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Nova erupção vulcânica na Islândia tem potencial para causar impacto nas viagens aéreas

A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather.

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A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather.

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A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather, em comunicado.

Segundo os meteorologistas, os efeitos desta erupção devem variar consoante o momento em que ela ocorrer, estimando-se, contudo, que venha a causar impacto na Escandinávia, assim como em toda a Europa, especialmente no norte e centro europeus.

“O momento de qualquer potencial erupção vulcânica será muito importante para determinar os impactos nas viagens aéreas”, alerta Jonathan Porter, meteorologista-chefe do AccuWeather.

O especialista prevê que, caso a erupção aconteça até esta quarta-feira, os ventos poderão “direcionar quaisquer cinzas para o leste, em direção à Escandinávia ou mesmo para o norte da Escandinávia”.

Já se acontecer até sexta-feira, está previsto que aconteça uma queda substancial na corrente de jato na Europa, o que poderá “direcionar quaisquer cinzas elevadas para partes do norte e centro da Europa”.

Se a erupção se verificar no fim-de-semana, a previsão é que “qualquer cinza presente bem acima do solo poderá ser direcionada oeste ainda mais em toda a Europa”.

Além do impacto na aviação, a erupção vulcânica na Islândia deverá levar ainda ao risco de má qualidade do ar perto do local da erupção, devido ao aumento do teor de enxofre.

“Se uma erupção ocorrer no início da semana, a redução da qualidade do ar pode até ser um problema perto da capital, Reykjavik, já que o solo próximo os ventos serão do sul, o que pode direcionar o ar poluído para partes da área de Reykjavik”, refere ainda o comunicado do AccuWeather.

Já se a erupção ocorrer perto do final da semana, com as mudança de direção prevista nos ventos próximos ao solo, há um risco reduzido de redução da qualidade do ar na capital islandesa, “embora as preocupações com a qualidade do ar persistam perto do local da erupção”.

Recorde-se que, em 2010, a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, também na Islândia, causou um forte impacto na Europa e parou a aviação durante várias semanas, provocando fortes prejuízos.

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“É impensável ter uma empresa de aviação a atuar no mercado competitivo global a ser condicionada por um acionista, neste caso, o acionista Estado”

A privatização da TAP foi um dos temas da conversa realizada entre o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, e o CEO da companhia aérea, Luís Rodrigues. Uma coisa é certa: “qualquer operador que queira comprar a TAP vai perguntar se existisse uma infraestrutura aeroportuária com margem de crescimento”.

Questionado a avaliar se o crescimento sustentado da TAP é concebível com a atual situação do aeroporto, Luís Rodrigues, CEO da TAP afirmou que “existem três horizontes: um de curto prazo, até ao final de 2025; um de médio prazo, cinco anos; e um horizonte de mais de cinco anos”.

De qualquer maneira, para o responsável da TAP, “não posso trabalhar a contar com isso, porque senão fazemos mais nada. Passamos o tempo todo distraídos e a coisa corre mal”.

Por isso, Luís Rodrigues admitiu que “todas as obras que venham [no atual Aeroporto Humberto Delgado], seja são bem-vindas”, reconhecendo, no entanto que estas “beneficiam todos os operadores da mesma forma”, admitindo que, sobre esse tema, “não estou preocupado. Acho que as obras devem ser feitas. Sei que a ANA tem feito os seus projetos. Estamos a aguardar que as coisas evoluam”.

Já relativamente à privatização, o CEO da TAP foi claro. “Aquilo que digo às pessoas dentro de casa é: se vocês estiverem com medo da privatização e sentados à espera, garanto que, quem quer que chegue, se olhar para uns tipos que não produzem nada, não os vai querer cá. Por outro lado, se estiverem a trabalhar como se não existisse privatização, ter o objetivo de criar uma das empresas mais atrativas da indústria, quem chegar cá dirá, não tocar, deixa-os trabalhar’. E é isso que estamos a fazer”.

