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Armando Rocha, Rita Machado e Pedro Colaço no Palácio Estoril Golf & Spa Hotel

Alojamento

De Londres para Lisboa: GuestCentric compra o negócio total da Great Hotels of the World

Com esta aquisição, a GuestCentric passa também a deter o negócio de representação das cerca de 60 unidades hoteleiras que integram a rede, assim como o negócio MICE da soft brand.

Carina Monteiro

Armando Rocha, Rita Machado e Pedro Colaço no Palácio Estoril Golf & Spa Hotel

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De Londres para Lisboa: GuestCentric compra o negócio total da Great Hotels of the World

Com esta aquisição, a GuestCentric passa também a deter o negócio de representação das cerca de 60 unidades hoteleiras que integram a rede, assim como o negócio MICE da soft brand.

Carina Monteiro
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Depois de, em 2016, ter adquirido a divisão corporate e de GDS da Great Hotels of the World (GHOTW), a empresa portuguesa GuestCentric comprou a totalidade da soft brand hoteleira no início deste ano à Big Worldwide.

Com esta aquisição, a GuestCentric passa também a deter o negócio de representação das cerca de 60 unidades hoteleiras (incluindo nove portuguesas) que integram a rede, assim como o negócio MICE da GHOTW. A empresa, que tinha sede em Londres, vai passar a estar baseada em Lisboa num negócio que envolveu também a Portugal Ventures, prevendo-se  um investimento de três milhões de euros no desenvolvimento da marca nos próximos dois anos.

A equipa, liderada por Pedro Colaço, CEO da GuestCentric, conta com duas caras bem conhecidas da hotelaria portuguesa. Rita Machado como VP Sales & Marketing e Armando Rocha como VP Business Development.

De acordo com Pedro Colaço, a  GuestCentric adquiriu o negócio de representação de hotéis da GHOTW por considerar que a marca é “diferenciada e tem uma presença fortíssima no MICE, segmento que a maior parte das marcas abandonou ou nunca teve grande expressão. Ao juntarmos esta tradição da venda face-to-face do MICE, com as capacidades digitais da GuestCentric, penso que temos uma marca para o próximo século”.

Em Portugal, nove hotéis integram a rede da GHOTW. São eles: Vidamar Resort Algarve, Hotel Quinta da Marinha Resort, Altis Prime, Altis Belem Hotel & Spa, Altis Grand Hotel, Altis Suites, e Palácio Estoril Hotel Golf & Spa, Dom Pedro Lisboa e Dom Pedro Vilamoura.

Leia a entrevista conjunta a Pedro Colaço, Rita Machado e Armando Rocha na próxima edição do Publituris

Sobre o autorCarina Monteiro

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Destinos

WTM: Turistas abandonam praia e preferem novas experiências

Cada vez mais turistas estão a abandonar a praia em favor da natureza, de experiências gastronómicas e de bem-estar. Esta realidade foi apresentada no World Travel Market (WTM) London 2023, revelando o WTM Global Travel Report, em parceria com a Oxford Economics, “uma procura crescente por experiências únicas, autênticas e personalizadas” enquanto as pessoas estão de férias.

Victor Jorge

O WTM Global Travel Report, apresentado no primeiro dia do WTM London, revela que a procura por experiências únicas, autênticas e personalizadas está a aumentar em comparação com as habituais férias de sol e praia, salientando que “as atividades experienciais como bem-estar, natureza e turismo gastronómico aumentaram mais de 10% em comparação com 2019”.

“Entretanto, as atividades tradicionais, como sol e praia, foram menos importantes nas motivações dos viajantes em comparação com 2019”, afirma o relatório.

A análise apresenta observa, igualmente, como as pessoas “desejam mais oportunidades para se reconectarem” num mundo cada vez mais digital, com experiências pessoais mais significativas “tornando-se esta rapidamente a razão de ser das viagens”.

Além disso, as alterações climáticas parecem destinadas a desempenhar um papel mais importante na escolha dos destinos e épocas de férias dos consumidores, salientando o estudo que esta realidade está a “influenciar os padrões de viagem após sucessivos verões quentes na Europa”.

Em 2023, dados da European Travel Commission concluíram que a popularidade dos destinos no Mediterrâneo caiu 10% em comparação com 2022, o que foi influenciado, pelo menos em parte, pelas perceções referentes às condições meteorológicas dos destinos, afirmando ainda o estudo que “a crise climática tem outras influências nas tendências de consumo e nas políticas governamentais”.

“Isto poderá significar menos viagens de longo curso, mas potencialmente mais longas, e mais viagens locais de curta distância”, acrescenta, observando uma procura crescente de voluntariado e de interação com as comunidades locais.

“As viagens lentas, que envolvem viagens mais longas, mas potencialmente menos, também podem tornar-se uma tendência cada vez mais popular”, conclui o relatório.

“À medida que determinados países se tornam mais ricos, mais pessoas podem pagar viagens de lazer, gerando novas tendências com diferentes demografias e preferências culturais”, salientando ainda o relatório que “a ‘classe viajante’ na China deverá quase duplicar nos próximos 10 anos”.

