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Iberia apresenta calendário de inverno com foco na América Latina

Para o próximo inverno, a Iberia anunciou um aumento de 17% nas ligações de longo curso, especialmente na América Latina, de forma a posicionar o aeroporto de Madrid como uma ponte entre a Europa e a região.

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A Iberia lançou esta segunda-feira, 10 de julho, o seu calendário de inverno, no qual se destaca o aumento das ligações de longo curso, que crescem 17%, especialmente na América Latina, de forma a posicionar o aeroporto de Madrid como uma ponte entre a Europa e a região.

De acordo com um comunicado da companhia aérea, a capacidade foi aumentada dos dois lados do Atlântico e, na América Latina, a Iberia vai operar, pela primeira vez, mais de 300 voos por semana, enquanto na Europa destinos como Paris, Roma e Milão contam com uma “capacidade histórica”, estando ainda previstos reforços em Atenas, Budapeste, Dusseldorf, Estocolmo, Hamburgo, Oslo, Praga e Zurique.

“Estamos a desenvolver um plano ambicioso na América Latina e Caraíbas que potenciará a conectividade com esta região e, sobretudo, permitirá ao aeroporto de Madrid reforçar o seu papel de ponte entre a Europa e a América Latina. A este aumento recorde de frequências, acrescentamos uma frota mais sustentável e melhorias na nossa experiência a bordo, para que a Iberia seja a melhor opção para voar entre os dois lados do Atlântico”, afirma Maria Jesús López Solás, chefe de Desenvolvimento de Alianças da Iberia.

Este aumento leva a que, no próximo inverno, concretamente entre 28 de outubro de 2023 e 30 de março de 2024, a Iberia conte realizar mais de 300 voos por semana a Europa e a América Latina, o que representa um aumento de 14% face ao inverno de 2019 e se traduz em mais de dois milhões de lugares entre as duas regiões.

Entre os destaques da operação da Iberia na América Latina está o México, cuja capital vai contar com 21 ligações aéreas por semana, sendo o destino da Iberia com a maior capacidade nesta região, tal como a Colômbia, que igual o número de ligações aéreas da Cidade do México, já que Bogotá vai contar com três voos por dia.

No Peru também vai haver aumento de operação, passando a existir dois voos diários entre Lima e Madrid, com exceção dos domingos, num total de 13 frequências por semana, apenas uma a menos do que vai estar disponível na Argentina, já que a Iberia vai realizar 14 voos por semana para o país.

Destaque merece também o Chile, que passa a contar com 10 frequências por semana, igualando a oferta que a Iberia disponibilizava no país antes da pandemia da COVID-19.

Já no Brasil, a Iberia mantém o “mesmo nível de conetividade”, com um voo diário para São Paulo, ao qual se vai também juntar um voo para o Rio de Janeiro nos meses de janeiro e fevereiro, que passa depois a quatro ligações por semana, pelo que, acrescenta a companhia aérea, “no início de 2024, o Brasil terá 11 frequências semanais com a Europa”.

No Equador, a Iberia vai ter também 10 ligações por semana, com o país a beneficiar do aumento de operação para Quito, que passa a contar com até um voo diário, ao qual se juntam ainda três frequências semanais com Guayaquil.

A Iberia tem ainda novidades na Venezuela, que passa de três para cinco voos por semana, enquanto, nas Caraíbas, a República Dominicana vai contar com nove ligações por semana em janeiro e 10 em fevereiro, e Porto Rico vai ter até cinco ligações semanais, passando a voos diários no início de 2024. Já a capital cubana vai ter três voos por semana.

Na América Central, a Iberia vai ainda ter voos diários para a Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Panama e Uruguai.

Iberia cresce 24% nos EUA

O calendário de inverno da Iberia contempla também crescimento nos EUA, onde a transportadora espanhola conta disponibilizar mais de 90 voos por semana com destino a Espanha, num crescimento de 24% face às ligações aéreas disponibilizadas antes da pandemia da COVID-19.

Neste sentido, a Iberia vai manter ambas as rotas que tinha lançado em 2022 para os EUA, concretamente para Washington DC, que vai continuar a ter um carácter sazonal, e para Dallas, que continua a operar ao longo de todo o ano.

