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Frota mundial de aviões deverá aumentar 33% na próxima década

Segundo o relatório anual ‘Global Fleet & MRO Market Forecast 2023-2033’, a frota mundial de aviões comerciais irá crescer 33% até 2033, para mais de 36 mil aeronaves, o que supõe uma taxa de crescimento anual de 2,9%. A escassez escassez de mão-de-obra em todas as áreas do setor e em todas as geografias continua a ser um dos grandes desafios.

Victor Jorge
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Frota mundial de aviões deverá aumentar 33% na próxima década

Segundo o relatório anual ‘Global Fleet & MRO Market Forecast 2023-2033’, a frota mundial de aviões comerciais irá crescer 33% até 2033, para mais de 36 mil aeronaves, o que supõe uma taxa de crescimento anual de 2,9%. A escassez escassez de mão-de-obra em todas as áreas do setor e em todas as geografias continua a ser um dos grandes desafios.

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A frota mundial de aviões comerciais irá crescer 33% até 2033, para um total de mais de 36 mil aeronaves, o que supõe uma taxa de crescimento anual de 2,9%. É o que antecipa a consultora estratégica Oliver Wyman, na última edição do seu relatório anual ‘Global Fleet & MRO Market Forecast 2023-2033’.

O crescimento da frota mundial de aviões registou uma das maiores recuperações. Em 2022, as companhias aéreas de todo o mundo retiraram aeronaves, substituindo-as por outras novas, de modo a satisfazer a procura crescente. No início de 2023, a frota atingiu 98% da sua dimensão pré-pandémica, tendo em conta o valor de janeiro de 2020.

Atualmente, a frota mundial conta com quase 27.400 aeronaves, um número que já se aproxima do de janeiro de 2020, o último mês antes da pandemia de COVID-19 ter praticamente paralisado o transporte aéreo de passageiros.

De facto, espera-se um número recorde de entregas de aviões às companhias aéreas nos próximos dez anos, apesar das atuais restrições da cadeia de abastecimento. A Oliver Wyman prevê a entrega de 20.600 novas aeronaves durante a próxima década, a maioria das quais de fuselagem estreita, que são aquelas que têm precisamente a procura mais elevada.

“É evidente que o setor da aviação está a registar um crescimento rápido. No entanto, este crescimento não será isento de desafios, especialmente na Europa. Prevê-se que o setor enfrente constrangimentos decorrentes de uma cadeia de abastecimento sobrecarregada, da escassez de mão-de-obra e de novos regulamentos de redução das emissões, o que obrigará a indústria a desenvolver soluções inovadoras ou a reduzir o seu tamanho”, explicam os peritos de Serviços e Transportes da Oliver Wyman Espanha e Portugal.

O relatório conclui que a indústria deverá “continuar resistente, e acreditamos que, apesar das dificuldades, esta tendência de crescimento continuará na Europa e no mundo inteiro, exceto na Rússia, dadas as sanções internacionais que lhe foram impostas, em resultado da invasão da Ucrânia”.

O estudo da Oliver Wyman antecipa ainda que o mercado pós-venda, que fornece serviços de manutenção, reparação e revisão geral (MRO), crescerá mais 22% este ano a nível mundial, ultrapassando os 94 mil milhões de dólares (cerca de 88 mil milhões de euros), prevendo-se que, até 2033, possa atingir os 125 mil milhões de dólares (perto de 117 mil milhões de euros).

A MRO de motores representa a maior parte deste mercado, e o relatório revela que se espera que atinja 63 mil milhões de dólares até 2033, refletindo uma taxa de crescimento anual composta de 4%. A recuperação do mercado global de MRO deverá ocorrer já em 2023 (um ano antes do previsto) devido ao rápido retorno da procura e utilização do transporte aéreo, não só para o transporte de passageiros, mas também para o transporte de mercadorias (o único tipo de transporte aéreo que aumentou em 2020).

