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Governo aprova venda direta da TAP e quer alienar pelo menos 51% da companhia aérea

Segundo Fernando Medina, ministro das Finanças, a percentagem do capital da companhia aérea que será alienada ainda não está definida, mas o objetivo é vender a transportadora em 2024, com preferência pelas empresas do setor.

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Segundo Fernando Medina, ministro das Finanças, a percentagem do capital da companhia aérea que será alienada ainda não está definida, mas o objetivo é vender a transportadora em 2024, com preferência pelas empresas do setor.

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O Governo aprovou esta quinta-feira, 28 de setembro, o decreto-lei de privatização da TAP e que prevê a venda direta de, pelo menos, 51% do capital da companhia aérea, revelou Fernando Medina, ministro das Finanças, na conferência de imprensa que decorreu após o Conselho de Ministros.

“Não está ainda definido se será privatizado 51%, 60%, 70%, 80% ou, até como o senhor primeiro-ministro já admitiu, 100%”, afirmou o governante, explicando que a percentagem a privatizar será determinada de acordo com o cumprimento dos objetivos estratégicos definidos pelo executivo.

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Fernando Medina, que participou na conferência de imprensa ao lado de João Galamba, ministro das Infraestruturas, explicou que o objetivo do Governo é concluir a privatização em 2024, ainda que isso esteja dependente da negociação com a Comissão Europeia.

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O governante garantiu ainda que o crescimento e desenvolvimento do hub de Lisboa será um dos critérios tidos em conta para a escolha do futuro comprador da TAP e que a preferência do executivo vai para as empresas do setor.

Após a conferência de imprensa, o Conselho de Ministros emitiu um comunicado que também adianta algumas informações sobre a venda da transportadora de bandeira nacional, nomeadamente o facto da modalidade escolhida para a alienação de capital ser a venda direta.

“Entende-se que esta modalidade é a que melhor salvaguarda o interesse nacional, indo ao encontro da estratégia definida para o setor, assente numa maior estabilidade da estrutura acionista e na preservação do valor e da importância da companhia para o país”, explica a informação divulgada.

O processo de privatização contempla também os trabalhadores da companhia aérea, uma vez que está prevista “uma oferta pública de venda dirigida exclusivamente a trabalhadores da TAP”, que deverá ser de 5% do capital.

No comunicado do Conselho de Ministros, o Governo diz ainda que “o processo de reprivatização foi precedido de uma avaliação prévia da empresa, concretizada por duas entidades independentes” e que o mesmo “não prejudica a vigência do plano de reestruturação da TAP aprovado pela Comissão Europeia, o qual tem um horizonte temporal até 31 de dezembro de 2025”.

A privatização da TAP volta a ser tema oito anos depois da primeira venda da companhia aérea, que aconteceu em 2015, quando o Governo de Pedro Passos Coelho alienou 61% do capital da TAP ao consórcio Atlantic Gateway, liderado por Humberto Pedrosa e David Neeleman.

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ESHTE promove pós-graduação em Turismo Cultural

A instituição garante que a formação, ministrada maioritariamente online, vai contar com “propinas acessíveis”, ao abrigo do Projeto TIA – Tourism International Academy.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) está a promover uma pós-graduação em Turismo Cultural para o ano letivo 2024/2025.

A formação, que será ministrada maioritariamente online, vai contar com “propinas acessíveis”, de acordo com a instituição, ao abrigo do Projeto TIA – Tourism International Academy, apresentado ao programa Impulso Jovens Steam e Impulso Adultos, no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A formação compreende o pagamento de propinas no valor de 200 euros e é dirigida a “licenciados ou detentores de experiência profissional relevante que pretendam desenvolver conhecimentos e competências” na área do turismo cultural, como a ESHTE explicita em nota de imprensa. As candidaturas estão abertas até 25 de outubro.

Os objetivos do curso centram-se em: desenvolver competências de planeamento e gestão do património cultural, dos empreendimentos turístico-culturais e dos respetivos destinos; proporcionar o desenvolvimento local a partir das indústrias criativas e do turismo cultural e promover o estabelecimento de práticas de marketing e comunicação em turismo cultural.

