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SEF diz que tempo máximo de espera no Aeroporto de Lisboa foi de 67 minutos

SEF monitorizou os tempos de espera em períodos de maior afluência ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

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SEF diz que tempo máximo de espera no Aeroporto de Lisboa foi de 67 minutos

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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) refutou terça-feira, 29 de Agosto, as criticas sobre o tempo de espera no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, mostrando que, ao contrário do que tem vindo a ser tornado público, o tempo máximo de espera dos passageiros foi de 67 minutos.

Em comunicado enviado à Lusa, o SEF recusa que o tempo de espera seja de três ou quatro horas e diz que, entre 21 de Março e 27 de Julho, os picos máximos de espera verificados nos movimentos de chegadas foi de cerca de 67 minutos, enquanto a média global de todos os tempos monitorizados pela ANA – Aeroportos de Portugal, no mesmo período, cifrou-se nos 27,3 minutos. Nas partidas, a média global dos tempos de espera foi de 11,4 minutos.

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O SEF também analisou os tempos de espera entre 28 julho e 06 agosto, tendo concluído que, nas chegadas, a média de espera foi de 18,5 minutos e nos picos máximos atingiu os 45 minutos, enquanto nas partidas a espera média foi de 11 minutos e a máxima de 26 minutos.

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Registaram-se alguns picos máximos nos horários de maior movimento (nas chegadas: um primeiro período entre as 5:00 e as 8:00 e um segundo período entre as 11:30 e as 13:00; e nas partidas: um período entre as 08h30 e as 10h00) que não podem ser generalizados a todos os dias”, refere o SEF.

No mesmo comunicado, o SEF sublinha ainda que “muitas vezes os passageiros não se confrontam com qualquer tempo de espera, acedendo diretamente ao controlo de fronteira logo que chegam à respetiva área”.

 

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Lufthansa abre nova rota para o Brasil

A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação com três voos por semana, que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro.

A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação que conta com três voos por semana e que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro, informou o Aeroporto de Munique.

“A nova ligação fortalece ainda mais os laços económicos e culturais entre a Alemanha e o Brasil. Para Munique, em particular, o Brasil é hoje o quinto mercado turístico estrangeiro mais importante”, lê-se no comunicado divulgado pela infraestrutura aeroportuária.

Os voos têm partida de Munique às segundas, quartas e sextas-feiras, pelas 11h45, e chegam a São Paulo pelas 20h15, com o regresso à Alemanha a decorrer nos mesmos dias, com partidas pelas 22h05.

Todos os voos são operados em aparelhos A350, um dos mais modernos e eficientes aviões da atualidade, e os horários são convenientes para os passageiros com ligações em São Paulo.

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Lufthansa Technik abre fábrica para reparar motores e outras componentes de aviões em Santa Maria da Feira

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

“Pela primeira vez na história da empresa, estamos a construir e a abrir as nossas próprias instalações em Portugal. Estamos muito satisfeitos por estarmos a ser recebidos de braços abertos aqui em Santa Maria da Feira”, afirmou Harald Gloy, Chief
Operating Officer da Lufthansa Technik.

A unidade da Lufthansa Technik localiza-se no parque industrial Lusopark, em Santa
Maria da Feira, e vai ter uma área total de  54.000 metros quadrados, permitindo que a empresa continue a “crescer de acordo com a sua estratégia empresarial e expandir significativamente as suas capacidades de reparação de peças de motores e componentes de aviões”.

“A futura fábrica da Lufthansa Technik Portugal deverá estar concluída até ao final de 2027 e estará equipada com as tecnologias mais recentes no sector MRO (manutenção, reparação e revisão)”, refere a Lufthansa Technik, em comunicado.

Esta nova fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões vai criar mais de 700 novos postos de trabalho, com a Lufthansa Technik a explicar que as candidaturas “vão abrir já no próximo ano”.