Principais desafios: escassez de pessoal e desafios climáticos
A aviação enfrentou uma série de desafios no ano passado, incluindo a escassez de mão-de-obra em todas as áreas do setor e em todas as geografias. Na América do Norte, estima-se que o setor já registe uma escassez de pilotos de aviação comercial e mecânicos de aeronaves de 18% e 14%, respetivamente. Na Europa, a escassez de pessoal de terra foi tão grave em 2022 que alguns aeroportos, como o de Londres (Heathrow) e o de Amesterdão (Schiphol), tiveram de impor limites de capacidade. Na Índia, onde o mercado da aviação está em crescimento mais acentuado, a necessidade maior é de mais controladores de tráfego aéreo.

As alterações climáticas e o imperativo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa são questões cada vez mais importantes no setor da aviação. Vários países europeus, incluindo a França, estão a elaborar legislação para proibir as viagens aéreas entre distâncias que podem ser percorridas de comboio em duas horas e meia ou menos. Esta nova proibição pode ser um sinal de mais restrições que estão para vir, especialmente na Europa Ocidental.

A insuficiente capacidade de produção de combustível de aviação sustentável (SAF), que emite 50-80% menos emissões do que o combustível de aviação convencional, é outro desafio que a indústria enfrenta. O SAF é atualmente um substituto caro e o melhor cenário de fornecimento de SAF até 2030 é de 5,4 mil milhões de galões, enquanto a indústria precisaria de atingir 16 mil milhões de galões apenas para manter as emissões das companhias aéreas aos níveis de 2019.

Na Europa, estas dificuldades constituirão um desafio importante para a trajetória de crescimento do setor da aviação. No entanto, prevê-se que a procura de transporte aéreo continue a ser elevada e o setor não se pode dar ao luxo de ignorar as limitações de capacidade que enfrenta. Com as inovações certas, o setor da aviação pode continuar a crescer e a prosperar, enfrentando simultaneamente os desafios do futuro.

Foto crédito: Depositphotos.com 
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Pegasus Airlines mantém rotas entre Ancara, Izmir e Lisboa no inverno

A Pegasus Airlines vai manter, durante a temporada de inverno, as rotas que opera entre a capital portuguesa e as cidades turcas de Ancara e Izmir, com duas ligações por semana para a capital turca e três para Izmir.

A Pegasus Airlines, companhia aérea de baixo custo da Turquia, anunciou que as rotas que opera entre a capital portuguesa e as cidades turcas de Ancara e Izmir se vão manter durante o inverno, com duas ligações por semana para a capital turca e três para Izmir.

No caso da rota para Ancara, os voos da Pegasus Airlines decorrem aos sábados e quartas-feiras, com início a 27 e 31 de outubro, respetivamente, partindo da capital turca pelas 18h50 para chegar a Lisboa às 21h05 aos sábados, enquanto os voos de quarta-feira partem de Ancara às 15h10, chegando a Lisboa às 17h25.

Em sentido contrário, o voo de sábado parte de Lisboa às 21h50 e chega a Ancara às 05h45, enquanto o voo de quarta-feira tem partida prevista para as 18h10, chegando à capital turca pelas 02h05.

Na rota de Izmir, os voos decorrem aos domingos, terças e sextas-feiras, com início a 28 e 30 de outubro, bem como a 2 de novembro, respetivamente, com os voos de domingo a partirem de Izmir às 08h55 e a chegarem a Lisboa às 10h45. Já os voos de terça-feira partem às 09h15, chegando à capital portuguesa às 11h05, enquanto às sextas-feiras as partidas são pelas 11h15, com chegada a Lisboa pelas 13h05.

À saída de Lisboa, as partidas aos domingos decorrem às 11h40, chegando a Izmir pelas 19h25, enquanto às terças-feiras estão marcadas para as 11h50, chegando à cidade turca pelas 19h35, e às sextas-feiras decorrem às 13h50, chegando a Izmir às 21h35.

