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A magia dos Mercados de Natal chega à Europa

Dentro de poucos dias as ruas das cidades europeias estarão engalanadas com luzes festivas, decorações alusivas à data, e árvores de Natal cintilantes. É quando chegam os Mercados de Natal com os seus cheiros a especiarias, biscoitos de mel e vinho quente, mas onde também se junta a tradição mostrada nos souvenirs, e muito entretenimento. Uma excelente ocasião para férias em família. Ficam aqui alguns exemplos de cidades da Europa onde a magia volta a acontecer.

Carolina Morgado
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A magia dos Mercados de Natal chega à Europa

Dentro de poucos dias as ruas das cidades europeias estarão engalanadas com luzes festivas, decorações alusivas à data, e árvores de Natal cintilantes. É quando chegam os Mercados de Natal com os seus cheiros a especiarias, biscoitos de mel e vinho quente, mas onde também se junta a tradição mostrada nos souvenirs, e muito entretenimento. Uma excelente ocasião para férias em família. Ficam aqui alguns exemplos de cidades da Europa onde a magia volta a acontecer.

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Todas as cidades europeias que organizam os Mercados de Natal reivindicam o título dos “mais famosos”. A European Best Destinations (EBD) acaba de apresentar o ranking dos Melhores Mercados de Natal na Europa para 2024, uma classificação baseada em mais de 590 mil votos de viajantes do mundo todo). O Mercado de Natal da Basílica do Advento, em Budapeste é, pela quarta vez eleito o Melhor da Europa, título que já ganhou em 2019, 2021 e 2023, mas os da Alemanha, Reino Unido, França, Polónia, Suíça, Itália, Bélgica, Chéquia, Holanda, Roménia ou Áustria, têm sempre muitas surpresas para os visitantes.

O site não se fica por aqui, e tem uma lista dos melhores para quase tudo: Os mais lindos, os mais ensolarados, as árvores de Natal mais lindas, as melhores luzes de Natal, para famílias, os mais românticos, as melhores pistas de patinagem no gelo, ou os melhores desfiles de Natal.

As cidades da Europa transformam-se num conto de fadas com as seus Mercados de Natal. As praças e os locais mais emblemáticos ficam repletos de barracas decoradas, onde podemos encontrar desde artesanato típico até delícias como chocolate quente, vinho quente ou gastronomia local.  Além disso, o clima festivo é contagiante, com música ao vivo, luzes brilhantes e o clima natalício que encanta a todos.

Difícil escolher o melhor
É difícil escolher os melhores, porque cada Mercado de Natal mercado tem sua própria magia. No entanto, alguns destacam-se pela sua história, tamanho e atrações. Os mais populares atraem entre dois e três milhões de pessoas por ano durante a época festiva anterior ao Natal. Estes Mercados começam normalmente entre meados e finais de novembro, estendendo-se, em alguns casos, até às vésperas de Natal, ou muitas vezes até aos primeiros dias de janeiro.

Quem visitar um dos Mercados durante a época festiva de 2024, não poderá deixar de experimentar algumas das melhores especialidades locais. Em Nuremberga, pode-se experimentar as Rostbratwürste; e que pensar de uma waffle belga, com chocolate, em Bruxelas? Como os mercados são ao ar livre, e porque o tempo pode estar frio em dezembro, os adultos podem aquecer-se com um copo de Glühwein, ou vinho quente com especiarias, e as crianças com um chocolate quente com natas.

Para além dos Mercados de Natal de Berlim, que tiveram direito a caixa à parte, destacamos o Dresdner Striezelmarkt, um dos mais antigos do mundo, e data de 1434. Funciona todos os dias até às 21h, entre 23 de novembro a 24 de dezembro de 2024, e situa-se no Altmarkt. Mais de 250 expositores apresentam artesanato, brinquedos e decorações populares. Entre outras coisas deliciosas como o vinho quente, a não perder o famoso Dresdner Stollen, o Pulsnitzer Pfefferkuchen ou os frutos secos torrados.

Em Munique existem também muitos Mercados de Natal. Digno de nota é o Mercado da Marienplatz, mesmo no centro da cidade de Munique, que data do século XIV, e que acolhe anualmente cerca de três milhões de visitantes. Um pouco mais pequeno é o Christkindlmarkt, na Sendlinger Tor, onde uns meros 40 expositores proporcionam uma experiência algo mais tradicional. Na Wittelsbacher Platz, recomenda-se o Mercado de Natal medieval, que nos transporta àquela época.