Ainda no que diz respeito à privatização da TAP, Luís Rodrigues frisou que “é impensável ter uma empresa de aviação a atuar no mercado competitivo global a ser condicionada por um acionista, neste caso o acionista Estado. A forma mais óbvia e historicamente fácil de fazer isso é privatizá-la”, referindo ainda que “não vou discutir se é 100% ou 80% ou se, dada a importância estratégica que tem para o país, seja o Estado a governar”. Contudo, neste último caso, o CEO da TAP considerou que é fundamental que se “criem regras que permitam que a empresa seja gerida livre dos entraves administrativos a que está sujeita no atual quadro”.

E o exemplo dado pela CEO da TAP foi a “simples compra de combustível”, estando a companhia sujeita a “submissões de valores superiores a cinco milhões de euros que têm de ser aprovados pelo Tribunal de Contas. Cinco milhões de euros fazemos nós todos os dias só na compra de combustível”, disse Luís Rodrigues, afirmando, ainda que, “é comprar combustível futuro quando ele está barato. Hoje não posso fazer isso”.

Condicionador da privatização da companhia é, segundo o CEO da TAP, o atual desconhecimento da localização do novo aeroporto para a região de Lisboa. Ou seja, “esta situação é claramente condicionadora e reflete-se no preço” Quer isto dizer que “podes entrar, mas baixas o preço de entrada de uma forma exponencial”. Porque, “qualquer operador que queira comprar a TAP vai perguntar se existisse uma infraestrutura aeroportuária com margem de crescimento”. O que é certo é que “há todo o interesse por parte dos operadores estrangeiros. Percebemos é que é um processo político que tem o seu caminho”.

No final, Luís Rodrigues ainda dirigiu uma palavra aos agentes de viagem, referindo, no âmbito do tema do congresso, que “a tecnologia não vai matar o agente de viagem, tal como a televisão não matou a rádio e a internet não matou os jornais”. Até porque, “as agências de viagens são responsáveis por metade do nosso negócio e, portanto, têm um peso fundamental”.

Quanto à evolução tecnológica, o CEO da TAP considera que, “apesar de toda a tecnologia que possa existir, as pessoas vão recorrer a quem sabe, quer dizer, a quem sabe é quem está aqui sentado [referindo-se aos agentes de viagem presentes no congresso] e que faz disso a sua vida. É quem conhece os mercados, os destinos”.

Por isso, a última mensagem de Luís Rodrigues foi simples: “qualquer turista viajante normal agora e no futuro próximo, vai acabar por bater à porta de uma agência. Porque haverá sempre alguém que pede ajuda”.

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TAP deverá crescer a 6 ou 7% ao ano. CEO da companhia aérea diz que isso é “saudável” e que “mais nem sequer é desejável”

Numa das raras “exposições públicas”, Luís Rodrigues, CEO da TAP Air Portugal, falou do que encontrou na companhia aérea e revelou como chegou aos resultados históricos obtidos pela empresa, repartindo o êxito em quatro partes. Quanto ao futuro, acalma os ânimos e aponta para crescimentos mais moderados do que os atualmente atingidos.

O mote foi dado em abril de 2023, à chegada à sede da TAP, em Lisboa: “não sou um jogador de futebol, nem uma estrela de cinema. Sou um tipo que está aqui a trabalhar e que tem de resolver os problemas dos passageiros e dos trabalhadores”. Foi assim que Luís Rodrigues se deu a conhecer enquanto CEO e chairman da TAP. Ao fim de oito meses, poucas ou nenhumas foram as declarações prestadas por Luís Rodrigues, afirmando no 48.º Congresso da APAVT, realizado de 30 de novembro a 2 de dezembro, no Porto, que a primeira tarefa a realizar, a partir de abril de 2023, foi a de “organizar a casa de onde tinham saído mais de três mil pessoas, em 2020 e 2021, pelo que o conhecimento foi com elas”.