Tem ainda em vista potenciar competências tecnológicas inovadoras no suporte às experiências de turismo cultural; fomentar a investigação para a produção de conhecimento direcionado para o desenvolvimento de políticas públicas e privadas, no âmbito do turismo cultural; e, por último, desenvolver a capacidade de elaborar projetos de turismo cultural.

As aulas realizam-se de quarta a sexta-feira, das 18h00 às 21h50. No segundo semestre serão realizadas duas saídas de campo, ao sábado, a dois territórios distintos.

“Preparámos uma pós-graduação um pouco diferente das outras, importante para quem está, ou quer estar, ligado a esta área do turismo. E o facto de estarmos a colocá-la quase exclusivamente online, com exceção de dois sábados dedicados a visitas de estudo e uma manhã aqui na ESHTE, em que trabalharemos com uma tecnologia que implica a presença nas nossas instalações, permite que os interessados distantes da Área Metropolitana de Lisboa a possam frequentar”, explica João Reis, coordenador do curso e vice-presidente da instituição.

O GeoLab Tourism, uma das unidades curriculares desta formação avançada da ESHTE no segundo semestre, promete dotar os estudantes de competências práticas de apoio à decisão no âmbito do Planeamento e Gestão do Turismo, utilizando as tecnologias mais recentes para a produção de informação de suporte. A Programação e gestão de eventos, por outro lado, pretende “capacitar os profissionais a conceber e executar experiências culturais impactantes”. Por fim, a unidade de gestão de projetos de turismo cultural englobará a aplicação das competências desenvolvidas com a produção de um trabalho final, “que poderá ser apresentado a entidades e aplicado em contexto real, no futuro”, de acordo com a ESHTE.

“Teremos um conjunto de docentes especializados e iremos abordar nos primeiros meses vetores distintos como a gestão do património cultural, o planeamento e desenvolvimento de destinos turísticos , as indústrias criativas, o marketing, a comunicação digital e o turismo literário, que tem um potencial enorme. Nesse capítulo, iremos explorar o turismo literário não só em territórios rurais e urbanos, mas também em territórios ficcionados, algo que é verdadeiramente original”, salienta João Reis.

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Mercan Properties lança primeira pedra do futuro Lagos Marina Hotel

O projeto do grupo Mercan Properties em Lagos vai dar origem a dois hotéis de cinco e quatro estrelas, que em conjunto representam um investimento de 107,8 milhões de euros. Em Portugal desde 2015, o Grupo Mercan Properties assegura já ter investido cerca de 1,2 mil milhões de euros no país.

O grupo Mercan Properties lançou esta terça-feira, 8 de outubro, a primeira pedra do projeto Lagos Marina Hotel, que será alvo de um investimento de 107,8 milhões de euros.

Deste empreendimento em Lagos, no Algarve, vão surgir dois hotéis: o Lagos Marina Hotel, Curio Collection by Hilton, de cinco estrelas, e o Hilton Garden Inn Lagos, de quatro estrelas.

Com data de abertura prevista para 2026, o projeto resulta de uma obra de reabilitação urbana, juntando-se assim ao pipeline dos restantes quatro empreendimentos que a Mercan tem em desenvolvimento na região – como é o caso do Alvor Beach Hotel, do Hotel Indigo Faro Ribeirinha, do Marriott Lagos e, ainda, do Hard Rock Hotel Algarve. Recorde-se que o grupo conta ainda com um outro empreendimento já em funcionamento no Algarve, o Hotel Califórnia Urban Beach, localizado na Praia dos Pescadores em Albufeira.

Estima-se que a fase de construção, que deverá prolongar-se por cerca de dois anos, crie cerca de 150 postos de trabalho. Já para a futura operacionalização dos ativos, a cargo da AHM – Ace Hospitality Management, é esperada a criação de aproximadamente 188 postos de trabalho.

Créditos: DR

O futuro Lagos Marina Hotel vai contar com 180 quartos distribuídos por quatro andares e uma área total de 14.776 metros quadrado. O hotel vai dispor de um restaurante e dois bares, um deles situado no terraço com piscina infinita, além de um spa, instalações de fitness e uma segunda piscina do rés-do-chão.