O Christkindlmarket de Viena decorre entre 19 de novembro e 26 de dezembro de 2024 na Rathausplatz, e funciona todos os dias até às 21:30h (sextas e sábados até às 22:00h). Combina a tradição com atrações e entretenimento impressionantes, como patinagem no gelo, canto, música e outros programas complementares. Mais de 150 expositores vendem doces, guloseimas e aromáticos vinhos quentes, além de ideias criativas para prendas.

Praga é especialmente encantadora durante a temporada de Natal, e o seu charme ganha vida nos Mercados de Natal (vánoční trhy) em locais como a Praça da Cidade Velha, Praça da República e Praça Venceslau. Os visitantes podem passear por vielas iluminadas e desfrutar de bolos de Natal checos tradicionais, cristais boémios, brinquedos de madeira e outras iguarias festivas. Os mercados estão abertos diariamente das 10h às 22h, funcionando de dezembro até 6 de janeiro, incluindo a véspera de Natal, o dia de Natal e o dia de Ano Novo.

O mercado de Natal na Praça da Cidade Velha (Staroměstské náměstí) em Praga é o maior do país, situado entre edifícios góticos, renascentistas e barrocos. Apresentações ao vivo e concertos diários aumentam a atmosfera festiva. O mercado está aberto das 10h às 22h, com entrada gratuita.

Os viajantes consideram o Mercado de Natal da Basílica do Advento, em Budapeste, um dos mais encantadores da Europa e percebe-se porquê.

Verdadeiros contos de fadas
Com o lema “Onde o amor te guia”, a bonita festa frente à Basílica de Santo Estevão, situada numa das praças mais impressionantes da capital húngara, regressa para a sua 14.ª edição. Mantendo a tradição, promete uma atmosfera inigualável, com cerca de 100 expositores de artesanato local, delícias gastronómicas com muitos pratos típicos, uma pista de patinagem no gelo, programas musicais e muitas outras surpresas.

Embora os Mercados de Natal de Cracóvia e Wroclaw sejam reconhecidos como os maiores, o da cidade romântica de Gdańsk é considerado o mais da Polónia. Existem mais de 120 bancas a vender joias originais, cerâmica, roupa de moda, como chapéus, malhas e guloseimas, incluindo pratos regionais como “pierogi”. Os gourmets serão tentados por panquecas alsatianas, bugatsa grega e churros espanhóis. Para aquecer: uma caneca de chocolate quente ou vinho aromático.

O inverno é uma das melhores alturas para visitar Copenhaga e principalmente a sua principal atração, os Jardins do Tivoli. No Natal, o histórico parque de diversões no centro da capital dinamarquesa transforma-se num país das maravilhas dos contos de fadas. Da patinagem no gelo ao trenó do Pai Natal, aos mercados de vinho quente e canela, conhecidos como gløgg e æbleskiver em dinamarquês, e aos doces, há tudo o que é preciso para um dia de férias perfeito. Os turistas que aqui ficam por alguns dias podem facilmente atravessar a ponte para Malmö para experienciar também o Natal sueco.

Situado entre as impressionantes montanhas dos Alpes, o Mercado de Natal de Trento (de 22 de novembro a 6 de janeiro), no coração do Trentino, é um dos mais encantadores da Itália. As suas principais praças, Piazza Fiera e Piazza Cesare Battisti, onde dezenas de casinhas de madeira oferecem produtos artesanais, decorações natalícias e delícias gastronómicas típicas da região. O mercado de Trento é conhecido pela sua atmosfera mágica, com luzes cintilantes, músicas festivas e o aroma de vin brulé (vinho quente) e doces tradicionais. Para as crianças, há atividades especiais e um presépio vivo que encanta visitantes de todas as idades.

