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easyJet passa a digitalizar registo técnico de aviões para reduzir papel

Segundo a easyJet, esta mudança pretende reduzir o peso e o uso de papel a bordo dos voos da companhia aérea e vai estar em vigor em todos os voos da transportadora até ao final de 2025.

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A easyJet anunciou que está a substituir os registos técnicos de cabine dos aviões por versões digitais, numa mudança que pretende reduzir o peso e o uso de papel a bordo dos voos da companhia aérea, e que vai estar em vigor em todos os voos da transportadora até ao final de 2025.

“Esta mudança representa mais um passo na tentativa da easyJet de reduzir o seu desperdício operacional, prevendo-se que a transição evite a impressão e armazenamento de mais de 300.000 folhas de papel todos os anos”, realça a companhia aérea, num comunicado enviado à imprensa.

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A easyJet explica que estes registos técnicos em papel, que são utilizados pela tripulação de cabine, engenheiros, tripulação de solo e tripulação de voo, estão a ser substituídos pelo novo sistema e-techlog, que vai ajudar a agilizar o processo de relatórios de manutenção para a tripulação de voo, tripulação de cabine e engenharia, “permitindo à easyJet aumentar a produtividade da manutenção de linha”.

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A easyJet diz ainda que este novo sistema vai ajudar também a “reduzir os atrasos em terra, diminuindo os tempos de manutenção das aeronaves para permitir uma maior disponibilidade das mesmas”, o que, em última análise, garante “menos perturbações para os passageiros”.

“A implementação da tecnologia de ponta da Ultramain em toda a nossa frota de aeronaves não só melhorará os processos de elaboração de relatórios para a nossa tripulação e equipas de engenharia, como também reduzirá os atrasos em terra, contribuindo para melhorar ainda mais a experiência de viagem dos nossos clientes. O nosso investimento contínuo em soluções inovadoras como o e-techlog significa que não só encontraremos soluções mais rápidas para os defeitos, como também, ao reduzir a utilização de papel e o peso do avião, estamos a dar mais um pequeno, mas importante passo para reduzir o nosso impacto ambiental”, considera David Morgan, diretor de Operações da easyJet.

Depois de implementado, o sistema e-techlog vai ser operado através do software da Ultramain e instalado em iPads operacionais acessíveis ao pessoal da easyJet em terra e no ar, permitindo que tanto a tripulação quanto os engenheiros reportem problemas de manutenção em tempo real enquanto estão no solo, o que permite, por exemplo, “a oportunidade de encomendar novas peças com antecedência e assim evitar atrasos e tempo de inatividade operacional”.

“Adicionalmente, a transição do uso de caneta e papel para um processo totalmente digitalizado eliminará qualquer margem para erros ou interpretações equivocadas. O software permitirá aos engenheiros identificar instantaneamente problemas à medida que entram na aeronave, graças à funcionalidade de mapa interativo da cabina integrada no e-techlog”, conclui a companhia aérea.

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Estratégia de consultoria da GEA Portugal assume maior dimensão

Com o apoio do Grupo Newtour, e através de uma equipa liderada por Carlos Neves, ex-administrador da Bestravel, as agências de viagens da GEA Portugal vão poder ter acesso a um apoio ao nível da consultoria com maior dimensão, não só na área de gestão (contabilidade, fiscalidade e jurídica), como no investimento e competitividade.

Este novo apoio, com que os agentes de viagens do grupo GEA Portugal vão poder começar a contar, passo a passo, a partir de janeiro do próximo ano, sob a liderança do conhecido profissional na área da distribuição turística em Portugal, Carlos Neves, passa por três vetores, e será operacionalizada em três fases distintas. Refira-se que este é um projeto que vai abraçar toda a área de distribuição do grupo de viagens Newtour, e que como é obvio, e pela sua participação como acionista na GEA Portugal, vai também ser disponibilizada às agências de viagens deste agrupamento.

O anúncio foi feito aos jornalistas pelo administrador da GEA Portugal, Carlos Baptista, que esteve sempre acompanhado do outro administrador da rede de gestão de agências de viagens no nosso país, Pedro Gordon.

Em conferência de imprensa, à margem da 20ª Convenção da GEA Portugal, que decorreu este fim de semana em Troia, Carlos Baptista reconheceu que, na área da consultoria às agências de viagens suas associadas “temos atuado de forma incipiente, temos algum suporte jurídico e contabilístico, mas queremos passar este projeto para uma nova dimensão, ou seja, através da Newtour, estamos a criar um gabinete de apoio ao associado, através de Carlos Neves, que se junta a este projeto”.

Segundo Carlos Neves, na área da contabilidade e da fiscalidade, “notamos dificuldades, quer na execução dos trabalhos, quer na complexidade técnica dos trabalhos, visto que as agências estão sujeitas a um regime fiscal específico, assim, vamos contar com a cooperação de Pedro Lima, membro da Comissão de Certificação de Qualidade da Ordem dos Contabilistas Certificados”. Na área jurídica que já existia, liderada por Klélia Braz, vai-se manter, embora com alguns ajustes, foi dito.

