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“Vamos abrir os serviços que desenvolvemos dentro do grupo a terceiros”

Criada em 2011 para dar apoio às companhias aéreas do Grupo Lufhtansa em terra, a Lufthansa Ground Services Portugal (LGSP) tornou-se num polo de inovação que dá atualmente resposta a muitas das necessidades diárias da operação aeroportuária e muitas das vezes de forma remota, colocando a cidade do Porto no centro de um negócio que continua a crescer, vai apresentar novidades e quer passar a disponibilizar serviços a terceiros.

Inês de Matos
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“Vamos abrir os serviços que desenvolvemos dentro do grupo a terceiros”

Criada em 2011 para dar apoio às companhias aéreas do Grupo Lufhtansa em terra, a Lufthansa Ground Services Portugal (LGSP) tornou-se num polo de inovação que dá atualmente resposta a muitas das necessidades diárias da operação aeroportuária e muitas das vezes de forma remota, colocando a cidade do Porto no centro de um negócio que continua a crescer, vai apresentar novidades e quer passar a disponibilizar serviços a terceiros.

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As inovações tecnológicas têm ajudado a Lufthansa LGSP a alargar os serviços oferecidos às companhias aéreas do Grupo Lufthansa e, atualmente, esta empresa, nascida na cidade do Porto, presta muito mais do que os típicos serviços de terra nos aeroportos. Em entrevista ao Publituris, Paulo Geisler, CEO da Lufthansa LGSP, sublinha que “o handling é importante mas o ‘remote handling’, hoje em dia, é ainda mais importante”, o que ajuda a explicar o sucesso desta empresa, que está já a exportar talento português. E o futuro deverá continuar a ser risonho, até porque há novos serviços prontos a serem lançados, a exemplo do Remote Personal Assistant para dar resposta à falta de recursos humanos nos ‘handling agents’, entre outras novidades que Paulo Geisler prefere, por enquanto, não desvendar. E novidade deverá ser também a abertura dos serviços da empresa a companhias aéreas fora do grupo Lufthansa, o que deverá acontecer em breve, motivo pelo qual o CEO da Lufthansa LGSP também pede que o novo aeroporto de Lisboa seja “uma infraestrutura competitiva a nível de pricing e que seja ‘user-friendly”, de forma a ser capaz de atrair novas companhias aéreas.

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Os serviços de terra são, por vezes, uma área um pouco desprezada da aviação, mas a verdade é que são essenciais e a Lufthansa LGSP disponibiliza vários destes serviços. Como nasceu a empresa e como tem sido a sua evolução?

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Vou começar pelo início, ou seja, como é que nasceu esta empresa. A empresa nasceu em 2011, com 36 colaboradores que vieram dos serviços de aeroporto da Lufthansa para a LGSP do Porto, Lisboa e Faro. No início, oferecíamos assistência a passageiros, check-in, portas de embarque, balcão de emissões, gestão operacional e chefia de escala, ou seja, tudo o que tinha a ver com a gestão da escala e supervisão de placa de rampa, porque as licenças de rampa, lamentavelmente, em Portugal estão limitadas à Portway e à Groundforce.

A nível de aeroportos, prestamos os serviços todos. Nessa altura, em Faro, não tínhamos o balcão de vendas e de irregularidades, por isso, resolvemos testar o ‘remote business’ à partida do Porto, ou seja, tudo o que era irregularidades que aconteciam em Faro ou vendas de última hora, começaram a ser tratadas à partida do Porto e remotamente. E funcionou muito bem. Nessa altura, foi a insolvência da Spanair, em Espanha, e os colegas da Lufthansa em Espanha perguntaram se podíamos também fazer Valencia e Málaga, onde a Spanair era o seu ‘handling agent’. Começámos, então, com Málaga e Valencia, e, depois, apareceu Palma de Maiorca.

Depois, surgiu um problema no Dubai e perguntaram-nos se podíamos também fazer também o Dubai remotamente. Foi assim que nasceu aqui uma revolução, no fundo, da aviação e do handling, que são os serviços remotos, e que, basicamente, na altura se centravam apenas em irregularidades e emissões de última hora, excessos de bagagem e tudo o que se fazia num balcão tradicional de ‘ticketing’. Entretanto, já estamos em 350 aeroportos, em 194 países, e, neste momento, ligamos todas as companhias do grupo à partida do Porto. Levamos o nome do Porto e de Portugal ao mundo todos os dias e, atualmente, já temos 350 funcionários na empresa. Digamos que este foi um serviço inventado pela Lufthansa Ground Services Portugal, que revolucionou o grupo e, entretanto, fomos alargando o serviço de Remote Airport Services e já temos uma equipa especializada em vistos e documentação de viagens, que também apoia todos os aeroportos a nível mundial. Temos uma equipa muito treinada, que trabalha em colaboração com a IATA e que negoceia com as autoridades dos EUA, por exemplo, para ver se o passageiro pode ou não embarcar, em última hora. Portanto, temos também essa área.

Entretanto, surgiu uma área de apoio aos aeroportos de Frankfurt, Munique e Viena, os hubs das companhias do Grupo Lufthansa, onde temos também uma equipa dedicada na parte da coordenação e, recentemente, foi-nos pedido um serviço de apoio a passageiros de First Class, que passaram a ser proactivamente contactados por uma equipa muito treinada, em caso de irregularidades ou qualquer problema com a viagem. E temos também uma empresa que nos ajuda com a parte do remote ticketing em Banguecoque e na Cidade do Cabo. Portanto, existem três empresas que estão, neste momento, a trabalhar em paralelo e temos um software que foi desenvolvido em colaboração com a LGSP e que é gerido por nós. O serviço que prestamos destina-se aos profissionais estejam eles onde estiverem porque o sistema que temos recorre à Inteligência Artificial e está muito trabalhado para responder às necessidades especificas, independentemente de onde o agente está. E toda essa parte é gerida pelo nosso departamento informático.

Este ‘remote handling’ e grande parte do trabalho da Lufthansa LGSP só é possível por causa das novas tecnologias, correto?

