Marrocos acena com turismo cultural a pensar no Mundial de Futebol de 2030
O turismo cultural é uma alavanca para diversificar a oferta turística de Marrocos e melhorar a sua atratividade, nomeadamente tendo em vista a organização do Mundial de Futebol de 2030, afirmou o ministro da Juventude, Cultura e Comunicação, Mohamed Mehdi Bensaid.

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A riqueza do património cultural nacional representa uma oportunidade para dar a conhecer a indústria do turismo em Marrocos, como um importante vetor de consumo de produtos artesanais, indústrias culturais e criativas, sublinhou o governante, citado pelo jornal online marroquino Hibapress, que fez uma apresentação sobre “os esforços do ministério ao serviço da promoção do turismo cultural” perante a comissão temática responsável pela preparação da sessão anual de avaliação das políticas públicas na área do turismo.
O ministério da tutela tem trabalhado para a criação de centros de promoção do património dedicados à preservação do património cultural e ao desenvolvimento da oferta patrimonial local, nomeadamente em zonas remotas, integrando-os em circuitos turísticos.
Com o mesmo objetivo de dar a conhecer a história dos sítios arqueológicos, o ministério lançou uma série de atividades centradas no património sob a bandeira da “nostalgia”, incluindo programas culturais, peças teatrais e outros eventos.
Por outro lado, o setor cinematográfico, por sua vez, contribui para o fortalecimento da atividade turística e para a promoção de Marrocos como destino turístico, acrescentou, lembrando que o Reino continua a ser um destino privilegiado para a produção cinematográfica, pela sua diversidade geográfica, pela sua paisagens naturais e cidades históricas.
Bensaid também mencionou os desafios a enfrentar nesta área, entre os quais o principal é a promoção da imagem de Marrocos na internet e nas redes sociais, num momento em que o Reino está empenhado nos preparativos para a organização do Campeonato do Mundo de Futebol de 2030. Ênfase deve ser colocada nos desenvolvimentos sociais no turismo, nas preocupações ambientais, na sustentabilidade e nas experiências autênticas, assegurando ao mesmo tempo a exploração de novos setores do turismo cultural, incluindo o património contemporâneo e industrial, além de reforçar a cooperação interministerial e as parcerias com autoridades eleitas e a sociedade civil.