Considerando que esta gestão do capital humano foi “difícil”, já que se perdeu “um conjunto de pessoas que estavam há muitos anos na companhia e depois um conjunto de pessoas que se juntaram, que estão há dois ou três anos, e que têm pouco conhecimento da indústria ou da companhia”, Luís Rodrigues reconheceu que “esta é uma indústria muito exigente, muito complexa, onde se demora muito tempo a aprender”, apontando ainda “o clima social laboral muito crispado” como alguns pontos de boas-vindas à nova comissão executiva da TAP.

Quanto à salvação da TAP, o CEO da companhia esclareceu que os tão “badalados” 3,2 mil milhões de euros não são, afinal, 3,2 mil milhões de euros, mas sim 2,7 mil milhões, uma vez que “houve apoio a que todas as companhias na Europa tiveram direito recorrer e não têm de reembolsar. Foi uma compensação que o Estado de cada país deu às companhias por terem sido administrativamente impedidas de exercer o seu trabalho entre março e julho de 2020”. Ou seja, “não podemos trabalhar, não podemos produzir, não podemos ganhar dinheiro. E cada Estado, de acordo com as regras da União Europeia, entrou com algum valor para compensar essa parte”.

Já relativamente aos resultados que a TAP apresentou no final do 3.º trimestre e, se prevê que apresente no exercício de 2023, Luís Rodrigues dividiu os louros em quatro partes: “a aposta feita no Brasil, em 2014 (era de Fernando Pinto); aposta na América do Norte, em 2017 e 2018 (era David Neeleman); o aguentar da crise, em 2021 e 2022 (era Christine Ourmières-Widener); e o ajuste na atual gestão, a partir de 2023”.

“Os resultados são alavancados em cima disto tudo, é um trabalho de equipa, é trabalho de muita gente ao longo do tempo e, portanto, temos é um cuidado para não estragar e sim conseguir melhorar”, afirmou Luís Rodrigues.

Contudo, ainda relativamente aos resultados alcançados pela TAP nos últimos tempos, o CEO da companhia alertou para o facto de “estarmos habituados a crescimentos pós-COVID de 20, 30%. Isso é impensável em qualquer situação, em qualquer indústria a prazo. O que estamos a olhar agora é de um alisamento do crescimento”, admitindo Luís Rodrigues que esta situação é “natural”.

“Estruturalmente crescemos 3,4, 5%”, revelando que “estamos a fechar o orçamento de 2024. E a olhar para crescimentos de 6 ou 7%”.

“isso é perfeitamente saudável, mais do que isso, neste momento, nem sequer é desejável, porque precisamos de consolidar uma estrutura que é aquela que estamos a montar, que torna a empresa estruturalmente rentável e sustentável para o período mais longo possível”.

Recordando que a TAP tem “um condicionamento até 2025, por força do plano de reestruturação”, o que com que por um período superior a dois anos [a contar a partir de agora] “a TAP não pode crescer a sua frota (…) o seu crescimento far-se-á por troca de aeronaves, aeronaves mais pequenas por aeronaves maiores, aumentos de valor ou aumentos de preço”.

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CTP defende pacto de regime para questões que ultrapassam uma legislatura, e pede Ministério do Turismo

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, defendeu um pacto de regime entre o PS e o PSD para questões tão transversais que normalmente ultrapassam uma legislatura, neste caso, em relação à TAP e ao novo aeroporto de Lisboa, e pede um Ministério de Turismo no próximo Governo que sairá das eleições de março.

Francisco Calheiros que participou, via online, no painel sobre “E agora, o que fazer com este orçamento?, no 48º congresso da APAVT, que teve lugar no Porto, com António Amaro, vice-presidente do PSD, e Carlos Pereira, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, referiu que “não posso deixar de aproveitar, perante dois vice-presidentes de dois partidos políticos em que um deles será Governo no próximo mês de março, para apelar que quer o PS, quer o PSD podiam assentar que quem ganha governa, para não estarmos envolvidos na questão de haver ou não associações ou coligações pré ou pós eleitorais. Isto é fundamental para o empresário poder ter estabilidade e previsibilidade”.

