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Uma região onde o futuro não pára

Falar dos Emirados Árabes Unidos (EAU), e especificamente do Dubai, não é tanto falar do passado ou presente, mas sim do futuro, tal é o número de projetos (alguns megalómanos) que estão na calha para fazer da região uma das mais importantes (senão a mais importante, segundo os seus responsáveis) do turismo global.

Victor Jorge
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Uma região onde o futuro não pára

Falar dos Emirados Árabes Unidos (EAU), e especificamente do Dubai, não é tanto falar do passado ou presente, mas sim do futuro, tal é o número de projetos (alguns megalómanos) que estão na calha para fazer da região uma das mais importantes (senão a mais importante, segundo os seus responsáveis) do turismo global.

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Os Emirados Árabes Unidos (EAU) são uma daquelas regiões onde o habitual é falar-se de recordes. No turismo a palavra de ordem é investir, investir, investir e disso são prova os projetos que estão na calha em todos os países que compõem o Emirado.

No caso do Dubai, depois de, em 2023, ter atingido 17,15 milhões de visitantes estrangeiros e os últimos dados revelarem 5,18 milhões de visitantes internacionais durante o 1.º trimestre de 2024, correspondendo a crescimento de 11% em relação aos 4,67 milhões de período homólogo de 2023, o Emirado cresceu 22%, em 2023 face a 2019, prevendo o World Travel & Tourism Council (WTTC) que, em 2024, a região cresça 15% face ao ano anterior.

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As receitas conseguidas em 2023 nos EAU chegaram aos 55 mil milhões de euros, representando 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB), tendo sido criados mais de 41 mil novos empregos, fazendo com que o total de pessoas empregadas nos EAU no setor do turismo atingisse as 809 mil, o que equivale dizer que uma em cada nove pessoas exerce atividade no turismo.

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Para 2024, as previsões do WTTC apontam para que os EAU continuem esta senda de crescimento, antevendo que as receitas cheguem perto dos 60 mil milhões de euros, com mais de 23.500 novos empregos criados, perfazendo, assim, 833 mil pessoas a trabalhar no setor.

As receitas provenientes dos visitantes internacionais deverão crescer 10%, em 2024, atingindo os 48,5 mil milhões de euros, enquanto as receitas do turismo doméstico deverão aumentar 4,3% face a 2023.

Para a próxima década, até 2034, o WTTC prevê uma contribuição do turismo de 70 mil milhões de euros para a economia global dos EAU e perto de 930 mil pessoas a trabalhar na indústria.

Já a globalidade da região do Médio Oriente terá gerado, em 2023, receitas na ordem dos 430 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 25% face a 2022, com os empregos a atingirem 7,75 milhões.

As receitas geradas pelo turismo internacional atingiram os 166 mil milhões de euros, representando um crescimento de 50% face ao ano anterior.

Para o ano de 2024, as previsões do WTTC apontam para receitas de 470 mil milhões de euros na região do Médio Oriente, com o número de empregos a chegar aos 8,3 milhões.

Já as receitas dos visitantes internacionais deverão ultrapassar os 183 mil milhões de euros, com o turismo doméstico a gerar perto de 208 mil milhões de euros em receitas.

Rumo ao futuro
Segundo os dados avançados no Arabian Travel Market (ATM) 2024, os Emirados Árabes Unidos têm em construção perto de 19 mil quartos, enquanto esse número sobe para 42.282 na Arábia Saudita.

Constituindo a primeira região do mundo a recuperar totalmente os números pré-pandémicos, o valor dos projetos atualmente em desenvolvimento em toda a região soma uns impressionantes 1,7 biliões de euros. Alguns dos projetos emblemáticos que estão a ser desenvolvidos incluem o Museu de História Natural, em Abu Dhabi, que será inaugurado em 2025; o Museu Guggenheim, também em Abu Dhabi; Dubai Islands, no Dubai, que acrescentará mais 40 quilómetros de costa ao Emirado, com mais de 21 km dedicados a projetos imobiliários e onde ficará instalado o segundo maior centro comercial do Dubai, com um investimento de 1,5 mil milhões de euros e mais de 80 resorts e hotéis; Palm Jebel Ali, projeto relançado em 2023 e que terá o dobro do tamanho da atual Palm Jumeirah e que terá espaço para mais 80 resorts e hotéis, além de expandir a costa do Emirado em mais 110 km, Dubai Reefs, uma comunidade flutuante sustentável para investigação marinha, regeneração e ecoturismo, cobrindo 200 quilómetros quadrados; Qiddiya City, um mega-projeto na Arábia Saudita e que será um hub global de entretenimento, desporto e cultura com mais de 500 mil metros quadrados, gerando mais de 48 milhões de visitas anuais, contando com mais de 41.000 quartos, ou voltando ao Dubai, o novo aeroporto (DWC), a ser inaugurado até 2033 e que contará com cinco pistas e uma capacidade para 260 milhões de passageiros.

