Cabo Verde quer também turistas na ilha de São Nicolau
O ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, afirmou que a redução de 40% nas tarifas aéreas estimulará a visita de turistas a São Nicolau e promoverá maior coesão territorial, beneficiando a comunidade local. Esta afirmação vem na senda do destino de diversificar o fluxo de turistas para outras ilhas cabo-verdianas menos conhecidas.
Publituris
Lucros da Delta Air Lines caem 25% em 2024
IA, inovação e sustentabilidade no centro da FITURTechY
FlyAngola deixa de voar para São Tomé
CTP apresenta nova campanha transversal que dá voz às pessoas
“É importante equilibrar os fluxos turísticos entre regiões e melhorar as infraestruturas de transporte”, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal
Nova Edição: O que foi 2024 e o que será 2025
Portugal com um dos passaportes mais fortes em 2025
PLAY Airlines passa a voar para a Madeira também no verão
Lisboa em destaque como um dos “destinos tendência” para 2025, diz a Mabrian
Barómetro IPDT: 33 milhões de hóspedes, 81 milhões de dormidas e proveitos de 6,5 MM€ para 2025
“Nós sabemos que São Nicolau tem passado por alguns problemas a nível dos transportes, mas o governo tem estado a fazer tudo para resolver esses problemas e, por isso, criou recentemente a empresa de transporte doméstico”, sublinhou o governante, avança a imprensa local.
Segundo o ministro, com a entrada no mês de outubro desta medida, o governo espera estimular a entrada de mais turistas à ilha, mas também beneficiar a população que poderá usufruir de um custo menor nas suas passagens.
“É uma ilha muito forte a nível daquilo que é a história, a cultura, a gastronomia, que são elementos que nós consideramos diferenciadores para o turismo, num país que é um destino incipiente e que apostamos sempre na diferenciação do produto para nós conseguirmos competir num mercado que é extremamente competitivo que é a nível internacional”, destacou.
Da mesma forma, o primeiro-ministro pediu “maior valor económico e turístico “às potencialidades naturais e históricas da ilha de São Nicolau, durante a abertura da segunda edição da Conferência Internacional do Turismo Rural e de Natureza, que decorreu em São Nicolau. Ulisses Correia e Silva sublinhou, na ocasião, a necessidade de criação de uma narrativa para a promoção das potencialidades da ilha.
“Precisamos criar uma narrativa porque São Nicolau tem história, cultura e património natural, o que quer dizer é fazer com que possamos criar valor turístico relativamente àquilo que é o património natural, património cultural, património marítimo, para que possamos depois fazer acima disso um marketing, para as pessoas conhecerem, saberem, termos um roteiro”, destacou.
Segundo o primeiro-ministro, é preciso criar acessibilidades, espaços bem tratados, espaços atrativos, com animação, de forma a posicionar a ilha no mercado do turismo de natureza e turismo rural com qualidade.
Neste sentido, reforçou que o governo está a tomar um conjunto de medidas e iniciativas para melhorar, não só a quantidade de voos para São Nicolau, bem como reduzir o custo das viagens para a ilha.
Ulisses Correia e Silva desafiou os operadores turísticos a investirem na ilha, pois, sublinhou, há falta oferta de camas, faltam mais estabelecimentos hoteleiros, faltam mais estabelecimentos de restauração, porque “o resto virá e virá depressa”.
A ilha de São Nicolau recebeu a segunda edição da Conferência Internacional do Turismo Rural e de Natureza, promovida pelo governo de Cabo Verde, através do Ministério do Turismo e Transportes.
O objetivo do encontro foi aprofundar o conhecimento, sensibilizar para a importância deste segmento turístico e reforçar o propósito de posicionar Cabo Verde como um destino global de turismo sustentável, inclusivo e diversificado.
Adicionalmente, pretendeu-se efetivar a certificação internacional de São Nicolau como destino de turismo de natureza, sendo este um dos principais motivos da escolha da ilha para sediar esta segunda conferência.