O handling é importante mas o ‘remote handling’, hoje em dia, é ainda mais importante e, por isso, temos vindo sempre a lançar produtos novos. Qualquer tecnologia que se aplique aqui é desenvolvida em co-produção com a LGSP ou com startups portuguesas. Aliás, lançámos na semana passada um serviço inovador, o Remote Personal Assistant, que está em teste em Frankfurt e Munique, e que permite que o passageiro, através de um QR Code, possa aceder a um agente fardado por vídeo aqui na LGSP. Isto vai ser a próxima revolução porque, em geral, os ‘handling agents’ têm muita dificuldade em arranjar recursos humanos nos picos. Portanto, estas soluções tecnológicas que estamos a desenvolver através da LGSP Solutions têm ajudado muito. Estas soluções têm ajudado também noutro serviço muito interessante que temos, a JetTainer. A JetTainer detém contentores e paletes de carga de 38 companhias e nós, em Portugal, gerimos oito companhias independentes para a Jettainer. Ou seja, somos nós que vemos se existem paletes e contentores suficientes em cada escala. São, mais ou menos, um milhão de movimentos de contentores e paletes em todo o mundo. Temos ainda um serviço muito interessante, e que é também recente, a nível de tripulações e recursos humanos. Em Frankfurt temos 18.500 tripulantes de cabine e todas as ausências, seja por doenças ou outra razão, são geridas a partir do Porto.

Tudo o que são serviços de catering de Frankfurt e Munique, de última hora, são também geridos aqui à partida do Porto e, a nível mundial, todos os passageiros inadmissíveis ou deportados, também são tratados aqui com as autoridades locais. Entretanto, entrámos também na área das vendas. Temos o Staff Travel para os mais de 100 mil funcionários do grupo, que têm condições especiais de viagens, e todo o suporte para funcionários da Lufthansa é dado também aqui no Porto. A nível de vendas, temos mais ou menos tudo coberto e damos ainda apoio às vendas mundiais da Eurowings. Temos ainda algum serviço de B2C para passageiros em espanhol e português, ou seja, apoio a passageiros que compram bilhetes online, e, recentemente, temos o Travel Agency Support para Portugal, Espanha, França, Luxemburgo, Argélia, Marrocos e Tunísia bem como os grupos para a Europa, nomeadamente reservas com mais de 10 passageiros, também são tratados aqui na LGSP. Somos uma empresa dinâmica e formadora porque estes serviços não se conseguem encontrar em lado nenhum. E, portanto, é aqui que temos uma forma de reter talento porque investimos muito na formação do pessoal.

Portanto, o Porto está no centro da aviação do Grupo Lufthansa, ainda que indiretamente. É um motivo de orgulho também por isso?

Somos irmãos das 507 empresas do grupo Lufthansa, mas somos a primeira empresa portuguesa. É uma amostra do empreendedorismo português e, também por isso, acho que é um facto de destaque. É muito interessante e temos alguns novos produtos em pipeline que vamos testar no mercado português, como o suporte para agentes independentes e que vai estar disponível 24 horas por dia. Aliás, lançámos este produto na convenção da Lufthansa City Center, em Braga e em Guimarães, onde estiveram 280 agentes a nível mundial.

É um serviço de suporte a nível de documentação de viagem, que vamos externalizar porque também nas agências de viagens há cada vez mais dificuldade em arranjar recursos humanos e estes profissionais perdem muito tempo com serviços administrativos, nos quais podemos ajudar, libertando os agentes para a venda, que é o seu negócio. Desta forma, damos um apoio especializados nessa área.

A Lufthansa LGSP está presente, na parte dos serviços de terra, nos três principais aeroportos nacionais – Porto, Lisboa e Faro. Como é feita a cobertura destes aeroportos?

Temos à volta de 100 funcionários nos aeroportos e 250 aqui na sede do Porto. A nível de aeroportos, Faro é onde temos menos pessoal e Lisboa é onde temos mais mas, atualmente, temos praticamente os mesmo funcionários em Lisboa e no Porto, está quase igual porque os voos, hoje em dia, são basicamente os mesmos nas duas cidades.

Há alguma possibilidade de a Lufthansa LGSP se vir a expandir também para os aeroportos da Madeira e Açores?

Nós estamos nas Ilhas, já estamos em Ponta Delgada e no Funchal, com a gestão operacional, a chefia de escala e com os serviços remotos, fisicamente não está nada previsto neste momento.

E além de Portugal, haverá alguma expansão?

Na parte do handling físico, não. Tudo a nível de serviços remotos, essa é a parte que prevemos que venha a crescer.

Abertura a companhias aéreas terceiras

No que diz respeito a companhias aéreas, a Lufthansa LGSP trabalha com as companhias aéreas do Grupo Lufthansa. Há alguma possibilidade de vir também a trabalhar com outras companhias aéreas?

Neste momento, estamos concentrados só nas companhias aéreas do grupo, mas futuramente poderá ser uma área interessante e poderá haver essa abertura.

Obviamente, que esperamos que haja um novo aeroporto em Lisboa capaz de atrair mais companhias aéreas e que se criem condições para isso.

E que benefícios poderá a escolha da Lufthansa LGSP trazer às companhias que, no futuro, possam vir a trabalhar convosco?

Vamos abrir os serviços que desenvolvemos dentro do grupo a terceiros e obviamente que uma companhia aérea terceira pode beneficiar do know-how incrível que temos e que nos permitiu lançar um serviço inovador, assim como do efeito de escala que temos, com o serviço 24 horas por dia e sete dias por semana, que presta serviço em todo o mundo e que se adapta facilmente a qualquer cultura. Portanto, acho que sim, que temos benefícios para oferecer e acho que vamos ter companhias de fora do grupo.

Há alguma perspectiva de quando é que isso poderá acontecer? Este ano ainda?

Possivelmente este ano ainda.

Eventos e desporto

Entretanto, a Lufthansa LGSP entrou também na área dos eventos, como surgiu a aposta nesta área e que importância ela já assumiu na empresa?

A LGSP Events nasceu em 2013, com o evento “Comidas do Mundo”. Este evento tinha o objetivo claro de dar a conhecer a LGSP. Tivemos oportunidade, em parceria com 5 4 o Campo Pequeno, de promover um evento que juntou 10 dos melhores chefes nacionais, que tinham de confecionar pratos de outros países, com ingredientes portugueses. Foi um evento que correu muito bem, teve 50 mil visitantes e foi um sucesso na altura. O El País, em Espanha, dedicou uma página ao evento, porque as embaixadas também estavam muito envolvidas. Foi, de facto, um grande sucesso e, como correu bem, decidimos continuar. Fizemos o Porto e Norte Photo Challenge, em parceria com o Turismo do Porto e Norte, que deu origem ao primeiro guia fotográfico do Norte de Portugal, uma ferramenta que não existia. O que fizemos foi juntar 100 fotógrafos, desde profissionais a não profissionais, e criámos 18 roteiros fotográficos no Norte. E as melhores fotografias deram origem ao tal livro, que também foi um sucesso.

