CML reafirma interesse em cobrar taxa turística a passageiros de cruzeiros ainda no 1º semestre
Tanto o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, como o vice-presidente da autarquia, Filipe Anacoreta Correia, têm manifestado interesse em que passe a ser cobrada uma taxa turística a passageiros que cheguem à capital em navios de cruzeiros.

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A cobrança da taxa turística aos passageiros que desembarquem em navios de cruzeiros em Lisboa, é um contributo para “ter uma cidade melhor, com mais inovação e mais obras”, defende a autarquia, que avança que “tem sido uma negociação difícil”, apesar de estar prevista em regulamento, perspetivando que a situação se resolva “em breve”.
“Parece-nos inaceitável e incompreensível que os passageiros dos navios de cruzeiro não paguem a taxa turística, como está prevista, e, portanto, é uma matéria em relação à qual nós não abdicaremos e também esperamos que em breve, no decurso do primeiro semestre deste ano, seja concretizada”, afirmou o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, citado pela Agência Lusa.
Esta intenção que foi proferida na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, segue-se às recentes declarações do presidente da autarquia, Carlos Moedas, de que os turistas de cruzeiros também devem pagar dois euros quando desembarcam na cidade.
Na apresentação da Doca da Marinha, em Lisboa, que foi alvo de um plano de dinamização, Carlos Moedas lembrou a importância da taxa turística para a cidade, e dependeu que a cobrança de dois euros aos passageiros de cruzeiros à chegada a Lisboa é um contributo para “ter uma cidade melhor, com mais inovação e mais obras”.
“A taxa turística é isto: vamos ao Museu do Tesouro Real ou mesmo aqui e os turistas, com o pagamento da taxa, deixaram o contributo para o desenvolvimento da cidade, para a melhoria das condições e da oferta, nomeadamente, a nível cultural”, afirmou autarca de Lisboa, sublinhando que os turistas que chegam a Lisboa nos cruzeiros também devem pagar taxa. “Para quem chega ao Terminal de Cruzeiros, dois euros não é nada”.
Como presidente em exercício devido à ausência de Carlos Moedas, Filipe Anacoreta Correia respondeu que a Câmara Municipal de Lisboa tem tido “um grande empenho” para que também na atividade dos navios cruzeiros possa ser cobrada a taxa turística, “que está prevista no regulamento, mas que não tem sido cobrada”.
“Tem sido uma negociação difícil, mas posso dizer que a câmara está determinada em relação a essa matéria”, assegurou o autarca, referindo que a justificação dada pelos operadores de cruzeiros para a não cobrança da taxa turística é que a mesma “tem que ser antecipada ao tempo da comercialização dos próprios cruzeiros”.
Na cidade de Lisboa, a taxa turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local. Inicialmente era de um euro por noite, mas a partir de janeiro de 2019 aumentou para dois euros.