“A Lufthansa Technik tem objectivos de crescimento ambiciosos e queremos continuar a expandir a nossa posição de liderança como líder de mercado global no setor MRO no futuro. É por isso que já estamos a começar a ampliar as nossas capacidades, acrescentando localizações estrategicamente importantes à nossa rede global e garantindo assim que podemos continuar a satisfazer, no futuro, as expetativas dos nossos mais de 800 clientes internacionais da melhor forma possível”, acrescenta Harald Gloy.

Este investimento conta com o apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que deram “um grande apoio à Lufthansa Technik”, ao longo deste “processo muito intenso”.

“Este investimento significativo da Lufthansa Technik em Portugal, que irá criar mais de 700 postos de trabalho, é muito bem-vindo. É mais um passo para a reindustrialização do nosso país e representa a confiança nas nossas infraestruturas e na nossa mão de obra, especialmente nos nossos engenheiros altamente qualificados do setor da aviação. Mostra também que estamos no bom caminho para atrair investimento estrangeiro que ajudará a impulsionar a economia portuguesa”, considera Pedro Reis, ministro da Economia.

Já Ricardo Arroja, presidente e diretor Executivo da AICEP, considera que “a Lufthansa Technik é um líder mundial no setor aeroespacial”, motivo pelo qual este investimento ganha ainda maior importância.

“A indústria aeroespacial está a crescer em Portugal, uma vez que cada vez mais empresas de alto calibre se estão a instalar aqui, assegurando um ciclo de produção completo, desde o desenvolvimento à produção e à manutenção. A capacidade e o conhecimento especializado que a Lufthansa Technik está a trazer para Portugal com as suas novas instalações irão aumentar a competitividade do nosso país no setor aeroespacial na Europa e ajudar a fortalecer este grupo. A AICEP continuará a apoiar a Lufthansa Technik nas diferentes fases do projeto para que esta cooperação seja um êxito para todas as partes envolvidas”, acrescenta o responsável da AICEP.

Amadeu Albergaria, autarca de Santa Maria da Feira, considera ainda que este investimento representa também um compromisso “com o futuro da região e do
país, criando emprego especializado, reforçando a comunidade económica e acrescentando valor”.

“Continuamos disponíveis para acompanhar de perto este projeto de grande dimensão, pois estamos convictos de que será um motor de desenvolvimento económico e social
para a nossa região”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Além da fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões, a Lufthansa Technik vai também criar um centro de formação em Santa Maria da Feira já no próximo ano para “formar os futuros colaboradores da Lufthansa Technik Portugal, para que a produção possa começar assim que as novas instalações de 54000 metros quadrados estiverem concluídas”.

“Os primeiros postos de trabalho para a nova localização serão anunciados online nas próximas semanas e incluem mecânicos, técnicos de eletrónica, engenheiros, gestores de processos e de recursos humanos (de todos os sexos, claro)”, refere ainda a Lufthansa Technik.

O recrutamento vai ser anunciado no website da Lufthansa Technik Portugal, disponível aqui, assim como através do Linkedin da empresa, aqui.

Sobre o autorInês de Matos

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Foto crédito: Depositphotos.com

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Aeroporto de Lisboa foi o 8.º com mais passageiros na Europa em 2023

Em 2023, Portugal registou um crescimento de 19,4% no número de passageiros transportados, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%. Já o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foi o 8.º com maior movimento na União Europeia, segundo dados do Eurostat.

No ano passado, o número total de passageiros que realizaram viagens aéreas na União Europeia (UE) chegou aos 973 milhões, o que representa um aumento de 19,3% face ao ano anterior, avança o Eurostat, que divulgou esta sexta-feira, 6 de dezembro, os resultados do tráfego aéreo no espaço comunitário europeu ao longo do ano passado.

“Os dados mostram que em 2023, todos os países da UE registraram um aumento no número de passageiros transportados por transporte aéreo em comparação com 2022”, refere o comunicado do Eurostat que acompanha os números.