Entretanto, fomos convidados a organizar o Peixe em Lisboa, um evento muito conhecido e, desde então, temos feito muitos outros eventos. A nível do desporto, a ideia nasce devido às infraestruturas que existem em Portugal e que deixaram de ser utilizadas depois do Euro. Começámos com o futebol, organizando estágios de equipas internacionais, como o Nottingham Forest ou o Sporting Rijon. Mas esta área tem também uma vertente muito de formação. Em breve, vamos ter uma equipa do Bahrein aqui, são jovens futebolistas que conseguimos trazer para cá porque estamos muito bem relacionados com a Associação de Futebol do Porto e com outros stakeholders e, por isso, é-nos muito fácil trazer essas equipas, tratando a parte hoteleira, que, no fundo, é onde ganhamos dinheiro. Acredito que há muito potencial em Portugal nessa área e nós somos especialistas, temos aproveitado também a zona do Algarve para o atletismo – vamos lá ter uma academia do Qatar em agosto – e organizamos ainda o Torneio Capital do Móvel, que se tornou o torneio mais importante, até à pandemia, de pré-temporada para equipas profissionais portuguesas. Houve várias equipas que passaram por esse torneio. Neste momento, estamos com uma aposta muito forte na formação com o Porto International Youth Cup, que este ano trouxe já a Juventus, o Wolverhampton, para atrair equipas de referência internacional e dinamizar o desporto nacional e o turismo, porque as crianças são acompanhadas dos pais, o que também é bom para a promoção do país. Os eventos e o desporto são duas áreas que também complementam o negócio da Lufthansa LGSP.

2023 positivo e expectativas em alta para o verão

Como correu a atividade da Lufthansa LGSP em Portugal no ano passado, já houve recuperação da pandemia?

Desde que a Lufthansa LGSP foi fundada, nunca deu prejuízo, mesmo nos anos de pandemia. E isso acontece porquê? Porque inventámos um serviço para a pandemia, o Health Certificate Check, que permitia aos passageiros do grupo enviarem a sua documentação antecipadamente. Tínhamos 87 agentes a trabalhar 24 horas por dia e esse serviço funcionou muito bem.

Portanto, conseguimos manter e não ter prejuízo, o que dentro do grupo também foi apreciado porque foram muito poucas as empresas que o conseguiam. Temos tido um percurso sempre de crescimento e, em 2024, com estes novos serviços, como o Travel Agency Support, que representaram um investimento muito grande, contratámos 45 pessoas. Mas está a ser um ano de sucesso. Portanto, estou muito confiante de que vai correr bem.

Além do Remote Personal Assistant e dos serviços de que já falámos, a Lufthansa LGSP tem previsto o lançamento de outras novidades num futuro próximo?

Estamos com este Remote Personal Assistant, o tal QRCode de que falei, e que é a nossa principal novidade. Além desse, temos vários serviços em que vamos alargar uma solução informática para o Cairo, no Egito, e temos na calha um grande negócio e estou convencido de que o vamos fazer, ao nível da LGSP Solutions, em que vamos contratar 70 programadores para desenvolverem softwares para uma determinada empresa do grupo. Mas ainda não temos o negócio fechado, está muito perto de acontecer, até já temos as pessoas selecionadas, agora é só uma questão administrativa.

Estamos ainda num projeto interessante, em que vamos enviar especialistas nossos, a partir do mês de julho, para dar apoio direto no aeroporto de Munique, durante três a quatro meses. Portanto já estamos a exportar talento e a trazer novidades de fora.

Futuro Digital

Queria falar também dos desafios que existem para a aviação, uma vez que, desde a pandemia, muita coisa tem mudado na indústria da aviação, incluindo nos serviços de terra. Como é que a Lufthansa LGPS olha para o futuro deste setor?

Acredito que o futuro vai ser cada vez mais digital, obviamente. E, portanto, temos que saber conjugar o digital com o presencial. Obviamente que vai ser sempre necessário um serviço personalizado, daí o lançamento desta solução híbrida, com o Remote Personal Assistant, mas obviamente que esta é uma área em que vai continuar a haver desenvolvimento porque os aviões têm que ser carregados e naturalmente que a automatização e a digitalização vão influenciar. Mas, de qualquer forma, as pessoas serão sempre necessárias, remotamente ou de forma presencial.

Os serviços remotos podem beneficiar ainda da Inteligência Artificial e, pela nossa conversa, já percebi que esta é uma inovação que está já a ser aplicada na Lufthansa LGSP. Até onde poderá ir a aplicação da Inteligência Artificial neste setor?

Obviamente que tudo é possível, mas as pessoas serão sempre necessárias. Mesmo com a Inteligência Artificial, acredito que as pessoas se vão adaptar a outras funções. E, portanto, acredito que sim, que no futuro haverá soluções automatizadas de carregamento de aviões, talvez não num futuro tão próximo, mas acredito que o interessante vai ser saber falar com a Inteligência Artificial. Mas essa é também a função dos programadores e, apesar da Inteligência Artificial também poder programar, será sempre preciso falar com ela.

Portanto, vão criar-se novos empregos, mas, de qualquer maneira, acredito que o tradicional vai ser sempre necessário.

Além da Inteligência Artificial, que outras inovações poderão ter impacto nos serviços de terra no futuro?

Todos estes self-services que estão a ser implementados vão contribuir para, supostamente, facilitar a viagem do passageiro. É por isso que a Lufthansa LGSP também existe porque lançamos produtos que podem ser testados aqui porque acompanhamos todo o processo, toda a ‘costumer journey’, desde a reserva até à entrada no avião, sem esquecer os tripulantes que adoecem ou o carregamento de contentores. Há uns anos, tivemos um projeto muito engraçado de criar um aeroporto perto do Porto, um aeroporto de mockup e que visava exatamente testar esses produtos. Mas acredito que conseguimos testar muita coisa aqui no Porto.