Qiddiya Cit, mega projeto e hub global de entretenimento na Arábia Saudita

Em entrevista conjunta com outros meios europeus [a ler na próxima edição do Publituris] durante a ATM, Issam Kazim, CEO do Dubai Corporation for Tourism and Commerce Marketing (DCTCM), admitiu que “não pensamos somente em turismo. Quando desenvolvemos a cidade, pensamos na economia na sua globalidade e na riqueza que todos estes projetos trazem para a cidade, para a região e, sobretudo, para as pessoas que aqui moram ou querem morar”.

“Por um lado, é uma bênção não dependermos ou termos petróleo, já que isso faz-nos pensar e criar projetos que visam a criação de riqueza. Por outro, isso faz-nos ser criativo e inovadores quando lançamos projetos que não são pensados para os dias de hoje, mas para o futuro”, conclui Issam Kazim.

*O jornal Publituris está no Arabian Travel Market (ATM) 2024 a convite do Turismo do Dubai – Visit Dubai

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Da esquerda para a direita: Jesús Viñuales, Anabela Freitas, Esther Gutiérrez, Miguel Martins

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Congresso Mundial de Turismo Interior para “eliminar barreiras”

Na apresentação oficial do I Congresso Mundial de Turismo Interior, os responsáveis pela organização salientaram que o evento pretende “olhar para a frente e encontrar estratégias futuras de desenvolvimento em conjunto”.

De 26 a 28 de novembro, Cáceres (Extremadura, Espanha) será o palco do I Congresso Mundial de Turismo Interior, organizado pela Associação Ibérica Turismo do Interior (AITI). Na apresentação oficial à imprensa, em Portugal, Jesús Viñuales, diretor-geral de Turismo da Extremadura, admitiu que “um dos objetivos principais deste evento é, de facto, eliminar fronteiras. Por vezes, falamos de dois países que não se olham olhos nos olhos e que, a partir de agora, passam a trabalhar em conjunto para um bem comum”.

Com o objetivo de “criar um destino conjunto”, Esther Gutiérrez, vice-presidente da Diputación de Cáceres, salientou que “há que olhar para os novos turistas que também nos veem com outros olhos”, explicando que o “segredo” está em “promover territórios mais autênticos, de maior qualidade, que preserve a natureza e a cultura”.

“Temos de ultrapassar um grande desafio que nos é colocado e que tem a ver com a demografia, com o despovoamento dos locais. Precisamos de manter os que lá estão e chamar novas pessoas para nos visitarem e se fixarem no interior”. Para isso, explicou, “precisamos de cooperação e colaboração entre os setores públicos e privados para que possamos desenvolver as oportunidades que estes territórios oferecem”.

Já Miguel Martins, presidente da AITI, considera que “é fundamental estreitar relações entre os dois países, ou melhor, entre as duas regiões”, admitindo que, para tal, “academia, privados e públicos terão de trabalhar em conjunto”.

No que diz respeito ao congresso, Miguel Martins explicou que “não queremos um evento onde as pessoas vão debitar informações sem valor, ou como se costuma dizer, o que se ouve em todos e quaisquer eventos. Queremos que seja um evento de partilha e que no final se possa retirar algo válido para o desenvolvimento futuro destas regiões e pessoas”.

“Teremos uma componente académica muito forte, com 58 comunicações, de 35 universidades”. Além disso, haverá uma zona de exposição, com 39 expositores dos dois países. Em Portugal, já confirmaram a presença expositores de todo o país, desde Guarda a Alcoutim, Coruche, Alfândega da Fé, Ourém ou Tomar, sendo que o mesmo se passa da parte espanhola.

