Mercado das Viagens faz balanço positivo da sua VI Convenção
Os responsáveis do Mercado das Viagens fazem um balanço positivo da sua VI Convenção que decorreu este fim de semana em Lagos (Algarve), em novos moldes, e que contou com a participação 63 agentes de viagens da rede, sem contar com os diversos parceiros e fornecedores que têm acompanhado a marca que existe no mercado há 12 anos. Sem data ainda, a VII Convenção do Mercado das Viagens será em Viana do Castelo.

Carolina Morgado
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O Mercado das Viagens experimentou um novo modelo na sua VI Convenção que, para além do tradicional networking entre as agências de viagens da rede e os principais parceiros e fornecedores, de ter apresentado novidades aos seus franchisados, de momentos de convívio e da possibilidade de descobrir Lagos e alguns dos seus atrativos turísticos, levou três especialistas em matérias como gestão de empresas, marketing e comunicação, gestão de conflitos e de coaching, em sessões que apelidaram de “Conversas à Mesa”.
“Esta fórmula que trouxemos para a convenção vai ser replicada nas próximas edições, não só para os diretores da rede como aconteceu agora, mas para todo o grupo, pois esses especialistas trouxeram mais valias em áreas tão distintas que fazem cada vez mais sentido para quem trabalha no seu dia a sai neste tipo de atividade”, disse aos jornalistas o diretor geral do Mercado das Viagens, Adriano Portugal, que estava acompanhado dos administradores da marca, Carlos Silva e Nuno Pereira.
“São questões que fazem sentido não só à rede por aquilo que estamos a vivenciar hoje em dia no turismo, mas também que nos permitem ter uma postura daquela que tivemos até à data”, avançou Adriano Portugal, enquanto Carlos Silva sublinhou que “o mercado está a evoluir de uma forma muito rápida, principalmente com as novas tecnologias, por isso termos focado também muito na Inteligência Artificial, que é inevitável e temos de a implementar. Por outro lado, focámos nas incógnitas que os conflitos armados, o panorama internacional e as alterações políticas nos EUA, nos podem afetar”.
De acordo ainda com Carlos Silva, nas sessões que decorreram à porta fechada, “falámos de como é que uma rede pequena como a nossa pode enfrentar estas fusões e aquisições que estamos a assistir no nosso setor, até que ponto é que devemos preocupar com elas, ou olhar para elas como uma mais-valia e onde é que podemos ir buscar essas mais valias. É óbvio que temos de estar atentos”, reconheceu.
“Constatámos que havia oportunidades de negócios que podem ser aproveitadas com estas fusões. Os grandes grupos veem o cliente como um número, enquanto as pequenas e micro empresas olham o cliente como cliente, porque este cada vez mais quer ser tratado de uma forma diferenciada e, portanto, se nós os fizermos, com certeza que nos vão procurar pelo atendimento e não pelo preço, embora, infelizmente, hoje o setor esteja regulado pelo preço, ao contrário de nós que temos de olhar para a rentabilidade”, observou o administrador do Mercado das Viagens.
Refira-se que a rede vai ter participação própria na BTL, em Lisboa, com 7 balcões de venda, e na FLY – Feira das Viagens, no Porto, com 12 balões.
Durante a VI Convenção, Carlos Silva também deixou uma mensagem e um repto aos franquiados. Para além de ter reafirmado que a estratégia do Mercado das Viagens é crescer sustentadamente, contando atualmente com 22 agências de viagens e com objetivo de atingir as 25/26 no final de 2025, “queremos, acima de tudo, crescer de dentro para fora, ou seja, dada à maturidade dos nossos franquiados, está na altura de avançarem para um segundo balcão em novas localidades. Já sabemos trabalhar com eles, eles já nos conhecem, estão satisfeitos, nós também, e o negócio já evoluiu bastante”, concluiu.