Em 2023, os países que registaram maior crescimento no número de passageiros transportados foram Malta (33,3%), Eslovénia (30,9%) e República Checa (29,4%), com o crescimento de Portugal a chegar aos 19,4%, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%.

Já os crescimentos mais modestos em termos de passageiros transportados ao longo do ano passado foram para a Estónia (+7,9%), Grécia (+9,6%) e Lituânia (+12,3%), refere também o Eurostat.

Lisboa foi o 8.º aeroporto com mais passageiros da UE

A análise do Eurostat debruçou-se também sobre os aeroportos da UE e apurou que, no ano passado, todos as infraestruturas aeroportuárias do espaço comunitário “registraram aumentos significativos”, o que ditou que não houvesse grandes mudanças no ranking dos principais aeroportos europeus.

Desta forma, o aeroporto de Paris/Charles de Gaulle voltou a ser a infraestrutura da UE com maior número de passageiros, com um total de 67,4 milhões de passageiros e um aumento de 17,3%, seguindo-se o Aeroporto de Amesterdão/Schiphol, com 61,9 milhões de passageiros e um crescimento de 17,9%, e Madrid Barajas, que totalizou 60,1 milhões de passageiros e apresentou uma subida de 20,4%.

Já os aeroportos de Frankfurt/Main, com 59,3 milhões de passageiros e um aumento de 21,5%, bem como de Barcelona/El Prat, que registrou 49,8 milhões de passageiros e um aumento de 20,6%, figuram nas quarta e quinta posições.

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou na oitava posição deste ranking, contabilizando um total de 33.636 milhões de passageiros e um aumento de 12,3% face ao ano anterior.

No caso do Porto, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro surge na 25.ª posição deste ranking do Eurostat, contabilizando um total de 15.183 milhões de passageiros, mais 13,8% do que em 2022.

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Ryanair satisfeita com decisão da CNMC relativamente ao congelamento das taxas da AENA

Conhecida que foi a decisão da Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC), a Ryanair congratula-se com o congelamento das taxas das AENA para 2025.

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A Ryanair saudou a decisão da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) – o equivalente à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários portuguesa – de aceitar o recurso da companhia aérea de origem irlandesa “contra o monopólio do operador aeroportuário AENA”.

Apesar da decisão do Governo espanhol, em 2021, de congelar as taxas nos aeroportos da AENA até 2026, o operador aeroportuário tem tentado aumentar as taxas todos os anos, especialmente nos aeroportos regionais de Espanha, onde o tráfego continua abaixo dos níveis anteriores à crise da COVID.

Embora a decisão da CNMC seja positiva, “não resolve os problemas dos aeroportos regionais espanhóis”, diz a Ryanair, avançando que estes são “cronicamente mal servidos e subutilizados devido a taxas aeroportuárias monopolistas excessivas e a regimes de incentivos ineficazes, que são completamente ineficazes no apoio à política regional do Governo”.

Assim, explica a Ryanair, em comunicado, “a única forma de estimular o crescimento dos aeroportos regionais é aplicar taxas baixas, o que, por sua vez, exige custos de acesso competitivos”. E dá o exemplo do aeroporto de Castellón para “compreender como aumentar a conetividade, o turismo de entrada e o emprego”. “O aeroporto não pertencente à AENA conseguiu uma década de crescimento graças a operações eficientes e a tarifas competitivas, o que o tornou o aeroporto de mais rápido crescimento em Espanha nos últimos cinco anos”.

Embora a decisão da CNMC constitua, segundo refere a Ryanair, “um passo na direção certa” para as regiões espanholas (protegendo-as do aumento das taxas em 2025), “não anula os aumentos injustificados e excessivos das taxas da AENA em 2023 e 2024, que já obrigaram a Ryanair a abandonar os seus planos de investimento em Espanha e a reafetar cinco aeronaves de Espanha para outros países da UE mais competitivos”.