Além destas rotas, a companhia aérea vai disponibilizar cinco voos por semana para Boston, mais duas ligações do que disponibilizava em 2019, assim como dois voos diários para Miami e entre 11 e 14 ligações por semana para Nova Iorque.

Paralelamente, a Iberia conta ainda consolidar a operação diária para Chicago, assim como as quatro frequências semanais que opera para Dallas Fort Worth e as três que disponibiliza para Los Angeles.

Europa também é aposta no inverno

O calendário de inverno da Iberia inclui ainda várias novidades na Europa, com destaque para o lançamento da rota para Rovaniemi, na Lapónia, Finlândia, que arranca este inverno com duas ligações por semana, ligando Madrid à terra do Pai Natal, entre 2 de dezembro de 2023 e 10 de fevereiro de 2024.

Além da nova rota para a Lapónia, a Iberia vai aumentar em 5% a oferta na Europa face ao período pré-pandemia, chegando a perto de 800 voos por semana nesta região.

Paris, com 50 voos por semana para o aeroporto de Paris Orly e um aumento de 57% na oferta de lugares, é uma das rotas europeias da Iberia que merece maior destaque, assim como Roma, para onde a Iberia também está a planear um recorde de capacidade, com 39 frequências semanais, o que representa um aumento de 35% face a 2019. Em Itália, a Iberia vai também aumentar a oferta em Milão para 21 frequências semanais, incluindo 18 para o aeroporto de Malpensa, o que traduz um crescimento de 33% face a 2019.

A Iberia planeia ainda reforços de operação noutras cidades europeias, como Veneza, que vai ter um aumento de quatro voos por semana, atingindo um total de 22 ligações semanais, enquanto no caso de Zurique, na Suíça, vai haver um aumento de duas ligações por semana, para um total de 23 voos semanais.

No inverno, as rotas para Atenas, Praga e Dusseldorf vão ainda ganhar mais três frequências por semana face ao inverno de 2019, enquanto Oslo, Estocolmo, Budapeste e Hamburgo vão ter mais dois voos por semana.

O calendário de inverno da Iberia comtempla ainda Marrocos, que também vai ganhar maior capacidade, prevendo-se que a rota entre Madrid e Marraquexe passe a 14 voos por semana, mais quatro do que no passado, enquanto Casablanca passa a 11 voos por semana e Tânger vai ter um voo diário.

Crescimento em Espanha de 6%

Contemplados com aumentos no calendário de inverno da Iberia foram também as rotas domésticas da companhia aérea, que vai aumentar em 6% as suas rotas em Espanha, num total de 680 voos por semana, o que fica já “muito próximo dos níveis pré-pandemia”.

Em Espanha, o maior aumento de operação da Iberia será na rota entre Almeria e Madrid, que vai ganhar sete frequências semanais em relação ao inverno passado, enquanto a rota para Granada terá um aumento de cinco frequências semanais.

Pamplona também vai ter quatro frequências adicionais face ao ano passado, Jerez de la Frontera terá ainda um aumento de três frequências semanais e La Coruña vai contar com mais duas frequências a cada semana.

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Viagens de negócios na Europa deverão ultrapassar os 415 MM€ em 2027

Os gastos esperados com viagens de negócios em toda a Europa continuam a aumentar de forma constante devido à procura reprimida, aos ambientes de trabalho híbridos, ao regresso das viagens e reuniões e às condições económicas mais estáveis, de acordo com a análise regional do GBTA Business Travel Index Outlook. Assim, em 2027, a Europa deverá ultrapassar os 415 mil milhões de euros.

Após uma recuperação regional mais lenta ao longo dos últimos anos, espera-se que os gastos com viagens de negócios na Europa ultrapassem o nível pré-pandemia de 391,9 mil milhões de dólares (cerca de 360 mil milhões de euros) atingido em 2019, atingindo, em 2025, 414,9 mil milhões de dólares (cerca de 382 mil milhões de euros), avança o relatório 2023 GBTA Business Travel Index Outlook (BTI) publicado pela Global Business Travel Association em colaboração com a Visa.