Na sua intervenção, o presidente da CTP defendeu ainda “um pacto de regime entre os dois partidos políticos para questões tão transversais que normalmente ultrapassam uma legislatura, como são a saúde e a educação, e concretamente, no que respeita ao Turismo, em relação à TAP e ao aeroporto”.

Francisco Calheiros reivindica também que, “se todos dizem que o Turismo é o motor da economia, então, e face à sua transversalidade, era altura, mais do que justa e justificada, de sentar o Turismo no Conselho de Ministros, e não o deixar perdido numa Secretaria de Estado com outras atividades económicas que pouco ou nada têm a ver com o setor”.

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal, assumiu ainda não ter grandes expectativas sobre o OE 2024, pois comtempla muito pouco as empresas, além do que provavelmente não será este OE que vai arrancar, já que a primeira coisa que o próximo governo irá fazer é um retificativo, antevendo-se uma gestão em duodécimos, “Isto não é nada bom, pois não dá estabilidade”, sublinhou, para acrescentar que “vai tudo parar” durante os próximos seis meses à espera da nova solução governativa, focando a decisão mais esperada pelo setor – o novo aeroporto.

Dirigindo-se aos seus colegas de painel, ou seja, ao PSD e ao PS, Francisco Calheiros foi perentório: Não se ponham de fora, têm grandes culpas por não ter havido já obras no Montijo”, apontando que “não medi a percentagem de culpa. Só disse que todos têm culpa neste atraso. O turismo é que não tem culpa”.

Mas o setor não está preocupado não só com o novo aeroporto e a privatização da TAP. Há outros temas que estão igualmente na agenda da CTP, como a falta de mão de obra no setor, os salários e a crise da habitação que justificou politicamente o travão ao alojamento local.

No entanto Francisco Calheiros sublinhou ser “fundamental para o setor que se respeitem as medidas do acordo de competitividade e salários”, não esquecendo que, no âmbito deste acordo, o salário mínimo ter subido quase 8%, passado de 760 euros para 820 euros.

No que diz respeito à falta de mão-de-obra no país, não só no Turismo, o presidente da CTP disse que a solução só pode passar pelo recurso à imigração. “Se em 2015 tínhamos 130 mil trabalhadores estrangeiros a descontar para a Segurança Social, no ano passado estes passaram a 610 mil, portanto, alguma coisa foi feita”, reconheceu.

Os protagonistas da sessão tentaram responder a uma questão central: Com um orçamento aprovado em circunstâncias inéditas, com um Governo demissionário e que se mantém em funções até às eleições de 10 de março, quais são as saídas para a crise?”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Congresso da APAVT sobre IA concluiu que as pessoas continuam em primeiro lugar

O 48º congresso da APAVT, que terminou no sábado dia 2, no Porto, em que se discutiu sobretudo tecnologia, uma vez que o tema central era dedicado à Inteligência Artificial (IA), concluiu que as pessoas vão continuar a ser o âmago o setor.

Foi precisamente isso que Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, realçou no seu discurso de encerramento, pois, apesar de ter sido feita “uma fantástica imersão no mundo da inteligência artificial” e o congresso ter sido sobretudo tecnologia, “nós só a utilizamos para, num mundo cheio de opções, ajudar todos os dias os nossos clientes a fazerem a escolha certa”, como também “num cenário tão cheio de incertezas e acontecimentos inesperados, nós só a utilizamos porque gostamos de resolver todos os dias os problemas dos nossos clientes, proporcionando-lhes viagens tranquilas, num mundo cada vez mais confuso”.