Os voos para o inverno da Pegasus Airlines, que é representada pela ATR – Atividades Turísticas e Representações em Portugal, já se encontram disponíveis para reserva através dos GDS.

Recorde-se que a Pegasus Airlines opera voos para 143 destinos, incluindo 35 destinos domésticos na Turquia e 108 internacionais, em 53 países.

 

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Etihad Airways atualiza período e horários do reforço de voos para o inverno

No total, a Etihad Airways vai disponibilizar, entre 1 de novembro de 2024 e 29 de março de 2025, seis voos por semana entre Lisboa e Abu Dhabi, que decorrem às segundas, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos.

A Etihad Airways veio atualizar o período e os horários dos voos extra que a companhia aérea de Abu Dhabi vai operar para Lisboa durante a temporada de inverno, ao longo da qual a transportadora vai realizar mais duas frequências por semana entre a capital portuguesa e os Emirados Árabes Unidos.

No total, a Etihad Airways vai disponibilizar, entre 1 de novembro de 2024 e 29 de março de 2025, seis voos por semana entre Lisboa e Abu Dhabi, que decorrem às segundas, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos.

Os voos partem de Lisboa pelas 08h25 e chegam a Abu Dhabi às 19h35, enquanto em sentido contrário a partida é às 02h20, chegando à capital portuguesa pelas 07h00, sendo, em ambos os sentidos, operados por aviões Boeing 787-9 Dreamliner.

As duas novas frequências da Etihad Airways já se encontram disponíveis para reserva através dos GDS.

 

 

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Finnair lança tarifa promocional desde 213 euros para visitar a Lapónia no inverno

Esta tarifa promocional da Finnair é relativa a voos de ida e volta e aplica-se às saídas de Lisboa, via Helsínquia, cujas vendas decorram até 26 de setembro, para viagens que tenham lugar entre 1 de outubro de 2024 e 13 de fevereiro de 2025.

A Finnair lançou uma tarifa promocional, a partir de 213 euros, para visitar a Lapónia, na Finlândia, durante o inverno, informou a APG Portugal, que representa a companhia aérea finlandesa em território nacional.

O preço é relativo a voos de ida e volta e aplica-se às saídas de Lisboa, via Helsínquia, cujas vendas decorram até 26 de setembro, para viagens que tenham lugar entre 1 de outubro de 2024 e 13 de fevereiro de 2025.

A tarifa promocional já inclui taxas e aplica-se apenas a voos para Rovaniemi, na Lapónia finlandesa, operados pela Finnair, excluindo ligações em codeshare, e conta com lugares limitados.

Recorde-se que a Finnair é a companhia aérea de bandeira da Finlândia e conta com uma frota de 70 aviões, que realizam ligações a diversos destinos na Europa e Ásia.

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Bruxelas obriga Ryanair a devolver entre 13 e 14 M€

A Comissão Europeia ordenou a Ryanair e o aeroporto de Frankfurt-Hahn a devolver auxílios estatais considerados “incompatíveis”.

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A Comissão Europeia (CE) ordenou a Ryanair a devolver entre 13 e 14 milhões de euros de auxílios estatais alemães incompatíveis concedidos à companhia aérea low cost irlandesa, incluindo juros.

Além da Ryanair, também o aeroporto de Frankfurt-Hahn se vê obrigado a devolver 1,25 milhões de euros, acrescidos de juros.

Por uma questão de princípio, as regras da UE em matéria de auxílios estatais exigem que os auxílios estatais incompatíveis sejam recuperados sem demora, a fim de eliminar a distorção da concorrência criada pelo auxílio.

Em outubro de 2018, a Comissão deu início a uma investigação aprofundada para avaliar se o financiamento público concedido pela Alemanha ao aeroporto de Frankfurt-Hahn e à Ryanair estava em conformidade com as regras da UE em matéria de auxílios estatais.

