Transportes

20 mil euros de multa para companhias que transportem passageiros sem teste negativo

Para o setor da aviação, o Governo anunciou medidas que levam a que, quem não possuam teste negativo [à COVID-19], a companhia pague 20 mil euros face aos atuais três mil.

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20 mil euros de multa para companhias que transportem passageiros sem teste negativo

Para o setor da aviação, o Governo anunciou medidas que levam a que, quem não possuam teste negativo [à COVID-19], a companhia pague 20 mil euros face aos atuais três mil.

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As companhias aéreas que transportem passageiros sem teste negativo à COVID-19 incorrem em multas de 20 mil euros por pessoa, segundo as novas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, António Costa, após a reunião do Conselho de Ministros.

“Os testes passam a ser obrigatórios para qualquer entrada em território nacional, seja qual for o ponto de origem e seja qual for a nacionalidade do passageiro”, começou por dizer o primeiro-ministro na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros que aprovou novas medidas para conter a pandemia.

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António Costa sublinhou que “é obrigação de todas as companhias de aviação, no momento do ‘check in’ só permitirem o embarque dos voos para Portugal de pessoas que provem estar devidamente testadas e não podem transportar para Portugal ninguém que não esteja devidamente testado”.

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“Constatamos que infelizmente as companhias de aviação não têm cumprido a sua obrigação e por isso alterámos o quadro contraordenacional e passaremos a aplicar uma coima de 20 mil euros por cada passageiro que seja desembarcado no território português sem que esteja devidamente testado”, salientou o primeiro-ministro.

Além disso, António Costa, referiu que o Governo vai “agravar as sanções acessórias que podem culminar com a suspensão das licenças de voo dessas companhias para território nacional”.

“Queria deixar uma mensagem muito clara às companhias de aviação: consideramos que é uma profunda irresponsabilidade transportar pessoas que não estão testadas e desembarcar pessoas em território nacional que não estão testadas”, frisou, indicando que o Governo pretende manter as fronteiras abertas.

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“O que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”, diz SET

Partindo da premissa que o Turismo do Centro de Portugal “tem uma marca muito forte”, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, salientou, durante a tomada de posse do novo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Rui Ventura, que, “o que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”. Em resposta ao desafio e/ou recado deixado por Rui Ventura relativamente à Lei 33, Pedro Machado considerou que o “quem me suceder à frente da Secretaria de Estado do Turismo pode e deve ir mais longe”.

Na cerimónia de tomada de posse do novo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Rui Ventura, realizada esta terça-feira, 15 de abril, em Aveiro, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), começou por destacar os três pilares fundamentais para o sucesso da Turismo Centro de Portugal: “a equipa, o território e a comissão executiva”.

Pedro Machado também aproveitou a ocasião para referir que “o caminho que estávamos a trilhar reforçava não só o peso do crescimento da indústria do turismo em Portugal, mas procurava também responder a três grandes desafios: o desafio da qualidade e da qualificação da experiência, o desafio do crescimento, bem como o desafio da capacidade que temos de podermos alimentar e alavancar o grau de felicidade daqueles e daquelas que recebem turistas”.

Enumerando as diversas medidas lançadas ao longo do último ano por parte do XXIV Governo, Pedro Machado considerou que “estávamos, no fundo, a procurar acrescentar valor à oferta, a corresponder à expectativa de um crescimento que o país está a ter, mas que, cada vez mais e todos os dias, somos desafiados a responder ao que é esperado por aqueles que recebemos”.

E numa região que ultrapassou a fasquia das oito milhões de dormidas, em 2024, Pedro Machado admitiu que “essa mesma região tem todas as condições para continuar esse caminho do crescimento. Não só porque se posicionou, mas porque tem hoje o seu ADN, tem a sua estrutura base nessa ligação território-empresa, tem diversificação, singularidade, oferta, tem todos os ingredientes para poder continuar o caminho do crescimento, tendo presente aquilo que são as expectativas criadas, nomeadamente com nos novos mercados”.

O SET lembrou, igualmente, o tema da sustentabilidade, assumindo que “esta merece atenção redobrada, do ponto de vista daquilo que é a pressão que temos sobre os nossos recursos e que precisamos de lidar e gerir com parcimónia, mas sobretudo aquilo que ela pode e deve influenciar, nomeadamente, a procura dos mercados emissores”.

