescer a um CAGR de 5,8% para chegar a um total de 111,4 milhões de partidas em 2027 (projeções da GlobalData). Os gastos dos turistas britânicos no estrangeiro deverão aumentar a um CRGR de 7,8% reportado ao período de 2023 a 2026 (previsões da GlobalData).

Mas há mais para ler nesta edição do PUBLITURIS. Cuba, que lançou este ano uma campanha de promoção turística com o mote de ser a “ÚNICA”, está de braços abertos para receber cada vez mais turistas portugueses, mas também quer ver a presença de mais empresas do nosso país a investirem no setor do turismo no destino, para além do grupo Vila Galé que acaba de abrir uma unidade hoteleira em Cayo Paderón, apelou o ministro cubano do Turismo, Juan Carlos García Granca.

Ainda em “Destinos”, a viagem a Ras Al Khaimah, a convite da Solférias, Emirates, Sunlife Hotels e Visit Ras Al Khaimah, foi aproveitada para entrevistar Iyad Rasbey, vice-presidente de desenvolvimento do turismo de destino na Autoridade de Desenvolvimento do Turismo de Ras Al Khaimah.

Mais do que utilizar a natureza como um trunfo para atrair visitantes, o destino está também empenhado na captação do mercado de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), além de querer afirmar-se como destino internacional para casamentos, “como parte da estratégia de diversificação do Emirado”. O objetivo é claro: captar três milhões de visitantes anuais até 2030.

O PUBLITURIS foi, igualmente, o único meio convidado pela Vietnam Airlines para visitar o Vietname e o Camboja, destinos de sonho pelos quais nos apaixonámos através dos filmes e que misturam paisagens deslumbrantes, com culturas únicas e povos hospitaleiros, que sabem receber os estrangeiros.

Nos “Transportes”, o entrevistado desta edição do PUBLITURIS foi Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, que faz um balanço positivo de 2023 e espera chegar ao final do ano com números superiores aos do ano passado, apesar dos desafios. A ajudar ao balanço positivo estão as partidas de Lisboa, que voltaram a ser um sucesso, o que ditou um aumento da oferta já para 2024.

Para terminar, o “Dossier” desta edição e com o Natal a aproximar-se é dedicado, precisamente, aos Mercados de Natal. Com a chegada da época festiva, os Mercados de Natal continuam a registar uma forte procura por parte dos portugueses. Prova disso mesmo, são as ofertas disponibilizadas pelos diversos operadores ouvidos pelo PUBLITURIS que preveem uma “prenda” no sapatinho para este final de ano.

Falámos, também, com Leslie Bent, Manager Portugal, Turismo da Suíça, que salientou que os Mercados de Natal são “um produto forte da Suíça”. Por isso, admite, “não é de estranhar que os Mercados de Natal continuem a ser um produto procurado tanto por turistas internacionais como por turistas portugueses”.

A fechar o “Dossier”, damos a conhecer ainda os principais Mercados de Natal da Alemanha, país que consta na maioria dos programas dos operadores nacionais.

Além do Check-in, as opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor, André Villa de Brito (sommelier e tour guide) e Pedro Valle Abrantes (managing partner da Trypor), Amaro Correia (docente na Atlântico Business School), Tiago Rodrigues (ISCE), e António Paquete (economista).

Boas leituras!

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Verão 2024: Soltour lança operação para Djerba à saída do Porto

O operador turístico Soltour anunciou que vai realizar uma operação charter direta, no próximo verão, entre o Porto e a ilha tunisina de Djerba.

Durante o verão do próximo ano, o operador turístico vai disponibilizar um voo direto semanal entre a Invicta e a ilha tunisina. A operação vai decorrer entre junho e setembro, às quintas-feiras, e começa a ser comercializada a partir deste mês de dezembro.

Com esta nova operação, a Soltour diz que reforça a sua aposta em destinos novos e diferenciados, ampliando a oferta disponível no mercado nacional para as férias de verão dos portugueses.