Numa análise global, o mesmo relatório prevê que a recuperação global das viagens de negócios deverá atingir 1,5 triliões de dólares (1,4 biliões de euros), em 2024, e crescer para quase 1,8 triliões de dólares (cerca de 1,7 biliões de euros), em 2027.

Em 2021, a Europa foi a única região onde os gastos com viagens de negócios diminuíram. No entanto, as despesas com viagens de negócios na Europa recuperaram o terreno perdido em 2022, crescendo para 93,5% face ao ano anterior, alcançando a taxa de crescimento mais elevada de qualquer região do mundo. As perspetivas variam consoante a região, sendo a Europa Ocidental responsável por 88% das despesas com viagens de negócios na Europa. Esta percentagem tem crescido à medida que a guerra na Ucrânia continua a afetar a Europa emergente.

Enquanto a Europa Ocidental recuperou 71% dos seus gastos com viagens pré-pandemia no ano passado, a Europa emergente apenas recuperou para 57%.

“Os gastos com viagens de negócios na Europa continuam a crescer a um ritmo constante e prevê-se que atinjam 449,9 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros) em 2027. Mas as organizações, os viajantes de negócios e programas também estão a adaptar-se às novas mudanças. O ambiente de trabalho híbrido trouxe consigo novos desafios. À medida que as empresas e os colaboradores apreciam os benefícios das ligações presenciais, vemos cada vez mais viagens relacionadas com reuniões internas e fins de formação. Além disso, as opções de viagens sustentáveis continuam a ser um fator-chave e as viagens multimodais representam agora quase um terço das viagens de negócios recentes. Como região, a Europa está na vanguarda na oferta de soluções alternativas e mais sustentáveis”, refere Catherine Logan, vice-presidente regional senior da GBTA, EMEA e APAC.

Europa emergente penalizada pela guerra na Ucrânia
Dissecando os dados do relatório da Global Business Travel Association, no geral, as despesas com viagens de negócios na Europa recuperaram para 69% dos níveis pré-COVID (2019) e prevê-se que recuperem para 90% até ao final do ano (2023), estimando-se ainda que a Europa Ocidental atinja 94% e a Europa emergente, 67% dos níveis de 2019.

A recuperação nas viagens de negócios continua a variar consoante a região e o país. A Europa Ocidental foi a região que mais cresceu a nível mundial em 2022, aumentando 109%, para 236 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), impulsionada pelo regresso das reuniões e eventos presenciais e pela recuperação da capacidade e dos volumes de viagens de negócios internacionais. A Europa emergente continua atrasada na sua recuperação, desafiada pela guerra na Ucrânia.

A Europa Ocidental continua a ser a terceira maior região de viagens de negócios do mundo, com 23% dos gastos globais em viagens em 2022, e prevê-se que permaneça neste nível em 2023. Seis países − Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e Países Baixos − representou três quartos das despesas da região em 2022.

A recuperação das despesas com viagens de negócios difere consoante o mercado, com alguns dos maiores mercados de viagens de negócios nesta região a cair abaixo da taxa de recuperação a nível europeu. A Alemanha atingiu 65%, o Reino Unido 57% e a Itália 68% em 2022. Por outro lado, a França com 75%, a Espanha com 86%, os Países Baixos com 87% e a região nórdica (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia) com 74% também mostraram recuperações mais fortes.

Em 2023, prevê-se que os gastos com viagens de negócios na Alemanha atinjam 89% dos níveis de gastos de 2019, no Reino Unido 82% e na Itália 97%. A França deverá atingir 96%, a Espanha 103%, os Países Baixos 107% e a região nórdica 95%.

Olhando para os principais mercados globais em termos de gastos totais com viagens de negócios, a Alemanha permanece na terceira posição, com um crescimento anual de 38% previsto em 2023 versus 2022. Para o mesmo período, prevê-se que o Reino Unido passe para a quinta posição (crescimento de 43%), à frente da França e da Itália (crescimento de 28% e crescimento de 43%, respectivamente).