“No entanto, isto representa apenas uma parcela muito pequena dos cidadãos chineses (2,3%), o que destaca um enorme potencial para crescimento futuro. Existem também oportunidades de crescimento semelhantes na Índia e na Indonésia, para citar apenas algumas”, refere o estudo apresentado no WTM.

Além disso, o relatório regista um ressurgimento da procura de agentes de viagens, à medida que os consumidores procuram ajuda para aproveitar ao máximo o seu tempo de férias.

Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, salienta que “os turistas parecem mais determinados a aproveitar ao máximo o seu precioso tempo fora – em vez de apenas tomar banhos de sol. Querem criar memórias, reservando experiências e excursões para conhecer o destino, para explorar culturas, gastronomia e natureza”.

“Após o confinamento, também registamos o desejo crescente de desfrutar do ar livre e de nos conectarmos com outras pessoas – mas de uma forma cada vez mais sustentável”, conclui Losardo.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Destinos

WTM: “Luxo acessível” cada vez mais popular, apesar de orçamentos mais reduzidos para férias

O “luxo acessível” está a tornar-se cada vez mais popular para quem deseja viajar e gozar umas férias, apesar do aperto nos orçamentos de muitos turistas, refere o World Travel Market London 2023.

Victor Jorge

Apesar do apertar de cinto de muitas famílias e de orçamentos para férias impactados pela crise e inflação, os consumidores continuam determinados a sair de férias e muitos ainda estão a dar prioridade a opções de luxo, conclui o WTM Global Travel Report, apresentado em parceria com a Oxford Economics, durante o WTM London 2023.

O relatório explica que esta área de crescimento nas viagens se alinha com uma tendência mais ampla de os consumidores procurarem experiências novas e únicas nas férias.

“Depois da pandemia e das restrições às viagens, muitos querem melhorar a sua experiência, à medida que os consumidores recuperam proativamente as experiências turísticas perdidas”, refere o relatório.

Parte desta procura pode ser o resultado da continuação da procura reprimida e das poupanças acumuladas durante os confinamentos, bem como de taxas de desemprego relativamente baixas na maioria dos países.

“Os consumidores não afetados pelas crises económicas, provavelmente, continuarão a optar por destinos de luxo”, observa o estudo.

Contudo, o estudo admite, igualmente, que “aqueles que pertencem a grupos de rendimentos mais baixos poderão sentir cada vez mais o impacto dos rendimentos pessoais reduzidos e procurar opções de viagem mais económicas ou reduzir as suas viagens em geral”.

O relatório alerta também para alguns dos impulsionadores da procura de viagens pós-pandemia que podem ter “revertido nos últimos meses”, representando um risco para a expansão contínua.

Aponta para “custos persistentemente elevados” e para a recuperação da libra esterlina e do euro, o que está a “enfraquecer o poder de compra do dólar americano na Europa”.

Por outro lado, o preço do combustível de aviação está significativamente mais elevado do que no início do ano, pressionando as tarifas aéreas.

Entretanto, a indústria das viagens continua a enfrentar problemas do lado da oferta, no meio de acontecimentos geopolíticos como a invasão da Ucrânia pela Rússia, o conflito no Médio Oriente, bem como a escassez de pessoal que ainda afeta muitos mercados, frisando que “um grande número de trabalhadores mudou para outros setores de atividade durante a pandemia”.

O rendimento pessoal disponível dos consumidores também está sob pressão à medida que o seu próprio transporte e outros custos de vida aumentam.

Apesar destes ventos contrários, o relatório observa que “os custos mais elevados ainda não foram um impedimento significativo ao crescimento e os viajantes parecem dispostos a pagar preços mais elevados”.

Dave Goodger, diretor-geral EMEA da Tourism Economics, referiu na apresentação do relatório, que “a análise mostra como os consumidores têm uma procura aparentemente insaciável por viagens, apesar de um cenário económico complexo”.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023
Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Meeting Industry

WTM: Ministros do Turismo discutem educação e formação e admitem que, sem atrair juventude, a indústria não tem futuro

Na 17.ª conferência dos Ministros do Turismo, no âmbito do World Travel Market (WTM) London 2023, que abordou a importância da formação e educação na indústria, os responsáveis pelas respetivas pastas dos 38 países presentes admitiram que “a juventude é o futuro do turismo”, reconhecendo, contudo, que o turismo “não é o futuro para a juventude”.

Victor Jorge

Na conferência dos Ministros do Turismo mais participada nas 17 edições já realizadas no World Travel Market (WTM) London, foi destacada a importância da educação e formação para o futuro da indústria do turismo.

Sob o lema “You have the power to change travel. And travel has the power to change the world”, Natalia Bayona, responsável pela inovação, educação e investimento estratégico na Organização Mundial do Turismo (OMT), começou por salientar uma realidade: “existem 1,2 mil milhões de jovens com idades entre os 15 e 24 anos”.

Contudo, segundo a responsável da OMT “existe muito mercado para atingir”, mas que o turismo “não está na mente dos jovens quando questionam a sua formação”, questionando a razão por que o turismo não é atrativo para a juventude. De resto, frisou, a indústria do turismo não aparece no Top 3 numa análise realizada pela Google com enfoque nas indústrias mais atrativas para a juventude em termos de emprego.