Desafio do Aeroporto de Lisboa

Desafiante é também a situação do Aeroporto de Lisboa, que se encontra esgotado. No caso da Lufthansa LGSP, como tem sido a vossa experiência no Aeroporto de Lisboa?

É uma infraestrutura muito difícil, e é muito difícil para o passageiro e muito difícil para os colaboradores. E, portanto, esperamos que em breve, com as obras, se consigam condições agradáveis para o funcionamento e para a expansão, para se poder atrair mais clientes. Mas, essencialmente, o que precisamos é de melhores condições para os colaboradores, passageiros e para a operação porque as companhias aéreas nossas clientes precisam de uma infraestrutura que funcione.

E como é que prevê que seja o próximo aeroporto de Lisboa, ou melhor, o que é que esse novo aeroporto deve acautelar para a operação do dia-a-dia?

O próximo aeroporto é o Aeroporto Humberto Delgado porque o novo ainda vai demorar vários anos até estar operacional. Mas o que esperamos é que seja uma infraestrutura bem pensada e que não seja paga apenas pelos operadores, que seja, de facto, competitiva a nível de pricing e que seja userfriendly. Creio que estes são os pontos fundamentais, que a infraestrutura seja bem pensada e que sejam questionados os seus utilizadores, ou seja, as companhias aéreas, os ‘handling agents’, os passageiros e as companhias de carga. Enfim, será positivo se todos os stakeholders forem envolvidos.

A digitalização é fundamental mas a existência de poucas barreiras numa viagem também.

Para a Lufthansa LGSP, a escolha de Alcochete como localização do novo aeroporto foi acertada?

Desde que o aeroporto funcione, é uma escolha acertada.

Entretanto, até pela questão das obras no Aeroporto Humberto Delgado enquanto não chega o novo aeroporto, vários stakeholders vieram defender que o ideal seria repartir esse investimento pelos outros aeroportos nacionais. A Lufthansa LGSP concorda? O que é que é necessário melhorar nos outros aeroportos?

Neste momento, penso que em Faro há necessidade de haver, de facto, algum investimento na infraestrutura e, no Porto, já se estão a fazer alguns investimentos. Principalmente o Porto, poderá ser uma alternativa a Lisboa, neste imediato, o único crescimento possível será no Porto e, por isso, há necessidade de criar algumas condições a nível de infraestrutura. Mas o Porto está com uma belíssima infraestrutura aeroportuária, que ainda permite uma expansão interessante.

E o aeroporto de Beja tem ou poderá vir a ter alguma utilidade para a Lufthansa LGSP?

Não, não tem nenhuma. No futuro, não sei, pode ser um aeroporto interessante para treino. Há uns anos tivemos muitos voos de treino da Lufthansa no Porto, que tentámos encaminhar para Beja. Nesse sentido, sim, poderá ser interessante, assim como para estacionamento de aeronaves.

Sobre o autorInês de Matos

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Centro de Portugal garante estar preparado para “receber mais turistas”

O presidente da Turismo Centro de Portugal, Raúl Almeida, esteve presente na sessão de abertura do Congresso da AHRESP deste ano, onde afincou que o território está preparado para receber mais turistas. Contudo, indica que ainda existem problemas estruturais, nomeadamente em infraestruturas de acesso à região, que dificultam a visita de turistas estrangeiros.

Na sessão de abertura do Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre esta sexta-feira e sábado, 11 e 12 de outubro, no Parque de Exposições de Aveiro, Raúl Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, afirmou que na região estão “preparados e querem receber mais turistas”.

Elencando a diversidade da oferta turística do Centro de Portugal, com uma “oferta hoteleira e de restauração [cuja qualidade] tem vindo a subir na região”, Raúl Almeida indica que, apesar de em 2023 terem batido “todos os recordes, com quase oito milhões de dormidas, na região a tendência de crescimento continua este ano com uma subida de 5,5% em agosto”. Refere ainda que a “subida das receitas é ainda mais expressiva, na ordem dos 9,6%”.

Apesar dos valores, que afirma serem “resultado de muito trabalho”, Raúl Almeida afincou que a Turismo Centro de Portugal “quer mais e melhor”, elencando por isso alguns dos problemas estruturais que afetam a região Centro, como a sazonalidade e a “litoralidade que inclina o país para um dos lados”. Afirmou ainda que “a baixa estada média nos estabelecimentos hoteleiros, e a reduzida taxa líquida de ocupação, não favorecem a região em comparação a outras regiões e com a média nacional”.

Por essa razão dirigiu-se diretamente ao Ministro da Economia, Pedro Reis, que também marcou presença no congresso, para indicar que o crescimento deste território tem sido limitado, além dos problemas acima elencados, pela “dificuldade que os visitantes estrangeiros têm em chegar à região”.

“Não temos, nem vamos ter, um aeroporto no território, e o investimento em linhas ferroviárias e rodoviárias essenciais continua a ser uma miragem”, declara Raúl Martins, que aludiu ainda “à interminável novela do IP3” – constrangimentos que, em conjunto, “agravam as assimetrias regionais”.

“É essencial discutirmos estratégias que promovam o crescimento equilibrado e sustentável, que beneficie quem nos visitam e que, simultaneamente, valorize as condições de vida das comunidades locais”, termina.

Sobre o autorCarla Nunes

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Nortravel lança programação para 2025

A Nortravel já lançou a sua programação para 2025, que conta com uma vasta oferta de férias, com destaque para destinos como a Turquia, Colômbia, Peru, Vietname, Camboja, Laos e Japão.

A Nortravel já lançou a sua programação para 2025, que conta com uma vasta oferta de férias, com destaque para destinos como a Turquia, Colômbia, Peru, Vietname, Camboja, Laos e Japão.

Num comunicado enviado à imprensa, a Nortravel indica que está a preparar uma “vasta programação” para o próximo ano, que garante “oferta diversificada para diferentes viajantes”.

As primeiras opções da programação da Nortravel para o próximo ano passam pelo Circuito “Turquia Mágica”, que tem partidas de Lisboa ou Porto em voos Turkish Airlines, nas datas de 18 de abril, bem como 7 e 14 de junho.

Com duração de oito dias e sete noites, este circuito apresenta preços desde 1.729 euros por pessoa em quarto duplo e visita Istambul, Ankara, Capadócia, Konya, Pamukkale, Éfeso e Izmir, incluindo 13 refeições e 16 visitas.