Para o presidente da APAVT referiu ainda que o congresso do Porto foi sobretudo tecnologia, mas “nós só a utilizamos porque gostamos do nosso papel de líderes nas questões relacionadas com a sustentabilidade” porque “o que gostamos mesmo é de sermos agentes de viagens, contribuindo para um mundo melhor, unido pelas diferenças e sustentado na tolerância”, e porque “gostamos de pessoas”.

Pedro Costa Ferreira resumiu as conclusões deste congresso citando um dos oradores, Paulo Amaral, académico e empresário, que dizia “não nos deslumbremos com a tecnologia, deslumbremo-nos com as pessoas”.

O dirigente acentuou que neste encontro anual de agentes de viagens e do trade turístico “olhámos para as dificuldades de curto prazo, um país com orçamento, mas sem direção, e percebemos bem como elas estão fundadas em estratégias indefinidas, em decisões proteladas, e numa cultura laxista que tardamos em deixar cair, substituindo-a por uma cultura de responsabilidade e de compromisso, que olhe em frente e veja mais longe”.

Por isso, realçou ser “preocupante que, uma vez mais, estejamos cheios de dúvidas e rodeados de incerteza, relativamente a processos estratégicos fortemente impactantes, como sejam a solução para o aeroporto de Lisboa, uma resolução relativamente à ferrovia ou a decisão da privatização da TAP”.

Ainda sobre a temática do congresso, Pedro Costa Ferreira, em jeito de conclusão, destacou que “a inteligência artificial representa um momento disruptivo, e um momento disruptivo é suscetível de provocar a tomada do mercado por atores até esta altura incapazes de assumir a liderança.

Por outro lado, defendeu, sobre esta questão que “só há uma resposta racional para os incumbentes – continuarem a criar valor, sendo certo que, no universo das emoções, na área da confiança, no âmbito da gestão das incertezas e contrariedades, há muito espaço para progredir, há muita semente para plantar e fazer crescer, há muitos processos estratégicos para desenvolver.

Finalmente, disse, “para que possamos criar valor junto do cliente, sendo certo que não podemos ter uma abordagem meramente tecnológica, é igualmente verdade que temos de utilizar, já a partir de amanhã, todos as ferramentas de inteligência artificial que nos permitem sermos mais eficientes nas tarefas rotineiras, e mais assertivos na relação com o cliente. Numa palavra, mais competitivos”, assumindo que a APAVT, nesta área, ir “apoiar a transformação empresarial, incentivando a introdução da inteligência artificial”.

Na sua intervenção final do congresso, Pedro Costa Ferreira reconheceu, publicamente, a “luta tremenda” que as entidades regionais de turismo “travam, todos os dias, para utilizarem o dinheiro que, por mérito próprio, lhes foi apenas formalmente entregue. Apenas formalmente, porque a vida das regiões de turismo, ultimamente, arrasta-se entre as famigeradas cativações e um labirinto de regras desnecessárias, que prejudicam o trabalho, e atrasam a implementação das políticas”.

Huelva acolhe congresso de 2024, ano em que Macau é “Destino Preferido” da APAVT antes de receber congresso em 2025

A Associação das Agências de Viagens e Turismo ruma a Huelva em 2024, pois a cidade andaluza será a anfitriã do próximo congresso da APAVT, que se realizará de 23 a 25 de outubro. O anúncio foi feito, no Porto, pelo presidente da Associação, Pedro Costa Ferreira, juntamente com uma delegação da cidade espanhola.

Também durante o congresso, a APAVT anunciou que Macau, onde a Associação vai realizar o seu 50º congresso, será o seu “Destino Preferido Internacional” em 2024, numa designação e iniciativas relacionadas que contribuirão para aumentar a visibilidade do destino entre os operadores turísticos e viajantes portugueses, ajudando a expandir as fontes de visitantes internacionais da cidade.