Por isso, considerou que “temos um conjunto de fluxos turísticos em que o tema da sustentabilidade já não é apenas uma preocupação à chegada, é uma preocupação à partida” e, por isso, “define muitas vezes aquilo como, onde e o que os turistas querem pagar”.

Ainda no tema da sustentabilidade e, fundamentalmente, na questão das alterações climáticas, Pedro Machado referiu ainda que “o país, a região, os municípios em que vivemos, pedimos emprestados aos nossos filhos. Se tivermos essa consciência de que pedimos aos nossos filhos aquilo que é hoje o ecossistema que todos os dias utilizamos, provavelmente muitos mudariam alguma das suas atitudes”.

Pedro Machado juntou às alterações climáticas as migrações, considerando-as “absolutamente cruciais”. “Os emigrantes representam, hoje, praticamente a 17% da nossa população”, disse o SET, admitindo que “precisamos saber quem são e, mais do que isso, criarmos as condições para termos cidadãos plenos de direitos”, saudando as medidas tomadas pela Confederação do Turismo de Portugal, Turismo de Portugal e AIMA com o plano de formação colocado no terreno.

Outro tema preocupante salientado por Pedro Machado foi o do “envelhecimento da população nos nossos territórios”. “Os números são estrondosos”, considerou o SET, referindo que, “em 2050, teremos 297 idosos por cada 100 jovens ativos”, considerando esta “uma cifra absolutamente crítica do ponto de vista daquilo que é o processo de envelhecimento desta Europa e da própria necessidade de olharmos também para os migrantes como fator decisivo e crítico para que a Europa também ela possa regenerar-se”.

Pedro Machado salientou, também, a necessidade da “valorização das profissões do turismo”, reforçando a “confiança nas empresas, nos empresários e nas pessoas”. E respondendo a algumas vozes que entendem que existe turismo a mais, Pedro Machado disse: “basta pensarmos nesta região e percebermos aquilo que são as taxas de ocupação numa indústria que representa hoje 14,4% do nosso Produto Interno [Bruto] em termos de exportações”, comparando-as com o 9% da indústria automóvel ou os 9,8% da maquinaria e equipamentos.

Para o final ficou a resposta ao desafio deixado por Rui Ventura, para a revisão da Lei 33. “Há, de facto, dossiers que não foram cumpridos e um deles foi a revisão da Lei 33”, recordando o único ano que o Governo esteve em funções. “Fui sempre adepto da Lei 33, no sentido de que dava mais capacitação ao território, a empresas e empresários, nos dava uma visão diferente, porque não ficávamos tão divididos, sobretudo no campeonato da internacionalização”, admitindo que “cada vez mais temos consciência que precisamos de músculo”.

“A lei não ficou perfeita”, disse Pedro Machado, “desde logo porque as universidades e os politécnicos nem sequer se podiam associar”, admitindo que “pensar numa estratégia de desenvolvimento regional ou local sem conhecimento, sem transferência de conhecimento, sem capacitação foi sempre uma aberração”.

Por isso, Pedro Machado admitiu, salientando o cuidado a ter com as palavras: “tenho consciência de que estamos, nesta data, às portas de eleições, mas o trabalho não fica perdido. Eventualmente temos este intervalo de tempo para nos ajudar a ir mais longe do que aquilo que já teria sido feito na revisão da [Lei] 33”.

E, em conclusão, o SET considerou que “a própria proposta da revisão da Lei 33, à data de hoje, pode ficar aquém daquilo que é a expectativa criada e parece-me quem me suceder à frente da Secretaria de Estado do Turismo pode e deve ir mais longe”, reforçando que “o que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”.

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Turismo da Alemanha está satisfeito com “muito boa recuperação” do mercado português

Segundo Ulrike Bohnet, diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha, o mercado nacional apresentou, em 2024, “uma muito boa recuperação, com um crescimento de 105% face a 2019” e, apesar de uma pequena quebra nas dormidas depois de um “crescimento explosivo” em 2023, continua a dar bons indicadores, com a descoberta de novos destinos no país.

O Turismo da Alemanha está satisfeito com a “muito boa recuperação” do mercado português, uma vez que o número de turistas lusos no país já ultrapassou por completo o período pré-pandemia e, apesar de uma pequena descida nas dormidas em 2024, está a descobrir novos destinos no país, segundo Ulrike Bohnet, diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha.