Segundo Luís Santos, diretor Comercial da Soltour em Portugal e Espanha, “a operação Porto-Djerba vai permitir aos portugueses conhecer um destino fantástico no Norte de África, que, acreditamos, se continuará a afirmar como uma tendência. Djerba é uma ilha encantadora, banhada pelo Mediterrâneo, sendo um destino perfeito para os apreciadores de praia e de mar. No entanto, também é um local com grande cultura e história, que remonta à antiguidade grega, e oferece um exemplar da melhor gastronomia do Magrebe.”

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Aeroporto de Hamburgo junta-se à rede “”Hydrogen Hub at Airport”

O Aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, tornou-se na primeira infraestrutura aeroportuária alemã a aderir à rede “Hydrogen Hub at Airport”, que visa promover a expansão do hidrogénio na indústria da aviação.

O Aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, tornou-se na primeira infraestrutura aeroportuária alemã a aderir à rede “Hydrogen Hub at Airport”, que visa promover a expansão do hidrogénio na indústria da aviação.

Esta rede, que conta atualmente com membros de 11 países, entre aeroportos, companhias aéreas e empresas do setor energético, visa o desenvolvimento e expansão das infraestruturas para o uso do hidrogénio na aviação.

“Damos as boas-vindas ao Aeroporto de Hamburgo enquanto mais recente membro da “Hydrogen Hub at Airport”. O conhecimento de Hamburgo sobre o hidrogénio vai ser uma mais-valia para a jornada ZEROe Ecosystem para a construção de um futuro em que a aviação vai ser impulsionada por hidrogénio descarbonizado. O caminho para preparar a infraestrutura aeroportuária para suportar o hidrogénio e a aviação de baixo teor de carbono começa no chão, com estas parcerias”, considera Karine Guénan, Vice President do ZEROe Hydrogen Ecosystem.

O uso do hidrogénio para alimentar a aviação do futuro vai permitir uma redução das emissões poluentes, levando também a uma descarbonização das atividades em terra, motivo pelo qual a Airbus lançou, em 2020, esta rede, que visa a redução das emissões de CO2 em toda a cadeia da aviação.

“Estamos entusiasmados que o Aeroporto de Hamburgo esteja a trabalhar nos mesmos termos que outros hubs internacionais, como o aeroporto de Paris-CDG ou o Changi Airport, em Singapura, enquanto nos preparamos para a transição energética nas viagens aéreas”, afirma Michael Eggenschwiler, CEO of Hamburg Airport.

 

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Emprego e Formação

Qualificação e formação são cruciais para o futuro do turismo em Portugal, destacou Nuno Fazenda

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que proferiu a Aula Inaugural 2023/2024 no ISAG – European Business School (ISAG-EBS), e que teve como tema o “Turismo em Portugal: Desafios e Oportunidades”, destacou a qualificação e a formação são cruciais para o futuro do setor no país.

Na tradicional aula que assinala o arranque oficial do novo ano letivo, os professores, estudantes, parceiros e convidados que estiveram presentes no Auditório Consuelo Vieira da Costa, no campus do ISAG-EBS, tiveram oportunidade de ficar a conhecer as desafios que o setor do turismo  deve manter, tendo o governante dado especial ênfase a três em concreto: a Agenda do Turismo para o Interior, a Agenda das Profissões e ainda o Plano Estratégico para a Valorização das Escolas de Hotelaria e Turismo, tendo este último tido um investimento de 30 milhões de euros do Turismo de Portugal.

“Portugal tem estado a crescer em termos turísticos e queremos continuar a crescer, mas a crescer bem. Isso significa crescer com sustentabilidade e autenticidade, significa crescer ao longo de todo o território e ao longo de todo o ano. Lançamos por isso a Agenda do Turismo para o Interior que é composta por 12 medidas, nove já estão lançadas e estão a diferenciar positivamente quem quer investir, trabalhar e ir para o interior viver. Um dos desafios que se coloca ao país hoje é termos mais coesão territorial e o turismo tem um papel muito importante”, recordou.