No que diz respeito ao vetor do investimento, será acompanhado diretamente por Carlos Neves, que passará a olhar “pela catalogação, na recolha de informação e na transmissão às agências de viagens de todas as oportunidades e apoios de investimento que estão disponíveis, quer seja ao abrigo do PRR, do PT 2030, de programas setoriais, de apoios, por exemplo, do IFP à formação, quer a funcionários como dos sócios-gerentes”, disse o próprio, que também esteve presente na conferência de imprensa.

Carlos Neves assegurou que, neste vetor do investimento, e tendo em conta a diversidade da rede, vamos “correr todos os projetos que em cada momento estejam disponíveis e que estejam para lançamento e, de uma forma proactiva, informar as agências de projetos que estarão disponíveis no mercado para podermos fazer aqui uma primeira preparação”, referindo que “faremos todo o acompanhamento de desses processos, trataremos de todos os esclarecimentos que venham a ser necessários, tentaremos também dar uma ajuda para que as agências de viagens, obviamente a decisão final é delas, mas para que empresa nossa associada escolha o programa certo, no momento certo, com as características que se adequem a cada uma, destacou.

O terceiro e último vetor é o da competitividade, e será também organizado e inserido, nesta primeira fase, por Carlos Neves, que explica que “é um projeto que procura perceber e centralizar as necessidades, de uma forma transversal, de um conjunto de bens e de serviços que as nossas agências de viagens necessitam, e que possam ser otimizadas, rentabilizadas ao nível dos custos”, destacou.

Sobre o autorCarolina Morgado

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GEA Portugal passou a integrar 40% do capital social da GEA Brasil

A GEA Portugal passou a integrar 40% do capital social da GEA Brasil, enquanto o restante é dividido entre a GEA LATAM, com outros 40%, representada por Marcelo Capdevila, e a brasileira Interamérica com 20%, que tem como representante, Ricardo Roman. O objetivo é que a GEA Brasil possa chegar às mil agências de viagens nos próximos dois anos.

A GEA Portugal, que reuniu este fim de semana a sua 20ª Convenção, em Tróia, com o tema “Upgrade our Value – Gerar valor, criar futuro”, anunciou aos jornalistas a sua entrada no capital social da GEA Brasil. Em dois anos, o objetivo é chegar a mil agências de viagens associadas, com foco no maior mercado emissor brasileiro, o de São Paulo, que representa 50% da emissão de turistas para o exterior, onde funciona já a sede da GEA Brasil, mas com projeções para atingir todo o país, contando com a expertise da GEA Portugal.

A GEA Brasil nasceu em 2021 com uma associação entre a Interamérica que é o sócio do Brasil, representada por Ricardo Roman, uma empresa de turismo com mais de 40 anos de experiência, e que opera no Brasil e na Argentina, e especializada em marketing e relações públicas, e GEA LATAM, que tem presença na Argentina com mais de 700 associados, bem como no Peru, projeto, segundo Carlos Baptista, “foi tendo um início interessante, cresceu e atingiu cerca de 250 associados no Brasil, mas pouco para a dimensão do país”. Assim, “nesta fase de consolidação fomos convidados a entrar neste projeto. Houve negociações, conversas e aproximações entre as partes e no ano de 2024 a GEA Portugal incorpora a GEA Brasil”, disse.

O administrador da GEA Portugal esclareceu que, enquanto sócios, “estamos a refazer a estratégia e nos próximos dois anos, queremos chegar às mil agências de viagens no Brasil”.

Passa então a GEA Brasil, nesta nova entidade, a ter como sócios, a GEA Portugal, Marcelo Capdevila, CEO da LATAM e a Interamérica, que é o sócio do Brasil, do qual Ricardo Roman é representante, que inclusive esteve presente na convenção de Troia, juntamente com a diretora Comercial da GEA Brasil, Cláudia Bagna, e um grupo de 10 agentes de viagens da rede de gestão brasileira.

Ricardo Roman esclareceu que “entendemos que com toda essa expertise desses dois sócios internacionais, trazemos para o Brasil um projeto que acreditamos que seja de sucesso, moldado de acordo com o nosso mercado, que é gigante, projeto que tem o propósito principal de ajudar o agente de viagens a ter maios rentabilidade no seu negócio”.

Segundo o empresário brasileiro este primeiro contacto dos agentes de viagens GEA Brasil com a GEA Portugal, que tem 20 anos de experiência “é muito importante porque estão a perceber o que é que pode ser a evolução, e a ficar com uma perceção daquilo que pode ser também a evolução da GEA Brasil, avançando que “o nosso é um projeto muito recente, estamos a construir valor e dinâmica de rede para podermos crescer”, acreditando que essa comitiva possa também ser embaixador da GEA Brasil na angariação de novos associados.

Carlos Baptista revelou ainda aos jornalistas, o propósito desta expansão da GEA, “o nosso primeiro objetivo é que o projeto da GEA Portugal seja por si só rentável, mas acreditamos que no espaço de dois anos podemos atingir esse patamar também no Brasil”, recordando que “estamos numa fase de investimento”. No entanto deixa claro que “somos grandes numa rua muito pequenina que se chama Portugal, portanto a certa altura fica complicado crescer num mercado como o nosso”.

Embora sendo um país imenso, o ecossistema das agências de viagens no Brasil também, como em Portugal, é composta por micro e pequenas agências de viagens daí, segundo os intervenientes na conferência de imprensa, fazer todo o sentido haver um grupo de gestão forte “e espaço para crescimento em número e na agregação de valor”.

