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Zagreb-Lisboa da Croatia Airlines com 60% de ‘load factor’

A companhia aérea croata celebrou, esta segunda-feira, o voo inaugural que liga as duas capitais europeias três vezes por semana até ao fim do Verão IATA. Kresimir Kucko, presidente da Croatia Airlines, refere que esta operação pode prolongar-se já para o próximo Inverno.

Raquel Relvas Neto
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Zagreb-Lisboa da Croatia Airlines com 60% de ‘load factor’

A companhia aérea croata celebrou, esta segunda-feira, o voo inaugural que liga as duas capitais europeias três vezes por semana até ao fim do Verão IATA. Kresimir Kucko, presidente da Croatia Airlines, refere que esta operação pode prolongar-se já para o próximo Inverno.

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Raquel Relvas Neto
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A Croatia Airlines iniciou, na passada sexta-feira, 20 de Maio, a ligação aérea que une a capital croata ao Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, numa operação que se vai realizar até ao final de Outubro, coincidindo com o término do Verão IATA.
Os voos, que vão ser operados a bordo de um A319, A320 ou de um Fokker 100, dependendo da taxa de ocupação, realizam-se às segundas, quartas e sextas-feiras.
Kresimir Kucko, presidente da Croatia Airlines, salientou, esta segunda-feira, numa cerimónia inaugural da rota, que  contou com a presença do embaixador da Croácia em Portugal, Ivica Maricic, e do director do aeroporto de Lisboa, João Nunes, bem como de alguns jornalistas croatas que encontram-se em Portugal numa press trip, a importância desta nova ligação, que celebra também a estreia da companhia aérea no aeroporto português.
Para já, as reservas para esta rota são positivas: “Estão a correr bem, mais do que o que planeámos. o ‘load factor’ está já acima dos 60% o que é muito bom, porque não tivemos muito tempo para introduzir a nova rota”. “Está a correr melhor do que o esperado”, destaca.
O responsável adianta que perspectiva que a operação se possa prolongar durante este Inverno, mas no próximo ano espera que as três frequências semanais actuais possam tornar-se diárias e que a operação decorra durante todo o ano.
Lisboa é o 32º destino da companhia aérea croata, que abriu recentemente também as ligações para Milão e Praga, estando ainda agendado para o início do próximo mês o voo para São Petersburgo. Representada em Portugal pela APG, a Croatia Airlines, que pertence à Star Alliance, vai assim contar com 35 destinos dentro da sua rede para 20 países.

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Qatar Airways aumenta voos para Lisboa antes do arranque da rota

A Qatar Airways vai realizar seis voos por semana entre Lisboa e Doha, numa rota que arranca a 6 de junho e que vai ter ligações às segundas, terças, quartas, quintas, sextas e domingos, num avião Boeing 787-8.

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A Qatar Airways anunciou um aumento do número de frequências semanais para a rota que, em junho, a companhia aérea do Qatar voltar a operar entre Lisboa e Doha, que vai afinal contar com seis voos por semana.

“A Qatar Airways anuncia um aumento na frequência dos seus voos entre Lisboa e Doha, acrescentando mais dois aos quatro voos semanais já anunciados. A premiada companhia aérea irá operar um total de seis voos a partir de 6 de junho de 2024”, lê-se num comunicado divulgado esta segunda-feira, 6 de maio.

Na informação enviada à imprensa, a Qatar Airways lembra que começou a voar, pela primeira vez, para Lisboa em junho de 2019, numa rota que foi interrompida pela pandemia da COVID-19 e que regressa em junho, como parte do calendário da companhia aérea do Qatar para 2024.

“Estamos muito satisfeitos por voltarmos a trabalhar na nossa expansão no mercado português, a reforçar a nossa rede global de destinos e as opções que disponibilizamos aos nossos viajantes a partir de Portugal. Estamos entusiasmados por reforçar ainda mais a nossa presença em Lisboa com seis voos semanais, e esperamos acompanhar os nossos passageiros portugueses nas suas viagens para os melhores destinos do mundo a partir deste verão”, congratula-se Eric Odone, vice-presidente de Vendas da Qatar Airways para a Europa.