“O mercado português na Alemanha apresentou uma muito boa recuperação, com um crescimento de 105% face a 2019, apesar de termos tido uma pequena descida de 0,2% no ano passado”, afirmou a responsável esta terça-feira, durante o habitual almoço com a imprensa nacional que o Turismo da Alemanha promove anualmente, em Lisboa.

Ulrike Bohnet desvaloriza a pequena descida de 0,2% nas dormidas, que totalizaram 544,282 no ano passado, considerando que 2024 foi um “ano de ajustamento”, depois do “crescimento explosivo” que as dormidas do mercado português tinham apresentado em 2023.

“Em 2023 tínhamos tido um crescimento explosivo, houve um crescimento vertiginoso em 2023 e, por isso, penso que 2024 foi um ano de ajustamento. Foi um resultado muito positivo, com 544.282 mil dormidas”, defendeu.

A diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha considerou também que positivo é o facto dos portugueses estarem a descobrir novos destinos na Alemanha, uma vez que, apesar da Bavária e da sua capital de Munique continuarem a liderar as preferências, seguidas de Berlim e da Renânia do Norte e Vestefália, onde se localizam cidades como Dusseldorf ou Colónia, há “crescimentos muito interessante” do mercado português também noutros estados alemães.

“Há performances muito positivas de Hamburgo (+12,8%) e da Saxónia (+17,1%), que têm um crescimento muito interessante, em especial a Saxónia-Anhalt (+51,1%), que é um destino muito cultural que parte de um nível baixo mas mostra como é interessante que as pessoas estejam a escolher este destino que é menos conhecido”, congratulou-se a responsável.

Ulrike Bohnet revelou ainda que, entre os portugueses, a estada-média no país ronda as sete noites, sendo 91% os turistas nacionais que ficam, pelo menos, quatro noites quando visitam a Alemanha.

Fundamental para o crescimento que o mercado português tem apresentado na Alemanha é o aumento das ligações aéreas, facto que a responsável salientou, considerando que “qualquer nova conexão que venha aumentar a capacidade para os passageiros é interessante”.

A diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha destacou as novas rotas que vão ligar Lisboa a Hannover, assim como o Porto a Colónia/Bona, e Faro a Berlim, que considerou “muito interessantes” para o aumento dos fluxos turísticos entre os dois países.

Ulrike Bohnet referiu-se particularmente à Lufthansa que, este ano, conta com um total de 182 voos por semana ou 26 voos por dia entre Portugal e a Alemanha, num aumento de 13% face ao ano anterior, e que, por isso, passou a ser a companhia aérea preferencial do Turismo da Alemanha.

Mais promoção e eventos variados

Durante a apresentação para a imprensa portuguesa, Ulrike Bohnet falou também sobre as campanhas promocionais que o Turismo da Alemanha vai ter em vigor este ano, assim como sobre os muitos eventos que vão marcar a oferta turística alemã em 2025.

Quanto a campanhas, este ano, o Turismo da Alemanha tem previstas quatro campanhas promocionais que focam segmentos e ofertas distintas, concretamente o regresso da campanha Cultureland Germany, dedicada ao turismo cultural; a Embrace Germany Nature, para promover a oferta de natureza; e a manutenção da campanha Simply Feel Good, dedicada ao turismo sustentável; prevendo ainda lançar a Season’s Greetings from Germany na segunda metade do ano, para promover a oferta de Mercados de Natal.

Além das campanhas, 2025 vai ficar também marcado por diversas celebrações na Alemanha, a exemplo do 275.º aniversário do falecimento de Johann Sebastian Bach, que vai ser assinalado um pouco por todo o país, a exemplo da Bachfest, que decorre em junho e que vai contar com concertos e coros internacionais que vão interpretar obras do famoso compositor clássico.

Destaque também para o 50.º aniversário da Rota dos Contos de Fadas, que é inspirada na obra dos irmãos Grimm, ou para o 75.º aniversário da Rota Romântica, que também vão ser assinalados de diversas formas e que, segundo a responsável, constituem um bom pretexto para visitar a Alemanha em 2025.

 

 

 

 

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Rui Ventura toma posse como presidente da Turismo do Centro de Portugal assumindo “compromissos” e “ambição”

Rui Ventura tomou posse como presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, numa cerimónia realizada em Aveiro, assumindo um “inabalável compromisso de continuar ligado ao que nos une, o Turismo do Centro de Portugal”. Como desafio e/ou recado à tutela, dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presente no ato de tomada de posse, Rui Ventura deixou “a revisão da Lei 33” que considera “ultrapassada”.