Carlos Baptista realçou que o objetivo da participação na GEA Brasil é transportar a filosofia do grupo em Portugal, embora no que diga respeito às ferramentas a ser implementadas possam ser diferentes, “até porque a GEA Brasil tem de ter a sua própria identidade e poder escolher o que melhor se adapta àquele mercado”, disse.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Hotelaria

Vila Galé inaugura oficialmente o primeiro hotel Collection no Brasil

O Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, no Ceará, abre oficialmente portas após um investimento de 80 milhões de reais. A expectativa do grupo é a de que o hotel atraia principalmente mercado brasileiro, a par dos mercados portugueses, espanhóis, argentinos e chilenos. Em conferência de imprensa, o presidente deste grupo hoteleiro teve ainda uma palavra a dizer sobre a necessidade de melhorar o transporte aéreo para o Brasil, reportando-se ao potencial “tremendo” do país em termos turísticos.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé inaugurou na quinta-feira, 28 de novembro, o seu primeiro hotel da linha Collection no Brasil, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco.

Situado no Ceará, próximo a um outro hotel deste grupo hoteleiro – o Vila Galé Cumbuco –, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco torna-se assim o 45.º hotel do Vila Galé, bem como o 11.º no Brasil.

Em conferência de imprensa, Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo, confirmou que o hotel surge de um investimento de 80 milhões de reais, sendo que a construção começou em novembro do ano passado.

Com uma oferta de 116 quartos, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco presta homenagem às obras de cantores e compositores brasileiros e internacionais, sendo possível encontrar quartos cuja decoração é inspirada em artistas como Elis Regina e Vinícius de Moraes.

Das valências do hotel fazem parte três restaurantes e três bares – incluindo um restaurante de praia e outro em frente à lagoa –; um Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, salas de massagens e centro de fitness; um Clube Infantil com parque aquático, parque infantil e brinquedoteca; e ainda um centro náutico.

Agora que o hotel se encontra de portas abertas, a perspectiva é a de que este seja maioritariamente procurado pelo mercado brasileiro, seguido pelos mercados de Portugal, Espanha, Argentina e Chile.

“Temos uma quota hoje nos nossos hotéis do Brasil com 92% de mercado brasileiro, só 8% cobre os mercados portugueses, espanhóis, argentinos, chilenos”, referiu Jorge Rebelo de Almeida na conferência de imprensa de quinta-feira, que antecedeu o ato de inauguração.

O potencial turístico do Brasil

Sobre a aposta do grupo hoteleiro neste país, Jorge Rebelo de Almeida defendeu que “o Brasil é um país com potencial tremendo em termos de desenvolvimento turístico, porque tem um leque de possibilidades de oferta extraordinário”. Neste campo, aponta para a diversidade cultural, gastronómica e artística do país, a par da diversidade paisagística.

Referindo que o país “evoluiu muito” desde a chegada do grupo hoteleiro há 24 anos, possuindo um “padrão equivalente ao que existe na Europa” relativamente às infraestruturas de aeroportos e rent-a-car, o presidente da Vila Galé é da opinião de que o transporte aéreo precisa de ser melhorado.

“O Brasil hoje atravessa uma dificuldade, que é transporte aéreo extremamente caro. O transporte aéreo precisa de ser melhorado. Na Europa tivemos a vantagem de nos aparecerem uma série de companhias low cost que nos permite de vez em quando viajar em condições muito atrativas. No Brasil não temos isso”, explicou Jorge Rebelo de Almeida.

Por essa razão, afinca que “há [uma] necessidade urgente de criar uma política de transporte aéreo” para o Brasil, recordando que, devido aos preços elevados na ligação à Europa, “é mais fácil e barato voar da Europa para a República Dominicana, voar para as Caraíbas em geral, ou para o próprio México, por um preço mais barato do que se voa para o Brasil”.

“Mesmo para os países da própria América Latina, as distâncias são enormes”, relembra.

14 hotéis em pipeline

Sobre a abertura de mais um hotel, Jorge Rebelo de Almeida afirmou que “somos viciados em abrir hotéis e gostamos de os abrir rápido”, admitindo que este “é um prazer que até certa altura se transforma num vício”, uma vez que, de momento, o grupo conta com 14 projetos em cima da mesa.

Deste conjunto de hotéis, o presidente do grupo Vila Galé já tinha mencionado em ocasiões anteriores que têm oito unidades hoteleiras em linha no Brasil e seis hotéis previstos para Portugal.

Em Portugal é esperada a abertura do Vila Galé – Casas d’Elvas Historic Hotel no próximo ano, entre 15 a 22 de fevereiro. Posteriormente, está prevista a abertura do hotel em Ponte de Lima, a 25 de abril de 2025, de uma unidade no Paço Real de Caxias, em Oeiras, e de mais dois hotéis em Penacova e Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

Já no Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Collection Ouro Preto, cuja previsão é a de que abra portas a 12 de abril do próximo ano. Segue-se o Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection Amazónia – Belém; o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

Atualmente, o grupo Vila Galé conta com cerca de 4.500 trabalhadores, sem contar com os postos de trabalho indiretos.

*A Publituris Hotelaria viajou até Cumbuco, no Ceará, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.