A investigação da Comissão abrangeu duas medidas a favor do aeroporto de Frankfurt-Hahn, nomeadamente: i) uma garantia concedida pelo Land da Renânia-Palatinado relativamente a uma venda de terrenos e ii) a devolução ao aeroporto de Frankfurt-Hahn de um terreno anteriormente adquirido pelo Land da Renânia-Palatinado sem que o aeroporto de Frankfurt-Hahn pagasse qualquer indemnização.

A Comissão investigou igualmente quatro medidas a favor da Ryanair, a saber: i) dois acordos de comercialização celebrados em 2005 e 2017 com o Land da Renânia-Palatinado, ii) três acordos de serviços aeroportuários celebrados em 2013, 2015 e 2016 com o aeroporto de Frankfurt-Hahn, iii) um apoio à formação e iv) o aluguer de uma escola de tripulantes e pilotos e de uma sala de manutenção.

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A4E considera que decisores políticos da UE e Estados-Membros “devem fazer tudo” para setor de aviação europeu manter-se competitivo

Conhecido que está o relatório elaborado por Mario Draghi, o economista italiano, ex-primeiro-ministro do seu país, antigo presidente do Banco da Itália e do Banco Central Europeu, diz que a Europa precisa de mobilizar pelo menos 750 a 800 mil milhões de euros por ano. O setor da aviação é um dos visados.

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Depois de apresentado o relatório “O futuro da competitividade da Europa”, no qual Mario Draghi revela as ações que a União Europeia deve implementar sem demora, a Airlines for Europe (A4E) apela à Comissão Europeia, liderada por Ursula Von der Leyen, ao Parlamento Europeu e aos Estados-Membros para que sejam corajosos e assegurem que as recomendações sobre aviação constantes do relatório de 400 páginas.

Reconhecendo a importância do transporte aéreo para impulsionar a prosperidade económica da Europa, a A4E apoia as recomendações de Draghi para a indústria da aviação europeia, a fim de garantir que tal continue a acontecer, nomeadamente no que diz respeito “ao apoio à transição ecológica e estimulo ao fornecimento de combustíveis com baixo teor de carbono; desbloqueio ao investimento na descarbonização da aviação; reforma do ineficiente espaço aéreo europeu; e abordagem à chamada descarbonização assimétrica e a fuga de informação das empresas”.

Em particular, o relatório confirma que o transporte aéreo é um setor “difícil de descarbonizar” e que tem uma “necessidade crítica” de combustíveis com baixo teor de carbono, reconhecendo que o custo da energia é um fator significativo do fosso de competitividade que está a surgir entre a Europa e o resto do mundo.

Em reação à publicação do relatório, Ourania Georgoutsakou, diretora-geral da A4E, salienta que “a próxima Comissão deve ser corajosa e aplicar políticas que abordem as questões relativas à aviação constantes do relatório Draghi: apoiar os combustíveis com baixo teor de carbono, combater as fugas de informação das empresas e concluir o nosso mercado único. A UE é excelente na elaboração de relatórios, mas só isso não garantirá que a Europa continue a ser uma potência industrial e económica mundial. Com este novo mandato, a Europa precisa agora de se destacar na aplicação de políticas que nos mantenham competitivos.”

De acordo com o relatório, a Europa precisa de mobilizar pelo menos 750 a 800 mil milhões de euros por ano para acompanhar o ritmo de concorrentes como os EUA e a China.

Além de apontar que a China constitui um “problema” para a Europa, Mario Draghi salienta, igualmente, que a Europa tem de reorientar urgentemente os seus esforços coletivos para colmatar o défice de inovação em relação aos EUA e à China, em especial no domínio da alta tecnologia.

“O problema não é a falta de ideias ou de ambição da Europa (…) mas sim o facto de a inovação ser bloqueada na fase seguinte: não estamos a conseguir traduzir a inovação em comercialização”, afirmou Draghi na apresentação do relatório.