Uma Alsácia vestida de luz
“Last but not the least”. Nenhum amante dos Mercados de Natal pode deixar de visitar Estrasburgo, capital da Alsácia e do Natal. O “Christkindelsmärik” (Mercado do Menino Jesus), que se realiza desde 1570, está novamente de volta em 2024 com uma programação que promete superar todas as expectativas. Cerca de 300 bancas estarão presentes nas praças centrais da cidade, com muitas belas decorações de Natal em madeira pintadas à mão. Vale a pena provar os enchidos e outras iguarias locais. Destacam-se as bonitas decorações e iluminações, a árvore de Natal gigante na Place Kléber, os coros natalícios e uma grande variedade de vinhos quentes.

Quem vai a Estrasburgo não pode perder o Mercado de Natal de Colmar. É uma pitoresca cidade também na região da Alsácia que parece ter saído diretamente de um conto de fadas. As suas ruas estreitas, fachadas coloridas e arquitetura medieval criam um cenário idílico para o Mercado de Natal que se apresenta todos os anos. Tudo o que se escreve sobre o afamado Marché de Noël de Colmar é real. E é mesmo! Principalmente porque não estamos a falar apenas de um Mercado de Natal, mas de uma cidade que se veste de Natal e Luz.

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Berlim é rainha dos Mercados de Natal

“Berlim é a cidade com maior oferta de Mercados de Natal na Alemanha e penso que também na Europa, uma época em que muitos turistas visitam a cidade devido à atmosfera especial que se vive”, declarou ao Publituris, Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, que nos deu conta ainda que existem da capital alemã mais de 60 Mercados de Natal (em alguns anos são mais de 80), “e o que é fantástico é que são todos diferentes, para todos os gostos e até necessidades”.
O responsável esclareceu que as temáticas são tão diversas que, por exemplo, “temos Mercados de Natal para animais de estimação, onde é possível comprar presentes de Natal para os nossos adorados animais de estimação. Temos também Mercados de Natal dedicados à Escandinávia, que têm, por exemplo, opções gastronómicas e bebidas típicas dos países escandinavos, como o vinho quente”.
Essa diversidade não se fica por aqui, segundo Christian Tänzler. “Temos Mercados de Natal para o segmento LGBTI, que costumam ser muito animados, e temos também Mercados de Natal só para artigos em segunda mão ou artesanato”.
A maior parte dos Mercados de Natal de Berlim começa no final de novembro e decorre até ao início de janeiro, mas alguns têm lugar apenas durante um fim-de-semana. Observou ainda que
os maiores oferecem espetáculos musicais e programação especial para as crianças, enquanto os mais pequenos são dedicados a algumas subculturas, em que as pessoas vendem aquilo que produzem, seja roupa, pastelaria, artesanato, doces ou compotas. “Temos, por exemplo, um Mercado de Natal dedicado ao vestuário sustentável”, indicou o porta-voz do visitBerlin.
É, na opinião do responsável, a variedade de Mercados de Natal na Alemanha e o facto de ser considerado algo único na Europa, que ajuda a atrair tantos turistas a Berlim, nesta época do ano.
Christian Tänzler revelou que entre 2002 e 2005, “tivemos mesmo uma campanha de publicidade, no outono, para dar a conhecer os Mercados de Natal, e que pretendia atrair os turistas para Berlim durante o período do Natal e Fim do Ano, porque as festas de passagem do ano também são muito fortes na cidade”, acrescentando que “o que fizemos foi compilar toda a oferta que existia e que não estava organizada, sobre as festas, sobre os restaurantes e os seus menus porque percebemos que esta era uma oferta fantástica. Essa campanha foi um grande sucesso e mostrou que Berlim é realmente a cidade com maior oferta de Mercados de Natal na Alemanha e penso que também na Europa”.
Realçou que a cidade fica toda iluminada, está frio, mas é um frio seco, pelo que basta vestir um casaco para aproveitar esses Mercados, que dão à cidade um ar mais acolhedor, onde se pode beber vinho quente e conviver, ao mesmo tempo que se compram os presentes de Natal e assiste-se a um espetáculo musical”.
Para o porta-voz do visitBerlin, “é uma forma muito germânica de celebrar a época natalícia, é uma tradição que, em Berlim, mistura o tradicional com o moderno e com as novas tecnologias que temos atualmente”.
Não há dúvida que há Mercados de Natal muito tradicionais na Alemanha, como os de Dresden ou Munique, mas em Berlim “são mais contemporâneos, podem, por exemplo, acontecer em antigas fábricas ou armazéns industriais. Temos, por exemplo, um mercado muito conhecido que decorre numa antiga fábrica de comboios, rodeada de um agradável parque verde. É algo muito especial, que só se pode viver em Berlim”, concluiu.