A Ryanair pede agora à CNMC que anule os aumentos de tarifas de 2023 e 2024 da AENA, que, tal como os seus planos de aumento de tarifas para 2025, “violam o congelamento de tarifas de 2021 do Governo espanhol”. E admite que, “caso contrário, os recursos continuarão a migrar da Espanha regional para locais mais competitivos na Europa”.

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TAAG abre mais quatro destinos domésticos no novo Aeroporto Internacional de Luanda

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, Angola.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir de 10 de dezembro, vai passar a operar voos para mais quatro destinos domésticos a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde a nova infraestruturas, que foi inaugurada em novembro de 2023 e a partir de onde a companhia aérea angolana já tinha iniciado os voos para Cabinda no passado mês de novembro.

Numa nota divulgada esta quinta-feira, 5 de dezembro, a TAAG diz que os voos domésticos para aqueles quatro destinos passam, a partir de 10 de novembro, a ser “operados exclusivamente” a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Todos os voos já estão disponíveis para venda através dos canais oficiais da TAAG.

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Governo vai lançar novo concurso público para rotas não liberalizadas dos Açores e Madeira

O Governo reprogramou os encargos para a concessão dos serviços aéreos regulares nas rotas não liberalizadas da Madeira e Açores com o objetivo de lançar um novo concurso público, depois do anterior ter ficado deserto. Apesar das mudanças, o “valor máximo da despesa global autorizada” mantém-se, segundo comunicado do Conselho de Ministros.

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O Governo vai lançar um novo concurso público para a concessão dos serviços aéreos regulares nas rotas não liberalizadas da Madeira e Açores, cujos encargo foram reprogramados, apesar de se manter o “valor máximo da despesa global autorizada”.

No comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 5 de dezembro, o Governo explica que foram reprogramados “os encargos relativos à prestação de serviços aéreos regulares, em regime de concessão, nas rotas Lisboa/Horta/Lisboa, Lisboa/Santa Maria/Lisboa, Lisboa/Pico/Lisboa, Funchal/Ponta Delgada/Funchal e Funchal/Terceira/Funchal, para o período 2025-2030”.

Apesar das mudanças, refere o comunicado do Conselho de Ministros, o executivo manteve “o valor máximo da despesa global autorizada”, que é de 45 milhões de euros para um período de cinco anos, entre 2025 e 2030.

Esta nova versão, acrescenta a informação divulgada, visa permitir o lançamento de um novo concurso público para a concessão destes serviços aéreos, uma vez que o anterior procedimento, lançado em abril deste ano, ficou deserto.

“Dado que o concurso público anterior ficou deserto, o Governo ajusta as condições contratuais para as rotas em causa, procurando assegurar a exequibilidade e eficácia das referidas obrigações de serviço público, sem colocar em causa o sucesso do novo concurso público”, explica ainda o comunicado do Conselho de Ministros.

 

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IATA chega aos Emirados Árabes Unidos e abre centro de formação em Abu Dhabi

Prevê-se que, no próximo ano, o novo centro da IATA em Abu Dhabi disponibilize mais de 60 cursos, abrangendo áreas chave da aviação, como a segurança, proteção, sustentabilidade, operações aéreas, gestão aeroportuária e operações e gestão de carga.

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) abriu um novo escritório e um centro de formação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que vai “apoiar o crescente setor da aviação no Médio Oriente” e formar a próxima geração de profissionais da indústria.

Num comunicado enviado à imprensa, a IATA explica que as instalações já receberam os primeiros estagiários e representantes da IATA, tendo sido inauguradas numa cerimónia que contou com a presença de Saif Mohammed Al Suwaidi, diretor-geral da Autoridade Geral de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos.

“A expansão da presença da IATA nos Emirados Árabes Unidos com um novo centro de formação reforça a posição do país como um centro de aviação global. Ter uma organização internacional importante como a IATA a expandir a sua presença aqui também demonstra a atratividade de Abu Dhabi e a sua proposta de valor”, afirmou o responsável, durante a inauguração do espaço.