Já o Circuito “Colômbia” é novidade na programação da Nortravel e vai ter partidas de Lisboa ou Porto em voos Air Europa, nas datas de 22 de fevereiro, 12 e 20 de abril e 7 de junho, para viagens de 14 dias e 12 noites, que incluem 23 refeições e 11 visitas, visitam Bogotá, Pereira, Medellín e Cartagena, e apresentam preços desde 5.472 euros por pessoa, em duplo.

Novidade é também o Circuito “Vietname e Camboja”, que tem partidas de Lisboa ou Porto em voos Turkish Airlines, nas datas de 25 de abril e 19 de julho, para uma viagem com a duração de 12 dias e 9 noites, que inclui 19 refeições e 14 visitas, e passa por Hanói, Baía de Halong, Da Nang, Hoi An, Siem Reap, Angkor Thom, Angkor Wat, Ta Prohm, Kompong Khleang, Ho Chi Minh, Delta do Mekong e Túneis de Cu Chi. Os preços começam nos 3.968€ euros por pessoa, em duplo.

Opção é também o Circuito “Peru Mágico”, com partidas de Lisboa ou Porto em voos Air Europa, nas datas de 15 de janeiro e 18 de abril. Este circuito tem a duração de 12 dias e 9 noites, inclui 19 refeições incluídas e 18 visitas, passando por Lima, Arequipa, Cañón De Colca, Puno, Cuzco, Vale Sagrado e Machu Picchu, com preços desde 3.486 euros por pessoa, em duplo.

Para o circuito “Indochina”, há partidas de Lisboa ou Porto em voos Turkish Airlines, nas datas de 22 de fevereiro e 6 de junho, sendo este circuito de 15 dias e 12 noites, e incluindo 24 refeições e 18 visitas. Durante a viagem, há visitas a Hanói, Baía de Halong, Luang Prabang, Cataratas Kuang Si, Grutas Pak Ou, Siem Reap, Angkor Thom, Banteay Srei, Banteay Samre, Ta Prohm, Kompong Khleang, Danang, Hoi An, Ho Chi Minh, Delta do Mekong e Túneis de Cu Chi. Os preços são desde 4.670 euros por pessoa, em duplo.

O Circuito “Contrastes do Japão” também está disponível em 2025 e vai ter partidas de Lisboa ou Porto em voos Turkish Airlines, nas datas de 1 de março, 18 de abril e 19 de junho, numa viagem que tem a duração de 12 dias e 9 noites, inclui 18 refeições  e 15 visitas, e passa por Osaka, Nara, Quioto, Hiroshima, Ilha Miyajima, Nagoya, Shirakawago, Takayama, Matsumoto, Kawaguchiko (Lago Kawaguchi), Hakone, Tóquio e Nikko, com preços desde 5.488 euros por pessoa, em duplo.

Todos os circuitos da Nortravel contam com acompanhamento de guia exclusivo e o operador turístico garante que, brevemente, vão ser disponibilizadas “mais datas de partida e novos circuitos para 2025”.

Os circuitos da Nortravel para 2025 já podem ser consultados no website do operador turístico, aqui.

 

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Edição Digital: Entrevista ao presidente da APAVT, Portugal Meeting Forums by Publituris e réveillon

À beira de um novo congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), a nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da associação, Pedro Costa Ferreira, que desvenda alguns pormenores sobre o evento e fala também sobre alguns dos temas em destaque no setor. Portugal Meeting Forums by Publituris, CAI Conference 2024, Portos de Cabo Verde, pós-graduação da Universidade Nova, Toledo e um dossier sobre a programação para o Réveillon também merecem destaque nesta edição.

À beira de um novo congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), a nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da associação, Pedro Costa Ferreira, que desvenda alguns pormenores sobre o evento e fala também sobre alguns dos temas em destaque no setor.

Nesta entrevista, o presidente da APAVT revela as suas expectativas sobre o Orçamento do Estado de 2025, mostra-se pessimista relativamente ao novo aeroporto e fala ainda sobre a privatização da TAP. Pedro Costa Ferreira mostra-se ainda indignado com aquilo que diz ser “uma certa comunicação anti-Turismo”, já que, apesar de reconhecer alguma pressão, considera que não faz sentido falar em excesso de turismo em Portugal.

Nesta edição, publicamos também uma fotorreportagem sobre a 8.ª edição dos Portugal Meeting Forums by Publituris, iniciativa que decorreu entre 1 e 3 de outubro e que deu a conhecer a oferta portuguesa de MICE a 26 buyers internacionais.

Destaque também para a CAI Conference 2024, que decorreu no Funchal, entre 26 e 28 de setembro, e que debateu as oportunidades e desafios para os cruzeiros nas ilhas da Macaronésia, no âmbito do 30.º aniversário da CAI – Cruise Atlantic Islands.

Durante a CAI Conference 2024, falámos também com Irineu Camacho, presidente do Conselho de Administração da ENAPOR – Portos de Cabo Verde, que indicou que o país está a fazer fortes investimentos para aumentar o número de cruzeiros no arquipélago, que tem já capacidade para receber estes navios em todas as ilhas.

Destaque merece ainda a pós-graduação “Leading Tourism & Hospitality”, lançada este ano pela Universidade Nova, assim como a reportagem sobre a cidade espanhola de Toledo, que o Publituris foi conhecer em meados de setembro.

Já o dossier desta edição é dedicado ao Réveillon e às muitas opções de férias que têm vindo a ser lançadas no mercado para esta época festiva. Neste trabalho, damos conta da programação lançada pelos operadores turísticos, que não sofreu grandes alterações face aos destinos propostos no ano anterior, assim como de outras opções, nomeadamente em navios de cruzeiro.

Esta edição, conta ainda com o Pulse Report, assim como com as opiniões de Francisco Jaime Quesado ((economista e gestor), Jorge Nogueira (economista e CEO da Iberobus), Luiz S. Marques (investigador do Dreams da Universidade Lusófona) e Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE).

Leia a edição aqui.