Os voos da Qatar Airways entre Lisboa e Doha acontecem às segundas, terças, quartas, quintas, sextas e domingos, num total de mais de 3.000 lugares por semana, sendo operados num avião Boeing 787-8.

Além do Qatar, os voos da Qatar Airways permitem ligação a vários outros destinos através do Aeroporto Internacional Hamad (HIA), com a companhia aérea a indicar que, para os passageiros portugueses, os destinos preferidos são Banguecoque, Hong Kong, Denpasar, Joanesburgo, Cidade de Ho Chi Minh, Kuala Lumpur, Maldivas e Colombo.

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Iberia celebra 85 anos de voos ininterruptos entre Madrid e Lisboa

O 85.º aniversário da rota da Iberia entre Madrid e Lisboa foi assinalado com surpresas a bordo, com oferta de bolachas personalizadas e o corte de um bolo de aniversário na chegada à capital espanhola.

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A Iberia celebrou quarta-feira, 1 de maio, os 85 anos da rota Madrid-Lisboa, ao longo dos quais a companhia aérea espanhola voou initerruptamente entre as duas cidades.

Num comunicado enviado à imprensa, a Iberia revela que o 85.º aniversário desta rota foi assinalado com surpresas a bordo, com oferta de bolachas personalizadas e o corte de um bolo de aniversário na chegada a Madrid.

“A inauguração dos voos para o país vizinho marcou a abertura da primeira rota internacional da Iberia. No dia 1 de maio de 1939, um avião Junkers Ju-52 descolou pela primeira vez de Madrid para Lisboa com 17 passageiros a bordo”, recorda a Iberia.

Desde então, a operação da Iberia para Lisboa tem vindo a ser reforçada e, atualmente, conta com até seis voos diretos por dia, operados em aviões Airbus A320neo, com capacidade para 186 passageiros.

E, além de Lisboa, a Iberia alargou também o número de destinos que liga em Portugal, uma vez que, atualmente, a companhia aérea voa também para Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada.

“Concretamente, oferece até seis voos diários para Lisboa, quatro diários para o Porto, três frequências semanais para o Funchal e outras três para Ponta Delgada, nos Açores. Além disso, em junho, os voos diretos para Faro, capital do Algarve, serão retomados para mais um verão, atingindo até quatro voos diretos por semana em agosto”, acrescenta a Iberia, revelando que, para a época estival, estão disponíveis mais de 530.000 lugares entre os dois países.

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Bruxelas inicia ação contra 20 companhias aéreas por práticas enganosas de “greenwashing”

A Comissão Europeia informou, recentemente, que irá agir contra duas dezenas de companhias aéreas devido a “vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas”

Victor Jorge

Na sequência de um alerta do Gabinete Europeu das Uniões de Consumidores (BEUC), a Comissão Europeia e as autoridades de defesa do consumidor da UE (autoridades da rede de cooperação de defesa do consumidor – CPC) enviaram cartas a 20 companhias aéreas, identificando vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas e convidando-as a alinhar as suas práticas com a legislação da UE em matéria de defesa do consumidor no prazo de 30 dias.

Sem identificar as duas dezenas de companhias em causa, a rede CPC, liderada pela Direção-Geral da Inspeção Económica da Bélgica, a Autoridade dos Consumidores e dos Mercados dos Países Baixos, a Autoridade de Defesa do Consumidor da Noruega e a Direção-Geral do Consumo de Espanha, centrou-se nas alegações das companhias aéreas segundo as quais as emissões de CO2 causadas por um voo poderiam ser compensadas por projetos climáticos ou pela utilização de combustíveis sustentáveis, para os quais os consumidores poderiam contribuir mediante o pagamento de taxas adicionais. As autoridades receiam que as práticas identificadas possam ser consideradas ações/omissões enganosas, proibidas nos termos dos artigos 5.º, 6.º e 7.º da Diretiva Práticas Comerciais Desleais. Por seu lado, as companhias aéreas ainda não esclareceram se essas alegações podem ser fundamentadas com base em provas científicas sólidas.

