Ryanair anuncia lucros de 170 M€ entre abril e junho
Companhia aérea de baixo custo mostra-se entusiasmada com a recuperação, que espera que se mantenha, caso não se registem mais “desenvolvimentos adversos ou inesperados” no resto do ano.
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Entre abril e junho, a Ryanair alcançou um lucro de 170 milhões de euros, valor que compara com o prejuízo de 273 milhões de euros apresentado em igual período do ano passado, quando os pesados efeitos da COVID-19 ainda se faziam sentir.
Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea de baixo custo revela que neste período, que para a Ryanair corresponde ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2022, o volume de negócios aumentou 602%, para 2,6 mil milhões de euros, uma vez que, no ano passado, este valor se ficou pelos 370 milhões de euros.
A companhia aérea destaca também que os custos acabaram por ser mais baixos do que o previsto e aumentaram 250% para 2,38 mil milhões de euros, incluindo um aumento de 560% nos custos com o combustível, que somaram cerca de mil milhões de euros.
A recuperação das contas foi também acompanhada pelo crescimento do tráfego de passageiros, que, entre abril e junho, somou 45,5 milhões de passageiros, mais 461% do que em 2021, quando a Ryanair tinha transportado 8,1 milhões de passageiros.
O load factor dos voos também apresentou uma subida expressiva de 19 pontos percentuais, fixando-se nos 92%, quando em igual período de 2021 se tinha ficado pelos 73% de ocupação.
No comunicado enviado à imprensa com os resultado do primeiro trimestre deste ano fiscal, a Ryanair lembra que o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro, afetou negativamente as reservas para a Páscoa, mas mostra-se confiante no futuro, até porque, destaca a companhia aérea, a COVID-19 parece ter ficado para trás.
“A alta taxa de vacinações na Europa permitirá que a indústria aérea e de turismo recupere totalmente e finalmente deixe a Covid para trás”, considera a Ryanair, que lembra, no entanto, que o mercado das “viagens aéreas permanece frágil”, pelo que “qualquer recuperação dependerá enormemente de não haver desenvolvimentos adversos ou inesperados” ao longo do resto do ano.