Mercado Medieval de Natal de Provins: Artesanato e animação num cenário intemporal

O Mercado Medieval de Natal de Provins (pequena cidade medieval situada a apenas 90Km de Paris) regressa para a sua 13ᵉ edição nos dias 14 e 15 de dezembro de 2024. Situado na cidade medieval de Provins, Património Mundial da UNESCO, este evento gratuito e de acesso livre mergulha-nos numa atmosfera de conto de fadas, com demonstrações de artesanato tradicional e entretenimento imersivo, convidando o visitante a viajar no tempo para uma época em que os artesãos recuperavam técnicas quase esquecidas. Podem-se admirar demonstrações de olaria, de ferraria e de tecelagem, realizadas por entusiastas que mantiveram vivas estas tradições. Estas demonstrações dão aos visitantes uma melhor compreensão do trabalho meticuloso por detrás dos objetos de outrora, e talvez até a oportunidade de levar para casa uma peça artesanal única.
Este mercado distingue-se dos outros pelo seu ambiente autêntico e divertido. O inverno em Provins ganha um rosto diferente graças à animação medieval, que nos transporta para o passado. O programa inclui espetáculos de malabarismo, combates de cavaleiros e músicos ambulantes que tocam músicas medievais. À noite, o mercado ilumina-se, criando uma atmosfera mágica e calorosa que encanta miúdos e graúdos.
Para a ocasião, as tabernas instaladas no local servem pratos típicos da época, combinando especiarias e produtos locais, perfeitos para nos transportar para outra era. Vale a pena apreciar os trajes de época usados pelos artesãos e animadores, que dão um toque extra de magia a este evento.

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Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior. 

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

De acordo com um novo relatório da empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, “durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português”, tendo a grande maioria das ligações aéreas, cerca de 70%, sido efetuadas à hora prevista.

No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, “embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior”.

A AirHelp diz que, comparando com o mesmo período do ano passado, “verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros”, uma vez que, nos três primeiros meses de 2025, registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros.

Apesar deste declínio, a taxa de perturbações de voos aumentou cerca de 13% em comparação com o ano anterior”, acrescenta a AirHelp, que diz também que “os passageiros com direito a indemnização aumentaram consideravelmente (48%)”, passando de de 75 mil em 2024 para quase 113 mil em 2025, o que se deveu “a um aumento dos voos com atrasos superiores a três horas”.

Aeroporto de Lisboa regista maioria dos atrasos

O relatório da AirHelp mostra também que a TAP foi a companhia aérea a operar em Portugal que registou a maioria dos atrasos, uma vez que, dos mais de dois milhões de passageiros transportados pela companhia aérea nacional até março, 38% registou alguma agitação com mais de 41 mil destes passageiros a estarem elegíveis para uma compensação financeira.

De seguida, surge a Ryanair, que transportou mais de um milhão de passageiros no primeiro trimestre, dos quais, refere a AirHelp, “apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo”, pelo que pouco mais de sete mil têm direito a compensação financeira.

No que diz respeito a aeroportos, o destaque volta a recair em Lisboa, que se manteve como o aeroporto que registou “mais perturbações nos seus voos”, com 40% dos voos a registar algum atraso ou a ser cancelado, o que resulta em 39,5% dos passageiros aéreos a verem alguma perturbação nos seus voos.

Já o Aeroporto de Faro teve 84,5% dos voos sem qualquer perturbação, enquanto o Aeroporto do Porto registou 80% dos voos sem perturbações, pelo que 80,2% dos passageiros desta infraestrutura registaram “um voo tranquilo”.

 

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Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo

Segundo um relatório da empresa de consultoria e gestão Oliver Wyman, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, o que constitui um desafio para o setor da aviação comercial em todo o mundo.

A frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, passando de um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década, apurou o relatório ‘Global Fleet And MRO Market Forecast 2025-2035’, da Oliver Wyman, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, 10 de abril.

“A aviação comercial na Europa Ocidental encontra-se numa fase de crescimento sustentado, com uma previsão de aumento de 27% na sua frota até 2035, o que representa um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década”, avança a empresa de consultoria e gestão, em comunicado.