Os vários tipos de práticas potencialmente enganosas por parte de 20 companhias aéreas identificadas pela Comissão Europeia e a rede CPC passam pela “criação de uma impressão incorreta de que o pagamento de uma taxa adicional para financiar projetos climáticos com menor impacto ambiental ou para apoiar a utilização de combustíveis alternativos para a aviação pode reduzir ou compensar totalmente as emissões de CO2”. Além disso, refere a Comissão, as companhias aéreas utilizam o termo “combustíveis sustentáveis para a aviação” [SAF] sem justificar claramente o impacto ambiental desses combustíveis. Também a utilização dos termos “verde”, “sustentável” ou “responsável” de forma absoluta ou utilizar outras alegações ecológicas implícitas fazem parte das acusações da Comissão.

Alegar que a companhia aérea está a evoluir no sentido de emissões líquidas nulas de gases com efeito de estufa (GEE) ou de qualquer desempenho ambiental futuro, sem compromissos nem metas claros e verificáveis, e sem um sistema de acompanhamento independente, está sob a mira da investigação, sendo que a apresentação aos consumidores de uma “calculadora” de emissões de CO2 de um determinado voo, sem fornecer provas científicas suficientes sobre se esse cálculo é fiável e sem prestar informações sobre os elementos utilizados para o efetuar estão a ser consideradas enganosas.

Por fim, também a apresentação aos consumidores de uma comparação dos voos no que respeita às suas emissões de CO2, sem fornecer informações suficientes e precisas sobre os elementos em que se baseia a comparação são consideradas “greenwashing”.

A Comissão Europeia e as autoridades CPC convidaram as companhias a apresentarem uma resposta, no prazo de 30 dias, descrevendo as medidas que propõem para responder às preocupações decorrentes das suas alegações ambientais para a comercialização ao abrigo da legislação da UE em matéria de defesa do consumidor. Após receber as respostas das companhias, a Comissão Europeia organizará reuniões com a rede CPC e as companhias aéreas, a fim de debater as soluções propostas pelas companhias em causa.

Além disso, a Comissão acompanhará a aplicação das alterações acordadas e se as companhias aéreas em causa não tomarem as medidas necessárias para resolver as preocupações manifestadas na carta, as autoridades CPC podem decidir tomar medidas coercivas, incluindo sanções.

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Etihad Airways coloca A380 na rota de Paris a partir de novembro

A partir de 1 de novembro, a Etihad Airways passa a voar com um A380 para Paris-CDG, naquela que será a terceira cidade a contar com voos neste aparelho, depois de Londres e Nova Iorque.

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A Etihad Airways vai passar a voar com um avião A380 na rota de Paris-CDG, numa mudança que vai acontecer a partir de 1 de novembro de 2024, informou a companhia aérea de Abu Dhabi, em comunicado.

“A capital francesa será a terceira grande cidade a desfrutar da experiência do A380, depois de Londres e Nova Iorque”, lê-se numa nota informativa divulgada pela transportadora aérea.

No mesmo comunicado, a Etihad Airways lembra que o A380 conta com a The Residence, uma suíte de três quartos, que é única num avião e que oferece sala de estar privativa, quarto e casa de banho com chuveiro.

“Os “hóspedes” da The Residence podem desfrutar de uma viagem culinária com um menu à la carte, servido na sala de estar privativa, ou até mesmo optar pelo pequeno-almoço na cama. Desde cozinha gourmet a champanhe e caviar, oferecemos uma variedade de opções luxuosas”, acrescenta a Etihad Airways.

 

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Croatia Airlines passa a integrar APG-IET

A Croatia Airlines é a companhia aérea de bandeira da Croácia e conta, atualmente, com uma frota composta por 12 aeronaves.

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A APG Portugal anunciou a integração da Croatia Airlines no programa APG-IET, passando a oferta da transportadora aérea da Croácia a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

A APG Portugal indica que a Croatia Airlines é a “companhia nacional da Croácia” e foi fundada em 1989, contando com base na cidade de Zagreb, capital croata.

A Croatia Airlines conta, atualmente, com uma frota composta por 12 aeronaves, incluindo quatro aparelhos Airbus A319-100, dois Airbus A320-200 e seis Bombardier Q400.