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Destinos

Ultrapassados os 27,5 milhões de hóspedes e 71 milhões de dormidas até outubro

O setor do alojamento turístico nacional ultrapassou, até outubro de 2024, os 27,5 milhões de hóspedes e as 71,1 milhões de dormidas. No 10.º mês o setor do turismo continuou a crescer.

Victor Jorge

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico em Portugal registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas em outubro de 2024, correspondendo a subidas de 3,8% e 2,5%, respetivamente (+2,9% e +2,5% em setembro de 2024, pela mesma ordem).

Neste 10.º mês de 2024, o número de hóspedes nacionais ultrapassou o milhão, correspondendo a uma subida de 3,3% face a igual mês de 2023, enquanto os hóspedes não residentes estiveram bem perto dos 2 milhões, um crescimento de 4% relativamente a igual período do ano passado.

A Grande Lisboa aparece a liderar em número de hóspedes, com 808 mil, representando um crescimento de 3,2% face a outubro de 2023, seguindo-se o Norte com, praticamente 700 mil hóspedes (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). Destaque para a região Centro, única a crescer a duplo dígito, fechando outubro de 2024 com 260 mil hóspedes (+10,1%).

De resto todas as regiões nacionais registaram evoluções no número de hóspedes em outubro de 2024.

O Porto e Norte foi a região que mais hóspedes nacionais recebeu, em outubro de 2024, totalizando quase 275 mil, seguindo-se Lisboa com 172 mil e o Centro com 168 mil, únicas regiões com números acima dos 100 mil.

Já nos hóspedes não residentes, a liderança pertence a Lisboa com 637 mil, seguindo-se o Porto e Norte com 422 mil e o Algarve com 419 mil.

Nos hóspedes não residentes, destaque para o mercado dos EUA que lidera o ranking com 268 mil turistas, seguindo-se o Reino Unido com 267 mil, a Alemanha com 198 mil e Espanha com 168 mil.

Já nas dormidas, totalizando 7,6 milhões, registaram-se quase 1,9 milhões de dormidas de residentes, correspondendo a uma subida de 1,2% face ao mesmo período de 2023, enquanto os não residentes foram responsáveis por mais de 5,7 milhões de dormidas, uma subida de 3% relativamente ao mês homólogo de 2023.

Na globalidade, o Algarve foi a única região a ultrapassar as 2 milhões de dormidas, representando um aumento de 0,4% face a outubro de 2024. Em segundo lugar aparece Lisboa com 1,9 milhões de dormidas (+2,2%) e o Porto e Norte com 1,3 milhões (+4,6%). Nesta análise, somente a região do Alentejo aparece com um decréscimo (-4,4%), totalizando 272 mil dormidas.

Aqui, o destaque vai para os Açores que cresce 10,8% face a outubro de 2023, com o total de 274 mil dormidas.

Ao nível das dormidas, os dados do INE mostram que uma liderança da região Porto e Norte, com quase 430 mil dormidas, em outubro de 2024, seguindo-se Lisboa com 304 mil e o Centro com 273 mil, ficando todas as regiões, exceto a Península de Setúbal na casa dos três dígitos.

Já nas dormidas de não residentes, é o Algarve que aparece em primeiro lugar, com mais de 1,8 milhões de dormidas, seguindo-se Lisboa com 1,5 milhões e o Porto e Norte com 888 mil.

Neste quadro das dormidas de não residentes, é o Reino Unido que lidera com 1,1 milhões de dormidas, seguindo-se a Alemanha com 720 mil, EUA com 592 mil, França com 431 mil e Espanha com 355 mil.

Estada média decresceu
Em outubro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,54 noites) continuou a diminuir (-1,2%, após -0,4% em setembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,54 noites) e no Algarve (4,04 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,67 noites) e no Alentejo (1,76 noites).

Em outubro, a estada média dos residentes (1,84 noites) diminuiu 2,1% e a dos não residentes (2,89 noites) decresceu 1%.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (4,95 noites) quer dos residentes (3,21 noites).

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (51%) continuou a diminuir ligeiramente em outubro (-0,2 p.p., após -0,1 p.p. em setembro). A taxa líquida de ocupação-quarto (63,2%) registou um aumento de 0,7 p.p. (+0,6 p.p. em setembro).

Em outubro, o Alentejo registou a maior diminuição da taxa de ocupação-cama (-3 p.p.). Os crescimentos de maior magnitude registaram-se na Península de Setúbal (+2,7 p.p.) e na Madeira (+2,1%). As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na Madeira (69,6%), seguida da Grande Lisboa (63,8%), enquanto as mais baixas ocorreram no Centro (32%) e no Alentejo (33%).

Objetivos da ET27 ultrapassados em número de hóspedes. Faltam as dormidas
Analisados os quadros publicados pelo INE, verifica-se que o número de hóspedes no acumulado do ano – janeiro a outubro – atingiu os 27,568 milhões, representando um crescimento de 4,7% face aos 26,3 milhões de igual período de 2023. Já as dormidas ultrapassaram, no mesmo período analisado, as 71,1 milhões, correspondendo a uma subida 3,7% face às 68,6 milhões de período homólogo do ano passado.

Dos mais de 27,5 milhões de hóspedes do acumulado do ano, 10,3 milhões são residentes (+2,4%), enquanto o número de não residentes subiu 6,1% para 17,2 milhões.