Natalia Bayona salientou que 80% das formações existentes no mundo do turismo estão centradas na “gestão hoteleira”, admitindo que o turismo “é muito mais do que isso”. Por isso, frisou, “temos de definir os pilares de desenvolvimento para o turismo”, destacando que “a formação e educação é, sem dúvida, um deles”.

Julia Simpson, CEO e presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), repetiu, de certa forma, a mensagem dias antes no Global Summit da entidade, realizada no Ruanda de 1 a 3 de novembro, e que passa por identificar “para onde é que a indústria do turismo quer ir nos próximos anos. “Sem desenvolvimento não damos garantias à juventude e são essas garantias que a juventude procura”.

A responsável pelo WTTC frisou, de resto, que o setor do turismo é “um setor de crescimento”, deixando a mensagem de que “temos de mudar a perceção que existe relativamente a trabalhar no turismo”.

No fundo, o que Julia Simpson quis dizer foi que “temos de passar a mensagem que trabalhar no turismo é positivo e que, fundamentalmente, proporciona uma carreira a quem entre na indústria, algo que as tecnológicas conseguem fazer”.

Já a perceção de alguns ministros que falaram nesta conferência foi ao encontro do que as duas executivas referiram na abertura do evento, frisando ministro para os Media, Turismo e Indústrias Criativas, que “há que mostrar à juventude que o turismo é um criador de carreiras. Isso não é mostrado”.

Patricia de Lille, ministra do Turismo da África do Sul, destacou, por sua vez, a importância dos setores públicos e privados trabalharem em conjunto para ultrapassar este desafio que passa por atrair a juventude para o setor do turismo. “As necessidades do turismo estão a mudar e a indústria tem de acompanhá-las”, admitindo que “isto não está a acontecer”.

“Há que saber o que será necessário dentro de cinco a 10 anos e ajustar as formações e educação no turismo a esta realidade futura”, salientou de Lille, frisando ainda que “há novos skills, mas há um desalinhamento com a indústria do turismo”. Por isso, destacou, “há que aproveitar o interesse das novas gerações em tudo o que tem a ver com tecnologia”.

As Parcerias Público Privados foram outro tema destacado por todos os ministros do turismo presentes nesta conferência, embora o ministro do turismo do Egito, Ahmed Issa, tenha apontado a “baixa produtividade da indústria relativamente a outros setores”.

O ministro do turismo da Jordânia, Markam Al-Queisi, frisou, novamente, o facto da educação e formação da juventude estar “demasiado focada na gestão hoteleira, esquecendo-se de outras atividades que são tão ou mais importantes que a hotelaria”, dando como exemplo os guias turísticos, motoristas de táxis e de autocarros, restauração, entre outros. Além disso, frisou Markam Al-Queisi, “é fundamental formar a juventude nas mais diversas línguas, já que se queremos proporcionar experiências adaptadas aos vários públicos, temos de saber falar a língua desses turistas”.

Outra das questões destacadas por vários ministros foi a questão da relação custo/investimento. Clayoton Bartolo focou este ponto, referindo que “para muitos agentes na indústria, a educação é vista como um custo e não como um investimento”, admitindo que a formação na juventude é “o maior investimento que se pode fazer para qualquer país e economia”.

O ministro do Turismo da Indonésia, Kemenparekraf RI, por sua vez, ressaltou que “se quisermos que o setor do turismo cresça, esse crescimento será impossível obter sem apostar fortemente na educação e formação da juventude”.

“Há que ter a noção de que o setor do turismo mudou com a COVID tanto a nível da procura como da oferta e isso não está a ser tido em conta. Parece que queremos fazer as coisas como eram feitas como nos tempos pré-COVID e isso está errado. Se não evoluirmos, não conseguiremos atrair novos talentos para o nosso setor”.

Uma das questões deixadas pelo ministro do turismo da Jamaica foi: “Alguém da indústria já perguntou a quem é formado que tipo de formação pretende e procura quando se interessa pelo nosso setor?”.

O ministro das Maurícias, Louis Steven Obeegadoo, colocou a tónica na necessidade de “flexibilidade e mobilidade dos recursos humanos”, sem, contudo, esquecer que é “preciso manter a identidade e autenticidade do local”.

No final, o ministro do turismo da Indonésia voltou ao ponto das PPP, admitindo que “falta um ‘P’ nesta equação e esse ‘P’ são as ‘Pessoas’”.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Destinos

Britânicos aumentam interesse em viajar para os próximos 12 meses

Depois de, em 2022, os britânicos terem mostrado um crescente interesse em viajar, dados da ABTA mostram que essa vontade é reforçada para os próximos 12 meses. Contudo, a análise também mostra que a Primavera ganha ao Verão nas intenções de viagens dos britânicos.

Victor Jorge

A ABTA – The Travel Association (Associação de Viagens e Operadores Turísticos do Reino Unido) divulgou uma análise referente às intenções de viagens dos britânicos para os próximos 12 meses.

Apesar da volatilidade do ambiente económico, os britânicos mantiveram-se resilientes no que toca as viagens, com 84% das pessoas a fazer férias nos últimos 12 meses, tirando, em média, 3,4 dias de férias por pessoa.

