Faturação do alojamento turístico português soma 6,7MM€ em 2024
De acordo com o estudo “Setores DBK da Informa D&B: ‘Estabelecimentos Hoteleiros’”, no ano passado, o alojamento turístico registou uma faturação de 6,7 mil milhões de euros, crescimento de 10,9% face a 2023. Já o total de hóspedes foi de 31,6 milhões e as dormidas chegaram aos 80,3 milhões.

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No ano passado, o alojamento turístico nacional registou uma faturação de 6,7 mil milhões de euros, num crescimento de 10,9% face ao ano anterior, avança a Informa D&B.
De acordo com o estudo “Setores DBK da Informa D&B: ‘Estabelecimentos Hoteleiros’”, os dados incluem hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação e aldeamentos turísticos, assim como as Pousadas e ‘Quintas da Madeira’.
Tal como a faturação, também o número de hóspedes aumentou 5,2% no ano passado, situando-se nos 31,6 milhões, enquanto o total de dormidas chegou aos 80,3 milhões, o que representa mais 4% do que em 2023.
“Os hotéis receberam 20,8 milhões de hóspedes, 66% do total, e registaram aproximadamente 48,8 milhões de dormidas (cerca de 61% do total). Os estabelecimentos de alojamento local foram os que registaram maior crescimento em termos de dormidas”, lê-se na informação divulgada.
Entre o total de dormidas, o estudo da Informa D&B apurou que 23,9 milhões foram realizadas pelos residentes em Portugal, o que traduz um aumento de 2,4% face ao ano anterior, enquanto nos residentes no estrangeiro o crescimento foi de 4,8%.
“Entre os estrangeiros, os britânicos mantiveram-se como os clientes mais importantes, representando 13% das dormidas totais, à frente dos alemães e dos espanhóis. No entanto, são de destacar os aumentos das dormidas realizadas pela população residente nos Estados Unidos da América e dos Países Baixos, com crescimentos de 12% e 9%, respetivamente”, apurou o estudo.
A Informa D&B diz ainda que, no final de 2023, a capacidade hoteleira em Portugal era de cerca de 480 mil camas, mais 4,5% do que no ano anterior, sendo que “pouco mais de metade do número total de camas, ou seja, cerca de 250 mil, correspondia a hotéis, seguindo-se o segmento de alojamento local com 19%”.
Quanto a regiões, o estudo diz que o Algarve foi, no ano passado, a região com maior oferta de camas, com 28% do total, à frente da zona de Grande Lisboa, com 19%, ainda que, se forem considerados apenas os hotéis, o foco vai para a Madeira e também para o Algarve.
“É no arquipélago de Madeira e no Algarve que se localizam os de maior dimensão, sendo de 274 e 259 o número médio de camas por estabelecimento nestas regiões em 2023, um número que na média do país era de 154. Por categoria, os hotéis de 3 e 4 estrelas representavam 66% do número total e equivaliam a cerca de 70% da capacidade total deste tipo de estabelecimentos”, refere ainda o estudo.