Com a integração da Croatia Airlines, o programa APG-IET passa a contar com 145 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

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Gestão de frota e manutenção de motores PW150A da TAAG será feita pela Pratt & Whitney Canada

A TAAG assinou um acordo de gestão de frota e manutenção de motores com a Pratt & Whitney Canada para 13 motores PW150A que equipam seis aeronaves modelo Dash 8-400.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola assinou um acordo de manutenção de motores, válido por seis anos, com a Pratt & Whitney Canada para 13 motores PW150A e um adicional, mantido em inventário. Os motores equipam a frota de aeronaves turbo-hélices modelo Dash 8-400. O acordo consiste num Programa de Gestão de Frotas (FMP) que permite à Pratt & Whitney personalizar a sua oferta para responder ao contexto operacional específico da TAAG.

“As companhias aéreas que fornecem conectividade regional, como a TAAG, desempenham um papel vital ao facilitar a mobilidade de passageiros para os grandes centros urbanos e destinos internacionais”, refere Irene Makris, Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Pratt & Whitney Canada, em comunicado.

Consequentemente, a responsável adianta ainda que “a confiabilidade da frota de aeronaves Dash 8-400 da TAAG desempenha um papel crítico em manter todo o ecossistema a operar de forma eficiente e sustentável. Ter a manutenção dos motores da frota assegurada pelo fabricante/OEM ajuda a garantir os melhores índices de disponibilidade e gestão da performance do motor”.

“Com uma capacidade de cerca de 75 passageiros, elevada eficiência de combustível e confiabilidade geral, a aeronave Dash 8-400, equipada com o motor PW150A, adequa-se perfeitamente às necessidades”, refere Nelson de Oliveira, PCE da TAAG. “O programa FMP da Pratt & Whitney Canada é funcional para a TAAG, sendo que confiamos na experiência comprovada do fabricante/OEM do motor para garantir a máxima produtividade e eficiência dos nossos motores PW150A”.

Os FMP são soluções flexíveis e que adicionam valor na gestão e planeamento da manutenção, assegurando que, globalmente, o programa reduz os custos operacionais e simplifica a gestão das operações da frota. Este programa tem a mais-valia de ser personalizado e adaptado para responder aos requisitos exclusivos das companhias aéreas. Os FMP da Pratt & Whitney Canada permitem que os clientes se concentrem no seu negócio principal e eliminem despesas e desafios de logística relacionados com a manutenção.

O pacote FMP, adquirido pela TAAG, inclui a tecnologia de análise de combustível da Pratt & Whitney e a solução de diagnóstico e prognóstico FAST, que regista, analisa e envia de forma wireless toda a inteligência de dados de voo, imediatamente após se desligar o motor.

Os motores PW100/PW150 alimentam 90% das aeronaves turbo-hélices de alcance regional de 30 a 90 passageiros, a operar atualmente. Estes motores turbo-hélice consomem 25% a 40% menos combustível e produzem 50% menos emissões de CO2 do que os jatos regionais de dimensões semelhantes. Os motores oferecem às companhias aéreas os melhores custos de ciclo de vida e ajudam a sustentar o valor de uma aeronave. Em 2024, os motores PW100/PW150 comemoram o 40.º aniversário da sua entrada em serviço.

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Newtour/MS Aviation contesta decisão no processo de privatização da Azores Airlines e diz que a razão apresentada “não tem fundamento”

O consórcio candidato à privatização da Azores Airlines, Newtour/MS Aviation, ameaça “recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance”, depois de o Governo dos Açores ter cancelado o concurso.

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Depois de ter tomado conhecimento do cancelamento do concurso para a privatização da Azores Airlines devido a uma alegada alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea, o Consórcio Newtour/MS Aviation salienta, em comunicado, que ao longo de todo o processo “esteve sempre empenhado no sucesso da operação” e que se manteve “em silêncio a bem da independência, transparência e, sobretudo, em respeito institucional por todos os intervenientes”, nomeadamente “pela SATA Internacional e pelos seus trabalhadores”.