 

 

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Nova edição: Entrevista ao presidente da APAVT, Portugal Meeting Forums by Publituris e réveillon

À beira de um novo congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), a nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da associação, Pedro Costa Ferreira, que desvenda alguns pormenores sobre o evento e fala também sobre alguns dos temas em destaque no setor. Portugal Meeting Forums by Publituris, CAI Conference 2024, Portos de Cabo Verde, pós-graduação da Universidade Nova, Toledo e um dossier sobre a programação para o Réveillon também merecem destaque nesta edição.

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Nesta entrevista, o presidente da APAVT revela as suas expectativas sobre o Orçamento do Estado de 2025, mostra-se pessimista relativamente ao novo aeroporto e fala ainda sobre a privatização da TAP. Pedro Costa Ferreira mostra-se ainda indignado com aquilo que diz ser “uma certa comunicação anti-Turismo”, já que, apesar de reconhecer alguma pressão, considera que não faz sentido falar em excesso de turismo em Portugal.

Nesta edição, publicamos também uma fotorreportagem sobre a 8.ª edição dos Portugal Meeting Forums by Publituris, iniciativa que decorreu entre 1 e 3 de outubro e que deu a conhecer a oferta portuguesa de MICE a 26 buyers internacionais.

Destaque também para a CAI Conference 2024, que decorreu no Funchal, entre 26 e 28 de setembro, e que debateu as oportunidades e desafios para os cruzeiros nas ilhas da Macaronésia, no âmbito do 30.º aniversário da CAI – Cruise Atlantic Islands.

Durante a CAI Conference 2024, falámos também com Irineu Camacho, presidente do Conselho de Administração da ENAPOR – Portos de Cabo Verde, que indicou que o país está a fazer fortes investimentos para aumentar o número de cruzeiros no arquipélago, que tem já capacidade para receber estes navios em todas as ilhas.

Destaque merece ainda a pós-graduação “Leading Tourism & Hospitality”, lançada este ano pela Universidade Nova, assim como a reportagem sobre a cidade espanhola de Toledo, que o Publituris foi conhecer em meados de setembro.

Já o dossier desta edição é dedicado ao Réveillon e às muitas opções de férias que têm vindo a ser lançadas no mercado para esta época festiva. Neste trabalho, damos conta da programação lançada pelos operadores turísticos, que não sofreu grandes alterações face aos destinos propostos no ano anterior, assim como de outras opções, nomeadamente em navios de cruzeiro.

Esta edição, conta ainda com o Pulse Report, assim como com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Jorge Nogueira (economista e CEO da Iberobus), Luiz S. Marques (investigador do Dreams da Universidade Lusófona) e Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE).

Boas leituras.

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ARAC espera que V Convenção Nacional seja “bastante positiva”

A V Convenção Nacional da ARAC decorre a 18 de outubro, no no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, perto de Óbidos, sob o tema “Locação, motor da nova mobilidade”.

A uma semana da V Convenção Nacional, que decorre a 18 de outubro, no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, a ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos espera que esta seja mais uma iniciativa “bastante positiva”.

“Esperamos que seja uma convenção bastante positiva, na linha das anteriores,  e estamos em crer que também o vai ser porque tem oradores de referência”, disse ao Publituris Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da associação.

Sob o tema “Locação, motor da nova mobilidade”, a V Convenção Nacional da ARAC contabiliza, até ao momento, cerca de 270 inscrições, número que deixa o responsável satisfeito, esperando que este seja “um debate interessante para o setor”.

“Este número de inscrições prova que o programa é interessante. Vamos ter pessoas do rent-a-car mas também pessoas da atividade seguradora, da atividade financeira, do turismo, empresas associadas e entidades oficiais. É um debate alargado”, defende o responsável.

Joaquim Robalo de Almeida falou, depois, sobre os cinco painéis que compõem o programa deste ano, sendo o primeiro dedicado ao turismo e ao tema “Desenvolvimento Económico e Turístico – Desafios num mundo em mudança”.

“Penso que é um painel bastante interessante”, acrescentou o responsável, revelando que, este tema, vai contar com intervenções de António Ramalho, jurista, ex-presidente do Novobanco e das Infraestruturas de Portugal, assim como Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, e Jorge Rebelo de Almeida, administrador da Vila Galé.

Já o segundo painel vai ser dedicado ao tema “Digitalização e Inteligência Artificial” e conta com a intervenção de Nuno Brás, DareData Engineering e que, segundo Joaquim Robalo de Almeida, é um especialista e “quadro de uma grande empresa da área”.

O terceiro painel conta com o engenheiro Mira Amaral, que vai falar sobre o tema “Transição Energética – O grande desafio do séc. XXI”, enquanto o quarto será dedicado à problemática do “Cliente como centro do negócio”, com intervenções do professor João Duque; José Teotónio, CEO do Grupo Pestana; e Gonçalo Rebelo de Almeida, da Rebelo de Almeida Consulting.

O último tema em debate desta convenção é sobre a “Locação Automóvel – Presente e Futuro, alterações no panorama social e empresarial” e vai ter exposições de Miguel Ribeiro, da Volkswagen Financial Services, para falar sobre o aluguer de longo prazo; Nuno Zigue, executivo Internacional dos Setores financeiro e automóvel, para falar sobre a locação automóvel; e Duarte Nobre Guedes, da Hertz e atual presidente da ARAC, que vai intervir sobre o rent-a-car.

A sessão de encerramento da V Convenção Nacional da ARAC tem previstas intervenções do próprio Joaquim Robalo de Almeida, assim como de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), e ainda de Cristina Dias, secretária de Estado da Mobilidade.

Já a sessão de abertura conta com a apresentação de uma mensagem escrita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como com as intervenções do presidente do Turismo Centro de Portugal, Raul Almeida; do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, em representação do ministro da Economia, e ainda do presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel, e Duarte Guedes que faz uma estreia como presidente da ARAC.

A meiõ da tarde, a V Convenção Nacional da ARAC vai fazer uma pausa para um momento de entrega de Títulos de Associado Honorário e Medalha de Honra, com Joaquim Robalo de Almeida a indicar que serão seis os galardoados, todos “pessoas conhecidas do setor”.

O secretário-geral da ARAC revelou ainda que, em 2025, além da Convenção Nacional, a associação vai também realizar uma gala para assinalar os 50 anos de existência da ARAC.

 

 

 

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Royal Caribbean anuncia Perfect Day Mexico com abertura em 2027

O Perfect Day Mexico vai contar com “um parque aquático totalmente novo e emocionante; piscinas e praias paradisíacas, restaurantes, bares e mais opções para todo o tipo de paladares; música e muito mais”, localizando-se na costa mexicana.