Segundo os dados, o número de britânicos a fazer férias no exterior passou de 45%, em 2022, para 52%, em 2023. Ao observar os padrões dos últimos 10 anos, o número de férias gozadas parece estar em linha com os níveis anteriores, embora ainda atrás dos números de 2019, revelam os dados da ABTA.

Assim, é possível registar um padrão semelhante com o número de férias no exterior (1,4 por pessoa em média), com pouco mais de dois terços (68%) das pessoas a tirarem férias domésticas quebrar, representando um aumento em relação ao ano passado, mas uma ligeira queda no número de férias no Reino Unido gozadas por pessoa. Ou seja, em vez das 2,4 férias por pessoa, em 202, no ano 2023 esse valor baixa para duas férias por pessoa, refletindo, dessa forma, o aumento das férias no Reino Unido tiradas durante a pandemia.

Os dados da ABTA mostram que foram os jovens (18-24 anos) e as famílias os viajantes mais prolíficos, indicando, também, um número crescente de viagens ao exterior, com um aumento particular entre os jovens e as famílias com crianças mais velhas.

60% dos jovens escolheram o estrangeiro para fazer férias nos últimos 12 meses (acima dos 56% do ano passado), e 58% das famílias jovens foram para o exterior (acima dos 56%), tal como fizeram 57% das famílias mais velhas (contra 50% em 2022).

Na realidade, os mais jovens (com idade entre 18 e 24 anos) também foram os que mais frequentemente passaram férias no exterior, tendo feito mais viagens que no ano anterior (até 2,7 viagens em média contra as 2,2 viagens de 2022).

Já as famílias, aquelas com filhos mais novos saíram de férias para o estrangeiro com mais frequência do que aquelas com crianças mais velhas. Assim, as famílias jovens fizeram, em média, 2,3 viagens, enquanto as famílias mais velhas fizeram, em média, 1,7 viagens nos últimos 12 meses.

Espanha foi, mais uma vez, o destino favorito dos viajantes do Reino Unido (33%), seguido por França (20%), Itália (16%) e EUA (15%), que trocam de lugar em relação ao ano passado, com o top 5 a ser completado pela Grécia (12%) que aparece com a mesma percentagem da Alemanha.

Portugal aparece em 7.º lugar, mantendo a posição do ano anterior, e com uma procura de 10% e à frente de destinos como a Turquia, Países Baixos e Chipre.

Nesta análise, a ABTA olhou, pela primeira vez, para os tipos de viagens mais populares realizadas por todos os viajantes e comparou-os com aqueles preferidos por pessoas que optaram por um pacote férias nos últimos 12 meses.

No geral, as city-breaks recuperaram o primeiro lugar aos destinos de praia como o tipo de viagem preferido dos britânicos, tendo crescido significativamente em popularidade nos últimos 12 meses.

Os viajantes que optaram por um pacote de férias nos últimos 12 meses foram quase o dobro dos que escolheram viagens com tudo incluído ou em cruzeiro, mostrando ainda os dados da ABTA que, no geral, as viagens para vários destinos e o aluguer de casas particular também estiveram em alta, quase duplicando em popularidade quando comparado ao ano passado.

Já a percentagem de pessoas que reservaram as viagens numa agência manteve-se relativamente estável nos últimos anos, com mais de um terço das pessoas (35%) a reservar férias no exterior com um profissional de viagens nos últimos 12 meses. Este número aumenta significativamente entre famílias com crianças mais velhas (45%), aquelas que fizeram um pacote de férias no último ano (49%), e aquelas que viajaram de férias com tudo incluído (50%) ou cruzeiro (50%).

Ao inquirir os britânicos por que reservaram junto de uma agência de viagem, a ABTA diz ver “um foco muito mais forte no valor (dinheiro) em comparação com o ano passado (aumento de 12 pontos percentuais), o que talvez reflita as pressões sobre as finanças das pessoas, mas também uma maior apreciação pela facilidade de reserva nesta forma, tempo economizado e acesso à ajuda e aconselhamento especializado “.

Próximos 12 meses são animadores
Analisando os próximos 12 meses, apesar da situação económica, os dados obtidos pela ABTA indicam que há mais de pessoas a planear viajar para o exterior (64%, acima dos 61% do ano anterior), bem como fazer uma pausa doméstica (58%, acima dos 57% ano passado).

Olhando para os planos entre diferentes faixas etárias, enquanto os viajantes com mais de 55 anos têm a mesma probabilidade de ir para o exterior como tirar férias no Reino Unido, uma proporção mais alta de jovens de 18 a 24 anos planeiam fazer férias no estrangeiro do que férias domésticas.

Embora no top 5 não se registem mudanças, continuando a liderança a pertencer a Espanha, Itália passa a ocupar a 2.ª posição, trocando com França, ficando EUA e Grécia nas posições seguintes.

Contudo, denota-se uma quebra nas percentagens indicadas pelos turistas britânicos, com todos os países desse top 5 a registar descidas (Espanha -4p.p.; Itália -1 p.p.; França – 5 p.p.; EUA -1 p.p.; Grécia mantém igual).

