Ryanair anuncia lucros de 170 M€ entre abril e junho
Companhia aérea de baixo custo mostra-se entusiasmada com a recuperação, que espera que se mantenha, caso não se registem mais “desenvolvimentos adversos ou inesperados” no resto do ano.

Publituris
Congresso da APAVT: Nuno Fazenda faz balanço de ano de mandato e enumera o que deve continuar a ser feito
Congresso APAVT: Luís Pedro Martins reivindica mais autonomia administrativa e financeira às ERT
2023 foi de “recuperação, e de reconfirmação”, mas 2024 pode ser de “desaceleração”, aponta o presidente da APAVT
B travel & CATAI lançam Xpeditions com cinco viagens em Portugal em 2024
OMT vê turismo internacional a recuperar perto de 90% dos níveis pré-pandemia até final de 2023
ARA reconduz presidente Armando Santana para o triénio 2023-2026
Qatar Airways aumenta voos para vários destinos nos EUA, Europa e Ásia no inverno
Turkish Airlines lança campanha de Early Bird com preços desde 199 euros
SAS lança EuroBonus Conscious Traveller em janeiro para recompensar escolhas sustentáveis
Viagens Tempo promovem últimos lugares para réveillon em Istambul e Capadócia
Entre abril e junho, a Ryanair alcançou um lucro de 170 milhões de euros, valor que compara com o prejuízo de 273 milhões de euros apresentado em igual período do ano passado, quando os pesados efeitos da COVID-19 ainda se faziam sentir.
Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea de baixo custo revela que neste período, que para a Ryanair corresponde ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2022, o volume de negócios aumentou 602%, para 2,6 mil milhões de euros, uma vez que, no ano passado, este valor se ficou pelos 370 milhões de euros.
A companhia aérea destaca também que os custos acabaram por ser mais baixos do que o previsto e aumentaram 250% para 2,38 mil milhões de euros, incluindo um aumento de 560% nos custos com o combustível, que somaram cerca de mil milhões de euros.
A recuperação das contas foi também acompanhada pelo crescimento do tráfego de passageiros, que, entre abril e junho, somou 45,5 milhões de passageiros, mais 461% do que em 2021, quando a Ryanair tinha transportado 8,1 milhões de passageiros.
O load factor dos voos também apresentou uma subida expressiva de 19 pontos percentuais, fixando-se nos 92%, quando em igual período de 2021 se tinha ficado pelos 73% de ocupação.
No comunicado enviado à imprensa com os resultado do primeiro trimestre deste ano fiscal, a Ryanair lembra que o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro, afetou negativamente as reservas para a Páscoa, mas mostra-se confiante no futuro, até porque, destaca a companhia aérea, a COVID-19 parece ter ficado para trás.
“A alta taxa de vacinações na Europa permitirá que a indústria aérea e de turismo recupere totalmente e finalmente deixe a Covid para trás”, considera a Ryanair, que lembra, no entanto, que o mercado das “viagens aéreas permanece frágil”, pelo que “qualquer recuperação dependerá enormemente de não haver desenvolvimentos adversos ou inesperados” ao longo do resto do ano.