ASGAVT contesta aumento da taxa de distribuição da Air France / KLM
A ASGAVT discorda do aumento das taxas de distribuição via GDS anunciadas pela Air France / KLM, que entram em vigor a 1 de junho próximo.
Publituris
Lucros da Delta Air Lines caem 25% em 2024
IA, inovação e sustentabilidade no centro da FITURTechY
FlyAngola deixa de voar para São Tomé
CTP apresenta nova campanha transversal que dá voz às pessoas
“É importante equilibrar os fluxos turísticos entre regiões e melhorar as infraestruturas de transporte”, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal
Nova Edição: O que foi 2024 e o que será 2025
Portugal com um dos passaportes mais fortes em 2025
PLAY Airlines passa a voar para a Madeira também no verão
Lisboa em destaque como um dos “destinos tendência” para 2025, diz a Mabrian
Barómetro IPDT: 33 milhões de hóspedes, 81 milhões de dormidas e proveitos de 6,5 MM€ para 2025
As duas companhias aéreas anunciaram o aumento do custo de distribuição em GDS para 21 euros por trajeto a partir de 1 de julho de 2023. Neste sentido, o presidente da ASGAVT, Miguel Quintas, considera, em nota de imprensa, que “temos muita dificuldade em entender este acréscimo brutal de custos nos canais de distribuição”.
A ASGAVT assegura que procurará trabalhar para evitar desigualdades existentes no mercado com o objetivo de garantir o fortalecimento de um sistema de preços transparente no setor das agências de viagens.
O dirigente sublinha ainda que, apesar destes canais serem fundamentais para as agências de viagens “o problema adensa-se verdadeiramente porque estas decisões representam uma redução na transparência de preços para o cliente final”.
Miguel Quintas recorda que “esta é uma guerra entre companhias aéreas e GDS’s, a qual não diz respeito às agências de viagens, que acabam por ser penalizadas”.
Miguel Quintas acrescenta que “um voo de ida e volta para Paris custa agora, apenas em taxas de distribuição, mais 42 euros se for reservado diretamente em Amadeus ou Galileo. Quase tanto como um voo “low-cost”. Nenhum cliente final entende isto”, disse.
A ASGAVT considera, no seu comunicado, que as agências de viagens são as principais prejudicadas nestes modelos de tomada de decisão unilateral pelas companhias aéreas e que o impacto é negativo em toda a linha da distribuição: “na relação quadrangular existente, a companhia acaba a vender mais caro e torna-se menos competitiva; num segundo vértice, os GDS’s veem reduzida a sua competitividade e portanto o seu uso por parte das agências de viagens; num terceiro vértice, as agências de viagens têm dificuldade em explicar ao cliente porque os preços não são iguais em toda a linha de distribuição e finalmente e muito mais importante, o cliente final encara que todo o processo é pouco transparente, podendo sentir-se enganado facilmente”.