Contudo, face a esta decisão, o Consórcio frisa que “o silêncio deixa de fazer sentido”, assinalando que “não concorda com a decisão do Governo Regional dos Açores de não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines”, e destaca que “desconhece formalmente os fundamentos que estão na origem desta decisão”.

Considerando que “a razão apresentada não tem fundamento, designadamente porque a fase de negociação prevista nas regras do concurso poderia acomodar uma eventual alteração das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea”, o Consórcio Newtour/MS Aviation encara com “estranheza que lhe tenha sido negado o acesso a vários documentos do concurso, designadamente ao relatório final elaborado pelo júri, já que o solicitou por diversas vezes e através dos canais próprios”, indicando que “conhece apenas o que foi divulgado pela comunicação social”.

Por isso, “o consórcio vai analisar os fundamentos que venham a ser apresentados pelo Governo Regional dos Açores e recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance”, adiantando que “tudo fará para defender, por um lado, o futuro da SATA Internacional – Azores Airlines e dos seus trabalhadores e, por outro, a posição dos membros do consórcio cuja credibilidade e reputação foram colocadas em causa no decorrer do concurso”.

Recorde-se que o Governo dos Açores cancelou o concurso de privatização da Azores Airlines e vai lançar um novo, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões.

Na quinta-feira, 2 de maio, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Artur Lima, informara que “[O Conselho de Governo] deliberou não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido à alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia. Fica assim cancelado o atual processo de privatização da Azores Airlines”.

No início de abril, o júri do concurso público da privatização da Azores Airlines entregou o relatório final e manteve a decisão de aceitar apenas um concorrente, mas admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.

Também o Conselho de Administração do grupo SATA, liderado por Teresa Gonçalves, que, entretanto, se demitiu, manifestou “reservas sobre o consórcio Newtour/MS Aviation e sobre as limitações do concorrente” no parecer enviado ao Governo Regional.

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Governo dos Açores cancela concurso de privatização da Azores Airlines e vai lançar um novo

O Governo Regional dos Açores decidiu cancelar o atual processo de privatização da Azores Airlines. Em questão está o valor atual da companhia que será alvo de um novo concurso.

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O Governo dos Açores cancelou o concurso de privatização da companhia aérea Azores Airlines e vai lançar um novo, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões.

“[O Conselho de Governo] deliberou não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido à alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia. Fica assim cancelado o atual processo de privatização da Azores Airlines”, anunciou hoje, 2 de maio, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Artur Lima.

O governante falava em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, na leitura do comunicado do Conselho de Governo, reunido por videoconferência.

Recorde-se que no final de março deste ano, o presidente do Executivo açoriano deu orientações ao secretário regional das Finanças, que tem a tutela financeira da empresa, e à secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, que tutela o negócio, para que se deem indicações à SATA [holding] “para o fim da suspensão do processo de privatização e que o júri possa apresentar o respetivo relatório o mais depressa possível”.

Em julho de 2023, o concurso para a privatização da Azores Airlines, a companhia aérea do Grupo SATA que realiza voos internacionais, recebeu duas propostas, que foram apresentadas pelo Atlantic Consortium e pelo consórcio Newtour/MSAviation.

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Transporte aéreo volta a crescer em março com forte impulso da procura internacional

Em março, a procura global por transporte aéreo voltou a crescer e subiu 13,8% face ao terceiro mês de 2023, fortemente apoiada pela procura internacional, que aumentou 18,9%, segundo os mais recentes dados da IATA.

Inês de Matos

Em março, a procura global por transporte aéreo voltou a crescer e subiu 13,8% face ao terceiro mês de 2023, com a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo a destacar o forte impulso da procura internacional, que subiu 18,9% face a igual mês do ano passado.

Os dados da IATA mostram que, em março, além da procura, também a capacidade global aérea subiu 12,3% face a março de 2023, enquanto o load factor chegou aos 82,0%, ganhando um ponto percentual em comparação com mês homólogo do ano passado.