Já o Hilton Garden Inn Lagos vai disponibilizar 90 quartos, dos quais 27 serão suítes com kitchenette, numa área bruta total de 7.505 metros quadrados. Estão ainda previstas instalações como um bar, restaurante, loja self-service com serviço 24 horas, ginásio e piscina exterior. Os hotéis contarão também com espaços para reuniões, assim como mais de 160 lugares de estacionamento.

Com estes dois hotéis, o grupo Mercan afirma “reforçar” a parceria com a marca Hilton, depois dos lançamentos do Sé Catedral Hotel Porto, Tapestry Collection by Hilton, e do Hilton Garden Inn Évora, como refere em nota de imprensa.

Em Portugal desde 2015, o Grupo Mercan Properties, com origem no Canadá, garante já ter investido cerca de 1,2 mil milhões de euros no país, através de 32 projetos no setor do turismo e hotelaria espalhados por várias regiões de Portugal. O grupo refere ainda ter criado “mais de 600 postos de trabalho permanentes” ao longo destes anos.

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Tour10 e VisitBenidorm promovem roadshow para dar a conhecer destino de forma inovadora

No total, a Tour10 e o VisitBenidorm promoveram quatro sessões em Portugal e Espanha, que contaram com a participação de mais de 150 agentes de viagens de ambos os países.

A Tour10 e o VisitBenidorm organizaram um roadshow para dar a conhecer o destino de uma forma inovadora e divertida, incluindo ações de formação que combinam “aprendizagem e entretenimento através da formação presencial em escape room”.

No total, a Tour10 e o VisitBenidorm promoveram quatro sessões em Portugal e Espanha, que tiveram lugar a 25 de setembro em Coimbra e 26 de setembro em Lisboa, enquanto em Espanha a iniciativa passou por Albacete e Madrid, a 2 e 3 de outubro.

“Este formato tem como objetivo oferecer aos agentes de viagens uma experiência diferente, permitindo-lhes aprender sobre os destinos turísticos de uma forma divertida e participativa”, explica a Tour10, revelando que mais de 150 agentes de viagens de Espanha e Portugal participaram nestes eventos.

A Tour10 revela ainda que vários estabelecimentos e atracções turísticas colaboraram no evento oferecendo prémios aos participantes, a exemplo da Hoteles Poseidón, Grand Luxor Hotel & Village, Hotel Rosamar, Terra Mítica Benidorm e Mundomar.

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RateHawk lança serviço de reserva de bilhetes de comboio

O novo serviço da RateHawk conta com bilhetes para comboios em 13 países na Europa e permite que os parceiros da plataforma possam “agendar todos os componentes de viagens a partir de um único sistema”.

A RateHawk, plataforma online B2B de reserva de hotéis, passagens aéreas e transfers, introduziu um serviço de reserva de bilhetes de comboio, que permite que os parceiros da plataforma possam “reservar bilhetes de comboio para vários destinos europeus”.

“A plataforma chegou a acordo com a Rail Europe, a marca mundial para a reserva de comboios na Europa. O novo serviço complementa as opções de viagem existentes e que já estão disponíveis na RateHawk, que incluem o alojamento, voos, aluguer de viaturas, e transfers”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

Com este novo serviço, os parceiros da RateHawk podem “agendar todos os componentes de viagens a partir de um único sistema”, estando disponíveis bilhetes para comboios em 13 países na Europa, concretamente Espanha, em França, no Reino Unido, na Alemanha, na Suíça, em Itália, na Áustria, na República Checa, na Polónia, na Hungria, na Holanda, na Bélgica e no Luxemburgo.

O serviço inclui as principais transportadoras ferroviárias da Europa, a exemplo da Italo em Itália, Renfe e Iryo em Espanha, SBB CFF FFS e Rhätische Bahn na Suíça, ÖBB na Áustria, TGV InOui em França, Rail Delivery Group no Reino Unido, Eurostar em França, no Reino Unido, Holanda, e Bélgica, bem como RegioJet na República Checa.