Outro dos pontos em destaque prendeu-se com a qualificação dos jovens que pretendam abraçar a área do turismo. A criação da Agenda das Profissões teve por base a aposta na qualificação e especialização de todos aqueles que queriam seguir esta área profissional. Nuno Fazenda frisou que “é imperativa uma contínua aposta na formação e qualificação dos recursos humanos nesta área de negócio. Temos que ter recursos humanos altamente qualificados, pois o maior ativo do turismo português são as pessoas, são os portugueses, e o que temos que assegurar é o reforço das qualificações”.

O secretário de Estado lembrou ainda que os empresários que queriam reter e atrair talento nas suas unidades ou empresas têm que assegurar que oferecem as melhores condições para o conseguir. “As empresas que queiram ser mais competitivas e atrair os melhores profissionais têm que oferecer as melhores condições aos seus trabalhadores. Isso passa não só por melhores salários, mas também por melhores condições de trabalho e ainda a possibilidade de conciliar a vida profissional com a familiar”, evidenciou.

No final, o governante deixou ainda uma mensagem a todos os estudantes de turismo do ISAG: “Aqueles que escolhem estudar turismo estão também a escolher trabalhar num setor de futuro e numa das principais atividades económicas do país, que representa quase 20% do total de exportações de bens e serviços. Os estudantes que hoje se estão a formar estão também a dar um contributo para o desenvolvimento do país. Para além da formação que estão agora a fazer, devem, ao longo do percurso académico, ir sempre aprendendo, porque quanto maiores as qualificações e competências que adquirirem, melhor será a sua inserção no mercado de trabalho e as condições que lhes poderão ser oferecidas pelas entidades empregadoras”.

 

 

 

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A4E pede “equilíbrio” na revisão da Diretiva sobre Viagens Organizadas e teme impacto negativo no turismo europeu

Para a A4E – Airlines for Europe, a proposta de revisão da Comissão Europeia corre o risco de “impactar negativamente toda a cadeia de valor do turismo na Europa”.

A Airlines for Europe (A4E) veio esta quinta-feira, 30 de novembro, apelar aos decisores políticos da União Europeia para que garantam que o resultado final da revisão da Diretiva sobre Viagens Organizadas é equilibrado e não perturba o setor do turismo na Europa.

Num comunicado enviado à imprensa, a associação que representa muitas das companhias aéreas da Europa defende que a revisão da Diretiva sobre Viagens Organizadas (PTD) deve produzir “um ato legislativo equilibrado”, em resultado da proposta da Comissão Europeia, que foi publicada esta quarta-feira, 29 de novembro, e que “introduz alterações de grande alcance que terão implicações para todos os prestadores na Europa”.

“As férias organizadas têm um valor elevado, são as mais seguras de todas as formas de viagem e oferecem a melhor protecção ao consumidor. O foco principal deverá ser garantir que os fornecedores europeus de férias organizadas permaneçam competitivos. Qualquer regulamentação excessiva das férias organizadas não melhorará a protecção do consumidor, mas resultará em custos mais elevados para os consumidores”, considera a A4E.

Segundo a associação, caso o resultado não seja equilibrado, os consumidores de viagens podem passa a optar por “formas de viagem mais baratas que não oferecem nem de longe as mesmas proteções que as viagens organizadas”.

A A4E lembra que, com as alterações propostas, os pagamentos iniciais feitos pelos viajantes aos fornecedores de férias organizadas passam a ser regulamentados ao nível da União Europeia e limitados a 25% do preço total do pacote, a menos que haja uma justificação para um montante mais elevado.

Para a associação, “esta nova regra, juntamente com outras disposições, tornará mais difícil e onerosa a gestão do negócio dos fornecedores de viagens organizadas e corre o risco de ter um impacto negativo em toda a cadeia de valor do turismo, incluindo as companhias aéreas”.

“É preocupante que a Comissão esteja a utilizar um evento excepcional no sector, impulsionado pela crise global da Covid, como base para uma mudança tão grande na forma como as viagens organizadas funcionam em tempos normais de negócios”, denuncia a associação de companhias aéreas.

Para Ourania Georgoutsakou, diretora-geral da A4E, “a proposta de revisão da Diretiva sobre Viagens Organizadas irá alterar os fluxos financeiros no setor do turismo durante os períodos normais de atividade e corre o risco de impactar negativamente toda a cadeia de valor do turismo na Europa”.