A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) tem um novo presidente a partir desta terça-feira, 15 de abril. Rui Ventura tomou posse, numa cerimónia realizada em Aveiro, sucedendo, assim, a Raul Almeida, cuja memória e trabalho foi lembrado durante o evento.

Assumindo “um inabalável compromisso de continuar ligado ao que nos une, o Turismo do Centro de Portugal”, Rui Ventura começou por recordar “a eleição expressiva”, tendo ficado apenas nove dos 159 associados por exercer o seu voto, salientando o “amplo envolvimento das duas candidaturas”, bem como “o interesse dos associados em querer estar presente na vida ativa da Entidade de Turismo do Centro de Portugal”.

“A partir de hoje”, frisou o novo presidente da Turismo do Centro, “é agarrar as oportunidades para atrair e agregar todos aqueles que se reveem na nossa diversidade turística, que é única”. “Este é um território ímpar, de mulheres e de homens notáveis”.

De resto, as pessoas estiveram sempre presentes ao longo do discurso de tomada de posse de Rui Ventura, admitindo que “não há turismo sem pessoas, não há turismo sem empresários, não há turismo sem o cuidado de cada autarca, em cada um dos seus conselhos, em conservar o melhor que existe em cada um desses territórios”.

“O setor mede-se pela sua capacidade de saber receber bem e ter competência para intermediar com sucesso, produtos, espaços e experiências”, sem esquecer que “o sucesso destas interações humanas tem impactos positivos nos ambientes económico, social e cultural”.

Não deixando de lado o fator segurança, Rui Ventura afirmou que “temos de ter a força e a coragem de continuar a trabalhar sem descanso no turismo de sustentabilidade ambiental. Temos de saber acompanhar os novos tempos e a necessária prosperidade com a inegável e importante agenda da descarbonização”.

Salientando ainda o compromisso “em tudo fazer para manter a identidade deste território, criando plataformas intermédias, onde, de forma regular, teremos de discutir, temos de nos complementar, criando âncoras que sejam sedutoras o suficiente para fazer despertar a curiosidade e, como consequência, proporcionar uma permanência mais prolongada do turista”.

No discurso de tomada de posse de Rui Ventura também houve tempo para alguns recados à tutela, nomeadamente, no “desafio para a criação do Hotel Escola, dando uma resposta especializada para que as diversas áreas do turismo não se percam, dotando o território de recursos humanos qualificados, atraindo-os para o território ou fazer com que permaneçam no nosso território”.

Além disso, Rui Ventura expressou a vontade de “alterar velhos paradigmas na mobilidade dentro do território e para o território”, até porque considera que “o Centro de Portugal tem condições únicas para ser uma alavanca de desenvolvimento para todo Portugal”, destacando a “aposta no nosso mercado principal [Espanha]”.

Por isso, o novo presidente da Turismo do Centro de Portugal deixou a pergunta: “Tentem descobrir qual é o país que os nossos irmãos espanhóis mais gostam de conhecer”. A resposta surgiu de seguida: “Asseguro-vos que vão deparar-se com a resposta e o desejo de conhecer Portugal e aí o Turismo do Centro ganhou um renovável reconhecimento nacional e internacional e tem sabido aproveitar as oportunidades para explorar e dar a conhecer o seu potencial de desenvolvimento turístico”.

Com a plena convicção que “este projeto ainda pode e deve ir muito mais além”, Rui Ventura destacou ainda “a articulação que deve existir entre a Entidade e a Agência [de Promoção Externa], sob pena de estarmos a duplicar recursos humanos e financeiros”. O presidente da TCP salientou ainda que “a estratégia de posicionamento da marca turística associada à região, tem diferentes variáveis sobre as quais importa refletir”, apontando a “comunicação do destino” como uma delas e, neste caso, “podemos e devemos centrar a nossa atenção numa das ferramentas em que tem assentado essa comunicação, o mapa turístico para o mercado nacional e internacional”.

Resumindo, nas palavras de Rui Ventura “a Entidade e a Agência devem estar mais articuladas”, considerando ser “importante e decisivo, pois garante a uniformidade e a redução na duplicação de trabalho e esforços entre as duas organizações”.