A recuperação da indústria também difere na Europa. Os setores que mostram maior resiliência e retorno aos gastos com viagens de negócios em 2023 versus 2019 incluem as categorias da indústria de Alojamento e Serviços de Alimentação, Artes, Recreação e Entretenimento e Serviços Públicos. No mesmo período, os setores menos recuperados em termos de gastos com viagens de negócios incluem Mineração e Pedreiras, Comércio Retalhista, Comércio Grossista e Transporte e Logística.

Embora se espere uma recuperação promissora, existem vários fatores que poderão influenciar as previsões a longo prazo da indústria, apontando o relatório os geopolíticos e desafios económicos persistentes, destacando-se ainda um maior foco em iniciativas de sustentabilidade, a adoção generalizada de tecnologias, o crescimento da força de trabalho remota e o aumento das viagens combinadas são potenciais fatores de mudança no futuro das viagens de negócios.

Os principais pontos
No inquérito feito para BTI da GBTA a 1.176 viajantes de negócios em toda a Europa, 82% relataram que as viagens de negócios valeram muito ou moderadamente para alcançar os seus objetivos de negócios. Três quartos (78%) realizaram uma a cinco viagens de negócios nos últimos 12 meses e um terço (31%) reservou uma passagem aérea para a sua última viagem de trabalho através de canais de gestão. Apenas 19% estendem uma viagem de trabalho a lazer, em comparação com a média global de 42%.

As viagens com “propósito” são uma prioridade na Europa, com os viajantes de negócios desta região a demorarem, em média, 3,51 dias por viagem de negócios. Os motivos citados para viajar incluem seminários/formações, reuniões externas e internas, consultoria e serviços profissionais.

As viagens multimodais são mais proeminentes nesta região; 32% utilizaram transporte ferroviário na sua última viagem de negócios (contra 18% globalmente), 36% utilizaram viagens aéreas (42% globalmente) e 29% utilizaram um carro pessoal (31% globalmente).

Em média, os viajantes de negócios na Europa gastaram 888 dólares (815 euros) por pessoa (incluindo despesas geridas e não geridas) na sua última viagem de negócios, sendo o alojamento responsável por 366 dólares (337 euros) destas despesas. Em seguida vêm alimentos e bebidas (145 euros), viagens aéreas (137 euros), terrestres (112 euros) e despesas diversas (87 euros). O gasto médio é menor na Europa do que na América do Norte (gasto médio de 1.219 por pessoa, o que equivale a cerca de 1.120 euros) ou na Ásia-Pacífico (gasto médio de 1.038 por pessoa, cerca de 955 euros).

Os gastos médios com viagens de negócios em toda a região são relativamente consistentes, com exceção dos países nórdicos, onde o custo médio de viagem por pessoa atingiu 1.155 euros, e da Espanha, que tem um custo de viagem por pessoa mais baixo, de 580 euros.

A frequência das viagens de negócios na Europa reflete as tendências globais. Dois terços (67%) dos europeus acreditam que viajarão com a mesma frequência ou com mais frequência em 2023, em comparação com 2019. Cerca de um em cada três (29%) pensa que viajarão com menos frequência, uma conclusão comparável à da América do Norte e da média mundial.

A maioria dos viajantes de negócios europeus possui um cartão de crédito corporativo. Mais de dois terços (69%) dos viajantes de negócios afirmam que o seu empregador lhes fornece esse cartão, no entanto, apenas 12% utilizam o seu cartão corporativo para todas as despesas de viagem.

Para viajantes de negócios com cartão corporativo, dois terços (69%) carregaram o cartão numa carteira móvel. Embora a Europa tenha a maior taxa de adoção de carteiras móveis de qualquer mercado, os viajantes de negócios europeus utilizam as suas carteiras móveis com menos frequência. Quase 85% dos viajantes de negócios europeus que carregaram o seu cartão corporativo numa carteira móvel utilizam-no em pelo menos 10% das suas transações comerciais.

Foto crédito: Depositphotos.com
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ACI Europe pede a governo dinamarquês para não introduzir taxa em voos

Depois do Governo da Dinamarca ter avançado com a possibilidade de implementar uma taxa para todos os voos com partida no país, a ACI Europe diz que esta é contraproducente.

A ACI EUROPE instou o Governo dinamarquês a não prosseguir com os planos de introduzir uma taxa sobre todos os passageiros que partem dos aeroportos da Dinamarca.