Admitindo que “faltam âncoras” para o desenvolvimento destes territórios, Miguel Martins explicou que “estes têm de oferecer algo. Não basta dizer que temos natureza, somos sustentáveis, que temos cultura. Isso, praticamente, todos afirmam”, destacou.

Um momento alto do evento, revelou o promotor, será a apresentação de uma rota da “Guerra dos Tronos”, que inclui locais de filmagem icónicos ao longo da fronteira ibérica, trazendo visibilidade internacional e um novo atrativo para a região.

Por isso, um dos aspetos fundamentais a melhorar nestes territórios prende-se, entre outros, com a mobilidade. “Não vale a pena estarmos a promover estes territórios do interior quando as pessoas depois levam horas a lá chegar e, muitas vezes, nem sabem como chegar”, salientando Miguel Martins a presença de Pablo Pastega, vice-presidente para a Europa Ocidental da FlixBus, empresa que está a analisar uma possível ligação entre Cáceres e Castelo Branco.

Além da rodovia, Miguel Martins destacou, igualmente, a importância da ferrovia para trazer pessoas a estes territórios, “já que estamos a falar de dois países que, no conjunto recebem 200 milhões de turistas, mas cujo interior só capta 1,3 milhões”. Por isso, admite, “temos de ser práticos e falar de assuntos concretos”.

Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo do Centro, admitiu que “estamos no caminho certo para o desenvolvimento do turismo”, considerando que “é mais o que nos une do que o que nos separa. É preciso ter uma mensagem positiva”. Salientando ainda que “a diferença entre nós é uma mais-valia para todos”, reconheceu que “são os privados que desenvolvem o setor e enfrentam os desafios dos territórios”, apelando ainda a “mais ação”.

No final, Miguel Martins concluiu que o congresso surge “na altura ideal”, indicando que, em breve, será lançada uma plataforma de comunicação efetiva, já que “não podemos promover por promover. Não precisamos de muitos produtos turísticos, mas os que existem, têm de ser bons, de qualidade”.

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Algarve quer ser destino de referência internacional no mergulho

O Algarve está determinado a posicionar-se como um “destino de mergulho de topo” a nível internacional, promovendo o Parque Natural Marinho da Pedra do Valado, um dos primeiros parques marinhos protegidos em Portugal e o maior recife costeiro da região, localizado entre Albufeira e Lagoa.

Esta aposta da região algarvia foi reforçada durante o World Travel Market, em Londres, onde o EDP Art Reef by Vhils recebeu um prémio da British Guild of Travel Writers (BGTW), pela inovação e valor artístico da exposição subaquática criada por Vhils com 13 esculturas feitas a partir de peças antigas de centrais elétricas, instaladas a mais de 10 metros de profundidade ao largo de Albufeira.

A propósito desta distinção da associação, que reúne profissionais de media e especialistas na criação de conteúdos sobre viagens e turismo, o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, sublinhou o potencial da região, declarando que, nos próximos anos, a região poderá tornar-se um destino de mergulho de topo, tirando partido do património único que temos neste segmento do turismo náutico.”

A biodiversidade do Parque Natural Marinho da Pedra do Valado inclui espécies marinhas de grande valor ecológico e económico, como garoupas, polvos e corais, que enriquecem a experiência subaquática.

Para garantir a sustentabilidade e uma experiência de qualidade no parque, estão em curso procedimentos de regulamentação e certificação para as atividades a desenvolver na área, visando assegurar que as práticas e serviços prestados estão alinhados com os padrões internacionais, oferecendo experiências seguras e sustentáveis aos visitantes.

Além do Parque Natural Marinho da Pedra do Valado e do EDP Art Reef, o Algarve conta ainda com o Parque Subaquático Ocean Revival, ao largo de Portimão, que inclui quatro navios desativados da marinha afundados, criando o maior recife artificial do mundo e um habitat que atrai e sustenta vida marinha diversificada.

“Com estes três locais de mergulho únicos situados num raio de poucos quilómetros, o Algarve diferencia-se como um destino ímpar para a comunidade de mergulho, com uma oferta de experiências subaquáticas que poucos destinos no mundo conseguem igualar”, concluiu André Gomes.