No final e dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, Rui Ventura afirmou que “precisamos trabalhar na reforma da Lei 33, bem como o regime jurídico das organizações e funcionamentos das Entidades Regionais de Turismo”, considerando que “é uma lei ultrapassada”.

Até porque, considerou Rui Ventura, “as regiões têm provado que podem percorrer um caminho de maior autonomia administrativa e financeira, sem colocar em risco o alinhamento com a tutela do Turismo de Portugal”, concluindo que “todas as regiões, sem exceção, já provaram que sabem assegurar e manter esse alinhamento. Sabemos que juntos somos mais fortes e que há uma marca que a todos nos une, a marca Portugal”.

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Análise

Volume de negócios no setor de viagens e turismo cai 5% no primeiro trimestre, revela a GlobalData

Os negócios no setor de viagens e turismo mostraram sinais de otimismo cauteloso no primeiro trimestre de 2025, com a atividade geral a cair apenas 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, revela a GlobalData.

Uma análise do Banco de Dados de Negócios da GlobalData relatou que a composição dos negócios apresentou um quadro misto, com um crescimento do volume de negócios de fusões e aquisições enquanto, na curva inversa está o número de negócios de private equity e financiamento de risco.

O volume de negócios de financiamento de risco caiu cerca de 44% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, e o volume de negócios de private equity caiu cerca de 25%. Ao mesmo tempo, o número de negócios de fusões e aquisições anunciados no setor globalmente aumentou cerca de 9%.

Os EUA, que são o principal mercado mundial em termos de atividade de negócios, registaram uma descida de aproximadamente 25% no número de negócios anunciados no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo. O Reino Unido também apresentou um ligeiro declínio no volume de negócios, enquanto o Japão apresentou uma subida notável e o volume de negócios para a Índia e a Austrália permaneceu praticamente no mesmo nível.

Aurojyoti Bose, analista da GlobalData, comenta que “embora o declínio geral possa refletir um clima de investimento mais cauteloso, à medida que os negociadores reavaliam as suas estratégias à luz das condições de mercado prevalecentes, vários países mantiveram volumes de negócios estáveis ​​e alguns também conseguiram registar uma melhoria notável, indicando resiliência nesses mercados.”

O analista considera ainda que “á medida que a procura por viagens se estabiliza e a inovação digital remodela o setor, os investidores provavelmente estarão concentrados em oportunidades escaláveis ​​e mercados resilientes”, para avançar que a perspectiva de curto prazo “aponta para uma recuperação seletiva, mas constante, no ímpeto de fecho de negócios.”

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Explora I faz escala inaugural em Lisboa a caminho do Mediterrâneo

A escala inaugural em Lisboa foi assinalada com a tradicional cerimónia de troca de placas a bordo, que contou com a participação do capitão Diego Michelozzi, assim como de representantes do Porto de Lisboa e de várias autoridades nacionais.

Inês de Matos

O EXPLORA I, primeiro navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo da MSC Cruzeiros, realizou esta segunda-feira, 14 de abril, a primeira escala em Lisboa, momento que foi assinalado com uma cerimónia a bordo e que aconteceu durante a viagem de reposicionamento do navio no Mediterrâneo, onde vai ficar até outubro.

A escala inaugural em Lisboa foi assinalada com a tradicional cerimónia de troca de placas a bordo, que contou com a participação do capitão Diego Michelozzi, assim como de representantes do Porto de Lisboa e de várias autoridades nacionais.

Após a cerimónia, Silvia Oliveira, sales executive da Explora Journeys em Portugal, realizou uma pequena apresentação do EXPLORA I, navio que inaugurou os cruzeiros de luxo da Explora Journeys, uma marca que tem raízes “no profundo respeito pelos Oceanos”, assim como nas tradições marítimas.

Com “461 suítes, todas vista mar, e com varandas que são as maiores do setor”, cujas áreas variam dos 35 aos 280 metros quadrados, o EXPLORA I é um navio de perto de 65 mil toneladas, que prima pelo “design minimalista”, assim como pela qualidade do serviço a bordo, como indica o rácio de 1,25 passageiros para cada tripulante.

Destaque merece também a gastronomia a bordo, que é apontada mesmo como “um ex-libris”, já que os passageiros têm à disposição seis restaurantes, todos incluídos na tarifa, com exceção do Anthology, que é “um restaurante com chef com estrela Michelin, com sete degustações” e que está apenas incluído nas tarifas superiores.