“As viagens ferroviárias abrem novas oportunidades de negócios para os nossos parceiros, permitindo-lhes tanto satisfazer as necessidades dos seus clientes como também atrair novos. Os agentes de viagens podem agora disponibilizar estadias de hotéis com bilhetes de comboio, proporcionando assim uma opção de viagem sustentável. Além disso, a própria viagem pode ser uma experiência memorável, com itinerários incríveis disponíveis na RateHawk, incluindo as impressionantes viagens no Glacier Express”, considera Fredrik Bonnalt, Chefe dos Serviços Complementares da Emerging Travel Group, a empresa-mãe da RateHawk.

O novo serviço oferece uma interface intuitiva e conveniente, permitindo que “os profissionais de viagens comparem as opções de bilhetes de comboio para um dia inteiro, numa única janela”.

“Esta característica permite aos agentes de viagens agilizar o processo, permitindo-lhes filtrar rapidamente as opções preferenciais dos seus clientes e, assim, escolher o melhor para eles”, acrescenta o comunicado da RateHawk.

Disponíveis estão também várias formas de pagamento, nomeadamente cartão, transferências bancárias, limites de crédito, pagamentos por wallet, ou opções pay-by-link.

Apesar de, por enquanto, estar apenas disponível na Europa, a RateHawk diz ter “planos ambiciosos para expandir o serviço ferroviário”, estando à procura de “parcerias com fornecedores de bilhetes ferroviários tanto na Europa como noutros continentes”, acrescenta Fredrik Bonnalt

 

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O papel (cada vez mais relevante) da gastronomia nas viagens

A gastronomia assume cada vez mais um papel essencial na escolha de um destino. E as gerações mais novas são prova disso, escolhendo o destino em função do que vão comer.

81% dos viajantes afirmam que experimentar as comidas e cozinhas locais é o ponto alto da sua viagem e 47% da Geração Z e da Geração Y viajam cada vez mais para novos locais enquanto aprendem sobre a história e a cultura de um lugar.

No painel “What is the Vintage” no segundo dia do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024, a realizar em Perth (Austrália), a pergunta que se impôs foi: “Qual é o futuro da gastronomia e do enoturismo e de que forma estão a ajudar os viajantes a ligarem-se à cultura e ao local?”.

Dale Tilbrook, fundador da Dale Tilbrook Experiences, considera que, atualmente, “muitos dos turistas são conquistados pelo paladar. Ou seja, se oferecermos boa comida e vinho, metade do caminho para conquistar esses viajantes está feito”.

Na realidade, os quatro oradores participantes neste painel destacaram a importância cada vez maior da gastronomia e do enoturismo e da relação que os viajantes procuram com o que o destino oferece neste capítulo.

“Quando viajamos, gostamos de ver monumentos, museus, ir à praia, ver um bonito pôr do sol. Mas o viajante recordará de igual forma ou até valorizará mais o que come e bebe nesse destino”, admitiu Alexandra Burt, co-fundadora e proprietária da Voyager Estate, Margaret River. “Na realidade, é somente seguir a máxima: ‘somos aquilo que comemos’”. Para Burt, “não se trata somente de oferecer a boa gastronomia e vinhos no local, mas abrir uma porta para que as pessoas levem essas recordações e as repitam em sua casa, as mostrem aos seus amigos”.

Num país onde o vinho é um produto de primeira linha para o turismo, Tilbrook destacou este facto ao afirmar que, “não temos a mesma história da Europa, mas a novidade que os vinhos australianos trazem é algo que o viajante reconhece e valoriza”.

Destaque mereceu, também, o facto de este tipo de turista ser um viajantes “com um poder de compra mais elevado, o que faz com que deixa mais dinheiro no destino e interaja mais com as comunidades locais, uma vez que procura produtos diferenciados e que só conseguirá encontrar no destino”, frisou Alexandra Burt.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Competitividade do turismo significa experiências, mas cada vez mais personalizadas e inclusivas

O primeiro painel do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024 teve a competitividade do setor das viagens e turismo como foco. Se a conectividade é essencial, cada vez mais as experiências assumem o seu papel imprescindível. Contudo, estas devem ser cada vez mais personalizadas e oferecer algo único. O sucesso passa por antecipar o que o viajante procura.