O novo escritório da IATA vai prestar serviços a companhias aéreas, parceiros estratégicos e governos no Médio Oriente, disponibilizando programas de formação de ponta numa vasta gama de disciplinas da aviação, de forma a apoiar o desenvolvimento de profissionais da indústria e fortalecendo as capacidades do setor no Médio Oriente.

“Ao expandir a nossa presença física neste centro de aviação global, seremos capazes de apoiar de forma mais eficiente as nossas companhias aéreas, estagiários de toda a cadeia de valor da aviação e as muitas partes interessadas da indústria. O nosso objetivo é facilitar o crescimento bem sucedido do setor da aviação da região”, acrescentou Kamil Alawadhi, vice-presidente Regional da IATA para África e Médio Oriente.

Prevê-se que, no próximo ano, o novo centro da IATA em Abu Dhabi disponibilize mais de 60 cursos, abrangendo áreas chave da aviação, como a segurança, proteção, sustentabilidade, operações aéreas, gestão aeroportuária e operações e gestão de carga.

O centro destina-se a formar profissionais das várias da aviação, desde companhia aéreas, a aeroportos, órgãos reguladores e outras partes interessadas, fornecendo treino “essencial para enfrentar os desafios de um cenário de aviação global em rápida evolução”.

 

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TAP quer chegar aos mil milhões de euros na manutenção

Com as receitas da manutenção da TAP a aproximarem-se dos 200 milhões de euros, Luís Rodrigues, CEO da TAP, avançou que está a ser desenhado um plano para atingir os mil milhões de euros, frisando que esse objetivo não está dependente da localização do novo aeroporto. Quanto à privatização, “é uma pergunta a fazer ao acionista”, esclareceu Luís Rodrigues.

Victor Jorge

Com as receitas provenientes da manutenção a terem registado um crescimento de 48% no 3.º trimestre de 2024, face a igual período de 2023, e 39,8% no acumulado do ano, passando as receitas desta alínea de 118,4 milhões de euros, em 2023, para 165,5 milhões de euros, em 2024, o CEO da TAP, Luís Rodrigues assumiu que um dos objetivos é “quadruplicar esse valor para ficar próximo dos mil milhões de euros anuais”.

No habitual almoço de Natal com a imprensa, Luís Rodrigues admitiu que o tema da manutenção é “uma grande oportunidade que temos para crescer”, revelando que, depois do Governo ter escolhido uma localização para o novo aeroporto de Lisboa, que, segundo o mesmo, “não acontecerá antes de 2034”, “nesse espaço de tempo, vamos ter de sair para um sítio qualquer”. De resto, Luís Rodrigues frisou que a manutenção da TAP “não tem necessariamente de ser no novo aeroporto. Motores é uma coisa que é facilmente descentralizável e é a maior área de crescimento potencial no futuro”, acrescentou.

“Vamos agora olhar para as oportunidades e as localizações e os espaços temporários, os investimentos necessários que podem ser considerados”, assumindo que “é um projeto que queremos deixar para os potenciais compradores como uma grande oportunidade que obviamente vai ser valorizada pela companhia e pelo seu acionista, refletindo-se nas condições nas quais a privatização poderá vir a ser feita”.

Sem definir um horizonte temporal para atingir este objetivo, Luís Rodrigues frisou que “começamos agora o exercício, temos esse sonho e essa visão e é por aí que começa. E agora vamos atrás desse exercício. Temos oportunidades na área de manutenção, temos uma enorme capacidade técnica e conhecimento dentro da companhia, temos capacidade para explorar e utilizar cada vez mais” reconhecendo, ainda, atingir esse objetivo é, também, “criar em Portugal um polo de aviação extraordinário”.

“Reestruturação nunca está concluída”
Já quanto à privatização, Luís Rodrigues não quis alongar-se, respondendo que esta “é uma pergunta que tem de ser feita ao acionista”. Contudo, admitiu que ”a TAP está sempre preparada para aquilo que o acionista vai entender. A TAP registou resultados positivos em 2022, resultados positivos em 2023 e daquilo que publicámos nos resultados dos 9 meses, tudo indica que vai publicar resultados positivos em 2024”. Por isso, destacou, “esse continuado de resultados positivos é a maior garantia que podemos dar”.