Segundo este estudo, que analisa as tendências do setor e oferece uma perspectiva a 10 anos sobre a evolução da frota de transporte aéreo comercial e as suas implicações no mercado de manutenção, reparação e revisão (MRO), na próxima década, o total de aeronaves comerciais vai passar de 29.000 em 2025 para 38.300 em 2035, com um crescimento anual de 2,8%.

O relatório realça, no entanto, que as limitações na produção de novas aeronaves e os problemas na cadeia de fornecimento estão a resultar num “atraso recorde nas entregas, dificultando a capacidade do setor de satisfazer a crescente procura”.

“Esta situação agrava-se pela escassez de mão-de-obra, que obriga a prolongar os tempos de manutenção e reparação, especialmente em regiões como a Europa Ocidental e a América do Norte”, acrescenta a informação divulgada.

Segundo Carlos García Martín, sócio de Transporte e Serviços e especialista em Aviação da Oliver Wyman, “o envelhecimento da frota, a escassez de mão-de-obra qualificada e as limitações na cadeia de fornecimento, aliados a uma forte procura de transporte aéreo, estão a gerar grandes desafios no setor aeronáutico”, motivo pelo qual, para sustentar o seu crescimento a longo prazo, “a indústria terá de implementar estratégias inovadoras que promovam uma maior eficiência operacional”.

De facto, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, uma vez que, atualmente, a carteira de encomendas ultrapassa as 17.000 unidades, o valor mais alto registado, pelo que, com o ritmo atual de fabrico, “esses pedidos levarão 14 anos a ser entregues, o dobro do tempo que as companhias aéreas tinham de esperar antes de 2019”.

“Desde 2018, quando a indústria alcançou um recorde de mais de 1.800 aeronaves fabricadas, a produção caiu significativamente. Em 2024, foram entregues menos de 1.300 unidades novas, o que representa uma redução de 30% face a seis anos antes, apesar de o número de passageiros ter atingido os 4.800 milhões em 2024, com previsão de ultrapassar os 5.000 milhões em 2025. Além disso, os passageiros por quilómetro transportado (RPK) aumentaram quase 4% em comparação com os níveis máximos de 2019”, refere o relatório.

A falta de renovação da frota também tem estagnado as melhorias na eficiência de combustível, que em 2024 não registaram avanços, ao contrário dos aumentos anuais de 1,5% a 2% observados nos anos anteriores.

“Estima-se que, a nível mundial, a produção anual de aviões será inferior às entregas até 2030, o que deverá gerar um défice de 2.000 aeronaves. Além disso, a idade média das aeronaves em serviço aumentou de 12,5 anos em 2023 para 13,4 anos em 2024, e projeta-se que atinja os 24 anos em 2035. Estes atrasos não afetarão apenas a rentabilidade das companhias aéreas, mas também aumentarão os custos de manutenção, reparação e operações”, considera a Oliver Wyman.

Contudo, o envelhecimento da frota, os problemas de durabilidade em aviões e o surgimento de motores de nova geração, assim como a crescente procura de manutenção estão a beneficiar o setor de manutenção, reparação e revisão (MRO), que deverá atingir 119.700 milhões de dólares este ano, impulsionado pela necessidade de manter operativas aeronaves mais antigas.

“Até 2035, espera-se que o setor MRO cresça a uma taxa composta de 2,7%, alcançando os 156.800 milhões de dólares, um aumento de 31% em relação a 2025”, acrescenta o relatório da Oliver Wyman.

Na Europa Ocidental, estima o relatório, o mercado MRO crescerá significativamente, passando de 25.000 milhões de dólares em 2025 para 30.000 milhões em 2035, impulsionado principalmente pela procura de manutenção de motores, que aumentará de 12.600 milhões em 2025 para 14.000 milhões em 2035.

Apesar destes desafios, a aviação comercial continua a ser um pilar-chave da economia global, pelo que a “expansão da frota, o crescimento do mercado MRO e a adaptação das companhias aéreas aos novos desafios operacionais serão fundamentais para garantir a competitividade do setor nos próximos anos”.

“Neste contexto, enquanto os mercados emergentes continuam a sua expansão, as regiões mais maduras terão de se concentrar na modernização das suas frotas e na otimização da eficiência operacional para enfrentar as exigências de um mercado em transformação”, conclui a informação divulgada.