Portugal sobe uma posição (de 7.º para 6.º), mas perde um ponto percentual nas indicações de escolha dos turistas britânicos (passa de 10% para 9%). A grande descida dá-se com a Alemanha, que ultrapassada por Portugal, vê ainda cair 5 p.p.. A Turquia também mantém o mesmo lugar, mas cai 4 p.p..

As maiores surpresas dão-se com o aparecimento da Irlanda e Japão neste top 10. A Irlanda aparece no 9.º lugar, com 4% de procura, enquanto o Japão subiu 23 lugares, para ocupar o último lugar do top 10 com 4% nas intenções de procura por parte dos britânicos, justificando a ABTA esta realidade com o facto do país nipónico ter estado fechado até há pouco tempo.

Uma das maiores surpresas está no período escolhido pelos britânicos para realizaram as suas ferias e viagens. Pela primeira vez nesta pesquisa, a ABTA perguntou aos britânicos quando planeiam fazer as suas férias no próximo ano, com a conclusão a indicar uma tendência para viagens durante todo o ano com números semelhantes de pessoas que planeiam viajar para o exterior durante o Outono e a Primavera como no Verão.

De facto, 48% dos britânicos indicaram a Primavera como estação preferida, seguida pelo 46% do Verão e 45% do Outono, com o Inverno a captar somente 28% do interesse.

“Se as intenções das pessoas se tornarem realidade, então maio e junho serão os meses mais populares para férias no exterior no próximo ano, apenas um pouco à frente do pico tradicional meses de julho e agosto”, salienta a ABTA.

Dito isto, julho é extremamente popular entre jovens de 18 a 24 anos, com quase um terço (30%) a planear viajar no sétimo mês. Outubro é também um dos meses mais populares para viajar, refletindo, talvez, a oportunidade de apanhar um pouco de sol tardio durante férias escolares.

Quanto aos gastos, metade das pessoas afirma que não haverá alterações nas suas férias, pretendendo gastar o mesmo que no ano anterior. No entanto, o número que planeia gastar mais (28%) está à frente dos que querem gastar menos (21%).

A principal razão para gastar mais, é tirar mais férias, garantindo mais tempo no destino preferido para comemorações especiais, ou fazer a viagem da sua vida.

As atuais pressões económicas são claramente na mente de muitas pessoas. Cerca de 34% das pessoas dizem que gastarão mais porque o custo das férias está a aumentar, enquanto 48% das pessoas concordam que gastarão menos por causa do aumento do custo de vida, e 29% planeiam gastar menos devido ao aumento do pagamento de hipotecas ou alugueres.

Finalmente, as questões da sustentabilidade nas viagens são variadas – desde bem-estar animal aos direitos humanos, emissões de carbono para abordar a perda de biodiversidade. “O setor está a trabalhar para abordar essas questões essenciais, com a colaboração de toda a indústria, destinos e governos para poder para fazer progressos reais”, diz a ABTA.

Quando questionados sobre o que os preocupa sobre o impacto das suas férias, o bem-estar animal está novamente no topo, como tem acontecido desde que a ABTA colocou esta questão pela primeira vez aos consumidores em 2019. As seis principais respostas permanecem quase inalteradas: lixo com plásticos, preservação da cultura e património, conservação da natureza, impacto do overtourism, impacto das alterações climáticas, e a forma como as comunidades locais são impactadas.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Turismo

WTTC atualiza receitas globais do turismo para 15,5 biliões de dólares em 2033

Os mais recentes dados apresentados no Global Summit do World Travel & Tourism Council, que se realiza em Kigali (Ruanda), dão conta de uma gradual recuperação do setor do turismo a nível mundial. Se para 2023, as estimativas apontam para receitas de 9,5 biliões de dólares, em 2033, o crescimento anual fará com essas mesmas receitas atinjam 15,5 biliões de dólares e 430 milhões de empregos.

Victor Jorge

O 23.º Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), a decorrer em Kigali, capital do Ruanda, deu sinais animadores para o setor do turismo e viagens a nível mundial.

A realizar-se pela primeira vez em terras africanas, tanto Arnold Donald, chairman do WTTC, como Julia Simpson, presidente e CEO da entidade, destacaram o facto desta cimeira decorrer em África. “A nossa presença em África é intencional e marca um momento histórico para o setor do turismo e viagens”, começou por referir o chairman do WTTC.

Na cimeira deste ano, o WTTC também atualizou os dados relativamente ao setor do turismo e viagens mundial. Depois de, em 2022, os números indicaram que as receitas ficaram a 23% das de 2019, com 7,6 biliões de dólares (cerca de 7,2 biliões de euros) que comparam com os 10 biliões de dólares (cerca de 9,4 biliões de euros) obtidos no ano pré-pandemia, os números apresentados, com base na análise de outubro de 2023, apontam para uma recuperação gradual do setor, mas que, em 2023, ainda não ultrapassará os números de 2019.

Assim, para o corrente ano, o WTTC estima que o setor global do turismo e viagens atinja 9,5 biliões de dólares (cerca de nove biliões de euros) em receitas, ficando a 5% dos resultados obtidos em 2019. Este número representa um crescimento de 23,3% face ao ano anterior de 2022, o que faz com que o peso do setor do turismo e viagens no PIB mundial se situe nos 9,2%.