 

 

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Minas Gerais mostra-se em Portugal

A iniciativa “Minas em Portugal” inclui um programa de capacitação, que decorrerá no dia 15, em Lisboa, seguido de um jantar com gastronomia mineira, roadshow e participação no Essência do Vinho, visando atrair turistas e investimentos.

O estado brasileiro de Minas Gerais encontra-se em Portugal para apresentar os seus atrativos turísticos, culturais e gastronómicos, promovendo iniciativas que facilitam o intercâmbio de negócios e investimentos, além de reforçar as relações económicas e comerciais bilaterais.

Neste contexto, será realizado um programa de capacitação em turismo e investimento no dia 15 de novembro, no hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, seguido de um jantar que destacará a gastronomia mineira. Além disso, Minas Gerais marcou presença no evento Essência do Vinho – Lisboa, promovendo o destino e os produtos regionais, como vinhos, queijos, cachaças, azeites e a cozinha mineira. A iniciativa integra a “Semana da Gastronomia Mineira”, durante a qual, esta quarta-feira, dia 13 de novembro, o chef lisboeta João Sá acolherá o chef mineiro Caio Soter no seu restaurante Sála, convidado pelo Governo de Minas Gerais, Grupo Fartura e Essência Company.

“Minas Gerais e Portugal têm uma ligação profunda, partilhando a língua e raízes culturais e históricas. Com apenas algumas horas de distância, acreditamos que, ao fortalecer a cooperação e as relações bilaterais, podemos aumentar o fluxo turístico entre os dois destinos, além de criar novas oportunidades de negócios para investidores e empresários portugueses e brasileiros, impulsionando as exportações, importações e o crescimento conjunto dos dois mercados”, defendeu Romeu Zema, governador do estado.

Recentemente, as relações entre os dois países foram reforçadas com a assinatura de um Memorando de Interesse entre o Governo de Minas Gerais e a Câmara de Comércio Portuguesa, realizado no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), no dia 4 de outubro. O estado já havia promovido ações na BTL em Lisboa, na Wine & Travel Week e no Essência do Vinho no Porto, e está atualmente a implementar o projeto “Minas em Portugal”, com iniciativas voltadas para ampliar parcerias, estabelecer colaborações com cidades portuguesas e fomentar o comércio mineiro junto aos empresários locais. O projeto inclui ainda intercâmbio cultural, programas de capacitação, eventos de networking e iniciativas para atração de investimentos.

O investimento direto português no Brasil atingiu um pico histórico em 2022, segundo o Banco Central do Brasil, e Minas Gerais tem beneficiado dessa tendência. Entre 2019 e 2024, foram formalizados investimentos portugueses no estado, totalizando 120 milhões de reais, através de projetos como a nova unidade hoteleira Vila Galé Brasil, que criará 120 postos de trabalho em Ouro Preto, neste caso, no turismo.

Minas Gerais tem-se afirmado como um destino turístico atrativo para portugueses, sendo o segundo maior mercado emissor de turistas, com 44.670 registos (valores de 2023), superando os números pré-pandemia.

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Soltrópico vai operar para o Porto Santo no verão com 2 saídas semanais tanto de Lisboa como do Porto

O operador turístico Soltrópico anuncia o lançamento da sua operação para a ilha do Porto Santo no verão de 2025, com duas saídas semanais, tanto de Lisboa como do Porto.

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Sogevinus investe no enoturismo com circuito exclusivo para grupos nas Caves Cálem

O novo circuito para grupos nas Caves Cálem envolveu um investimento de dois milhões de euros por parte da Sogevinus, que antecipa que esta aposta represente um crescimento na ordem dos 10%.

As Caves Cálem, em Vila Nova de Gaia, contam agora com um novo circuito exclusivamente dedicado a visitas de grupo. A experiência, disponível desde agosto, representa um investimento de cerca de dois milhões de euros por parte do grupo Sogevinus.

Com um número médio de 1.500 visitantes diários, em época alta, e cerca de 338.000 anuais, o novo circuito tem como objetivo “responder ao fluxo de turistas nas Caves Cálem, sem desvirtuar a experiência de visita individual”, como o grupo afirma em nota de imprensa.