A Royal Caribbean vai expandir os destinos Perfect Day, com a abertura de uma nova estância no México, o Perfect Day Mexico, cuja inauguração está prevista para 2027, informou o grupo de companhias de cruzeiros.

“Este destino será um paraíso com a oferta Royal Caribbean que irá incluir muitas atividades cheias de adrenalina e espaços para relaxar, com a energia e beleza do México”, lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira, 10 de outubro.

Segundo Jason Liberty, presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, “o Perfect Day at CocoCay mudou o jogo” para os passageiros e também para os negócios do grupo, uma vez que os clientes estão a “valorizar as experiências e destinos únicos nas suas decisões de reserva”.

“Estamos muito animados na expansão da nossa coleção Perfect Day criando o Perfect Day Mexico para atender aos hóspedes que desejam explorar as Caraíbas Ocidentais”, congratula-se o responsável, explicando que o objetivo “é continuar a reimaginar a melhor experiência de férias para os hóspedes de todas as idades”.

O Perfect Day Mexico será mais uma marca registrada de férias Royal Caribbean e irá trazer novas aventuras nas Caraíbas Ocidentais, a exemplo de “um parque aquático totalmente novo e emocionante; piscinas e praias paradisíacas, restaurantes, bares e mais opções para todo o tipo de paladares; música e muito mais”.

O Perfect Day Mexico deverá abrir um ano após o Royal Beach Club Cozumel, a experiência na praia recentemente anunciada em Cozumel, também no México e que tem abertura prevista para 2026.

“Os destinos são uma grande parte do motivo pelo qual famílias e aventureiros tiram as suas férias com a Royal Caribbean e, em colaboração com o estado mexicano de Quintana Roo, estamos a criar novas e inigualáveis ​​maneiras de proporcinar novas memórias, num destino conhecido e amado pela sua beleza natural, cultura acolhedora e localização privilegiada. Estamos ansiosos por revelar mais, em breve”, refere ainda Michael Bayley, presidente e CEO da Royal Caribbean International.

Recorde-se que a Royal Caribbean conta já com o Perfect Day at CocoCay nas Bahamas, que funciona desde 2019, assim como com a coleção Royal Beach Club, que vai ganhar o Royal Beach Club Paradise Island em 2025 nas Bahamas e o Royal Beach Club Cozumel em 2026, seguindo-se a abertura do Perfect Day Mexico em 2027.

 

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10ª edição da Expo Abreu decorre entre 19 e 20 de outubro

A 10ª edição da Expo Abreu vai ter lugar entre 19 e 20 de outubro, prometendo descontos que podem chegar aos 60% em férias de Inverno, Carnaval e Páscoa.

A 10ª edição da Expo Abreu vai ter lugar entre 19 e 20 de outubro, prometendo descontos que podem chegar aos 60% em férias de Inverno, Carnaval e Páscoa, informou a Agência Abreu, em comunicado.

“Nos dias 19 e 20 de outubro, toda a rede de lojas Abreu, abreu.pt e postos adicionais de atendimento em alguns centros comerciais das principais cidades do território continental vão receber as novas sugestões de férias para os portugueses, com descontos que podem chegar aos 60%”, lê-se no comunicado divulgado.

Nesta edição, a Expo Abreu conta com um catálogo de oferta de mais de 200 páginas, onde se destacam as propostas de Réveillon no Funchal, Porto Santo, Açores, cruzeiro no Douro e em todo o território continental.

Além das propostas para Portugal, a Expo Abreu vai contar também com oferta para o Réveillon na Europa, seja em City Break ou em Circuito, assim como para o Brasil, África, Caraíbas, Ásia, entre outros.

Para férias de inverno, há também propostas para Praias em todo o mundo, assim como estadias na Europa e Circuitos, com destaque para as Grandes Viagens “Vamos Explorar” e “Viagens (Im)Prováveis”, assim como para as propostas para o Médio Oriente e América do Norte.

“O catálogo Expo Abreu 2024 fica completo com as propostas das principais companhias de cruzeiro, promovendo itinerários em todo o mundo e dirigidas a um público cada vez maior e já fidelizado a este produto”, refere ainda a Agência Abreu.

Segundo Pedro Quintela, diretor-geral de Vendas da Agência Abreu, o regresso da Expo Abreu acontece com “vitalidade”, garantindo “aos portugueses a melhor seleção de produto e as ofertas mais competitivas do mercado das viagens em Portugal”.

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APAVT promete congresso com programa social “tão impactante quanto as sessões de debate”

O 49º Congresso Nacional da APAVT decorre em Huelva, Espanha, entre 24 e 26 de outubro.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) revelou esta sexta-feira, 11 de outubro, que o seu 49º Congresso Nacional, que decorre em Huelva, Espanha, entre 24 e 26 de outubro, vai contar com um programa social que será “tão impactante quanto as sessões de debate”.

“Este ano, o evento será marcado por experiências gastronómicas excecionais, bem como performances notáveis, destacando-se a atuação da aclamada banda portuguesa «The Gift»”, lê-se num comunicado divulgado pela associação.

Segundo a APAVT, os jantares do congresso vão ter lugar na Hacienda Santa Maria, localizada em La Rábida e que se situa perto do cais das Caravelas, de onde Cristóvão Colombo partiu para descobrir as Américas, sendo o primeiro jantar oferecido pela Andaluzia e pela Ibéria, numa noite que contará com a apresentação do grupo de Flamenco “Fariña”.

Já o jantar de 25 de outubro vai celebrar a “Noite de Macau”, que será o destino do congresso da APAVT em 2025, e inclui um concerto exclusivo da banda portuguesa The Gift, prolongando-se com a After-Party da APAVT, no Red Lion Irish Pub, no centro de Huelva, com DJ convidado.

O único almoço incluído no evento tem lugar no dia 25 de outubro e vai decorrer na Casa Colón, sendo oferecido pela W2M.

A APAVT deixa ainda uma nota para os coffee breaks, que diz serem “importantes momentos de descontraído networking”, indicando que o da manhã de dia 25 é oferecido pela AIR FRANCE / KLM, à tarde é cortesia da ETHIAD Airways e, na tarde de dia 26, já em ambiente exclusivo para associados efetivos, será oferecido pelo Turismo de Marrocos.