Já para 2033, o WTTC estima que as receitas globais do setor do turismo e viagem totalizem 15,5 biliões de dólares (cerca de 14,6 biliões de euros), correspondendo a um crescimento anual médio de 5,1% na próxima década (2023 – 2033). Isto fará com que a representatividade do setor do turismo e viagens seja de 11,6% a nível global.

Mas não é somente nas receitas que o setor do turismo e viagens irá registar uma evolução. Também no emprego, o WTTC estima que o ano de 2023 termine com 320 milhões de pessoas a trabalhar no setor, representando 9,6% do emprego mundial.

Depois de ter decrescido dos 334 milhões (quota de 10,3%), em 2019, para 295 milhões (quota de 9%), em 2022, o WTTC estima que, em 2033, o número total de empregos existentes no setor do turismo e viagens atinja os 430 milhões, representando 11,8% do emprego mundial.

Os dados indicam, ainda, que na próxima década (2023 – 2033) sejam criados mais de 110 milhões de empregos novos.

A concluir a apresentação destes números, Julia Simpson referiu que o maior crescimento será registado no Médio Oriente e que “a sustentabilidade será essencial para este crescimento da indústria”. De resto, a presidente e CEO do WTTC frisou que a sustentabilidade passou de uma “responsabilidade para uma obrigação”.

Contudo, nesta questão, os responsáveis do WTTC admitiram que a sustentabilidade “não depende somente do setor público”, concluindo que, “sem a aliança entre os setores público e o privado não conseguiremos atingir os objetivos a que nos propomos e ultrapassar os desafios globais”.

*O jornal Publituris está a acompanhar o Global Summit, em Kigali (Ruanda), a convite no World Travel & Tourism Council (WTTC)

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Victor Jorge

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Destinos

Madeira recebe pela primeira vez workshop dedicado ao turismo de luxo

A Madeira vai receber, entre 14 e 17 de fevereiro, no Savoy Palace Hotel, no Funchal, o ALTS – Access Luxury Travel Show, iniciativa que vai contar com 40 compradores do Reino Unido, Itália, Espanha e até mesmo Portugal, bem como 30 expositores de produtos de luxo.

Publituris

A Madeira vai ser palco, pela primeira vez, do ALTS – Access Luxury Travel Show, um workshop dedicado ao turismo de luxo, que vai levar até à Madeira mais de 40 compradores de turismo especializados no segmento de luxo.

A iniciativa, que decorre entre 14 e 17 de fevereiro, no Savoy Palace Hotel, no Funchal, vai contar com a participação de compradores de mercados como o Reino Unido, Itália, Espanha e até mesmo Portugal, que vão poder ficar a conhecer os produtos de cerca de 30 expositores, incluindo madeirenses, “que oferecem experiências turísticas excecionais dirigidas ao segmento de luxo”, indica a organização do evento em comunicado.

Este workshop, que se realiza há mais de uma década, pretende estreitar “relações entre a oferta e a procura no domínio do turismo de luxo”, contando para esse efeito com eventos ao vivo e workshops digitais inovadores, além de uma equipa que trabalha de perto com cada expositor para agendar “reuniões prévias de acordo com as preferências dos parceiros em cada workshop”.

“Dado que esses mercados podem ser novos para muitos expositores, o ALTS oferece informações precisas sobre o perfil de todos os parceiros comerciais de viagens, garantindo que cada um encontra os parceiros certos para obter o melhor retorno sobre o investimento”, lê-se na informação divulgada.

Esta será a primeira vez que a Madeira acolhe este workshop dedicado ao turismo de luxo, que já teve, no entanto, edições em Lisboa e no Porto, naquela que, segundo Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, é uma oportunidade para o destino mostrar a sua oferta para este segmento.

“A realização de um workshop desta natureza, exclusivamente dedicado ao turismo de luxo, está em linha com a nossa estratégia. Sem excluir novos segmentos de mercado em que temos vindo a apostar, não podemos descurar o que nos celebrizou, e que é o turista high end, de grande poder aquisitivo. Para ele, a Madeira tem uma oferta muito válida, renovada, motivo pelo qual não hesitamos no apoio a esta iniciativa da ALTS. São muito bem-vindos à Madeira”, realça o responsável.

Já Daria Mironova, Head of Business Development da ALTS, mostra-se entusiasmada pela realização da primeira iniciativa na Madeira, destino que, segundo a responsável, “oferece uma abundância de experiências emocionantes para os viajantes de luxo” e que o workshop pretende “ajudar a posicionar neste segmento”.

“O nosso entusiasmo é enorme, temos a certeza de que a ilha, bem como os expositores, madeirenses e internacionais, vão seduzir os buyers que estamos a convidar”, acrescenta Daria Mironova.

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Aviação

Muthu Aviation chega em dezembro para desenvolver voos domésticos em Cuba

O projeto da Muthu Aviation aguarda apenas algumas autorizações e deverá arrancar em dezembro com um avião ATR-72, com capacidade para 72 passageiros, que vai ligar Havana a Cayo Coco, Holguín e Santa Clara.

Inês de Matos

O grupo de hotelaria MGM Muthu Hotels vai lançar, em dezembro, a Muthu Aviation para desenvolver os voos domésticos em Cuba, num projeto que arranca com um avião ATR-72 e que vai ligar Havana a Cayo Coco, Holguín e Santa Clara.

