O plano Peninsular não será isento de dificuldades, nomeadamente devido às bitolas, (distância ente carris), divergente entre a Europa e a Península Ibérica, e a voluntária exclusão de Portugal seria uma “ilha solitária”, no panorama europeu da ferrovia.

O transporte ferroviário, nomeadamente na Europa, pretende adquirir uma nova dinâmica, não só nacional, mas internacional, harmonizando normas técnicas, administrativas e de segurança, a nível nacional, a fim de serem evitadas distorções dentro deste mercado único.

O arrastar de assuntos correlacionados, como a localização do novo Aeroporto e sua funcionalidade, bem como a eventual ligação a um sistema intermodal com a alta-velocidade ferroviária, deixou a distância do Aeroporto ao centro da capital e sua distribuição de passageiros de ser um problema.

Considerando que todos estes projetos deveriam estar concluídos até 2050, duvidamos do cumprimento integral dos prazos nas datas previstas, se tivermos em consideração as habituais “derrapagens”!

Espera-se, que este processo de esclarecimento obedeça a critérios técnicos prevalecentes sobre os controversos de natureza políticos.