Relativamente à relação com o atual Executivo, tendo Luís Rodrigues sido nomeado para CEO da TAP pelo anterior Governo do PS de António Costa, o responsável pela companhia aérea deixou claro que “está ótima, sempre foi ótima, sempre será ótima do nosso lado e do lado do Governo também”. No que concerne uma possível recondução no cargo, frisou que “estamos tranquilamente a fazer o nosso trabalho e acreditamos que esse tema será resolvido”.

Para as contas do atual exercício, Luís Rodrigues assumiu que “não nos pronunciamos sobre previsões futuras e também não estamos à procura de recordes. Estamos à procura de sustentadamente garantir rentabilidades operacionais. O que é mais importante neste momento é garantir mais um ano bom, não é mais um ano recorde”.

No que diz respeito à reestruturação, o CEO da TAP reconheceu que esta “nunca está concluída, principalmente num setor como a aviação”, referindo que “nunca podemos perder de vista a pressão sobre os custos, porque estão sempre a aumentar, e não podemos perder de vista a necessidade de gerar mais receitas. Por isso, no dia em que eu disser que a reestruturação está concluída, receio que o futuro não vai ser o melhor. Prefiro dizer que ela nunca está concluída, porque há sempre a oportunidade de fazer coisas melhores”, explicou.

O tema da renegociação com a Airbus também foi referida, admitindo Luís Rodrigues que “as negociações continuam”, indicando que “ao longo dos últimos dois anos, os produtores de aviões têm tido muitas vicissitudes, têm tido muitos percalços com qualidade”, reconhecendo que o “recebimento da frota que foi comprada derrapa por situações que, às vezes, estão completamente fora do controlo dos próprios produtores de aviões, obrigando-nos a estar sempre em contato. Por isso, tal como a reestruturação, esse tema nunca está fechado”.

Até porque, avançou Luís Rodrigues, “há sempre desenvolvimentos tecnológicos, há sempre alterações que é preciso fazer à configuração dos aviões que foram originalmente encomendadas”.

Com o contributo do turismo a resultar em melhores resultados para a TAP, Luís Rodrigues reconheceu que “há, ultimamente, uma conversa acerca de excesso de turismo que não faz sentido nenhum. O que precisamos fazer é gerir o turismo. Porque se o turismo não fosse o que fosse, não teríamos as cidades vibrantes que temos hoje”, admitindo, no entanto que, “há temas pontuais a tratar”.

Preço da sustentabilidade
Com a sustentabilidade a ser tema no setor da aviação com as companhias aéreas a serem obrigadas a usar 2% de SAF nos aviões, em 2025, Luís Rodrigues apontou baterias a “imposições regulatórias” que obrigam a medir 260 critérios. “É impensável medir 260 critérios com a mesma estrutura que temos hoje” e reportando à obrigação dos 2% de SAF, o CEO da TAP pergunta: “Como é que isso vai ser medido? Quem vai medir? Quem tem o ónus de fazer a prova de que usamos 2%?”. “Os aeroportos não o vão fazer, os fornecedores de combustível não o vão fazer. Vamos ter de ser nós a fazê-lo de acordo com as novas legislações que foram impostas”.

E se essa obrigação pode ter impacto nos preços, Luís Rodrigues admitiu que “sim”, deixando, no entanto claro que “não vamos cobrar dentro de portas”, ou seja, “Lisboa, Porto, Faro e ilhas”. Contudo, para voos na Europa, Américas e outros destinos, Luís Rodrigues reconheceu “tipicamente é isso que acontece”, referindo-se à aplicação de uma sobretaxa ambiental a cobrar aos passageiros.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Instabilidade geopolítica e meteorológica, regulação e gestão do espaço aéreo apontados como desafios pelo CEO da TAP

No habitual almoço de Natal da TAP com a imprensa, Luís Rodrigues, CEO da companhia aérea, não avançou com quaisquer previsões para os próximos tempos, deixando, contudo, três desafios com os quais a TAP se confronta.