Com as projeções a estimarem que o setor das viagens e do turismo valerão 16 biliões de dólares (cerca de 14,5 biliões de euros) – e 11,4% do PIB global – em 2034, a competitividade do turismo é mais importante do que nunca, especialmente nos mercados mais maduros.

Assim, uma das ideias que ficou do primeiro painel do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024, a realizar em Perth (Austrália), foi a de que os investimentos táticos serão fundamentais para a competitividade no panorama atual e futuro para aumentar a quota de mercado global.

Contudo, reconhecido foi, igualmente, que serão os mercados mais maduros a registar maiores dificuldades. Audrey Hendley, presidente da American Express Travel (AET), frisou que “à medida que o cliente muda, a oferta de produto terá de mudar e acompanhar as exigências desse mesmo cliente. Com isso, também, a promoção, comunicação e serviços terão de ser alterados”.

Neste campo, a responsável pela AET admitiu que a companhia está cada vez mais focada em oferecer viagens de experiências onde a aposta passa, por exemplo, por produtos desportivos, admitindo que “foi com surpresa que registamos o interesse cada vez maior pelo ténis ou Formula 1, principalmente nas gerações mais novas”.

Defensora que os produtos oferecidos terão de fazer com que “os clientes sintam uma relação connosco”, Hendley reconheceu que as viagens individuais estão a ter cada vez mais procura. “Não é só vender a viagem, é estar junto do cliente e não vê-lo como cliente, mas como membro”.

Ao referir-se aos viajantes/turistas, a presidente da AET frisou, também, que os padrões de gastos deixaram de ser locais. “Um viajante já não pode ser visto como sendo de um determinado local, de um mercado emissor específico. A tecnologia disponibilizada atualmente faz-nos olhar para um viajante como sendo global e é importante que se perceba que, hoje, um turista pode viajar para qualquer parte do mundo. Por isso, temos de nos antecipar às expectativas, exigências e necessidades desse viajante e conseguir oferecer-lhe algo inesperado”.

Por isso salientou que “o sucesso passa por estar à frente, antecipar a procura. Quem o conseguir fazer terá mais sucesso”, frisou Hendley.

Importante em todo este cenário está, naturalmente a conectividade, e num destino como Perth, cidade localizada na parte Ocidental da Austrália, esta assume uma relevância ainda maior, dada a distância. Jason Waters, CEO do Perth Airport, admite as dificuldades, ou melhor, “desafios” que um aeroporto como o de Perth tem. Contudo, reconhece que toda a experiência de viagem não começa no aeroporto ou mesmo no destino final. “A experiência positiva de uma viagem começa em casa, quando o viajante começa a fazer a sua busca, pretende reservar a sua viagem, faz o check-in e só depois entra o aeroporto. Naturalmente que uma má experiência em qualquer aeroporto pode impactar a viagem negativamente. Mas hoje temos toda a tecnologia disponível que permite ultrapassar todas estas questões. E aí sim, poderemos ter vantagem competitiva”.

Destacadas foram também, as respostas que têm de ser oferecidas a quem viaja e sofre de incapacidade invisíveis. “Facilitar as viagens a este tipo de viajantes não é mais uma alternativa, é uma obrigação e qualquer aeroporto ou companhia aérea pode e será penalizada por não ter todos estes aspetos em conta”. “Ser competitivo é ser inclusivo, em todos os aspetos”, concluiu Jason Waters.

No campo da sustentabilidade, tema que, após a pandemia assumiu uma relevância de primeira ordem, James Thornton, CEO da Intrepid Travel, começou por referir que, “basta recuar 10 anos e nem convidado era para este tipo de fóruns, quanto mais ser orador. Ora, atualmente, quem não tiver a sustentabilidade incluída no negócio, não terá qualquer sucesso”, admitiu.