Com apenas uma parte residual desta nova taxa ser destinada à sutentabilidade da aviação dinamarquesa e a maior parte desta a ser utilizada para financiar o sistema de segurança social, esta iniciativa irá prejudicar a posição competitiva dos aeroportos dinamarqueses – e assim prejudicar a sua capacidade de financiar os seus ambiciosos planos de descarbonização.

Os aeroportos dinamarqueses estão na vanguarda dos esforços de descarbonização da indústria, com os aeroportos de Aarhus, Billund, Copenhaga e Roskilde a tentarem atingir zero emissões líquidas de CO2 sob o seu controlo já em 2030.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, afirma que esta taxa é “verdadeiramente imprudente e equivale essencialmente a um ‘greenwashing’ político, mais do que qualquer outra coisa. Em vez de ajudar os aeroportos e a aviação a descarbonizarem-se, terá na verdade o efeito oposto, desviando do sector recursos financeiros tão necessários”.

Jankovec refere ainda que “a UE já implementou, através do pacote Fit for 55, um quadro regulamentar ambicioso para descarbonizar o seu setor da aviação através do reforço do seu regime de comércio de emissões e de mandatos para a implantação de combustíveis de aviação sustentáveis. Juntamente com outras medidas, isto exigirá investimentos adicionais de todo o ecossistema da aviação, no valor de 820 mil milhões de euros até 2050. É evidente que novas taxas são a última coisa de que necessitamos. Na verdade, mais apoio financeiro é o que é necessário.”

Além disso, o diretor-geral da ACI Europe conclui que este imposto “também corre o risco de prejudicar a conectividade da Dinamarca e da sua economia. A conectividade aérea da Dinamarca, este ano, permanece 10% abaixo de onde estava antes da COVID-19, pelo que é evidente que adicionar custos às viagens aéreas não irá facilitar novos progressos na recuperação total e no desenvolvimento dessa conectividade”.

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Meet Up para o turismo regressa ao Porto com debate sobre contratação Tech

A Câmara Municipal do Porto, em parceria com a Bolsa de Empregabilidade, promove a segunda edição do Meet Up para o setor do turismo.

Os Meet Ups Porto resultam de uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto e a Associação Fórum Turismo, entidade fundadora da Bolsa de Empregabilidade, que tem como foco o recrutamento e a valorização e retenção de talento.

O evento decorre no dia 23 de novembro, na Casa Comum do Edifício da Reitoria da U.Porto. O tema principal será sobre “Contratação Tech na área do turismo” e reúne um painel composto pelas empresas: Bolsa de Empregabilidade, Talent Portugal e a merytu.

Esta é uma iniciativa que promove a partilha de experiências entre empresas do setor para a melhoria nos processos de recrutamento, construção de equipas qualificadas e identificação de desafios comuns a superar.

A sessão de abertura começa às 9:30h para receber os profissionais, empreendedores e recursos humanos do setor do turismo. Além de ser palco de conversas produtivas, este é um evento que pretende promover dinâmicas de networking e trocas de oportunidades.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do formulário form.typeform.com/to/OozDuRhk

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Travelport e Aerolineas Argentinas renovam acordo de distribuição a longo prazo

O acordo de distribuição de longa data entre a Travelport e a Aerolineas Argentinas foi renovado a 1 de setembro e permite que a empresa de tecnologia para agências de viagens continue a distribuir o conteúdo da transportadora aérea da Argentina.

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A Travelport e a Aerolineas Argentinas, companhia aérea com sede na Argentina, renovaram a 1 de setembro o acordo de distribuição que de longa data que já mantinham, o que permite que a empresa de tecnologia para agências de viagens continue a distribuir o conteúdo da transportadora.

“O acordo de renovação plurianual confirma que o conteúdo da Aerolineas Argentinas será distribuído na plataforma Travelport + e que as agências de viagens parceiras da Travelport terão acesso contínuo à ampla gama de produtos e conteúdo adicional da companhia aérea”, informa a Travelport, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Fabian Lombardo, diretor Comercial da Aerolineas Argentinas, a colaboração com a Travelport é “muito importante” para que a companhia aérea continue a crescer e a “fornecer à comunidade de agências acesso contínuo” às suas tarifas e ofertas.