 

Uma delegação da Direção dos Serviços de Turismo (DST), chefiada pela diretora Maria Helena de Senna Fernandes, esteve em Portugal para participar no Congresso Nacional da APAVT deste ano e promover o destino, em preparação para acolher a 50ª edição do evento em 2025 em Macau.

Maria Helena Senna Fernandes agradeceu à APAVT, assinalando: “A designação de “Destino Preferido Internacional” em 2024 é uma excelente oportunidade para expandirmos o mercado de visitantes da Europa e continuarmos o trabalho iniciado este ano de relançamento dos fluxos turísticos de Portugal, preparando terreno para o sucesso do Congresso Nacional da APAVT de 2025 em Macau.”

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, referiu: “Não podemos estar mais felizes com este “regresso” a Macau, um destino turístico único, um exemplo de convivência de culturas e uma história comum. Certamente, uma oportunidade para fazermos crescer os fluxos turísticos entre Portugal, Macau em particular e a China de uma forma geral.”

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo irá destacar especialmente “Macau – Destino Preferido da APAVT” na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a decorrer entre 28 de fevereiro e 3 de março. A DST participará ainda no certame no pavilhão da APAVT para promover a diversidade das ofertas de “turismo +” de Macau.

Durante a BTL de 2024, a DST e a APAVT lançarão, igualmente, um novo programa de formação online direcionado a agentes turísticos, que treinará “especialistas em Macau” em conhecimentos sobre voos, hotéis, eventos, gastronomia, cultura, história e outros conteúdos relevantes sobre o destino, para encorajar os operadores turísticos a vender mais produtos turísticos de Macau aos viajantes portugueses.

Ao longo de 2024, a APAVT promoverá ainda “Macau – Destino Preferido Internacional da APAVT” nas suas comunicações, incluindo página eletrónica, materiais promocionais e eventos, ajudando a elevar a imagem de Macau entre os membros e parceiros da associação.

Esta será a sexta vez que Macau acolhe o evento em quatro décadas, tendo a última sido em 2017. O congresso de 2025 providenciará aos participantes uma experiência em primeira mão do novo dinamismo de Macau como um centro mundial de turismo e lazer depois da pandemia, continuando a incrementar as relações turísticas e a cooperação entre operadores de Portugal e Macau.

Na sessão solene de abertura do 48º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorreu no Porto, de 30 de novembro a 2 de dezembro, que contou com a participação de 780 congressistas, foi entregue a Medalha Ouro de Mérito Turístico ao Turismo de Portugal, nas mãos do seu presidente Carlos Abade.

 

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Congresso da APAVT: Nuno Fazenda faz balanço de ano de mandato e enumera o que deve continuar a ser feito

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, pautou a sua intervenção na sessão de abertura do 48º congresso da APAVT, no Porto, pelo balanço do ano de mandato e da evolução do setor em Portugal, sustentando que “vamos ter o melhor ano de sempre na história de turismo”, com mais 37% de receitas que em 2019”.

Quando, na sua primeira intervenção como secretário de Estado do Turismo, durante o congresso da APAVT, o ano passado, nos Açores, “a palavra que reinava era incerteza, quanto ao futuro da economia, e do turismo”, Nuno Fazenda realçou que “agora que está a terminar 2023, essa incerteza transformou-se em certeza”.

O governante evidenciou que “os primeiros 10 meses confirmam isso mesmo, pois voltámos a crescer em todos os indicadores, em todo o país e nas diferentes regiões”, um crescimento que, segundo disse, supera as previsões da Organização Mundial do Turismo que estima entre 85 e 95% a recuperação dos resultados da 2019. Enalteceu que, este crescimento deve-se “às empresas, aos seus trabalhadores, às instituições e também a políticas públicas”.

Se “o turismo nos últimos dez anos cresceu sempre a dois dígitos, com exceção dos dois anos da pandemia”, é altura, conforme disse, “de crescer também em salários”, avançando que “o crescimento tem de ser para todos, para as empresas, os gestores, o chefe de cozinha, o empregado de mesa, o auxiliar de limpeza”, pois “todos têm de beneficiar do crescimento”.