No entanto, foi na procura internacional que o crescimento mais se fez sentir em março, visto que este indicador aumentou 18,9% face a março de 2023, enquanto a capacidade subiu 18,8% em relação ao ano anterior e a taxa de ocupação melhorou para 81,6%, depois de um aumento de 0,1 pontos percentuais.

Menos dinâmica mostrou-se a procura doméstica, que cresceu 6,6% face a março de 2023, enquanto a capacidade interna aumentou 3,4% em relação ao ano anterior e a taxa de ocupação foi de 82,6%, melhorando 2,5 pontos percentuais face a março de 2023.

“A procura por viagens aéreas está forte. E há todos os indícios de que isto deverá continuar durante o pico da temporada de viagens do verão no Norte. É fundamental que tenhamos capacidade para satisfazer esta procura e garantir uma experiência de viagem sem complicações para os passageiros”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Procura internacional cresce em todo o mundo

Os dados da IATA permitem também perceber que, em março, a procura internacional por viagens aéreas cresceu em todas as regiões do globo, com destaque para a Ásia-Pacífico, onde este indicador aumentou 38.5% face a março de 2023.

Na região da Ásia-Pacífico, além da procura, também a capacidade aumentou 37.4%, enquanto o load factor subiu 0,7 pontos percentuais, fixando-se nos 85.6%, o mais elevado entre todas as regiões do mundo.

A IATA destaca que, na Ásia-Pacífico, as principais rotas “apresentam um crescimento notável, embora o número de serviços aéreos regulares da China para a América do Norte ainda seja de apenas 16,5% face aos níveis pré-pandemia”.

Na América Latina, o crescimento da procura internacional foi de 19.7% em março, enquanto a capacidade subiu 18.3% e o load factor chegou aos 84.3%, depois de um aumento de 0,9 pontos percentuais face a março de 2023.

Na América do Norte, o crescimento da procura internacional foi de 14.5% e a capacidade aumentou 14.8%, ainda que o load factor tenha descido para 84.7%, caindo 0,2 pontos percentuais face a março de 2023.

Na Europa, o aumento da procura internacional foi de 11.6%, enquanto a capacidade subiu 11.4% e o load factor fixou-se nos 79.9%, depois de ter aumentado apenas 0,1 pontos percentuais face a março do ano passado.

No Médio Oriente, as companhias aéreas viram a procura internacional subir 10.8%, enquanto a capacidade cresceu 13.9% e o  load factor foi de 77.5%, depois de cair 2.1 pontos percentuais face a março de 2023.

Já em África, onde a procura internacional teve um acréscimo de 8.1% e a capacidade sofreu um aumento de 11.0%, enquanto o load factor caiu 1.9 pontos percentuais, fixando-se nos 70.3%, o mais baixo entre todas as regiões.

“Todas as regiões apresentaram um forte crescimento nos mercados internacionais de passageiros em março de 2024, em comparação com março de 2023. O desempenho do load factor foi irregular, caindo em três das seis regiões”, realça ainda a IATA.

 

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Ryanair abre nova rota entre Lisboa e Tânger para o verão

A rota entre Lisboa e Tânger, que conta com seis voos por semana, é uma das cinco novas anunciadas pela Ryanair para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

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A Ryanair abriu esta quinta-feira, 2 de maio, uma nova rota que liga Lisboa a Tânger, em Marrocos, numa operação com seis ligações aéreas por semana, até ao final do verão.

Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair explica que a rota entre Lisboa e Tânger é uma das cinco novas anunciadas para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

“A Ryanair está encantada por lançar oficialmente o nosso primeiro voo de Lisboa para Tânger. Esta rota vai operar seis vezes por semana a partir de hoje, 2 de maio, oferecendo aos nossos clientes em Lisboa ainda mais opções com tarifas baixas”, congratula-se Elena Cabrera, diretora de comunicação da Ryanair para Portugal.

De acordo com a responsável, este verão, a Ryanair vai operar 38 rotas de e para o Aeroporto de Lisboa, incluindo a nova rota para Tânger, num programa de verão que está já disponível para reserva.

Todas as rotas que compõem o programa de verão da Ryanair em Portugal podem ser consultadas e reservadas aqui.

 

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