“A plataforma Travelport + facilita a apresentação de ofertas altamente relevantes e mais opções da Aerolineas Argentinas para as agências de viagens, para que juntos possamos oferecer aos consumidores e viajantes corporativos uma experiência de reserva mais rápida e um serviço superior”, acrescenta o responsável.

Já Carlos Torres, diretor de Parceiros Aéreos – América Latina da Travelport, sublinha que a plataforma “Travelport+ foi criada para que as agências de viagens gerenciem facilmente o conteúdo de qualquer fonte, para que possam visualizar e comparar rapidamente ofertas dinâmicas e reservar as opções certas para seus clientes”.

“O nosso acordo renovado com a Aerolineas Argentinas é um passo significativo na evolução da estratégia da venda moderna da companhia aérea, e a comunidade de agências na América Latina e em todo o mundo se beneficiará muito com a capacidade de prover e vender o conteúdo da Aerolineas Argentinas por meio da plataforma Travelport +”, explica o responsável da Travelport.

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Aeroporto do Porto distinguido pela qualidade do serviço prestado

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, foi classificado como o quarto melhor a nível europeu na qualidade do serviço prestado, sendo mesmo a única infraestrutura aeroportuária nacional a constar de um ranking elaborado pela Bounce.

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O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, foi classificado como o quarto melhor a nível europeu na qualidade do serviço prestado, sendo mesmo a única infraestrutura aeroportuária nacional a constar do ranking, segundo um estudo da Bounce.

De acordo com informação publicada no portal Porto.pt, o estudo da empresa de armazenamento de bagagem teve em consideração o volume de passageiros, assim como as taxas de estacionamento, lojas e restaurantes dos aeroportos europeus com mais movimento, assim como a classificação atribuída pela AirHelp aos aeroportos europeus em termos de qualidade de serviço.

Desta forma, a lista é liderada pelo aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas, que obteve 8,25 pontos em 10 possíveis, enquanto o Aeroporto Internacional de Viena, na Áustria, com 7,79 pontos, ficou na segunda posição.

Já a terceira posição foi atribuída ao Aeroporto Josep Tarradellas Barcelona El-Prat, com 7,68 pontos, enquanto o quarto lugar é ocupado pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, que obteve 7,67 pontos.

O aeroporto portuense ficou, desta forma, à frente de infraestruturas aeroportuárias como a de Copenhaga, na Dinamarca; Paris-Orly, em França; Estocolmo Arlanda, na Suécia; Istambul Sabiha Gokcen International, na Turquia; e ainda do aeroporto de Alicante, em Espanha; e do aeroporto de Oslo, na Noruega, que encerra o Top10 deste ranking.

Em termos de experiência pré-voo, o aeroporto que mais se destacou foi o de Istambul, na Turquia, com uma pontuação de 9,57 valores, seguido das infraestruturas de Copenhaga e Barcelona.

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TAAG acrescenta uma frequência à rota de São Tomé e Príncipe

A partir de 11 de dezembro, a TAAG passa a realizar dois voos por semana entre Luanda e São Tomé e Príncipe, juntando ao voo de sexta-feira uma nova frequência às segundas-feiras.

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A TAAG  – Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir de 11 de dezembro, vai passar a operar mais uma frequência semanal na rota entre Luanda, capital de Angola, e São Tomé e Príncipe, que passa a contar com duas ligações aéreas por semana.

De acordo com uma nota informativa da companhia aérea de bandeira angolana, a nova frequência vai ser operada às segundas-feiras, juntando-se ao voo que a TAAG já realizava às sextas-feiras.

A nova frequência da TAAG para São Tomé e Príncipe já se encontra disponível para reserva através do website da companhia aérea, assim como através do call center da transportadora angolana.

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Cabo Verde: Santo Antão continua a dar cartas como destino de aventura e autenticidade

Santo Antão mantém-se como um dos destinos mais procurados em Cabo Verde para os viajantes que procuram aventura e autenticidade, através de caminhadas em trilhas (trekking), o principal produto turístico desta ilha.