“É decepcionante que a pandemia, enquanto situação altamente excepcional e única, esteja a ser utilizada como referência para regulamentação. Isto apesar de o setor das viagens organizadas ter demonstrado em muitas ocasiões a sua resiliência à crise”, considera a responsável, que espera que “o resultado final seja o mais equilibrado possível, ajudando a garantir um setor de viagens organizadas na UE vibrante e globalmente competitivo”.

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Transavia renova cabine dos novos aviões A320neo

A companhia aérea low cost do Grupo Air France/KLM vai começar a receber a partir de janeiro novos aviões A320neo, que vão contar com uma cabine mais moderna e confortável, de forma a oferecer uma melhor experiência a bordo aos seus passageiros.

A Transavia France decidiu renovar a cabine dos novos aviões A320neo que a companhia aérea low cost do Grupo Air France/KLM vai começar a receber a partir de janeiro, numa transformação que pretende tornar a cabine mais moderna e confortável para os passageiros.

“A subsidiária low-cost do grupo Air France concebeu uma nova cabine, mais confortável e moderna para oferecer uma melhor experiência a bordo. Um assento mais confortável, a integração de tomadas USB e maiores espaços de arrumação: eis um resumo das novidades da futura cabine”, destaca a Transavia France, em comunicado.

Na informação divulgada, a companhia aérea revela que a nova cabine vai contar com 186 assentos, que são “mais leves e de última geração”, tendo a escolha da transportadora recaído sobre os assentos SL3710 da Recaro.

“Este assento é mais confortável, graças a uma largura ligeiramente superior à dos modelos atuais, e o reforço da espessura está integrado em várias partes do assento. Os apoios de braços são também mais compridos e amovíveis”, explica a Transavia France.

Os novos assentos já se encontram pré-reclinados a 15° e disponibilizam ainda 73,6 cm de espaço para as pernas, contando igualmente com um suporte para copos e uma tomada USB-C de 60 W, para que os clientes possam carregar os seus dispositivos eletrónicos.

A Transavia optou também por vários ambientes de iluminação na cabine e nas casas de banho, de forma a tornar o ambiente da cabine mais tranquilo, e por disponibilizar mais espaço de arrumação, com bagageiras de maiores dimensões, que disponibilizam mais 37% de capacidade de arrumação do que um compartimento de bagagem convencional.

“Isto significa que podem ser arrumadas oito peças de bagagem na vertical (tamanho máximo de 55 x 35 x 25 cm) em vez de cinco na horizontal nos compartimentos normais”, sublinha ainda a transportadora.

O projeto que deu origem à nova cabine da Transavia France foi desenvolvido internamente, pelas equipas da Transavia France e Transavia Netherlands, desde 2021.

“Tínhamos aqui dois grandes objetivos a cumprir: O primeiro passava por refletir a nossa imagem de marca “We make low-cost feel good” e, assim, ilustrar os valores da nossa companhia. O segundo tinha a ver com a inovação. Tínhamos de oferecer uma cabine nova e moderna e uma experiência a bordo mais confortável”, afirma Nicolas Hénin, Chief Commercial Officer da Transavia France.

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Transportes

Ryanair transporta mais 4% de passageiros em novembro

A Ryanair atingiu os 180,8 milhões de passageiros no acumulado do ano até novembro de 2023.

Em novembro de 2023, a Ryanair transportou 11,7 milhões de passageiros, correspondendo a um crescimento de 4% face aos 11,2 milhões de passageiros transportados em igual mês de 2022.

Em comunicado a companhia aérea lowcost irlandesa revela que efetuou 66.400 voos no 11.º mês de 2023, indicando, ainda, que 960 voos foram cancelados devido ao conflito atual na Faixa de Gaza.

O load factor para este período manteve-se inalterado nos 92%.

Já relativamente ao acumulado do ano, janeiro-novembro, a Ryanair transportou 180,8 milhões de passageiros, o que equivale a uma evolução de 14% face aos 158,4 milhões de passageiros transportes nos 11 meses homólogos do exercício passado.