Também a necessidade de a Europa ter uma estratégia industrial e de dever evitar as “armadilhas do protecionismo”, Draghi conclui ainda que “a Europa não se coordena onde é importante, e as regras de decisão da Europa não evoluíram substancialmente à medida que a UE se alargou e o ambiente global que enfrentamos se tornou mais hostil e complexo”.

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“Incerteza” e “aparente inércia” na privatização da Azores Airlines preocupam consórcio Newtour/MS Aviation

O impasse no processo de privatização da Azores Airlines está a preocupar o consórcio Newtour/MS Aviation, depois de o Governo Regional dos Açores ter decidido cancelar o processo, em maio, e o vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, ter afirmado, recentemente, que “este ano [2024], naturalmente, não é possível”.

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O consórcio Newtour/MS Aviation está “preocupado” com a incerteza e com a “aparente inércia” em torno do processo de privatização da Azores Airlines.

Apesar de pouco se conhecer sobre o acordo entre o Governo Regional e a Comissão Europeia (CE), é do conhecimento público que a Azores Airlines deve ser privatizada até ao dia 31 de dezembro de 2025. “Este prazo, já de si curto dada a complexidade inerente a uma privatização desta envergadura, torna-se ainda mais exíguo face à falta de decisão da SATA Holding e do Governo”, refere o consórcio em comunicado.

Recorde-se que o Governo Regional dos Açores decidiu, no início de maio, cancelar o processo – decisão essa que não foi contrariada nem confirmada pelo conselho de administração da SATA Holding. Com a privatização em suspenso, a Azores Airlines está num “impasse”, considerando o consórcio que esta situação “pode ter consequências graves para a companhia aérea, para o setor do transporte aéreo na região e, por extensão, para o desenvolvimento económico dos Açores”.

No comunicado, o consórcio admite que a Azores Airlines enfrenta, atualmente, “sérias dificuldades financeiras“, frisando que o adiamento deste processo de privatização “não só ameaça agravar ainda mais a situação precária da companhia, como também coloca em risco a estabilidade económica da região, que depende fortemente de um transporte aéreo eficiente e fiável”.

De resto, o consórcio sublinha que o processo de privatização, que o Governo Regional dos Açores considera encerrado, “ainda não foi concluído”, referindo que teve “apenas conhecimento da decisão [do Governo Regional] anunciada publicamente e que, de forma incorreta, foi assumida como definitiva”.

Além disso, o consórcio diz que, “posteriormente, soube também da existência de um projeto de decisão de cancelamento do concurso do conselho de administração da SATA Holding”.

A este propósito o consórcio clarifica que “cabe ao Conselho de Administração da SATA, e não ao Governo, propor o cancelamento do concurso, ou seja, essa é uma competência de gestão e não política”, destacando que “tal decisão, até ao momento, não ocorreu”.

No final do comunicado, o consórcio Newtour/MS Aviation diz “manter-se firme no seu compromisso de contribuir para uma solução que respeite o acordo estabelecido com a Comissão Europeia, assegurando que o processo de privatização seja concluído dentro do prazo estipulado, devolvendo à SATA o prestígio merecido e dotando-a dos meios necessários para competir eficazmente no mercado”.

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Transporte aéreo de passageiros continuou a crescer no 2.º trimestre com aumento de 4,8%

Os aeroportos nacionais movimentaram 19,3 milhões de passageiros no 2.º trimestre, aumento de 4,8% face ao mesmo período de 2023 e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), manteve a tendência que já se vinha a registar nos três primeiros meses do ano, quando o aumento foi de 5,9%.

Inês de Matos

No segundo trimestre de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 19,3 milhões de
passageiros, número que traduz um aumento de 4,8% face ao mesmo período de 2023 e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), manteve a tendência que já se vinha a registar nos três primeiros meses do ano, quando o aumento dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais foi de 5,9%.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 6 de setembro, mostram que os aeroportos nacionais receberam, entre abril e junho, 66,3 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma subida de 2,0% face ao trimestre homólogo de 2023, superando o aumento registado no trimestre anterior, que tinha sido de 1,2%.