Esta ala para grupos, com entrada pela rua da Barroca, disponibiliza um circuito dentro de um armazém histórico de 1880, composto por 800 metros quadrados de exposição e uma sala de provas com capacidade para 200 pessoas.

Esta ala faz ainda uso de tecnologias para contar a história do Douro e do Vinho do Porto, através de paredes interativas onde é abordada a geografia do Douro, o solo, o clima, as castas e o processo da vinha ao copo; uma sala com vídeo projeção com sonoplastia, que convida os visitantes a mergulharem numa experiência imersiva sobre a história da Cálem; uma sala que aborda a arte da tanoaria através de uma videowall composta por seis ecrãs; e, ainda, uma sala apoiada num ecrã transparente interativo, de grandes dimensões, devidamente enquadrado numa caixa cenografada, onde os visitantes podem saber mais sobre as famílias de vinhos e cores.

O circuito foi “a solução encontrada para aumentar a oferta nas Caves Cálem”, proporcionando “mais horários e maior flexibilidade aos parceiros na área do turismo”, de acordo com o grupo Sogevinus. Agora, este espera um crescimento na ordem dos 10%  com esta aposta.

“Esta nova aposta foi uma forma que a Sogevinus encontrou para acolher um turismo de grupo sem pôr em causa o serviço de excelência, dando, assim, um serviço ainda mais personalizado a todos os visitantes. Acreditamos que a iniciativa de segmentar a oferta de turismo a pensar nos grupos pode ser uma resposta à contínua procura no segmento do enoturismo e ainda uma tendência no setor”, afirma Maria Manuel Ramos, diretora de turismo do grupo Sogevinus,

Além das visitas, este espaço pode ser utilizado para a realização de eventos, mediante consulta.

O novo circuito está disponível das 10h00 às 19h00 por marcação ou reserva antecipada através do contacto [email protected].

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Sofia Costa Marques e Rita Germino integram equipa de vendas da Minor Hotels

As profissionais Sofia Costa Marques e Rita Gemino integram a Accor enquanto diretora de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa, e diretora de vendas de resorts no Algarve, respetivamente.

A Minor Hotels reforçou a sua equipa de vendas com duas novas contratações: Sofia Costa Marques, que passa a assumir a direção de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa; e Rita Germino, contratada como diretora de vendas de resorts no Algarve.

Com mais de 25 anos de experiência na área de marketing e vendas, Sofia Costa Marques já passou por várias empresas internacionais, entre as quais The McGraw-Hill Companies e Verlag Dashöfer, onde desempenhou funções como a de diretora de marketing e vendas, além de responsável de marketing, vendas e operações. Antes  de assumir este novo cargo, a profissional trabalhava enquanto diretora de vendas no Hotel The Oitavos.

Licenciada em Sociologia, Sofia Costa Marques é pós-graduada em Marketing e Vendas, pelo ISCTE, bem como em Marketing Intelligence, pela Universidade Nova de Lisboa.

Já Rita Germino iniciou a sua carreira em 1997, tendo, ao longo do seu percurso, passado por agências de viagens, cruzeiros, companhias aéreas e cadeias hoteleiras nacionais e internacionais, como Corinthia, Marriot, Sheraton, Accor e SANA.

Ao longo dos últimos 18 anos integrou a área de vendas em vários hotéis em Portugal, Espanha e no Brasil, tendo desempenhando funções como de executiva de vendas e diretora de vendas. Neste novo cargo na Minor Hotels tem agora a seu cargo a liderança da equipa e estratégia de vendas do cluster de resorts do grupo no Algarve.

Rita Germino é licenciada em Turismo e conta com uma pós-graduação em Gestão de Organizações Turísticas, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração, a par de diversas formações e certificações em vendas, liderança, negociação e inteligência emocional.

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Nova edição Publituris Hotelaria: A sustentabilidade na hotelaria

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM). No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley e a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já reuniu 79 hotéis aderentes.

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM).

A (in)sustentabilidade foi um dos temas centrais em dois eventos globais no universo do turismo. E em ambos as conclusões foram simples e claras: caso nada se faça, o turismo será fortemente impactado e com isso, a hotelaria não sairá incólume. Em vez de sustentabilidade, os especialistas preferem a definição “regeneração”. Mas uma coisa é certa e em ambos os eventos foi possível ouvir: “Está na altura de atuar. Já!”.