No número de hóspedes, todas as regiões registaram crescimentos, com Lisboa a liderar com 7,3 milhões de hóspedes e uma subida de 4,6% face ao ano 2023. Seguem-se o Porto e Norte e o Algarve com 6,4 milhões e 4,8 milhões de hóspedes, respetivamente, representando aumentos de 6,2% e 2,2%, pela mesma ordem. De referir que a maior subida nesta análise relativamente aos hóspedes pertence aos Açores com 7,9%, atingindo quase 908 mil hóspedes.

Na análise aos hóspedes internacionais, Lisboa lidera com 5,7 milhões, seguindo-se o Porto e Norte com 3,7 milhões e o Algarve com 3,5 milhões, destacando-se, igualmente, a Madeira que atinge quase os 1,4 milhões de hóspedes não residentes.

Por mercados, e com mais de 2 milhões de hóspedes aparecem três mercados: Reino Unido, Espanha e EUA. No primeiro caso, o total de turistas britânicos soma 2,2 milhões no acumulado de 2024 até outubro, seguindo-se Espanha com quase 2,1 milhões e os EUA com 2,04 milhões. Acima do milhão aparecem ainda Alemanha com 1,55 milhões e a França com quase 1,5 milhões.

Das mais de 71,1 milhões de dormidas, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto e Norte com 12,3 milhões (+5,8%). Tal como no mês de outubro, também no acumulado do ano são os Açores que aparecem com maior crescimento (+9,1%).

Na análise das dormidas de residentes, as posições cimeiras pertencem ao Porto e Norte com 4,4 milhões de dormidas, seguindo-se o Algarve com menos 16 mil, aparecendo o Centro em terceiro lugar com pouco mais de 2,9 milhões e Lisboa com quase 2,9 milhões.

Já nas dormidas de não residentes, é o Algarve que lidera com perto de 15 milhões de dormidas. Lisboa segue-se com perto de 14 milhões e a grande distância aparecem o Porto e Norte com 7,9 milhões e Madeira com perto de 7 milhões.

Mais abaixo aparecem os Açores com 1,8 milhões, Oeste e Vale do Tejo com quase 1,7 milhões e Centro com 1,5 milhões, ficando todas as outras regiões abaixo do milhão de dormidas.

Ao nível das dormidas, o Reino Unido bate todos os outros mercados por larga distância, somando no acumulado do ano perto de 9,4 milhões de dormidas. A Alemanha é o segundo mercado com 5,6 milhões, seguindo-se Espanha com4,8 milhões, EUA com 4,6 milhões e França com 4,2 milhões.

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Aeroportos apelam a revisão urgente das regras europeias em matéria de ‘slots’

No final da conferência “Airports Innovate 2024 2024”, realizada em Roma, a ACI Europe apelou a uma mudança de mentalidade no que respeita à gestão da capacidade e do desempenho, além de exigir uma revisão urgente das regras europeias em matéria de faixas horárias nos aeroportos.

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Juntamente com duas publicações recém-lançadas – atualização do Documento de Posição sobre a Capacidade Aeroportuária e o Guia dos Centros de Operações Aeroportuárias -, o ACI Europe sublinhou “o papel central e único que os aeroportos desempenham na gestão da sua capacidade e operações e a necessidade de um maior alinhamento e cooperação entre todas as partes interessadas envolvidas – desde as companhias aéreas, prestadores de serviços de navegação aérea e os prestadores de serviços de assistência em escala até às entidades reguladoras”.

Segundo a entidade, esta questão torna-se ainda mais premente no contexto das “crescentes perturbações operacionais” e “restrições de capacidade enfrentadas pelo ecossistema da aviação” e da “esperada expansão da procura de tráfego”.

De acordo com o Aviation Outlook 2050 da EUROCONTROL, prevê-se que a procura de tráfego aéreo na Europa cresça 44% até 2050, em comparação com os níveis de 2019. Em resultado da má utilização da capacidade aeroportuária e da grave falta de investimento, até 12% da procura de passageiros não será satisfeita pelos aeroportos europeus devido a uma série de fatores que limitam a sua capacidade, frisa a ACI Europe.

Reconhecendo que é improvável que as limitações de capacidade física desapareçam para a maioria dos aeroportos europeus, o documento sobre a capacidade aeroportuária da ACI EUROPE define a forma como os aeroportos podem gerir esta crise de capacidade em curso – com uma clara tónica na maximização da utilização das instalações existentes e na libertação da capacidade latente sempre que possível.

As principais medidas delineadas incluem a “otimização das instalações aeroportuárias existentes, a implantação de novas tecnologias e procedimentos, uma melhor integração entre as operações em terra e a gestão do tráfego aéreo, bem como fortes programas de relações com a comunidade”.

Fundamentalmente, o documento sublinha também a “urgência de renovar as regras antiquadas de atribuição de faixas horárias nos aeroportos, bem como o importante papel da modulação das taxas aeroportuárias no incentivo a um comportamento mais eficiente por parte dos utilizadores dos aeroportos”.