“O número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente no 2º trimestre de 2024, mantiveram-se, em média, acima dos valores registados no trimestre homólogo. O mês de junho foi o que registou o maior desembarque médio diário de passageiros nos aeroportos nacionais (cerca de 113 mil
passageiros; +5,5%)”, revela o comunicado divulgado pelo INE.

Por aeroportos, foi em Lisboa que se concentrou a maior parte dos passageiros, com a infraestrutura a ser responsável por 47,8% do movimento total de passageiros, o que representa um total de 9,2 milhões de passageiros e um aumento de 5,1% face ao mesmo período de 2023.

Já o aeroporto do Porto registou, segundo o INE, o “segundo maior volume de passageiros movimentados do país”, representando 22,6% do total e 4,4 milhões de passageiros, num aumento de 4,8% face a período homólogo do ano passado.

No aeroporto de Faro, foram ainda movimentados 3,1 milhões de passageiros, o que representa 16,2% do total e um crescimento de 1,8% face aos mesmos três meses do ano passado.

Na Madeira, foi ainda registado o movimento de 1,3 milhões de passageiros, num aumento de 6,3% face ao segundo trimestre de 2023, enquanto em Ponta Delgada houve um aumento de 12,7% comparativamente ao mesmo período do ano passado, num total de 771,6 mil passageiros movimentados.

Maioria dos passageiros correspondeu a tráfego internacional

Os dados do INE mostram que, no segundo trimestre de 2024, a maioria dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais correspondeu a tráfego internacional, que representou 82,0% do tráfego total, somando 15,8 milhões de passageiros, num aumento de 5,3% comparativamente a período homólogo do ano passado.

“O peso do movimento internacional ascendeu a 95,2% em Faro, 88,5% em
Lisboa e 86,7% no Porto”, especifica o INE, na informação divulgada esta sexta-feira, 6 de setembro.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Crédito Matheus Landim/GovBA

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TAP assina protocolo de intenções com governo da Bahia para voos entre o Porto e Salvador

A assinatura de um protocolo de intenções entre o governo do estado brasileiro e a TAP Air Portugal amplia as possibilidades de voos diretos entre o Porto e Salvador, a partir de 2025. O documento foi assinado durante reunião no Centro de Operações e Inteligência (COI), em Salvador, na presença do governador Jerônimo Rodrigues, do presidente da TAP, Luís Rodrigues, e secretários estaduais.

O acordo teve como horizonte a prospeção de mais turistas europeus para a Bahia, com mais um voo sem escala. “O protocolo da nova rota Porto-Salvador vai impulsionar o turismo, atrair mais visitantes europeus e gerar mais oportunidades para a nossa gente. Um avanço que beneficia não só o turismo, mas toda a economia baiana”, assegurou Jerônimo durante o ato de assinatura, citado pelos jornais locais.

Para o presidente da TAP, de acordo com as mesmas fontes, o voo Porto-Salvador, deve aumentar também o número de turistas espanhóis na Bahia. “O Norte de Portugal tem enorme interesse pelo Nordeste do Brasil e, em particular, pela Bahia. E essa região está ligada ao Norte da Espanha também, que não tem nenhum grande aeroporto internacional. Portanto há muitos galegos que voam pelo Porto, e a Galiza tem uma significativa presença na Bahia. Temos aí toda uma área de atração, que, para nós, é fantástica”, observou.

Por sua vez, o secretário do turismo, Maurício Bacellar, explicou que, agora, serão realizados estudos para analisar as necessidades dos dois países e dar início aos voos em 2025. “A TAP tem uma longa relação com a Bahia. Voa para o nosso estado há mais de 40 anos. Iniciamos com dois voos semanais e, atualmente, operamos voos diários, ligando Salvador a Lisboa. O estado quer estender essa conectividade aérea, então, serão realizados estudos e, em 2025, voltamos a conversar”, revelou o titular da Secretaria de Turismo (Setur-BA).