Victor Jorge

Luís Rodrigues, CEO da TAP, enumerou esta quarta-feira, 5 de dezembro, durante o almoço de Natal com a imprensa, alguns dos desafios com que a companhia aérea nacional se vê confrontada. Segundo o responsável, a TAP “está num processo de transformação que vai demorar bastante tempo”, salientando que a aviação é “um negócio extremamente exigente”, reconhecendo que “os ciclos de comportamento e iniciativas demoram sempre muito tempo a produzir impacto”, sem deixar, contudo, de admitir que “este é um ano extremamente positivo”.

Quanto aos desafios que a TAP enfrenta, Luís Rodrigues começou por referir a “instabilidade geopolítica” a que junta a “instabilidade meteorológica”. “Desde a Segunda Guerra Mundial nunca enfrentámos um momento, um ciclo da história do mundo ocidental ou do mundo na generalidade, onde tivéssemos tantos conflitos armados e tão severos como têm sido até agora”, começou por referir.

A estes conflitos geopolíticos, Luís Rodrigues juntou fatores meteorológicos, admitindo que estes “condicionam tremendamente”, frisando que, em primeiro lugar, “cria ansiedade na procura e, por isso, há muita gente que altera os seus voos, os seus planos de férias ou de viagem; condiciona a oferta, porque temos de ser extremamente cautelosos com os sítios para onde vamos”, já que, “com as análises de risco que fazemos, isso gera, obviamente, mais custos”, e “condiciona a cadeia de abastecimento, porque em qualquer momento as peças para qualquer avião, para qualquer motor, para qualquer serviço que queiramos fazer, podem vir de um lado do mundo, e estarem num barco que está preso”, recordando quatro exemplos que, em 2024, espelham bem essa instabilidade meteorológica: Tel Aviv, Valência, Porto Alegre e agora mais recentemente Maputo.

Em segundo lugar, Luís Rodrigues apontou, igualmente, “o aumento do contexto da pressão regulatória, porque blocos, países, protegem-se criando regulações”, bem como o facto de o regulador “estar sempre atrás da tecnologia, com a necessidade de acomodar todo um conjunto de novos desenvolvimentos e novos investimentos que trazem cada vez mais regras a cumprir e o custo de fazer o negócio está a tornar-se cada vez mais insuportável”.

O terceiro grande desafio apontado pelo CEO da TAP, retirando da equação o aeroporto, prende-se com “a gestão do espaço aéreo na Europa, que está muito difícil” e que levou, inclusivamente um responsável de uma companhia independente – uma das maiores companhias da Europa – “a fazer uma petição pública para os cidadãos europeus se insurgirem contra a gestão do espaço aéreo, porque isso causou atrasos em milhares de voos este verão, gerando enormes custos para as companhias”.

Frota moderna contraria “estudos pouco credíveis”
Além destes três grandes eixos – instabilidade geopolítica e meteorológica, pressão regulatória e gestão do espaço aéreo na Europa – Luís Rodrigues apontou, igualmente o tema de sustentabilidade e utilização de combustíveis alternativos (Sustainable Aviation Fuel – SAF), criticando alguns “relatórios de fontes pouco credíveis sobre o ranking da TAP”. Neste ponto, o CEO da TAP fez questão de referir que “há factos que são facilmente verificáveis”, frisando que a TAP “tem a frota mais nova da Europa e que consome menos combustível por quilómetro voado. Portanto, dizer que a TAP está muito mal no ranking das companhias sustentáveis é completamente incoerente com estes factos que são facilmente comprováveis”, destacando ainda uma avaliação a que a companhia esteve sujeita no ano passado e este ano e que, segundo Luís Rodrigues, “dizia que, neste momento, somos a companhia aérea com o melhor rating de sustentabilidade na Europa”.