No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley, através do qual são apoiadas instituições de cariz social da região. Para o próximo ano, o objetivo passa por duplicar o número de projetos apoiados através deste fundo. Destaque também para a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já arrecadou 79 hotéis aderentes.

No capítulo “Fala-se” damos conta de dois estudos apresentados no Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que este ano decorreu na Feira de Exposições de Aveiro.

Um deles, elaborados pela NielsenIQ Portugal, retrata o “Estado da Arte da Restauração em Portugal”, no qual os empresários e consumidores inquiridos apontam a perda do poder de compra como a principal causa da diminuição das refeições fora de casa.

Já no mais recente estudo do KIPT – Knowledge to Innovate Professions in Tourism, realizado em colaboração com a AHRESP, é referido que nos trabalhadores entre os 25 e os 34 anos o risco de demissão silenciosa é maior (28%), uma tendência que também se verifica mais nos nacionais (23%) do que nos estrangeiros (18%) e nos colaboradores solteiros (25%).

Na secção “Fornecedores” o CEO da La Redoute Portugal, Paulo Pinto, dá conta da evolução da La Redoute Intérieurs em Portugal, onde este segmento já representa dois terços das vendas da empresa no país. Passados dez anos da sua implementação por terras lusas, a La Redoute Intérieurs granjeou o segundo lugar a Portugal no pódio em vendas no segmento profissional, que é liderado por França.

Quase a fechar, na Palavra de Chef deste mês o chef do restaurante Frondoso, João Fevereiro, dá-nos a conhecer os sabores açorianos que trabalha no DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, numa conversa guiada pela importância de preservar a biodiversidade, a sustentabilidade na cozinha e a relação dos cozinheiros com os fornecedores.

Por fim, fique com uma “Inspeção” ao Locke Santa Joana, a primeira unidade deste grupo hoteleiro operado pela edyn, empresa de hospitalidade sediada em Londres. Localizado no antigo Convento de Santa Joana, datado do século XVII, este hotel junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, oferece 370 unidades de alojamento e uma vasta oferta de comidas e bebidas. No restaurante principal da unidade, o Santa Joana, a cozinha é liderada pelo chef Nuno Mendes.

As opiniões desta edição pertencem a Alexandra Ventura (Nova SBE); António Melo e Rúben Guerreiro (ADHP e ADHP Júnior, respetivamente); Luís Ferreira (ISAG); Luís Pedro Cramo Costa (Neoturis); Bruno Coelho (Beltrão Coelho) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

Sobre o autorCarla Nunes

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Baleares vão financiar 79 projetos de sustentabilidade com verbas da taxa turística

A Comissão Fiscal de Turismo Sustentável (ITS) das Ilhas Baleares aprovou a atribuição de 376,9 milhões de euros dos fundos correspondentes aos anos 2024 e 2025 para o desenvolvimento de um total de 79 projetos que visam melhorar a sustentabilidade e o ciclo da água nas ilhas, o que significa que 65% das verbas da taxa turística.

Esta informação foi avançada em conferência de imprensa pelo ministro do Turismo, Jaume Bauzá. A notícia da Hosteltur indica que, Maiorca receberá a maior parte destes fundos, com uma dotação de 229 M€, o que representa 63,35% do total. Em segundo lugar, Ibiza obterá 67,5 M€ (18,66%), seguido de Menorca com 53,7 M€ (14,85%) e Formentera com 11,3 M€ (3,14%). A mesma fonte refere ainda que a distribuição dos recursos responde às necessidades de cada ilha em termos de sustentabilidade, bem como aos projetos específicos apresentados pelos diferentes conselhos insulares e municipais.

O mesmo jornal espanhol avança ainda que, com um investimento de 247,2 milhões de euros para 34 projetos, as iniciativas ambientais e de gestão do ciclo da água são o pilar central, cujos projetos visam melhorar a sustentabilidade das infraestruturas de abastecimento e saneamento, modernizar os sistemas de abastecimento de água para consumo humano e otimizar a eficiência energética das referidas instalações. Este esforço responde ao objetivo do governo das Baleares de preservar os recursos hídricos e proteger o ambiente natural em todas as ilhas.