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Em plena época alta do turismo em Cabo Verde, o posto de turismo do Porto Novo enalteceu o facto de Santo Antão estar a ser muito procurado pelos “viajantes à procura da aventura e de autenticidade”.

O comunicado do posto do turismo lembra, conforme citado pela Inforpress, que a ilha das montanhas “permite um contacto direto com a natureza em pleno esplendor, repleta de vastas riquezas, como as suas montanhas, vales e ribeiras verdejantes”.

A mesma fonte exortou os turistas a “fazer desde logo as malas e embarque nesta aventura”, que é uma visita à ilha de Santo Antão, que está, de resto, nesta altura do ano, a ser muito visitada por turistas estrangeiros e nacionais.

 

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Jet2 lança mais 70 mil lugares para o próximo verão com aumento também em Faro

Faro é um dos 24 destinos de sol e praia que vão contar, no próximo verão, com um reforço de capacidade da Jet2 à partida de vários aeroportos britânicos.

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A Jet2 anunciou um aumento de capacidade para o próximo verão que chega a 70 mil lugares, num crescimento que abrange também a operação da companhia aérea para Faro, no Algarve.

No total, a Jet2 anunciou mais 70 mil lugares para o próximo verão para destinos em Espanha continental, nas ilhas Canárias e também nas Baleares, assim como em Portugal, Turquia, Croácia e Grécia.

Lanzarote, Dubrovnik, Fuerteventura, Heraklion, Ibiza, Kalamata, Costa de Almeria, Gran Canaria, Menorca, Palma, Reus, Rodes, Halkidiki, Tenerife, Zante, Izmir, Málaga, Alicante, Antalya, Corfu, Dalaman, Faro, Girona e Cós são os destinos que vão contar com um aumento de capacidade, de acordo com a publicação britânica Travel Weekly.

O aumento de capacidade vai estar disponível entre final de setembro e o início de novembro, à partida de oito aeroportos britânicos, concretamente Belfast, Birmingham, East Midlands, Edimburgo, Glasgow, Leeds Bradford, Manchester e Newcastle.

“Estamos a observar uma procura forte e sustentada para o verão de 2024 em todos os setores, com o final da temporada de verão a mostrar-se muito popular”, afirma Steve Heapy, presidente executivo da Jet2 e da JetHolidays.

De acordo com o responsável, o aumento de capacidade para o próximo verão inclui 24 destinos de sol e praia, num reforço que vai ao encontro da procura dos turistas britânicos.

“Ao acrescentar serviços adicionais a uma série de destinos para o final da temporada de verão, estamos a oferece aos nossos clientes exatamente aquilo que eles desejam e sabemos o quanto eles vão aproveitar a oportunidade de fugir e desfrutar de uma última fatia do sol de verão”, acrescenta Steve Heapy.

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Velsen, the Netherlands – April, 20 2018: MSC Magnifica in North Sea Canal, detail of funnel

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MSC Cruzeiros confirma encomenda de mais dois navios movidos a GNL

Os navios encomendados pela MSC Cruzeiros aos estaleiros franceses de Chantiers de l´Atlantique vão ser movidos a Gás Natural Liquefeito (GNL) e devem ser entregues à companhia de cruzeiros em 2026 e 2027.

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A MSC Cruzeiros veio esta quarta-feira, 15 de novembro, confirmar a encomenda de mais dois navios da class World aos estaleiros franceses de Chantiers de l´Atlantique, cruzeiros que vão ser movidos a Gás Natural Liquefeito (GNL) e que vão ser entregues à companhia em 2026 e 2027.

Segundo a MSC Cruzeiros, os “novos navios serão uma evolução do Protótipo “World Class” de última geração com soluções inovadoras para maximizar a eficiência energética, com utilização extensiva de recuperação de calor e outras soluções tecnológicas”, o que, de acordo com a companhia de cruzeiros, “fará com que os navios tenham uma pegada de carbono ainda mais reduzida”.

“Para além disso, os novos navios estarão prontos para uma variedade de combustíveis alternativos, incluindo o metano biológico e sintético e o metanol verde. Os navios também serão equipados com motores de combustão interna, biocombustível de próxima geração com um deslizamento reduzido de metano”, acrescenta um comunicado divulgado pela MSC Cruzeiros.