A visão subjacente ao documento é uma visão que coloca o “operador aeroportuário no lugar do comandante” para impulsionar a melhoria da eficiência e do desempenho, com ênfase na melhoria da experiência do passageiro, maximizando a conetividade aérea e a sustentabilidade. Para tal, aponta ser “necessário acabar com os silos, desenvolver um conhecimento comum da situação, operações integradas e a tomada de decisões em colaboração com todos os intervenientes nos aeroportos”.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe, salienta que “a gestão de um aeroporto assemelha-se demasiadas vezes à gestão de uma fábrica em que se investiu, sem se poder controlar verdadeiramente o seu rendimento e desempenho”, destacando que “esta situação tem de mudar.”

Segundo Jankovec, os constrangimentos que o setor enfrenta no desenvolvimento da capacidade física, juntamente com o imperativo da sustentabilidade e o aumento das perturbações, nomeadamente devido às condições meteorológicas ,só significam uma coisa: “os aeroportos têm de ser reconhecidos e capacitados para se tornarem donos da sua própria capacidade e desempenho”, concluindo que “isto deve começar com uma revisão das regras europeias relativas às faixas horárias dos aeroportos, para garantir maior transparência e eficiência, e também para salvaguardar a integridade e a competitividade do nosso mercado da aviação”.

Novas orientações sobre os centros de operações aeroportuárias
Numa tentativa de apoiar os aeroportos europeus na gestão eficiente da sua capacidade e operações, o ACI Europe publicou um novo documento de orientação sobre os Centros de Operações Aeroportuárias (APOC). Ao reunir todas as partes interessadas operacionais de um aeroporto, o APOC atua como o centro nevrálgico do ecossistema do aeroporto e ajuda a melhorar a eficiência e a segurança das operações aeroportuárias, bem como a experiência dos passageiros.

“O APOC é relevante para todos os aeroportos, independentemente da sua dimensão, uma vez que todos os aeroportos enfrentam desafios semelhantes e são plataformas utilizadas por múltiplas partes interessadas operacionais. A fim de gerir eficazmente a capacidade existente, bem como de procurar desbloquear a capacidade latente, é necessário envolver todas as partes interessadas que operam num aeroporto”, refere a ACI Europe.

Para Jankovec o APOC é uma “ferramenta crucial” nas mãos dos operadores aeroportuários para “melhorar o desempenho global do sistema”, além de estabelecer uma “plataforma importante para a comunicação permanente entre os muitos atores envolvidos na garantia de viagens pontuais e agradáveis para os nossos passageiros”.

Além disso, o APOC é também uma “mais-valia para a rede, uma vez que funciona como uma interface importante com o gestor da rede no âmbito do EUROCONTROL, reforçando a partilha de dados e o conhecimento comum da situação em toda a Europa”. Com estas novas orientações, a ACI Europe pretende fornecer um “quadro concreto e utilizável para os aeroportos que pretendem criar o seu APOC a partir do zero, bem como dicas úteis para os aeroportos que pretendem melhorar os seus APOC”.

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Plataforma digital “Turismo Fora d’Horas”

Com o objetivo de trazer os territórios rurais para o mapa turístico será lançada na próxima semana a plataforma digital “Turismo Fora d’Horas” no Algarve.

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No próximo dia 5 de dezembro será lançada oficialmente a plataforma digital “Turismo Fora d’Horas”, num evento que terá lugar na sede da Região de Turismo do Algarve.

Este projeto inovador tem como propósito trazer os territórios rurais para o mapa turístico, revelando destinos únicos, tradições e vivências singulares, fora dos circuitos e épocas turísticas convencionais.

A apresentação da plataforma “Turismo Fora d’Horas”, um projeto de cooperação entre a Associação Vicentina – Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste, a ESDIME – Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste, CRL e a Terras Dentro – Associação para o Desenvolvimento Integrado, contará com a presença das autarquias e dos presidentes e representantes das principais entidades regionais de turismo e de desenvolvimento do Algarve e Alentejo.

O projeto “Turismo Fora d’Horas” nasce com o objetivo de promover o equilíbrio e a desconcentração do turismo, valorizando os recursos endógenos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais. A plataforma digital oferece uma experiência única para explorar o património cultural, natural e humano de regiões que merecem ser redescobertas.

Ao apostar na promoção de territórios fora da rota habitual, o projeto visa combater a sazonalidade e dinamizar a economia local, destacando os ativos únicos de cada território e oferecendo narrativas que enriquecem a experiência de cada visitante.

Com conteúdos exclusivos e histórias reais, o “Turismo Fora d’Horas” diferencia se pela sua abordagem centrada na essência e na descoberta. Aqui, cada experiência é uma oportunidade de conexão com as tradições, paisagens e gentes que tornam cada lugar inesquecível.

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Aviação

Governo estabelece novo limite de idade para controladores de tráfego aéreo

O Estatuto de Controlador do Tráfego Aéreo passa a estabelecer um novo limite máximo de idade de 60 anos para o desempenho da profissão, depois do Governo ter aprovado, em Conselho de Ministros, um Decreto-Lei que altera o estatuto destes profissionais.

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O Governo aprovou esta quinta-feira, 28 de novembro, um Decreto-Lei que altera o Estatuto de Controlador do Tráfego Aéreo e que estabelece um novo limite máximo de idade de 60 anos para o desempenho da profissão.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, o novo limite de idade aplica-se a “funções operacionais” e deve-se à “constante evolução técnica e tecnológica verificada nos equipamentos e sistemas de apoio à prestação de serviços de tráfego aéreo, a qual tem trazido uma melhoria das condições de trabalho” destes profissionais.