O load factor para este período registou uma subida de 3 pontos percentuais, passando de 91 para 94%.

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Alojamento

Faturação dos Hotéis Heritage Lisboa aumenta 20% em relação a 2022

O grupo Hotéis Heritage Lisboa registou este ano um aumento de faturação de 20% em relação a 2022 e de 26% face a 2019. Este ano, o grupo dedicou-se à renovação do seu hotel na Avenida da Liberdade, em Lisboa, que tem registado uma taxa de ocupação média de 85%.

Esta taxa de ocupação média replica-se nos restantes hotéis do grupo, numa subida de 4% em relação a 2022 e de 3% face a 2019. Atualmente, os principais mercados do grupo são os Estados Unidos da América (22%), o Reino Unido (10%) e a Alemanha (7%).

As percentagens foram apontadas por Ana Rodrigues, Marketing Manager dos Hotéis Heritage Lisboa, após uma visita ao Heritage Avenida da Liberdade Hotel, que reabriu em março deste ano depois de uma remodelação que durou cerca de três semanas, assinada pelo arquiteto Miguel Câncio Martins.

No caso específico do Heritage Avenida da Liberdade Hotel registou-se um aumento de 25% na faturação em relação a 2022. Face a 2019, o aumento foi de 30%.

Já em termos de taxa de ocupação média, esta manteve-se nos 85% tanto neste ano de 2023 como em 2022, menos 2% que a percentagem verificada em 2019.

Um investimento que rondou um milhão de euros resultou numa renovação da área de receção, da parte do bar e de pequenos-almoços e da mezzanine da entrada, que presta homenagem à antiga ervanária que se situava neste edifício do século XVIII. Ana Rodrigues explica que as áreas públicas foram as mais visadas por esta remodelação, sendo que nos quartos a renovação “foi mais ao nível de tecidos, cortinados e pintura”, tendo-se mantido todo o mobiliário. Também os corredores ganharam cores mais claras, em oposição dos anteriores tons castanhos e mostrada.

“Já existia um desgaste da própria decoração e quisemos renovar e aproveitar para corrigir: por exemplo, a parte dos pequenos-almoços é agora muito mais prática, mais funcional. Não parecendo, tem mais capacidade”, afirma Ana Rodrigues.

A responsável de marketing explica que com esta remodelação o grupo pretendeu manter o conceito original da abertura do hotel em 2007 – razão pela qual mantiveram o decorador da altura – “mas com ligação à atualidade”, com tons mais claros e leves.

A unidade hoteleira não registou diferenças nos seus públicos-alvo desde esta remodelação, que continuam a manter-se entre os 45 e os 50 anos. Os Estados Unidos da América (EUA) têm registado a liderança na lista de principais mercados deste hotel, que representam 30% das reservas, seguidos pelo Reino Unido (11%) e França (6%).

“Atualmente o mercado dos Estados Unidos da América tem sido muito forte, mas nota-se também uma recuperação do mercado inglês, que baixou bastante, pelo menos no nosso caso. Depois da pandemia [o mercado inglês] não recuperou como o mercado americano recuperou, acho que por um conjunto de fatores como a pandemia, o Brexit, [mas] já se nota alguma recuperação. Depois, ao nível europeu, os mercados francês e alemão recuperaram, mas não como o mercado americano. Estão mais contidos, mais tímidos”, afirma Ana Rodrigues.

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Portugal ultrapassa as 68 milhões de dormidas e 26 milhões de hóspedes até outubro

Os números do turismo continuam em alta neste ano de 2023. Após o final do verão, os dados do INE mostram um crescimento no número de dormidas e hóspedes para o 10.º mês de 2023.

Em outubro de 2023, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,4 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos homólogos de 8,7% e 8,5%, respetivamente (+9,3% e +6,9% em setembro, pela mesma ordem).

Face a outubro de 2019, os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o número de hóspedes aumentou 14,7% e as dormidas 15,9%.