Pierfrancesco Vago, Executive Chairman da MSC Cruises, mostra-se orgulhoso com a encomenda que dá continuidade à já longa parceria com os estaleiros de Chantiers de l´Atlantique e que permitiu construir “alguns dos navios mais avançados do mundo”.

“Estamos empenhados em pesquisar e investir em tecnologias ambientais à medida que estiverem disponíveis, para garantir que continuamos a progredir na nossa viagem de descarbonização para alcançar zero emissões de gases com efeito estufa até 2050”, afirma o responsável.

Os novos navios World Class vão contar com ligação plug-in de energia em terra para reduzir as emissões de carbono nos portos, os mais avançados sistemas de tratamento de águas residuais concebidos de acordo com a IMO, novos avanços na gestão de resíduos e uma gama abrangente de equipamentos de bordo com eficiência energética para otimizar a utilização dos motores e as necessidades energéticas das acomodações para reduzir ainda mais as emissões.

Recorde-se que o primeiro navio a LNG da MSC Cruzeiros foi o MSC World Europa, navio que foi inaugurado em novembro de 2022 e ao qual se seguiu, em junho desde ano, o MSC Euribia, navio da Classe Meraviglia que também é movido a GNL.

A companhia de cruzeiros está atualmente a aguardar a chegada do MSC World America, que será entregue na Primavera de 2025 e que foi concebido para o mercado de cruzeiros norte-americano, sendo igualmente movido a GNL.

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Roadshow da MSC Cruzeiros com balanço positivo

A MSC Cruzeiros faz um balanço positivo do seu roadshow que, entre meados de outubro e início de novembro, percorreu as cidades do Funchal, Porto, Lisboa e Coimbra, ao qual acrescentou, na edição deste ano, quatro webinares.

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As sessões levadas a cabo serviram como ponto de partida para a nova temporada, e onde foram apresentadas várias novidades que a MSC Cruzeiros tem para oferecer, e contaram com a presença e apresentação de dois parceiros da companhia, a Emirates e a TAP.

Nos eventos presenciais, realizados em Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal estiveram presentes cerca de 700 agentes de viagens no total, enquanto os quatro webinares contaram com a participação de 600 agentes de viagens, o que, para a MSC Cruzeiros constitui um recorde absoluto de presenças desde que o roadshow é realizado.

Nas sessões presenciais como online, os agentes de viagens ficaram a conhecer melhor a Explora Journeys, a nova marca de luxo do Grupo MSC e os itinerários e produtos da MSC Cruzeiros nas temporadas de inverno 2023/2024 e verão 2024, tendo também tido a oportunidade de assistir a apresentações realizadas pela Emirates e pela TAP com maior foco nos destinos onde a companhia opera em conjunto, com os pacotes cruzeiro & voos incluídos.

Entre as várias novidades apresentadas, a MSC Cruzeiros deu a conhecer a sua oferta para o inverno 2023/2024, com 22 navios a navegar e com cruzeiros que variam de mini-cruzeiros a cruzeiros de sete noites até cruzeiros de 120 noites como o MSC World Cruises 2024. Esta ampla variedade de itinerários irá permitir ficar a conhecer 150 destinos à volta de 70 diferentes países.

O grande destaque no mercado português serão os 19 cruzeiros de 10 noites com partida e chegada a Lisboa a partir de abril até novembro de 2024. O MSC Orchestra partirá de Lisboa e fará itinerários com passagens por Génova (Itália), Marselha (França), Málaga (Espanha), Cádiz (Espanha), Alicante, Mahón (Espanha), Olbia e Génova e fará ainda duas “empty legs” com partida de Génova e desembarque em Lisboa.

Para os passageiros da Madeira, será possível realizar cinco partidas com embarque e desembarque no Funchal a partir de outubro de 2024.  O navio passará por Málaga, Barcelona, Santa Cruz de Tenerife (Espanha), Marselha (França), Génova (Itália), Casablanca (Marrocos) e ainda duas “empty legs”, uma com partida de Génova e desembarque no Funchal e outra com embarque no Funchal e desembarque em Génova.

 

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