Contudo, diz a Hosteltur, outro dos principais objetivos do ITS é promover a procura fora da época alta, incentivando a criação de produtos e atividades turísticas sustentáveis ​​e atrativas. Para tal, foram aprovados mais 23 projetos com um investimento que ultrapassa os 67 milhões de euros no total, que incluem atividades ligadas à cultura e ao desporto, destinadas a aumentar a atração turística nos meses de baixa ocupação e reduzir a dependência da época de verão. Além disso, os fundos serão dedicados ao controlo da oferta ilegal, num esforço para garantir que o turismo nas Ilhas Baleares mantenha elevados padrões de qualidade e legalidade.

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Adaptação às alterações climáticas é uma prioridade nacional para os portugueses, revela estudo do BEI

De acordo com o inquérito anual sobre o clima encomendado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), mais de três quartos dos portugueses reconhecem a necessidade de mudar e adaptar o seu estilo de vida aos efeitos das alterações climáticas.

À medida que a frequência e a gravidade das catástrofes naturais se intensificam, o custo económico das alterações climáticas aumenta. Os cientistas alertam para o facto de estas catástrofes se tornarem cada vez mais onerosas. De acordo com um relatório da Agência Europeia do Ambiente, “a Europa é, atualmente, o continente que regista o aquecimento mais rápido e prevê-se que os fenómenos meteorológicos extremos se intensifiquem à medida que as temperaturas mundiais aumentam”. Esta escalada coloca desafios significativos em matéria de infraestruturas e ameaça a estabilidade do abastecimento mundial de água e alimentos, o que evidencia a necessidade urgente de estratégias globais de adaptação às alterações climáticas.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) acaba de publicar a sétima edição do seu inquérito anual sobre o clima, que recolheu as opiniões de mais de 24.000 inquiridos na UE e nos EUA sobre as alterações climáticas.

Em Portugal, inquiridos colocam as alterações climáticas entre os cinco maiores desafios que o país enfrenta, a par da instabilidade política e a seguir ao aumento do custo de vida, ao acesso aos cuidados de saúde, à migração em grande escala e ao desemprego.

Embora não as considerem “o maior desafio” quando lhes é dada a possibilidade de as classificarem, uma grande maioria dos portugueses reconhece a necessidade de adaptação às alterações climáticas e considera-a mesmo uma prioridade. 99% dos inquiridos reconhecem a necessidade de adaptação às alterações climáticas (em comparação com a média da UE de 94%). Mais especificamente, dois terços (66%, 16 pontos acima da média da UE de 50%) consideram que essa adaptação é uma prioridade em Portugal nos próximos anos e 33% consideram-na importante.

A adaptação às alterações climáticas é também encarada como uma oportunidade económica e um investimento a longo prazo para o país. 95% dos inquiridos afirmam que o investimento na adaptação às alterações climáticas pode ajudar a criar emprego e a estimular a economia local (em comparação com 86% na UE). Já 95% consideram que essa adaptação exige investimentos no presente para evitar custos mais elevados no futuro (em comparação com 85% na UE).

Embora os inquiridos portugueses reconheçam as oportunidades económicas das medidas de adaptação aos impactos das alterações climáticas, a sua experiência pessoal relativamente a fenómenos meteorológicos extremos aumenta o sentimento de que é urgente agir. Assim, 86% dos portugueses (6 pontos acima da média da UE) foram afetados por, pelo menos, um fenómeno meteorológico extremo nos últimos cinco anos. Mais especificamente, 63% (8 pontos acima da média da UE) foram atingidos por calor extremo e ondas de calor, 48% (27 pontos acima da média da UE) enfrentaram incêndios florestais e 43% (8 pontos acima da média da UE) foram afetados por secas.

Mudanças de estilos de vida
As consequências dos fenómenos meteorológicos extremos são simultaneamente tangíveis e variadas. 71% dos inquiridos portugueses mencionaram ter sofrido, pelo menos, uma consequência direta de fenómenos meteorológicos extremos, 28% tiveram florestas ou espaços naturais destruídos perto das suas habitações (9 pontos acima da média da UE), 24% sofreram problemas de saúde (como insolação ou problemas respiratórios) e 19% enfrentaram perturbações dos transportes.