Contudo, Thornton frisou que “a sustentabilidade é uma proposta de valor. Hoje a sustentabilidade não pode ser unicamente vista como viajar com menor pegada ambiental. A sustentabilidade de hoje e, principalmente, do futuro, passa por uma sustentabilidade ambiental, económica, mas fundamentalmente, local”.

Por isso, o CEO da Intrepid Travel destacou o combate que terá de ser feito ao “greenwashing”. “Temos de ter a certeza de que todos rumamos para o mesmo lado. De nada vale eu afirmar que tenho preocupações com a sustentabilidade, se depois o meu fornecedor, o hotel para onde envio os meus clientes ou a rent-a-car que disponibilizo não têm as mesmas preocupações e práticas que nós temos”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Emirates volta a recrutar em Portugal em outubro

A nova sessão de recrutamento da Emirates em Portugal vai passar por três cidades portuguesas, concretamente Lisboa, Coimbra e Braga, entre 10 e 30 de outubro.

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A Emirates vai voltar a recrutar tripulantes em Portugal em outubro,  numa nova edição dos seus Open Days que vai passar por três cidades portuguesas, entre 10 e 30 de outubro, informou a companhia aérea, em comunicado.

Esta edição dos Open Days vai contar com duas edições em Lisboa, a primeira das quais decorre a 10 de outubro, a partir das 09h00, no Lisbon Marriott Hotel, enquanto a segunda edição está prevista para 26 de outubro, em local e horário a confirmar.

Em Coimbra, a sessão de recrutamento da Emirates está marcada para 28 de outubro, também com início pelas 09h00, no Tivoli Coimbra Hotel, enquanto a cidade de Braga recebe a última das iniciativas, a 30 de outubro, também a partir das 09h00, no Melia Braga.

A Emirates aconselha, no entanto, os candidatos a confirmarem “as datas, locais e horários no site oficial da companhia”, uma vez que as “datas de realização dos Open Days poderão vir a sofrer alterações”.

A participação nestes Open Days não necessita de registo prévio, mas recomenda-se que os candidatos leiam os requisitos antes de comparecerem, uma vez que estes podem ser consultados online, aqui.

A Emirates oferece aos candidatos selecionados “excelentes oportunidades de carreira, com instalações de formação de alta qualidade e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários”.

“Todos os candidatos selecionados que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai”, refere a companhia aérea.

A tripulação da Emirates está sediada no Dubai e, segundo a companhia aérea, “beneficia de um pacote salarial distinto no mercado, que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai”.

 

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Companhias aéreas do Grupo SATA nomeadas para a final global dos WTA

A SATA Air Açores está nomeada para World’s Leading Regional Airline 2024 e a Azores Airlines concorre ao prémio de World’s Leading Airline to North America 2024.

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As companhias aéreas do Grupo SATA, a Azores Airlines e a SATA Air Açores, estão nomeadas para a final dos World Travel Awards (WTA), depois de terem sido distinguidas na final europeia destes prémios.

A SATA Air Açores e a Azores Airlines foram distinguidas na gala europeia dos WTA, que decorreu em março, enquanto Europe’s Leading Regional Airline 2024 (Companhia Aérea Regional Líder da Europa 2024) e Europe’s Leading Airline to North America 2024 (Companhia Aérea Líder da Europa para a América do Norte 2024).

Depois destas distinções, ambas as companhias aéreas ficaram diretamente apuradas para a final global, cujas votações estão atualmente a decorrer e estão abertas até 20 de outubro, sendo possível votar na SATA Air Açores para World’s Leading Regional Airline 2024 e na Azores Airlines enquanto World’s Leading Airline to North America 2024.

As votações decorrem aqui e os vencedores da final global dos WTA vão ser conhecidos a 24 de novembro de 2024, durante a gala de entrega de prémios, que vai ter lugar na Madeira.

 

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“O turismo sempre enfrentou crises e guerras e conseguiu responder da melhor maneira”, reconhece presidente e CEO do WTTC

Com diversos conflitos a acontecer no mundo, a presidente e CEO do WTTC recorda que o turismo sempre conviveu com esta(s) realidade(s). Contudo, Julia Simpson reconhece que a situação é preocupante e o impacto no turismo sentir-se-á se houver uma escalada, além de a cadeia de abastecimento voltar a sofrer disrupções que fazem com que os preços não baixem como esperado.