“A alteração tem em conta também a harmonização com a realidade atual das práticas internacionais e europeias no domínio do controlo do tráfego aéreo e encontra-se alinhada com o instrumento de regulamentação coletiva de trabalho”, lê-se ainda no comunicado do Conselho de Ministros.

O comunicado do Conselho de Ministros diz ainda que o Governo aprovou também uma resolução que “adapta o modelo de coordenação da participação de Portugal na Expo 2025 Osaka Kansai à orgânica do XXIV Governo Constitucional”, passando a incluir também o Turismo de Portugal na estrutura.

“A alteração reflete a aposta do Governo na diplomacia económica, reforçando o papel do Ministério da Economia na coordenação deste projeto”, explica o comunicado do Conselho de Ministros.

O último Conselho de Ministros aprovou ainda uma resolução que prevê o investimento de 25 milhões de euros, a realizar pela Secretaria-Geral do Governo, “em hardware e software para os sistemas europeus de informação em matéria de fronteiras e estrangeiros”.

“Esta reprogramação acomoda as decisões europeias de adiamento da entrada em funcionamento do novo sistema de controlo de fronteiras externas, designado “Sistema de Entrada/Saída” (SES), e de introdução, já em 2025, do ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem)”, refere a informação divulgada.

 

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Eurocontrol espera 12 milhões de voos em 2030 na Europa

As estimativas da Eurocontrol apontam para que, em 2030, a Europa possa atingir os 12 milhões de voos. Em 2024, os dados apontam para 10,7 milhões de voos, um crescimento de 5,1% face a 2023.

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A Eurocontrol estima que, em 2030, o tráfego aéreo na Europa possa atingir os 12 milhões de voos por ano, com uma taxa de crescimento média anual superior a 2%.

Para 2024, a entidade prevê que se possa chegar aos 10,7 milhões de voos, representando um aumento de 5,1% face a 2023, correspondendo a 96% dos níveis de 2019.

Já para 2025, os dados avançados pela Eurocontrol antecipa uma evolução de 3,7% relativamente a este ano de 2024, fazendo, assim, com que o total de voos no espaço europeu possa chegar aos 11,1 milhões, refletindo, desta forma, “uma melhoria nas perspectivas económicas”, bem como um olhar “otimista” para as operações das companhias aéreas para o inverno de 2024-2025. Globalmente, o tráfego deverá regressar aos níveis pré-pandémicos, mas com variações locais “assinaláveis”, salienta a Eurocontrol.

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Distribuição

Solférias reforça programação para a Tunísia

O operador turístico reforça lugares ‘em firme’ no voo direto entre Lisboa e Tunis.

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A Solférias acaba de anunciar o reforço da sua aposta para a Tunísia, juntando à sua oferta de voos especiais, lugares “em firme” no voo direto entre Lisboa e Tunis, com a Tunisair.

Com partidas às segundas-feiras de 2 de junho a 20 de outubro de 2025, os preços começam nos 564 euros por pessoa, para sete noite em regime de tudo incluído.

A estes lugares e esta alternativa de programa, juntam-se, para o Verão 2025, quatro voos para Djerba (2 do Porto e 2 de Lisboa), dois voos para Enfidha (1 do Porto e 1 de Lisboa) e um voo do Porto para Monastir

“Sendo esta a maior capacidade alguma vez apresentada para o país, a Solférias apresenta uma programação competitiva e completa, para que os agentes de viagem portugueses possam proporcionar aos seus clientes as melhores férias num grande destino”, refere o operador, em comunicado.

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Análise

Redução da carga fiscal é prioritária para empresários para crescimento económico em Portugal

Segundo o Barómetro Kaizen, além da redução da carga fiscal, também o investimento em inovação e tecnologia é apontado como um dos principais fatores para o crescimento económico em Portugal.

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Num contexto de crescimento económico global incerto, as empresas portuguesas enfrentam desafios para garantir competitividade e impulsionar o desenvolvimento, num país onde o ritmo de crescimento permanece baixo. Embora investir em inovação e aumentar a eficiência operacional sejam estratégias apontadas para enfrentar os desafios internacionais, os líderes empresariais sublinham, também, medidas domésticas para acelerar o crescimento.

No mais recente Barómetro Kaizen, que inquiriu mais de 220 gestores de empresas que representam, no seu conjunto, mais de 35% do PIB de Portugal, a redução da carga fiscal é apontada por 77% e o investimento em inovação e tecnologia por 61%, emergindo como essenciais, visando fortalecer tanto a resiliência das empresas, como o potencial de Portugal no cenário internacional.

Outro dos tópicos discutidos neste barómetro foi a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025, com 83% dos inquiridos a referem que este não parece ter medidas com impacto relevante, em relação às necessidades das suas empresas e, apenas, 14% afirma que as medidas contribuem positivamente para o crescimento da sua organização.

Ainda no contexto macroeconómico, os empresários manifestaram-se de forma positiva, relativamente à descida das taxas de juro, pela Fed e pelo BCE, com 50% a afirmar que este decréscimo terá um impacto positivo nos seus custos de endividamento.

Os empresários portugueses também opinaram relativamente à inflação, acreditando que as previsões são realistas e que a inflação continuará a mostrar uma tendência decrescente até ao próximo ano.