Ainda no tema dos combustíveis alternativos, o CEO da TAP admitiu que as companhias aéreas estão “preparadas para usá-los na totalidade, porque tecnicamente está provado que são tão bons como outros quaisquer”, mas “economicamente não estamos preparados, porque o custo que estamos a enfrentar é três ou quatro vezes mais do que o custo do combustível normal”.

Desafio adicional, reconheceu, é a “mão de obra qualificada. A pandemia levou as pessoas a questionarem o seu papel na aviação. Houve milhares que saíram e milhares que não voltaram. E como a aviação é um negócio muito exigente, obriga que as pessoas permaneçam muito tempo até conseguirem dominar na totalidade o tema. E quando elas não estão cá, a coisa torna-se muito mais complicada”, admitiu ainda.

Contudo, o encontro com a imprensa não serviu somente para apontar desafios, mas também oportunidades. “Uma delas é comercial”, referindo Luís Rodrigues que “há um esforço para vender cada vez mais e melhor, com ferramentas novas, com know-how novo”, frisando que “esse trabalho está a ser feito e está a fazer um caminho, não rápido, não imediato, mas está a ser feito”.

Também a área de serviço ao cliente que durante bastantes anos foi “sacrificada” foi apontada como oportunidade, explicando o CEO da TAP que “estamos a recuperar e a trilhar um bom caminho. A qualidade daquilo que fazemos a bordo, da nossa Portugalidade que é aquilo que nos distingue e da simpatia das tripulações que voam connosco, que trabalham connosco, conjugam-se para proporcionar ao cliente um serviço cada vez melhor”.

A área de eficiência da operação, onde, segundo Luís Rodrigues, a TAP “já atingiu níveis de capacidade de execução significativos e que comparam extremamente bem com qualquer dos nossos concorrentes” é reconhecido como outra oportunidade.

O CEO da TAP frisou também, o trabalho que tem sido efetuado no que concerne a pontualidade, destacando o papel não são da TAP, como, igualmente, da NAV, ANA e ANAC, no sentido de “eliminar os constrangimentos e facilitar o processamento”, reivindicando o lugar de “companhia aérea mais pontual no aeroporto de Lisboa”, desejando “garantir esse ranking, essa posição no futuro próximo, não só em Lisboa, mas nos aeroportos de todos os pontos de voo”.

Finalmente, Luís Rodrigues fez ainda referência às rotas estreadas recentemente – Florianópolis e Manaus, no Brasil; e Los Angeles, Boston e São Francisco – “mercados que estão a dar-nos extremamente bom feedback sobre a operação que estamos a levar e que está a ser encorajador”.

Por isso, concluiu que “estamos no bom caminho e preparados para enfrentar os desafios que temos pela frente”.

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Norwegian começa a voar entre Munique e a terra do Pai Natal

A Norwegian abriu uma nova rota de inverno, que passou esta terça-feira, 3 de dezembro, a ligar Munique a Rovaniemi, na Lapónia finlandesa e que é conhecida por ser a terra do Pai Natal.

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A Norwegian abriu uma nova rota de inverno, que passou esta terça-feira, 3 de dezembro, a ligar Munique a Rovaniemi, na Lapónia finlandesa e que é conhecida por ser a terra do Pai Natal.

A operação da Norwegian entre o aeroporto de Munique e Rovaniemi para esta época festiva do Natal conta com dois voos diretos por semana, realizados às terças-feiras e sábados.

“Estamos muito satisfeitos com a abertura deste destino especial, mesmo a tempo do inverno e do Natal”, congratula-se Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique, citado num comunicado enviado à imprensa.

Rovaniemi é um cidade localizada no Circulo Polar Ártico, na Lapónia finlandesa, que é famosa por ser considerada a casa do Pai Natal e que conta com diversas atrações associadas a esta época festiva, assim como a desportos de neves.

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