Ryanair acusa Ministério das Infraestruturas e ANAC de bloquear voos para Marrocos
Em causa estarão, segundo a companhia irlandesa, mais de 3.000 passageiros que ficarão impedidos de voar para Marrocos a partir de Lisboa.

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A Ryanair acusa o Ministério das Infraestruturas de Portugal e a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) de ter impedido a companhia de abrir três novas rotas para Marrocos, “causando o cancelamento totalmente desnecessário de voos para mais de 3.000 passageiros portugueses que deviam viajar de Lisboa” no domingo, 31 de outubro, afirma a Ryanair em comunicado enviado às redações.
Para a companhia lowcost, “esta é uma violação clara do Acordo de Céus Abertos da UE em vigor com Marrocos”. A Ryanair opera voos entre Portugal e Marrocos há mais de três anos e diz ser “inexplicável porque é que o Ministério das Infraestruturas / ANAC não emitiu autorizações de voo normalizadas para permitir a operação destes voos”.
“Mais de 3.000 passageiros portugueses terão agora os seus planos de viagem desnecessária e ilegalmente interrompidos devido ao cancelamento destes voos a partir de domingo, 31 de outubro”, adiantando a Ryanair.
A companhia diz, no comunicado, que “tentou várias vezes garantir essas permissões no último mês, mas todos os burocratas sem rosto do Ministério da Infraestrutura partiram para o feriado na noite de sexta-feira, recusando-se a emitir as permissões de rotina, demonstrando total indiferença ao caos que causaram a mais de 3.000 passageiros portugueses que tinham planos de viagem para Marrocos no fim de semana mais movimentado do ano”.
Os voos afetados são a partir de Lisboa para Agadir, Fez e Marrakech. Já os voos para esta cidade a partir do Porto não sofreram quaisquer alterações.
Jason McGuinness, director Comercial da Ryanair, afirma que a companhia “já detém direitos de tráfego para voar de Portugal para Marrocos, operando voos entre Portugal e Marrocos há mais de três anos”, destacando, assim no comunicado, que “não há nenhuma boa razão para esta ação ilegal que é uma clara violação do direito da UE, referente ao Acordo dos Céus Abertos da UE”.
A Ryanair diz “lamentar a perturbação desnecessária” causada aos passageiros por esta “ação ilegal do Departamento de Infraestruturas de Portugal” e afirma que “tentará encontrar alternativas de viagem e / ou reembolsos para os passageiros afetados”.