Aeroportos da Vinci com 267 milhões passageiros e recordes em Lisboa e Porto
No ano 2023 passaram pelos aeroportos da Vinci 267 milhões de passageiros, mais 26% que em 2022, mas ainda a 4,3% de 2019. Destaque para os recordes atingidos em Lisboa e Porto.

Victor Jorge
Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp
Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo
Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas
TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa
Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau
Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025
Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo
Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035
Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva
Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Os aeroportos da Vinci registaram, em 2023, um tráfego de 267 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 26% face ao ano de 2022, ficando, contudo, 4,3% abaixo dos números atingidos em 2019.
Em comunicado, a empresa que gere 10 aeroportos em Portugal, destaca os resultados recorde obtidos em Lisboa, com mais de 33 milhões de passageiros, bem como no Porto, por onde passaram mais de 15 milhões de passageiros, em 2023.
Além disso, a Vinci salienta ainda os números recorde atingidos em Monterrey (13 milhões), Belgrado (7 milhões) e Santo Domingo (5 milhões).
Já no 4.º e último trimestre de 2023, a Vinci indica uma evolução de 17% face ao mesmo período de 2022, fazendo com que a subida, em comparação com o 4.º trimestre de 2019, seja de 0,6%.
“Outros aeroportos continuaram a registar um desempenho muito sólido graças ao desenvolvimento comercial realizado com as companhias aéreas e à força da procura”, refere a Vinci.
Em Portugal (ANA), a expansão do número de assentos (crescimento de 16% nos movimentos da easyJet) veio acompanhada de taxas de ocupação muito elevadas (superando os níveis de 2019). O tráfego cresceu em todos os aeroportos do país e foi particularmente forte nos voos internacionais de longo curso para os EUA e o Brasil.
Na Sérvia, o crescimento do tráfego continuou em Belgrado, impulsionado em particular pela expansão das operações da Air Sérvia (aumento de 41%) e da Wizz Air (x2).
A procura também permaneceu elevada no continente americano. Na República Dominicana, várias companhias aéreas contribuíram para o crescimento do tráfego (Arajet x2,3, Delta aumentou 39%, United aumentou 57%). No México, o aeroporto de Monterrey consolidou a sua posição como hub regional ao oferecer novas rotas, e a grande maioria dos aeroportos registou níveis sólidos de número de passageiros, dada a capacidade adicional aberta pela Viva Aerobus (passageiros aumentaram 17%) e pelas principais companhias aéreas dos EUA. Além do mercado interno, o Canadá e os EUA continuaram a ser destinos muito populares. Na Costa Rica, o crescimento permaneceu forte durante o quarto trimestre, enquanto em Cabo Verde o crescimento continuou nos voos internacionais, à medida que as companhias aéreas europeias (TUI, TAP e Transavia) alavancaram os seus principais mercados (Portugal e Reino Unido), bem como segmentos emergentes, como a França.
O forte impulso vivido no quarto trimestre foi também impulsionado pelos esforços consideráveis realizados por alguns aeroportos para reforçar a sua rede de rotas internacionais de longo curso.
Em Londres Gatwick, os serviços adicionais prestados pela British Airways (+27%) e a chegada de novas companhias aéreas impulsionaram consideravelmente os voos internacionais de longo curso (aumento de 28%), em particular para os EUA, Ásia e Médio Oriente.
No Japão (Aeroportos de Kansai), embora o tráfego para a China ainda não tenha recuperado totalmente, o tráfego internacional contribuiu para o forte desempenho neste trimestre, especialmente nas rotas para a Coreia do Sul, onde os níveis de passageiros foram ainda superiores aos de 2019.
Além disso, em França, embora o tráfego ainda não tenha regressado aos níveis de 2019, o crescimento continuou ao longo do quarto trimestre, impulsionado em particular pela easyJet (serviços aumentaram 16% em 2022), Volotea (aumento de 44%) e Ryanair (aumento de 10%). As rotas onde o número de passageiros aumentou envolvem outros aeroportos da rede (como Londres Gatwick, Lisboa e Porto).