Victor Jorge

Com os números referentes à atividade turística mundial a indicarem um ano de 2024 a bater recordes, o arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), que decorre em Perth (Austrália) até ao dia 1o de outubro, ficou marcado pela incerteza devido aos conflitos que acontecem no mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, mostra-se, naturalmente, preocupada, “não só com os os conflitos e diversos impactos”, mas, sobretudo, “com as tragédias humanas incalculáveis que se vivem”.

Certo é que, segundo a responsável do WTTC, o setor das viagens e turismo “sempre viveu e conviveu com guerras e conflitos de diversa ordem, independentemente da geografia”.

“Exceto na pandemia, onde a atividade, de facto, parou, sempre fomos confrontados com conflitos, sejam eles de menor ou maior dimensão. Dizer que estes não têm impacto, é tapar os olhos”, admitiu Julia Simpson, reconhecendo, contudo, que, no caso dos atuais conflitos – Ucrânia e Médio Oriente – “estes são mais regionais e não tanto globais. No entanto, sabemos do impacto que estes têm nas diversas cadeias de abastecimento e na distribuição dos muitos produtos que o turismo necessita por esse mundo fora”.

Além disso, Julia Simpson admite que esta realidade “também não permite um aliviar dos preços, já que com tantas restrições nos transportes, as rotas que habitualmente se faziam, não se podem fazer, aumentando os percursos e, assim, também o preço final. Claro que toda a indústria sofre, mas também sabemos que as pessoas sofrem, uma vez que o preço a pagar é mais alto”.

Julia Simpson fez a ponte para a importância das comunidades locais e o foco que deverá ser dado às mesmas. “É nestas alturas que devemos perceber a importância que as nossas comunidades locais, os produtos locais possuem, já que estão à mão e, com toda a certeza, a preços mais acessíveis, além de ajudarem essas mesmas comunidades locais não só com rendimento, mas, sobretudo, com a criação e manutenção de emprego”.

Julia Simpson admite que o setor do turismo tem contribuído para trazer cada vez mais pessoas da economia informal para a formal, “o que traz mais dinheiro para as economias”.

Com o Banco Federal dos EUA a baixar recentemente as taxas de juro, Julia Simpson admite que esta estratégia se reflita no resto do mundo e, assim, “minimize os efeitos das guerras. Sabemos que os preços aumentaram devido à pandemia e à disrupção das cadeias de abastecimento. Com as cadeias a estarem cada vez mais normalizadas, é natural que se verifique um abrandamento nesta subida de preços”.

Contudo, a presidente e CEO do WTTC concluiu que “é preciso estar constantemente alerta, já que se tratam de situações muito voláteis, que podem escalar de um momento para o outro, trazer ainda mais incerteza e insegurança e tudo isto nunca é positivo para as viagens e para o turismo”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Quase um milhão de visitantes em Macau na “semana dourada” de outubro

Macau recebeu 993.117 visitantes na primeira semana de outubro, nos feriados comemorativos do dia nacional da China, indicaram dados disponíveis no site da Direção dos Serviços de Turismo (DST) do território.

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O número médio diário de visitantes durante a “semana dourada” (1 a 7 de outubro) foi de 141.873, mais 22,9% do que no ano passado, em que o mesmo período de feriados decorreu entre 29 de setembro e 06 de outubro, de acordo com os mesmos dados fornecidos pela DST.

No terceiro dia da semana, 03 de outubro, Macau registou o maior número de visitantes, com 174.313, enquanto o menor número de visitantes foi verificado no sétimo dia, 07 de outubro, com 76.816, acrescentou.

Em 2019, Macau registou um total de 1.201.912 visitantes (menos 20%).

As “semanas douradas” são períodos que concentram vários feriados. A “semana dourada” de outubro constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período do ano novo lunar, principal festa tradicional das famílias, que geralmente acontece no início do ano, com a data a variar consoante o calendário lunar.

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