Emporium Market Place, que é uma espécie de buffet com oito estações gastronómicas; Sakura, dedicado à cozinha oriental; Marble & Co, que aposta nas carnes; Fil Rouge, de cozinha francesa; e Med Yacht Club, de gastronomia mediterrânica, constituem as restantes opções gastronómicas.

O EXPLORA I conta ainda com três piscinas exteriores climatizadas, uma interior com cobertura retrátil, ginásio com zona interior e exterior, 64 cabanas e jacuzzis, assim como Spa com cerca de mil metros quadrados e zona termal, com piscina interior.

Disponíveis estão ainda vários lounges e bares, incluindo um bar de charutos e o Malt Whisky Bar, casino, assim como um espaço dedicado aos mais novos, já que o navio também está pensado para famílias, dispondo, por isso, de 78 suítes comunicantes.

A tarifa inclui também bebidas ilimitadas, incluindo vinhos de excelência e licores premium, Wi-Fi a bordo, assim como programas de bem-estar e fitness, taxas, e transporte do porto para o centro da cidade.

Verão 2025 no Mediterrâneo

O EXPLORA I fez também a sua escala inaugural em Ponta Delgada, na passada sexta-feira, 11 de abril, num itinerário que vai ainda passar por Espanha e que vai colocar o navio no Mediterrâneo, onde vai ficar ao longo do verão de 2025.

Em novembro, o EXPLORA I regressa à América Central e Caraíbas, onde vai ficar até março de 2026, altura em que regressa novamente ao Mediterrâneo para mais uma temporada de verão.

“Em novembro, o navio vai estar posicionado na América Central e nas Caraíbas, habitualmente fazemos os portos mais emblemáticos e outros menos conhecidos”, revelou Silvia Oliveira, explicando que, na Explora Journeys, as “travessias mais lentas para o cliente aproveitar mais, as excursões são diferentes” e existem “overnights para aproveitar o tempo em escala”.

“A filosofia é o Ocean State of Mind, ter tempo e espaço”, resumiu a responsável.

 

 

 

 

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Aviação

Atlanta mantém-se como aeroporto mais movimentado no mundo

De acordo com os dados divulgados pela Airports Council International (ACI) World, o Aeroporto de Atlanta (EUA) continua a ser o aeroporto mais movimento do mundo. Já na movimentação de passageiros internacionais, é o Dubai que lidera.

Victor Jorge

108.067.766. Foi este o número de passageiros que o Hartsfield-Jackson Atlanta International Airport (EUA) movimentou no ano 2024, correspondendo a uma subida de 3,3% face ao ano anterior de 2023, mas continuando abaixo dos números alcançados em 2019 (-2,2%).

O Top 3 do ranking da ACI World é completado pelo Aeroporto Internacional do Dubai, com 92.331.506 passageiros, uma subida de 6,1% face a 2023 e um crescimento de 6,9% relativamente a 2019. Dallas Fort Worth International Airport completa o pódio, com 87.817.864 passageiros, um aumento de 7,4% referente a 2023 e +17% quando comprado com o ano 2019.

A maior subida no ranking dos 10 melhores aeroportos foi registada pelo Aeroporto Internacional de Xangai Pudong, que passou da 21.ª posição, em 2023, para o 10.º lugar, em 2024. Esta ascensão foi impulsionada pela ampliação das políticas de vistos, pela retoma e expansão dos voos internacionais, por melhorias operacionais e pela recuperação da região Ásia-Pacífico, em particular da China.

Justin Erbacci, diretor-geral da ACI World, salienta que “no meio de desafios globais, destaca-se a resiliência dos aeroportos mais movimentados do mundo. Estes centros são artérias vitais do comércio, dos negócios e da conectividade”.

Os dados preliminares indicam que o total global de passageiros, em 2024, rondou os 9,5 mil milhões, representando um aumento de 9% em relação a 2023, ou um crescimento de 3,8% face aos níveis pré-pandemia (2019).

Os 10 aeroportos mais movimentados, que representam 9% do tráfego global (855 milhões de passageiros), registaram um aumento de 8,8% em comparação com 2023 e um crescimento de 8,4% face aos resultados de 2019 (789 milhões de passageiros em 2019).