Neste contexto, os portugueses estão cientes da necessidade de se adaptarem com 77% dos inquiridos (em comparação com 72% na UE) a reconhecerem que terão de mudar e adaptar o seu estilo de vida devido às alterações climáticas. 37% pensam que terão de mudar-se para um local menos vulnerável ao clima, mesmo que seja mesma região (para evitar inundações, incêndios florestais ou outros fenómenos meteorológicos extremos), e 30% afirmam que terão de mudar-se para uma região ou para um país mais fresco.

A adaptação individual às alterações climáticas exige um bom nível de informação, com a maioria dos portugueses (77%, 6 pontos acima da média da UE de 71%) a afirmar estar informada sobre as medidas que pode adotar para adaptar eficazmente os seus lares e estilos de vida. No entanto, a maior parte destes (53%, em comparação com a média da UE de 60%) continua a desconhecer a existência de subvenções públicas ou incentivos financeiros para apoiar esses esforços.

Prioridades
Os inquiridos portugueses identificaram algumas prioridades essenciais para a adaptação às alterações climáticas a nível local. Dessa forma, “educar os cidadãos” no sentido de adotarem comportamentos para prevenir e enfrentar fenómenos meteorológicos extremos foi mencionado por 52% (14 pontos acima da média da UE de 38 %). Já o “arrefecimento das cidades” e a “melhoria das infraestruturas” foram mencionados por 38% e 37%, respetivamente.

Quanto à questão de quem deve pagar a adaptação às alterações climáticas, metade dos inquiridos (49%, 14 pontos acima da média da UE) considera que os custos devem ser suportados pelas empresas e indústrias que mais contribuem para as alterações climáticas. Quase um terço (30%) considera que todos devem pagar o mesmo e somente 8% afirma que as pessoas mais ricas devem suportar os custos através de impostos mais elevados.

Quanto à questão de quem deve beneficiar primeiro da ajuda à adaptação, 38% considera que todos devem beneficiar de igual modo, 32% pensa que deve ser dada prioridade aos idosos, e 25% afirma que os primeiros beneficiários devem ser as pessoas que vivem em zonas de alto risco.

A preocupação sobre quem deve beneficiar da ajuda à adaptação vai para além das prioridades locais. A maioria dos portugueses (67%, 10 pontos acima da média da UE) reconhece a necessidade de apoiar os esforços de adaptação a nível mundial e considera que o seu país deve fazer mais para ajudar os países em desenvolvimento mais vulneráveis a adaptarem-se aos impactos crescentes das alterações climáticas.

As pessoas sabem que temos de agir agora para nos adaptarmos e atenuarmos os efeitos das alterações climáticas, mas uma transição bem planeada é também a que faz mais sentido do ponto de vista económico. Cada euro investido na prevenção e na resiliência permite poupar entre 5 e 7 euros na reparação dos danos”, conclui Nadia Calviño, presidente do BEI.

Foto: Depositphotos.com
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Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton já foi inaugurado

A unidade hoteleira insere-se no edifício do antigo Grupo de Teatro Modestos, do qual foi recuperada a fachada e a antiga sala de espetáculos.

A 6 de novembro a Hilton inaugurou mais um hotel no Porto, o Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton, no antigo Teatro Modestos.

Inspirado pela herança teatral do edifício que ocupa, o Cénica Porto Hotel conta com 126 unidades de alojamento, incluindo suites, além de um restaurante com um menu mediterrânico, o Dramatics Restaurant & Bar, liderado pelo chef Nuno Miguel. A nova unidade hoteleira oferece ainda um spa com piscina interior, jacuzzi, sauna e banho turco, várias salas para tratamentos, um ginásio equipado pela Technogym, um pátio e um jardim.

Dramatics Restaurant & Bar | Créditos: DR

Situado na Rua de Gonçalo Cristóvão, no centro do Porto, o hotel ocupa um edifício que em tempos integrou a Quinta de Santo António do Bonjardim, no início do século XIX. Em 1902, o local tornou-se a casa do Grupo de Teatro Modestos, ativo até à década de 1980.

Para preservar este legado, o hotel preservou a fachada original do edifício, como refere em nota de imprensa, além de transpor a herança teatral do edifício no design de interiores.

O espaço da antiga sala de espetáculos também foi recuperado, de acordo com o hotel, que indica em comunicado que este será um ponto de encontro para planos culturais e eventos privados.

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