Adicionalmente, há um otimismo moderado no setor empresarial, com 61% dos gestores a afirmarem que esperam cumprir ou até ultrapassar os objetivos definidos para 2024 nas suas empresas, salientando o barómetro que este dado “sublinha a capacidade das organizações se ajustarem aos desafios e capitalizarem as oportunidades, mesmo num panorama económico em constante transformação”.

Num cenário de crescente protecionismo, com as estimativas do FMI a apontarem para um impacto de 6% no PIB global, caso as tarifas comerciais entre os EUA, Zona Euro e China subam para 10%, as empresas enfrentam desafios de competitividade e acesso a mercados. Questionados sobre como enfrentar este ambiente, os líderes empresariais nacionais destacam a importância de investir em inovação e aumentar a eficiência operacional (59% cada), bem como, diversificar os mercados (40%), para garantir resiliência e crescimento.

Ao abordar o crescimento e a competitividade das empresas portuguesas, o tema do financiamento revela-se essencial, especialmente num contexto onde o aumento da presença de private equity no tecido empresarial português poderia oferecer novas oportunidades de expansão. No entanto, a maioria dos líderes empresariais (73%) não considera esta forma de investimento uma opção relevante para os seus planos de crescimento.

Em vez disso, muitos optam por estratégias mais tradicionais: 61% aponta o financiamento bancário como a sua principal via de suporte, enquanto 31% afirma não recorrer a financiamento externo para expandir. “Estas escolhas refletem uma abordagem de crescimento mais conservadora, mas sublinham, também, uma preferência por estruturas de capital que mantenham maior controlo e autonomia, uma questão que parece subjacente à necessidade de preparar as empresas para desafios internos e externos, com soluções de crescimento sustentáveis e ajustadas à realidade do mercado português”, frisa o documento.

Transformação digital e sustentabilidade como pilares para o futuro
Há, no entanto, dois pilares que aparecem assinalados como relevantes para o crescimento futuro das empresas em Portugal, observando-se uma abertura significativa à inovação tecnológica e à integração de princípios ESG na estratégia empresarial. “A transformação digital é vista com grande potencial disruptivo, especialmente em áreas como automação de processos (70%) e análise preditiva (62%), indicando uma aposta clara em ferramentas de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML), para otimizar operações e antecipar tendências de mercado”.

Em paralelo, os líderes empresariais manifestam um compromisso crescente com os objetivos ESG, embora ainda parcial em alguns casos: 42% afirma um alinhamento total com estes objetivos, enquanto 47% reconhece um alinhamento parcial. Estes resultados demonstram um percurso evolutivo, onde a inovação e a responsabilidade ambiental e social caminham juntas, refletindo uma visão de crescimento sustentável e adaptável aos desafios do presente e do futuro.

Produtividade, novos mercados e melhoria da força de vendas e customer journey
Para cumprir e garantir a continuidade desta trajetória de crescimento em 2025, os inquiridos afirmam que as suas maiores apostas serão no aumento de produtividade (59%), entrada em novos mercados/geografias (45%) e, por fim, na melhoria da força de vendas e da customer journey (40%).

“O foco no aumento da produtividade como estratégia de crescimento principal reflete a crescente necessidade das organizações em fazer mais com menos, num cenário global de maior incerteza e competitividade”, refere o barómetro. Independentemente do setor, o sucesso “exige uma abordagem holística que equilibre processos técnicos com fatores humanos e culturais, assegurando o compromisso de toda a organização”, adianta ainda o documento da Kaizen.

Em segundo plano, a entrada em novos mercados e geografias reflete uma ambição de expansão global, essencial para diversificar fontes de receita e mitigar riscos associados à concentração nos mercados tradicionais. Neste contexto, a agilidade organizacional torna-se essencial, não só para responder rapidamente às dinâmicas específicas de cada mercado, mas também para ajustar modelos de negócio e estratégias comerciais. Em paralelo com a expansão internacional, a melhoria da força de vendas e da customer journey foi também destacada. Fica evidente o reconhecimento de que o crescimento sustentável depende de uma abordagem centrada no cliente. Garantir uma experiência diferenciada ao longo de toda a jornada, desde a prospeção até à fidelização, é fundamental. Para isto, é importante mapear a jornada do cliente, identificando pontos de fricção e oportunidades de melhoria, sempre com foco na criação de valor. A estrutura e capacitação das equipas de vendas devem sustentar a visão da jornada do cliente.

“O mundo enfrenta desafios que exigem inovação, sustentabilidade e cooperação global. Ao longo dos anos, temos assistido à evolução dos programas de melhoria contínua, desde os primeiros círculos de qualidade focados em objetivos específicos e equipas dedicadas, até à integração de toda a cadeia de valor. Mais recentemente, o foco deixou de estar apenas na eficiência operacional para incluir áreas como inovação e crescimento, fundamentais para qualquer organização que aspira liderar no seu setor. Acreditamos que há sempre oportunidades para melhorar, e o nosso compromisso reflete-se na capacitação contínua dos colaboradores. Num cenário internacional fragmentado e de complexidade crescente, o equilíbrio entre resiliência e transformação tornou-se essencial”, conclui António Costa, CEO do Kaizen Institute.

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