“A Muthu Aviation foi criada para providenciar voos domésticos em Cuba”, explicou ao Publituris Keith Campbell, diretor da Muthu Aviation, que apresentou o projeto durante a 5ª edição da Bolsa Destinos Gaviota, uma mostra da oferta turística cubana, que decorreu em Cayo Cruz, a 19 de outubro.

Durante a iniciativa, Keith Campbell apresentou em primeira mão um projeto que pretende dar resposta à falta de ligações aéreas dentro do país e que leva a que os turistas internacionais sejam obrigados a viajar largas horas de autocarro entre a capital cubana e os destinos de praia, como os Cayos ou Holguín.

“As pessoas que vêm a Cuba querem passar uns dias em Havana e, depois, seguir para as praias, o que, atualmente, só é possível por estrada. Por isso, acredito que a Muthu Aviation vai ser uma mais-valia porque numa hora e meia é possível viajar de Havana para Holguín, por exemplo”, explicou o responsável, revelando que, numa fase inicial, a Muthu Aviation vai operar entre Havana e Holguín, Cayo Coco e Santa Clara.

O projeto da Muthu Aviation, que aguarda apenas algumas autorizações, deverá arrancar em dezembro com um avião ATR-72, com capacidade para 72 passageiros, e que será certificado por entidades europeias e operado por pilotos e tripulações europeias, o que, segundo Keith Campbell, será fundamental para atrair os turistas europeus e também canadianos que visitam Cuba.

“Temos um avião europeu que vamos trazer para cá e que opera sob os parâmetros e regulamentação europeia. Temos tripulação europeia, com pilotos e hospedeiras europeus, assim como engenheiros e certificação da EASA – Agência Europeia para a Segurança da Aviação, que atesta a conformidade com a regulamentação europeia. É uma garantia de segurança para os passageiros europeus e que permite que os agentes de viagens reservem os nossos voos com toda a confiança”, revelou o responsável.

Apesar de ser um projeto do mesmo grupo a que pertencem os MGM Muthu Hotels, que explora várias unidades hoteleiras em Cuba, Keith Campbell revela que os voos vão estar acessíveis a todos os que os queiram reservar, seja a nível individual através de websites como o Skyscanner ou dos GDS para agentes de viagens.

“Os nossos voos vão estar também disponíveis para operadores turísticos que queiram programar Cuba. Não é um serviço apenas para os hotéis da Muthu Hotels, será um serviço para todos. A Muthu Aviation está a chegar para operar em Cuba para todos os que queiram voos em Cuba”, acrescentou Keith Campbell.

*Leia mais na próxima edição do jornal Publituris.

 

 

 

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Transportes

PLAY regista lucros de 4,9 M€

A PLAY airlines passou de prejuízos de 2,9 milhões de dólares (2,7 milhões de euros) para 5,2 milhões de dólares (4,9 milhões de euros) de lucros líquidos no 3.º trimestre de 2023.

Victor Jorge

A PLAY airlines registou lucros líquidos de 5,2 milhões de dólares (4,9 milhões de euros) no 3.º trimestre de 2023, correspondendo a uma subida de 8,1 milhões de dólares face aos prejuízos de 2,9 milhões de dólares (2,87 milhões de euros) obtidos em igual período de 2022.

Este é, de resto, o primeiro trimestre em que a companhia aérea islandesa apresenta lucros desde o seu voo inaugural, em junho de 2021.

Birgir Jónsson, CEO da PLAY airlines, destaca isso mesmo, em comunicado, referindo que a companhia aérea tem “estado numa trajetória de crescimento à medida que vai aumentando a sua frota, expandindo a sua rede”.

O responsável da PLAY adianta ainda que “não prevemos crescer tanto no próximo ano, mas iremos focar-nos na otimização e estabilização  da nossa operação, bem como aumentar a rentabilidade antes de darmos início a nossa próxima fase de crescimento em 2025, o que significará mais aeronaves, as quais já estão asseguradas, além de avançarmos com uma rede mais extensa e densa”.

Tendo totalizando 3.222 voos no terceiro trimestre de 2023 (+1.228 voos que no mesmo período de 2022), a PLAY airlines transportes nestes três meses 540 mil passageiros, comparando com os 311 mil de período homólogo de 2022.

A companhia aérea registou, igualmente, um aumento no número de destinos, passando de 22, no 3.º trimestre de 2022, para 33 no trimestre em análise.

No que diz respeito ao número de aeronaves em operação, a PLAY informa que no 3.º trimestre de 2023 operou 10 aviões contra os seis do mesmo período de 2022.

Finalmente, as receitas globais aumentaram 84%, passando de 59,9 milhões de dólares (56,7 milhões de euros) para 110,2 milhões de dólares (cerca de 104 milhões de euros) no terceiro trimestre de 2023.

As previsões para o exercício de 2023 mantém-se, apontando para o transporte de 1,5 milhões de passageiros, com a obtenção de receitas globais de 280 milhões de dólares (265 milhões de euros).