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Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau abre 25 de Abril com a presença de empresários de mais de 60 países e regiões para exploração conjunta de oportunidades de negócios, avança a Direção dos Serviços de Turismo do território (DST).

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau terá lugar de 25 a 27 de abril, nos Pavilhões A, B, C e D da Cotai Expo, do The Venetian Macao. Sob o slogan “Explore a MITE, Experimente o Mundo”, o evento apresenta seis novos destaques, e reunirá a participação de um maior número de operadores turísticos e sectores relacionados nacionais e estrangeiros, de acordo com nota publicada na página oficial do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Até agora, o certame já atraiu a participação de aproximadamente 600 expositores provenientes de mais de 60 países e regiões, e de cerca de 500 compradores profissionais provenientes da Grande China e do exterior, tendo o número de stands internacionais aumentado em perto de 50%. Esta edição evidencia uma vez mais que a Expo de Turismo tem vindo a desempenhar, de forma eficaz, o seu papel de plataforma de oportunidades de negócios de turismo internacional, a destacar o seu efeito enquanto evento de marca, a promover o intercâmbio e a cooperação de turismo regional e internacional, e a contribuir para a construção de Macau como uma plataforma de alto nível de abertura ao exterior.

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China (RPC), do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC na RAEM, a 13.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

Em conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, dos subdiretores da DST, Cheng Wai Tong e Ricky Hoi, e do presidente da Associação das Agências de Viagens de Macau, Alex Lao, foram divulgados os pormenores do evento.

Na sua intervenção, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que a Expo de Turismo continua a elevar a qualidade e a inovação, a aumentar a eficácia, a atrair mais operadores turísticos nacionais e estrangeiros, e a impulsionar as oportunidades de cooperação intersectorial “turismo +”. Indicando que, até à data, existem mais de 300 stands internacionais, o que representa um aumento significativo de 50% em relação ao ano passado, e que compradores nacionais e estrangeiros também participam ativamente na expo, assinalou que tal demonstra o papel eficaz da Expo de Turismo como plataforma de oportunidades de negócios para o turismo internacional, beneficiando a expansão empresarial, promovendo o intercâmbio e a cooperação turística regional e internacional, e contribuindo para a construção de Macau como uma plataforma de abertura ao exterior de alto nível.

A DST volta a organizar este ano a participação de compradores convidados em visitas de familiarização em Macau e na Ilha de Hengqin. Durante as visitas, serão organizados passeios a diferentes bairros comunitários de Macau para experienciar os elementos de “turismo +”, incluindo dispositivos para tirar fotografias de grande escala de propriedade intelectual a nível internacional instalados na Zona Norte. Por outro lado, mais de uma centena de representantes de associações de agências de viagem locais e estrangeiras foram convidados a participar na Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos, para contactos com operadores turísticos de Macau e exploração de oportunidades de negócio, e participação ainda em visitas de familiarização.

A 13.ª Expo de Turismo, que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, trará novas informações e produtos turísticos de Macau e do resto do mundo, incluindo ofertas especiais durante o período do evento, lançadas por vários expositores, e mais de 70 apresentações temáticas de turismo e fóruns, entre outros.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

A Quinta da Pacheca, o Hotel Folgosa Douro, o Olive Nature Hotel & Spa e o Caminhos Cruzados, acabam de ser reconhecidos pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a renovação dos certificados Biosphere para 2025.

O compromisso do Pacheca Group com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, no âmbito da Agenda 2030, foi reconhecido com a renovação dos certificados ‘Biosphere’ das quatro unidades turísticas do grupo empresarial para 2025: Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro, Olive Nature Hotel & Spa e Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro (Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro) e de Trás-os-Montes (Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos) obtiveram a primeira certificação em 2024, enquanto o produtor do Dão (Caminhos Cruzados) é certificado pela entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

A Quinta da Pacheca é elogiada pela “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”, a criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”, enquanto o Hotel Folgosa Douro promove “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornece “informações sobre os recursos naturais do território” e incentiva o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

Por sua vez, a ‘Biosphere’ destaca a “notável contribuição” do Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

A Caminhos Cruzados, por fim, vê a certificação renovada por participar, entre outros, no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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Enoturismo

Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo

Joana Lança é a nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

A nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, na Vidigueira, coração do Alentejo, é técnica superior de turismo pelo Instituto Politécnico de Beja, estagiou em Londres, em Roma e em Portugal passando pelo S. Lourenço do Barrocal, pelo departamento de reservas do Troia Resort e por fim pelo Convento do Espinheiro em Évora. Posteriormente passou para a Herdade dos Grous de onde transitou para este novo desafio.