Os mercados externos continuam a garantir o crescimento das dormidas, registando um acréscimo de 11,5%, para 5,5 milhões (após +11,7% em setembro). Já as dormidas de residentes inverteram, ainda que muito ligeiramente, a trajetória de decréscimo dos quatro meses anteriores, totalizando 1,8 milhões (+0,3%; -3,3% em setembro).

Face a outubro de 2019, observou-se uma aceleração das dormidas, com crescimentos de 20,9% nas dormidas de residentes e de 14,3% nos não residentes (+5,6% e +8,8% em setembro, pela mesma ordem).

De referir que no 10.º mês do atual ano, 19,2% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (14,4% em setembro).

No acumulado do ano, janeiro – outubro, os dados do INE indicam 68.627.858 dormidas (48 milhões não residentes e 20 milhões residentes) e 26.343.231 hóspedes.

Reino Unido mantém-se na liderança, mas EUA são os que mais crescem nas dormidas
De acordo com os dados do INE, os 17 principais mercados emissores representaram 87% do total de dormidas de não residentes em outubro, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (20% do total das dormidas de não residentes em outubro), com um aumento de 8,1%.

As dormidas de hóspedes alemães (12,5% do total), o segundo principal mercado, cresceram 16,1% em outubro. O mercado norte-americano destacou-se, mantendo-se como 3.º principal mercado, dando origem a 9,9% das dormidas de não residentes em resultado de um crescimento 24,9%.

O mercado francês (8,1% do total) registou um crescimento de 9,1%, tendo ultrapassado o mercado espanhol (7,4% do total), que observou uma ligeira descida (-0,3%).

Os mercados canadiano e austríaco (3,2% e 0,9% do total, respetivamente) voltaram também a destacar-se pelos crescimentos expressivos, +34% e +22,2% face ao ano anterior (+64,8% e +24,2% face a outubro de 2019, respetivamente).

Os mercados dinamarquês, sueco e finlandês registaram decréscimos (-9,1%, -8,1% e -0,4%, respetivamente; +16,6% e -13,8% e -12,4%, pela mesma ordem, face a outubro de 2019).

Alentejo e Norte com os maiores crescimentos nas dormidas de não residentes
Em outubro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, destacando-se as regiões do Alentejo (+13,8%), Norte (+11,7%) e Centro (+11%). O Algarve concentrou 28,1% das dormidas, seguido de Lisboa (26,2%) e do Norte (17,1%).

As dormidas de residentes apresentaram, em outubro, crescimentos no Alentejo (+7,2%), no Centro (+5,9%), e em Lisboa (+1,3%), tendo decrescido nas restantes regiões. Os maiores decréscimos observaram-se no Algarve (-6,7%) e nos Açores (-4,7%).

Em outubro, as dormidas de não residentes cresceram em todas as regiões, destacando-se o Alentejo (+25,0%), o Norte (+19,5%) e o Centro (+17,2%).

Já a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,57 noites) diminuiu 0,2% (-2,1% em setembro). O Alentejo registou o maior crescimento (+5,4%), enquanto nos Açores, na Madeira e em Lisboa a estada média decresceu (-2,1%; -1,7% e -1,6%, respetivamente). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,49 noites) e no Algarve (4,04 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,75 noites) e no Alentejo (1,88 noites).

A estada média dos residentes (1,89 noites) aumentou 1,3%, ao contrário da observada nos não residentes (2,91 noites), que decresceu 2,6%.

Sobre o autorVictor Jorge

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“É impensável ter uma empresa de aviação a atuar no mercado competitivo global a ser condicionada por um acionista, neste caso, o acionista Estado”

A privatização da TAP foi um dos temas da conversa realizada entre o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, e o CEO da companhia aérea, Luís Rodrigues. Uma coisa é certa: “qualquer operador que queira comprar a TAP vai perguntar se existisse uma infraestrutura aeroportuária com margem de crescimento”.

Victor Jorge

Questionado a avaliar se o crescimento sustentado da TAP é concebível com a atual situação do aeroporto, Luís Rodrigues, CEO da TAP afirmou que “existem três horizontes: um de curto prazo, até ao final de 2025; um de médio prazo, cinco anos; e um horizonte de mais de cinco anos”.