Analisando os principais aeroportos a nível de movimentação de passageiros internacionais, a liderança pertence ao Dubai, com mais de 92,3 milhões de passageiros (+6,1% face a 2023 e + 7% face a 2019), seguindo-se o aeroporto de Heathrow/Londres com 79,2 milhões de passageiros internacionais (+5,7% face a 2023 e +4,1% face a 2019) e o aeroporto de Incheon/Coreia do Sul, com 70,7 milhões de passageiros internacionais (+26,7% face a 2023 e +0,1% face a 2019).

Em 2024, o crescimento do tráfego global de passageiros enfrentou “incertezas significativas decorrentes da evolução dos cenários económicos e geopolíticos”, refere a ACI World, adiantando ainda que “os desafios contínuos nas cadeias de abastecimento e os atrasos na produção por parte dos fabricantes de aeronaves, bem como as tensões geopolíticas, representaram um risco para as oportunidades de crescimento, ao potencialmente alterarem rotas de voo, aumentarem os custos operacionais e afetarem a confiança dos passageiros”.

Além disso, “a ameaça de tarifas aduaneiras gerou preocupações sobre possíveis perturbações no comércio global, o que afetou indiretamente a procura por viagens internacionais e impulsionou o aumento das construções”, frisa a entidade.

Em 2025, a ACI World prevê que o tráfego global de passageiros atinja os 9,9 mil milhões, com uma taxa de crescimento anual de 4,8%. “Embora a procura por viagens continue forte, espera-se que o ritmo de expansão abrande, à medida que os mercados transitam de picos impulsionados pela recuperação para padrões de crescimento estrutural e a longo prazo”, refere a ACI World.

“Desafios-chave como a incerteza económica, as tensões geopolíticas e as limitações de capacidade deverão ter um impacto crescente na trajetória do setor. Nos mercados desenvolvidos, a estabilização da procura, os estrangulamentos nas cadeias de produção de aeronaves e a falta de capacidade nos aeroportos poderão moderar o crescimento”, acrescenta ainda.

A ACI World conclui que “mercados emergentes, o aumento do investimento em infraestruturas e a crescente procura de viagens por parte da classe média deverão continuar a impulsionar a expansão. À medida que a indústria entra numa nova era de crescimento, o setor aeroportuário terá de concentrar-se na viabilidade financeira, no investimento em infraestruturas, na eficiência operacional e na sustentabilidade”.

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Aviação

Movimento de passageiros nos aeroportos portugueses com quebra ligeira em fevereiro

Os aeroportos nacionais registaram um ligeiro decréscimo no movimento de passageiros no mês de fevereiro, totalizando pouco mais de 4,3 milhões. No acumulado dos dois meses de 2025, os números continuam positivos.

Victor Jorge

Em fevereiro de 2025, os aeroportos nacionais movimentaram 4,317 milhões de passageiros, correspondendo a variações de -0,5% face aos 4,338 milhões de fevereiro de 2024 (+5,9% no mês anterior).

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que, no segundo mês de 2025, registou-se o desembarque médio diário de 78,6 mil passageiros, valor superior ao registado em fevereiro de 2024 (76,6 mil; +2,6%).

Em fevereiro de 2025, 82,9% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 1,8 milhões de passageiros (-0,3%), na maioria provenientes do continente europeu (68,7% do total), correspondendo a uma ligeira diminuição de 0,6% face a fevereiro de 2024. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 8,6% do total de passageiros desembarcados (-6,4%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 82,1% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 1,7 milhões de passageiros (+1,1%), tendo 68% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um ligeiro crescimento de 0,3% face a fevereiro de 2024. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (8,7% do total; -3,2%).

“O movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e, no ano 2024, o domingo foi o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”, refere o INE.

Relativamente à movimentação de aeronaves, o mês de fevereiro de 2025 também registou um ligeiro decréscimo de 0,2%, passando de 15.665, no segundo mês em 2024 para os atuais 15.641 de fevereiro de 2025.

Em fevereiro de 2025, Lisboa manteve a liderança na movimentação de passageiros, com 2,361 milhões, correspondendo a uma descida de 2,5% face ao mesmo mês de 2024 (+6,9% em janeiro, 2,416 milhões de passageiros).