Nas novas funções, trabalhará em estreita colaboração com o chefe João Mourato, o Sommelier João Santos e toda a sua equipa, para criar programas que destacam a singularidade dos vinhos produzidos na Quinta do Quetzal, assim como a beleza da região.

Joana Lança será responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

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Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035

A pesquisa de Impacto Económico elaborado pelo WTTC estima que, até 2035, as viagens e turismo deverão gerar mais 4,5 milhões de empregos, para atingir mais de 30 milhões, o que reforça o papel do setor na União Europeia. Isto quer dizer que um em cada sete empregos será neste setor, tornando-a numa das indústrias estrategicamente mais importantes dentro da UE.

As previsões do WTTC mostram que a contribuição de viagens e turismo para o PIB aumentará para quase 2,3 biliões de euros, com sua participação económica subindo para pouco menos de 11%, no mesmo período. O setor continuará a superar o crescimento económico mais amplo, com um CAGR de 10 anos de 1,8%, em comparação com 1,3% para a economia da UE em geral, enquanto o setor contribuirá com mais de 900 mil milhões de euros anualmente para os governos da UE através de receitas fiscais.

Por outro lado, o WTTC estima que, na União Europeia, os gastos dos visitantes internacionais cheguem a 730 mil milhões de euros nos próximos 10 anos, enquanto os gastos dos visitantes nacionais devem ultrapassar 1,2 biliões de euros.

Com os olhos postos apenas neste ano, o organismo estima que o setor de viagens e turismo em toda a UE contribua com quase 1,9 biliões de euros para o PIB da região, representando 10,5% da economia da UE. Espera-se que o emprego atinja quase 26 milhões, representando 12% de todos os empregos da União Europeia, o que classifica como um sinal claro do crescente impacto do setor.

As previsões do WTTC é que os gastos dos visitantes internacionais atinjam 573 mil milhões de euros este ano, crescendo mais de 11% em relação a 2024, enquanto os gastos domésticos devem aumentar, atingindo 1,1 biliões, uma subida de 1,6% face ao ano anterior.

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Destinos

Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva

Além das expectativas para o período da Páscoa, a 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria procurou também saber o impacto que os especialistas do setor esperam que as próximas eleições autárquicas tenham no turismo, assim como a importância do segmento MICE.

A 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria traz expectativas positivas para o próximo período festivo da Páscoa, com a maioria dos inquiridos a anteciparem um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, assim como do mercado externo.

“Relativamente aos indicadores analisados, verifica-se uma perspectiva de evolução positiva na rentabilidade dos negócios do turismo durante o período da Páscoa de 2025. Cerca de 56% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, apontando para um desempenho superior face ao período homólogo de 2024”, lê-se na informação divulgada pelo IPDT.

Os membros do Barómetro do Turismo antecipam também que “o número de dormidas e de hóspedes no mercado interno apresentará um comportamento semelhante ao verificado na Páscoa de 2024”, com 61% dos inquiridos a defenderem que “estes indicadores deverão manter-se estáveis”.

O Barómetro do Turismo do IPDT apurou ainda que também em relação ao mercado externo as expectativas estão em alta, uma vez que “as previsões para o mercado externo revelam-se mais positivas do que as apresentadas para o mercado interno”.

“Cerca de 66% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um crescimento das receitas do turismo durante o período da Páscoa de 2025 face ao período homólogo de 2024”, acrescenta a informação divulgada.

Os resultados do Barómetro do Turismo mostram também que o “indicador número de dormidas verifica uma tendência de crescimento no mercado de externo, com cerca de 49% dos membros do painel a considerarem que este irá melhorar face ao ano transato”.

O inquérito que serve de base à 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT decorreu entre 19 a 27 de fevereiro de 2025, reunindo 46 respostas válidas.