De qualquer maneira, para o responsável da TAP, “não posso trabalhar a contar com isso, porque senão fazemos mais nada. Passamos o tempo todo distraídos e a coisa corre mal”.

Por isso, Luís Rodrigues admitiu que “todas as obras que venham [no atual Aeroporto Humberto Delgado], seja são bem-vindas”, reconhecendo, no entanto que estas “beneficiam todos os operadores da mesma forma”, admitindo que, sobre esse tema, “não estou preocupado. Acho que as obras devem ser feitas. Sei que a ANA tem feito os seus projetos. Estamos a aguardar que as coisas evoluam”.

Já relativamente à privatização, o CEO da TAP foi claro. “Aquilo que digo às pessoas dentro de casa é: se vocês estiverem com medo da privatização e sentados à espera, garanto que, quem quer que chegue, se olhar para uns tipos que não produzem nada, não os vai querer cá. Por outro lado, se estiverem a trabalhar como se não existisse privatização, ter o objetivo de criar uma das empresas mais atrativas da indústria, quem chegar cá dirá, não tocar, deixa-os trabalhar’. E é isso que estamos a fazer”.

Ainda no que diz respeito à privatização da TAP, Luís Rodrigues frisou que “é impensável ter uma empresa de aviação a atuar no mercado competitivo global a ser condicionada por um acionista, neste caso o acionista Estado. A forma mais óbvia e historicamente fácil de fazer isso é privatizá-la”, referindo ainda que “não vou discutir se é 100% ou 80% ou se, dada a importância estratégica que tem para o país, seja o Estado a governar”. Contudo, neste último caso, o CEO da TAP considerou que é fundamental que se “criem regras que permitam que a empresa seja gerida livre dos entraves administrativos a que está sujeita no atual quadro”.

E o exemplo dado pela CEO da TAP foi a “simples compra de combustível”, estando a companhia sujeita a “submissões de valores superiores a cinco milhões de euros que têm de ser aprovados pelo Tribunal de Contas. Cinco milhões de euros fazemos nós todos os dias só na compra de combustível”, disse Luís Rodrigues, afirmando, ainda que, “é comprar combustível futuro quando ele está barato. Hoje não posso fazer isso”.

Condicionador da privatização da companhia é, segundo o CEO da TAP, o atual desconhecimento da localização do novo aeroporto para a região de Lisboa. Ou seja, “esta situação é claramente condicionadora e reflete-se no preço” Quer isto dizer que “podes entrar, mas baixas o preço de entrada de uma forma exponencial”. Porque, “qualquer operador que queira comprar a TAP vai perguntar se existisse uma infraestrutura aeroportuária com margem de crescimento”. O que é certo é que “há todo o interesse por parte dos operadores estrangeiros. Percebemos é que é um processo político que tem o seu caminho”.

No final, Luís Rodrigues ainda dirigiu uma palavra aos agentes de viagem, referindo, no âmbito do tema do congresso, que “a tecnologia não vai matar o agente de viagem, tal como a televisão não matou a rádio e a internet não matou os jornais”. Até porque, “as agências de viagens são responsáveis por metade do nosso negócio e, portanto, têm um peso fundamental”.

Quanto à evolução tecnológica, o CEO da TAP considera que, “apesar de toda a tecnologia que possa existir, as pessoas vão recorrer a quem sabe, quer dizer, a quem sabe é quem está aqui sentado [referindo-se aos agentes de viagem presentes no congresso] e que faz disso a sua vida. É quem conhece os mercados, os destinos”.

Por isso, a última mensagem de Luís Rodrigues foi simples: “qualquer turista viajante normal agora e no futuro próximo, vai acabar por bater à porta de uma agência. Porque haverá sempre alguém que pede ajuda”.

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TAP deverá crescer a 6 ou 7% ao ano. CEO da companhia aérea diz que isso é “saudável” e que “mais nem sequer é desejável”

Numa das raras “exposições públicas”, Luís Rodrigues, CEO da TAP Air Portugal, falou do que encontrou na companhia aérea e revelou como chegou aos resultados históricos obtidos pela empresa, repartindo o êxito em quatro partes. Quanto ao futuro, acalma os ânimos e aponta para crescimentos mais moderados do que os atualmente atingidos.