Já o Porto, registou uma subida de 2,2% face ao mês homologo de 2024, totalizando 1,015 milhões de passageiros (+2,1% em janeiro, 950 mil passageiros). Faro também manteve o registo positivo (+1,5%), embora o crescimento seja inferior ao do mês de janeiro (+6,1%), totalizando 365 mil passageiros contra os 310 mil do mês anterior.

Dois meses positivos
No acumulado do ano 2025 – janeiro e fevereiro – os números do INE mostram, contudo, uma subida em todos os parâmetros.

Nos primeiros dois meses de 2025, os aeroportos nacionais movimentaram 8,563 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 2,6% face a igual período de 2024.

Neste período, o aeroporto de Lisboa movimentou 55,8% do total de passageiros (4,8 milhões), +2,1% comparando com os primeiros dois meses de 2024. O aeroporto de Faro registou um crescimento de 3,6% no movimento de passageiros (675 mil; 7,9% do total) e o aeroporto do Porto concentrou 22,9% do total de passageiros movimentados (cerca de 2 milhões) e aumentou 2,2%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nos primeiros dois meses de 2025, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados e embarcados face ao mesmo período de 2024 (+2,4% e +0,6%, respetivamente). Reino Unido e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino. Alemanha ocupou a 4.ª posição. A 5.ª posição foi ocupada pelo Brasil enquanto país de origem e pela Itália enquanto país de destino dos voos.

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Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa

Segundo a AirAdvisor, os funcionários de assistência em terra no Aeroporto de Londres Gatwick confirmaram oficialmente uma greve entre 18 e 22 de abril, que deverá ter um forte impacto sobre a operação da TAP.

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Os funcionários de assistência em terra no Aeroporto de Londres Gatwick confirmaram oficialmente uma greve entre 18 e 22 de abril, que deverá ter um forte impacto sobre a operação da TAP, uma vez que a Red Handling é a empresa que está “no centro da disputa”, sendo também a responsável por prestar os serviços terrestres essenciais à operação da companhia aérea nacional neste aeroporto da capital britânica.

De acordo com a AirAdvisor, empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, os “voos da TAP entre Londres Gatwick e as cidades portuguesas de Lisboa e Porto deverão sofrer perturbações significativas durante o período de greve, com cerca de 30 a 40 voos provavelmente afetados”.

“Isto poderá impactar entre 4.500 e 6.000 passageiros durante a greve de cinco dias”, acrescenta a AirAdvisor, lembrando que a greve afeta essencialmente a Red Handling, que é a empresa que fornece serviços de check-in, tratamento de bagagem e despacho de voos à TAP, no Aeroporto de Gatwick.

Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, alerta que esta “greve confirmada pode apanhar muitos viajantes desprevenidos devido à baixa divulgação”, aconselhando, por isso, os passageiros a começarem já a preparar-se para “minimizar o impacto nos seus planos de viagem”.

“Gatwick é um importante centro para os viajantes portugueses que chegam e partem do Reino Unido, especialmente durante o fim de semana da Páscoa, quando muitas pessoas viajam para visitar familiares ou fazer pequenas pausas. Esta greve, se não for gerida adequadamente pelas companhias aéreas, pode causar sérios transtornos aos passageiros de ambos os lados”, afirma o responsável.

Por isso, o CEO da Air Advisor aconselha os passageiros com voos nessas datas a consultarem antecipadamente o estado das suas ligações, chegando ao aeroporto com a maior antecedência possível, sendo ainda prudente possuir “um plano flexível para o caso de atrasos ou cancelamentos”.

“As companhias aéreas são responsáveis ​​por garantir que os seus passageiros são atendidos durante interrupções — mesmo quando a causa é de terceiros”, acrescenta Radchenko, lembrando que, se um voo for cancelado ou sofrer um atraso significativo, “a companhia aérea deverá oferecer atempadamente a remarcação, refeições ou alojamento em hotel, quando necessário”.

Em caso de greve, acrescenta o responsável, “é altamente improvável que haja indemnização”, ainda que os passageiros tenham “direito a reembolso ou remarcação, bem como a assistência”.

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Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

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O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

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Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ATPNP), que assinalou recentemente três décadas de existência. Além disso, publicamos um artigo sobre o Japão e outro sobre a DS Travel, a fotorreportagem da 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, assim como entrevistas ao CEO da TAAG e ao manager da Camping Car Park. O dossier é dedicado aos cruzeiros.

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A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que assinalou recentemente três décadas de existência.

Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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