Além das expectativas para a Páscoa, o estudo mostra também que, em fevereiro de 2025, o nível de confiança no setor turístico registou 85,2 pontos, naquele que é “o valor mais elevado da série histórica”, com um crescimento de 2,3 pontos face à última edição.

“Este valor indica que apesar dos fatores exógenos, como a instabilidade política global e os cenários de guerra, os membros do painel apresentam-se confiantes face ao crescimento positivo do turismo”, lê-se na informação divulgada.

O estudo procurou ainda avaliar o impacto que os membros do Barómetro do Turismo esperam que as eleições autárquicas, que vão decorrer no último semestre do ano, venham a ter no setor, apurando que 78% dos especialistas não preveem que as eleições autárquicas 2025 representem impacto para o turismo, ainda que “33% consideram que a colaboração entre as autarquias e os empresários é baixa, apontando para a necessidade de maior coordenação”.

Outro dos temas em destaque foi o MICE, com a pesquisa do IPDT a indicar que a “captação de grandes eventos é essencial para o crescimento do setor MICE em Portugal”.

“Os membros do Barómetro do Turismo destacam a segurança e a estabilidade política (23%) e a relação custo-benefício (19%) como os principais atrativos de Portugal para o turismo de negócios. Para impulsionar o setor MICE, 65% dos especialistas indicam a captação de grandes eventos e 63% o investimento em infraestruturas especializadas”, refere ainda o IPDT.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Destinos

Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

A nova campanha insere-se no Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, lançado pelo Turismo do Algarve e pela ERT do Alentejo para “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”.

O Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo lançaram o Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, iniciativa que visa “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”, no âmbito do qual se destaca a campanha “Ao Natural é melhor!” para reforçar o posicionamento destes territórios como destinos autênticos e sustentáveis.

“Financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito da Linha + Interior Turismo – Aviso “Regenerar Territórios”, o programa estende-se até agosto de 2026 e representa uma aposta firme na coesão territorial, na sustentabilidade e na valorização da identidade local”, lê-se num comunicado conjunto do Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

A nova campanha de branding, que “posiciona o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina como um refúgio de autenticidade, onde a natureza dita o ritmo, e onde o essencial volta a ter protagonismo”, assenta num conjunto de mensagens que “convidam os visitantes a abrandar e reconectar-se com os valores mais simples e puros da vida”.

“Troca as notificações por sensações”, “Faz refresh com os dedos dos pés. Na relva e no mar” ou “Ver casas caiadas de branco, é natural” são as mensagens desta campanha que, segundo a informação divulgada, apresenta um “tom poético e provocador, promovendo uma nova forma de estar no território — descomplicada, presente e consciente”.

Este programa tem também associadas várias iniciativas, a exemplo da já executada reposição da ponte de madeira sobre a Ribeira de Seixe, que é vista como um “símbolo da união entre o Algarve e o Alentejo e que havia sido destruída pelos incêndios”.

“Esta intervenção é parte de um conjunto mais vasto de medidas de qualificação da oferta turística, que inclui também a recuperação de trilhos pedestres e cicláveis da Rota Vicentina, permitindo devolver aos residentes e visitantes o acesso seguro e sustentável à paisagem protegida”, acrescenta o mesmo comunicado.

O plano contempla igualmente a definição e implementação da imagem da campanha, a produção de conteúdos multimédia e materiais de suporte à promoção, bem como um vasto conjunto de ações de comunicação e relações públicas nos mercados nacional e espanhol.

“Entre estas ações destaca-se o evento promocional que terá lugar no Consulado de Portugal em Sevilha e um evento de animação dedicado ao turismo de natureza, a realizar-se em simultâneo nos dois territórios, no último trimestre de 2025. A promoção será reforçada através da participação em feiras internacionais, visitas de familiarização com operadores e jornalistas, e ações de comunicação dirigidas a diferentes públicos e plataformas, em Portugal e na Andaluzia”, referem as duas entidades.

Este programa, refere ainda o comunicado, “traduz uma resposta ambiciosa e estratégica à necessidade de regenerar o território, reposicionando-o como um destino de experiências genuínas, ancorado na natureza, na cultura local e na hospitalidade das suas gentes”, uma vez que, “mais do que um simples destino turístico, o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta-se como um lugar onde é possível viver devagar, saborear o tempo e recuperar a ligação com o mundo natural”.

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