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Transportes

Emirates confirma retoma da operação do Porto em 2024 com introdução do A350

David Quito, country manager da Emirates em Portugal, assegurou que a companhia aérea vai retomar, em 2024, a operação do Porto, interrompida em 2020 devido à pandemia, e introduzir os novos aparelhos A350 que serão entregues no próximo ano.

“Uma peça desse puzzle de sucesso em Portugal que ainda falta é o Porto”, mas country manager da Emirates no nosso país, garantiu esta quinta-feira, em Lisboa, durante o roadshow da MSC Cruzeiros, que esta operação “não está esquecida e vai recomeçar no próximo ano financeiro da companhia aérea, que decorre de abril de 2024 a março de 2025”. Refira-se que as quatro ligações semanais entre o Porto e Dubai foram interrompidas em 2020 devido à pandemia da Covid-19.

Portanto, disse David Quito, “contamos que o Porto seja relançado durante o próximo ano, porque é um destino em Portugal que vai completar essa peça que falta”.

Sobre a retoma desta rota, o responsável da Emirates em Portugal deixou outra boa notícia ao mercado do norte do país. As ligações entre o Porto e o Dubai serão operadas com equipamentos novo, os A350, que chegam à transportadora aérea no próximo ano. “A Emirates não tem tido novos equipamentos nos últimos anos, a sua frota é muito estável, composta essencialmente pelos A380 e os Boeing 777. Assim, o A350 vai ser um equipamento completamente novo na companhia, com configuração em três classes, executiva, económica premium e económica”, enquanto os dois voos diários de Lisboa manterão os aparelhos B777-300 com 360 lugares.

Na sua breve intervenção David Quito falou do ponto de vendas em Portugal “em que estamos todos os meses a atingir novos recordes. Já atingimos o número de passageiros que tínhamos em 2019, e já nos esquecemos internamente de celebrar todos os meses os recordes de passageiros e de receitas”. Por outro lado, destacou que “estamos com quotas de mercado altíssimas para os nossos mercados, ou seja, de 50%, e continuamos a ser os líderes de mercado” fator que “está diretamente ligado aos agentes de viagens em Portugal e à parceria com a MSC Cruzeiros. Enalteceu, inclusive que o posicionamento dos navios da MSC Cruzeiros no Dubai “é uma mais-valia destas parcerias que temos”.

David Quito realçou que, a rota de Lisboa, e em relação a passageiros de lá para cá, “continua também a ser um êxito e atingimos em outubro taxas de ocupação da primeira classe e, classe executiva recordes em 11 anos de presença no país”.

O responsável indicou que “continuamos a ter Portugal como destino de eleição para muitos mercados asiáticos, designadamente, a Índia e, China, a Coreia, Taiwan, Austrália continuam a funcionar muito bem, e a Emirates é uma das companhias aéreas mais utilizadas nas rotas da Ásia, onde continuamos a ter muito êxito”, apontou.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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ForwardKeys aponta boas perspectivas para o turismo em Lisboa para o 4.º trimestre

O barómetro CityDNA da ForwardKeys, posiciona Lisboa em primeiro lugar no que diz respeito aos destinos com maior procura no 4.º trimestre de 2023.

Publituris

De acordo com o último barómetro CityDNA, com base nos dados mais recentes sobre reserva de bilhetes da ForwardKeys, o setor europeu de viagens e turismo está a mostrar sinais promissores para o último trimestre de 2023. O relatório mostra que os principais destinos europeus no sul da Europa estão a aproximar-se dos níveis pré-pandemia no quarto trimestre de 2023, com Lisboa a passar do segundo lugar, relativamente ao 3.º trimestre, para o primeiro lugar, quando analisado o 4.º trimestre de 2023.

Segundo os dados disponibilizados pela ForwardKeys, Lisboa registou uma estagnação na procura no 3.º trimestre, face a igual período de 2019, ficando atrás de Atenas, mas à frente de Madrid, Milão, Istambul, Dublin, Roma, Londres, Paris e Zurique. De resto, todas as cidades, exceto Atenas e Lisboa, registaram decréscimos.

Já para o 4.º trimestre de 2023, a ForwardKeys aponta para um crescimento na reserva de bilhetes de 13% para Lisboa (face a igual período de 2019), igual percentagem para Atenas, mas com a capital grega a trocar de posições com a capital portuguesa.

Nos lugares seguintes aparecem Madrid (+9%), Istambul (+4%), Milão (+2%), Londres (-2%), Dublin (-2%), Roma (-3%), Paris (-6%) e Barcelona (-11%).

“Espera-se que os destinos do sul da Europa continuem a liderar os números no que diz respeito às recuperação mais elevadas”, refere a ForwardKeys, apontando Olivier Ponti, vice-presidente de Insights da empresa, que “a capacidade de assentos para viagens internacionais para a Europa quase atingiu os níveis pré-pandemia durante o terceiro trimestre e apresenta uma tendência ascendente antes do quarto trimestre – um estímulo muito necessário para que as viagens descolem novamente em toda a Europa”.

“Este aumento na oferta aérea é até agora satisfeito por um aumento sustentado na procura que esperamos que empurre muitos destinos de volta aos níveis pré-pandemia, enquanto os volumes globais continuam a sua recuperação até 2024”, acrescenta Ponti.

Sobre o autorPublituris

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