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O mote foi dado em abril de 2023, à chegada à sede da TAP, em Lisboa: “não sou um jogador de futebol, nem uma estrela de cinema. Sou um tipo que está aqui a trabalhar e que tem de resolver os problemas dos passageiros e dos trabalhadores”. Foi assim que Luís Rodrigues se deu a conhecer enquanto CEO e chairman da TAP. Ao fim de oito meses, poucas ou nenhumas foram as declarações prestadas por Luís Rodrigues, afirmando no 48.º Congresso da APAVT, realizado de 30 de novembro a 2 de dezembro, no Porto, que a primeira tarefa a realizar, a partir de abril de 2023, foi a de “organizar a casa de onde tinham saído mais de três mil pessoas, em 2020 e 2021, pelo que o conhecimento foi com elas”.

Considerando que esta gestão do capital humano foi “difícil”, já que se perdeu “um conjunto de pessoas que estavam há muitos anos na companhia e depois um conjunto de pessoas que se juntaram, que estão há dois ou três anos, e que têm pouco conhecimento da indústria ou da companhia”, Luís Rodrigues reconheceu que “esta é uma indústria muito exigente, muito complexa, onde se demora muito tempo a aprender”, apontando ainda “o clima social laboral muito crispado” como alguns pontos de boas-vindas à nova comissão executiva da TAP.

Quanto à salvação da TAP, o CEO da companhia esclareceu que os tão “badalados” 3,2 mil milhões de euros não são, afinal, 3,2 mil milhões de euros, mas sim 2,7 mil milhões, uma vez que “houve apoio a que todas as companhias na Europa tiveram direito recorrer e não têm de reembolsar. Foi uma compensação que o Estado de cada país deu às companhias por terem sido administrativamente impedidas de exercer o seu trabalho entre março e julho de 2020”. Ou seja, “não podemos trabalhar, não podemos produzir, não podemos ganhar dinheiro. E cada Estado, de acordo com as regras da União Europeia, entrou com algum valor para compensar essa parte”.

Já relativamente aos resultados que a TAP apresentou no final do 3.º trimestre e, se prevê que apresente no exercício de 2023, Luís Rodrigues dividiu os louros em quatro partes: “a aposta feita no Brasil, em 2014 (era de Fernando Pinto); aposta na América do Norte, em 2017 e 2018 (era David Neeleman); o aguentar da crise, em 2021 e 2022 (era Christine Ourmières-Widener); e o ajuste na atual gestão, a partir de 2023”.

“Os resultados são alavancados em cima disto tudo, é um trabalho de equipa, é trabalho de muita gente ao longo do tempo e, portanto, temos é um cuidado para não estragar e sim conseguir melhorar”, afirmou Luís Rodrigues.

Contudo, ainda relativamente aos resultados alcançados pela TAP nos últimos tempos, o CEO da companhia alertou para o facto de “estarmos habituados a crescimentos pós-COVID de 20, 30%. Isso é impensável em qualquer situação, em qualquer indústria a prazo. O que estamos a olhar agora é de um alisamento do crescimento”, admitindo Luís Rodrigues que esta situação é “natural”.

“Estruturalmente crescemos 3,4, 5%”, revelando que “estamos a fechar o orçamento de 2024. E a olhar para crescimentos de 6 ou 7%”.

“isso é perfeitamente saudável, mais do que isso, neste momento, nem sequer é desejável, porque precisamos de consolidar uma estrutura que é aquela que estamos a montar, que torna a empresa estruturalmente rentável e sustentável para o período mais longo possível”.

Recordando que a TAP tem “um condicionamento até 2025, por força do plano de reestruturação”, o que com que por um período superior a dois anos [a contar a partir de agora] “a TAP não pode crescer a sua frota (…) o seu crescimento far-se-á por troca de aeronaves, aeronaves mais pequenas por aeronaves maiores, aumentos de valor ou aumentos de preço”.

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