Segundo dados da Embratur, Portugal foi o segundo maior emissor de turistas estrangeiros para o Nordeste do Brasil nos últimos sete meses.  Só à Bahia chegaram, no período analisado, 8.576 visitantes portugueses, com crescimento de 11,65% em relação a 2023.

Refira-se que a Bahia já tem voos diretos de Lisboa e Madrid, e em outubro dará início a ligações com Paris. De outubro de 2023 a abril deste ano, também esteve em teste voos diretos de Varsóvia, na Polónia, para a capital baiana. O estado recebeu sete mil polacos durante o período.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Privatização da Azores Airlines será concluída “em breve” mas não este ano

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, adianta que o processo só deverá ser retomado em 2025 mas diz que “muito em breve as tutelas das Finanças e dos Transportes tratarão de dar seguimento à privatização da Azores Airlines.

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O Governo Regional dos Açores pretende retomar a privatização da Azores Airlines “em breve”, ainda que não seja possível concluir o processo este ano, avança a Lusa, que cita o vice-presidente do executivo regional, Artur Lima.

“As indicações do senhor presidente do Governo é para que o assunto seja retomado, seja feita uma análise. Agora, depressa e bem não há quem. Este ano, naturalmente, não é possível”, afirmou o governante regional, à margem da leitura do comunicado do Conselho de Governo, que se reuniu em Vila do Porto, na ilha de Santa Maria.

Questionado hoje sobre o processo de privatização, o governante adiantou que “muito em breve, as tutelas das Finanças e dos Transportes tratarão de dar seguimento a esse processo”, que será “objeto de uma análise profunda”, em que serão equacionadas “todas as hipóteses”.

A Lusa recorda que, em maio, o executivo açoriano cancelou o concurso de privatização da Azores Airlines e anunciou o lançamento de um novo concurso, alegando que a companhia estava avaliada em mais 14 milhões de euros do que no início do processo.

Quando anunciou o cancelamento do concurso, Artur Lima, porta-voz do Conselho de Governo, disse que o executivo pretendia “iniciar brevemente o novo processo de privatização da Azores Airlines”, mas lembrou que a região tinha até 2025 para concluir o processo, como acordado com a Comissão Europeia.

“Temos tempo de lançar um novo concurso de privatização e, como temos tempo e temos uma companhia mais valiosa, podemos lançar um concurso de privatização melhor, que melhor defenda os Açores e que sirva os interesses dos Açores”, explicou Artur Lima, em maio.

Entretanto, o único consórcio admitido, a Newtour/MS Aviation, interpôs uma providência cautelar contra a decisão do Governo Regional dos Açores.

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TAP lança campanha que oferece bagagem extra em voos entre Portugal, Moçambique e Angola

A nova campanha promocional da TAP é válida para vendas até 29 de março de 2025 e aplica-se a viagens dentro do range do sistema entre Portugal, Moçambique e Angola, sem período especifico de viagem.

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A TAP lançou uma nova campanha promocional que oferece condições especiais de bagagem de porão aos passageiros que viajem entre Portugal, Moçambique e Angola, informou a companhia aérea de bandeira nacional, em comunicado.

De acordo com a TAP,  a nova campanha promocional é válida para vendas até 29 de março de 2025 e aplica-se a viagens dentro do range do sistema, sem período especifico de viagem.

Desta forma, nas tarifas Brands Executive/Top Executive, passa a ser possível transportar até três volumes de bagagem, num máximo de 32 quilos para malas de porão, enquanto na Brands Classic/Plus, que também prevê o transporte de três volumes, o limite é de 23 quilos. Já a tarifa Brand Basic contempla dois volumes, até 23 quilos.

“Com bagagem extra, os passageiros podem levar e trazer mais lembranças, presentes e recordações, tornando ainda mais memoráveis as viagens”, sublinha ainda a TAP, na informação divulgada.

 

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