“O congresso APAVT é também um momento de aproximação, convívio e descontração. Este ano não será exceção, a nossa Cidade vai estar sempre em festa! O facto de ser na Andaluzia é, sem dúvida, um ponto a favor, quer pela sua gastronomia, como pelo seu espírito de flamenco, que vão contribuir para uma experiência inesquecível”, considera o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira.

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Foto: Diana Quintela/Portal do Governo

Destinos

OE2025: Regiões de Turismo voltam a receber 16,4M€ do IVA mas verbas do Turismo de Portugal mais que duplicam

Segundo a proposta de Orçamento do Estado de 2025 (OE2025), as Entidades Regionais de Turismo (ERT) vão voltar a receber uma verba de 16,4 milhões de euros provenientes das receitas do IVA, a que acresce o financiamento por parte do Turismo de Portugal, que ultrapassa os 9,8 milhões de euros, mais que duplicando o valor deste ano.

As Entidades Regionais de Turismo (ERT) vão voltar a receber uma verba de 16,4 milhões de euros provenientes das receitas do IVA, a que acresce o financiamento por parte do Turismo de Portugal, que ultrapassa os 9,8 milhões de euros, mais que duplicando o valor deste ano, segundo a proposta de Orçamento de Estado de 2025 (OE 2025), que foi entregue pelo Governo esta quinta-feira, 11 de outubro.

“A transferência a título de IVA destinada às entidades regionais de turismo é de € 16 403 270,00”, estipula a proposta que foi entregue pelo Governo na Assembleia da República e que mantém um valor que se encontra inalterado desde o Orçamento de Estado de 2016.

O montante que o Orçamento do Estado volta a atribuir às ERT será, como se lê no documento, “transferido do orçamento do subsetor Estado para o Turismo de Portugal, I. P”.

Às verbas resultantes do IVA, junta-se ainda o financiamento atribuído pelo Turismo de Portugal às ERT e que, segundo esta proposta de Orçamento do Estado, será superior a 9,8 milhões de euros, o que representa um aumento de mais de 5,4 milhões de euros face aos 4,4 milhões de euros que tinha sido transferidos do Turismo de Portugal para as regiões.

O documento diz que esta verba que será transferida do Turismo de Portugal para as ERT se destinam “ao desenvolvimento turístico regional e ao reforço da atratividade e da promoção dos territórios do interior, em articulação com a estratégia nacional da política de turismo e de promoção do destino, nos termos e condições a acordar especificamente com o Turismo de Portugal, I. P., e a formalizar em contratos a celebrar entre as partes”.

Prevista está ainda a transferência de uma verba de 11 milhões de euros “proveniente do Turismo de Portugal, I. P., para a AICEP, E. P. E., destinada ao desenvolvimento de ações de promoção de Portugal no exterior que se encontrem alinhadas com a estratégia de promoção desenvolvida pelo Turismo de Portugal, I. P., nos termos a contratualizar entre as duas entidades”.

O Governo quer ainda reforçar o capital do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, sendo que, para esse fim, está prevista também a “transferência de uma verba até ao montante de € 12 000 000,00, proveniente do saldo de gerência do Turismo de Portugal, I. P., com origem em reembolsos de beneficiários de fundos europeus, e de uma verba de € 2 000 000,00, proveniente do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Cultural”.

Já o NEST – Centro de Inovação do Turismo deverá receber a “transferência de uma verba até ao montante de € 1 000 000,00, proveniente do salgo de gerência do Turismo de Portugal”, valor que se destina à “celebração de um contrato-programa, para a dinamização da inovação no setor do turismo”.

A proposta de OE2025 prevê ainda a “transferência de uma verba até ao montante de € 4.500.000,00, proveniente do saldo de gerência do Turismo de Portugal, I. P., com origem em verbas dos reembolsos dos sistemas de incentivos comunitários” e que se destina à Web Summit Portugal.

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Aviação

Bruna Montolar Westphal é a nova delegada comercial da Iberia em Portugal

A Iberia nomeou Bruna Montolar Westphal para delegada comercial em Portugal para “continuar a reforçar a presença e as operações da Iberia em Portugal e aumentar o compromisso da companhia aérea com o país”.

A Iberia anunciou a nomeação de Bruna Montolar Westphal como sua nova delegada comercial em Portugal, indicação que, segundo a companhia aérea, pretende “continuar a reforçar a presença e as operações da Iberia em Portugal e aumentar o compromisso da companhia aérea com o país”.

“Esta mudança visa também reforçar e dar continuidade à estratégia que a companhia tem vindo a desenvolver em Portugal nos últimos anos para consolidar a sua posição de liderança na conetividade do país através do hub aeroportuário Adolfo Suárez Madrid-Barajas”, lê-se num comunicado enviado à imprensa pela companhia aérea.

Segundo a Iberia, “Bruna Montolar Westphal tem uma década de experiência no sector da aviação comercial com a LATAM, onde começou no Brasil e depois continuou em Portugal”.

“Ao longo da sua carreira especializou-se na resolução de problemas em ambientes multiculturais, proporcionando uma visão estratégica, focada na gestão comercial e de equipas e sempre com o objetivo de alcançar a satisfação do cliente”, acrescenta a transportadora.

Bruna Montolar Westphal diz que a entrada para a equipa da Iberia e British Airways em Portugal no ano em que se celebram os 85 anos do início dos voos entre Lisboa e Madrid é “uma honra”.

“Venho com o objetivo de reforçar o nosso posicionamento, fortalecer a nossa relação com os nossos clientes e ser a opção preferida para os voos para a América Latina”, refere a nova delegada comercial da Iberia para Portugal.

Recorde-se que Lisboa foi o primeiro destino internacional da Iberia, cujos voos arrancaram a 1 de maio de 1939. Atualmente, a companhia aérea espanhola conta com até seis voos diretos por dia para a capital portuguesa.

Além de Lisboa, a Iberia voa para outras quatro cidades portuguesas – Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada – contando com uma média de 130 voos por semana, o que faz deste o segundo país europeu com mais destinos com voos diretos de/para Espanha.

No total, a Iberia oferece mais de 1,1 milhões de lugares entre os dois países, o que representa um aumento de 7% em relação a 2019 e um nível semelhante ao de 2023.

 

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