Em jeito de balanço de um ano de governação, o secretário de Estado do Turismo lembrou as grandes agendas a que se propôs, que passavam por dar respostas ao presente e olhar para o futuro. No primeiro caso destacou que no final do ano passado anunciou apoios ao sector, “e em três semanas pagámos mais de 70 milhões de euros a mais de 25 mil empresas”.

No segundo caso realçou os desafios que se colocam à coesão territorial, sublinhando que “temos hoje mais interior nas políticas de turismo, elaborámos uma agenda para o turismo no interior percorrendo o território de norte a sul”, e nas 12 medidas constantes dessa agenda, nove já estão lançadas e com projetos em andamento.

Nesta que deverá ser a sua última aparição pública, o titular da pasta do Turismo salientou que “procurámos fazer o que ainda não foi feito, mas ainda há muito por fazer. Temos muitos desafios para enfrentar no futuro: prosseguir a aposta no desenvolvimento turístico no interior, a valorização e melhoria das condições dos nossos trabalhadores, e ainda valorização da autenticidade, genuinidade do nosso turismo”.

Assim, em jeito de recado, Nuno Fazenda acentuou que “Portugal tem crescido no turismo, e quer continuar a crescer, mas bem, com sustentabilidade, com autenticidade, com genuinidade”, para apontar, referindo-se à temática deste congresso da APAVT, sobre Inteligência Artificial que “o turismo é real, e não artificial. “Estou certo que o setor encontrará no futuro soluções de inteligência coletiva, não artificial, e continuará a ser autêntico e genuíno”.

Apelou também a uma subida dos salários no setor, que ainda estão 30% abaixo da média da economia. “Temos de criar melhor condições para atrair talento para o turismo. A dimensão dos salários é muito importante”, disse, para mencionar, no entanto, que se tem verificado que “vários operadores turísticos e vários grupos têm aumentado muito acima daquilo que está previsto no acordo de rendimentos, com aumentos de 10% ou ainda mais”, reforçando que “quem quer vingar e ter viabilidade no que diz respeito à sua atividade no turismo é apostar também na valorização das pessoas e das suas condições e remunerações”.

 

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Congresso APAVT: Luís Pedro Martins reivindica mais autonomia administrativa e financeira às ERT

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, que falava na sessão de abertura do 48º congresso da APAVT, quinta-feira, na cidade do Porto, reivindicou mais autonomia administrativa e financeira às ERT, porque “têm demonstrado ser marcas de atração robustas para o nosso território”.

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, que falava na sessão de abertura do 48º congresso da APAVT, quinta-feira, na cidade do Porto, reivindicou mais autonomia administrativa e financeira às ERT, porque “têm demonstrado ser marcas de atração robustas para o nosso território”.

Luís Pedro Martins recordou que “num contexto mais adverso dos últimos anos, em que tivemos pandemia, temos uma guerra na Europa, temos uma guerra no Médio Oriente, temos queda de governos, mesmo assim, perante todas estas dificuldades este setor tem sido a alavanca da economia e conseguiu gerar 21 mil milhões de euros”.

Daí ter sublinhado que “é urgente que os próximos protagonistas tenham este valor e percebam que é urgente fazer ainda mais e continuar a acreditar em todas as regiões”.

Referindo-se concretamente à Entidade Regional de Turismo que lidera, o responsável afirmou que “no Porto e Norte sabemos bem qual a nossa responsabilidade e, portanto, desenhámos já o nosso caminho, mas não vamos percorrê-lo sozinhos. Por isso preparámos a nossa estratégia 24/30 com um olhar bem nítido sobre a nossa visão de futuro e temos planos para atingir as metas a que nos propomos”.

Neste caso, “a inovação e a digitalização na comercialização e acolhimento serão cruciais para oferecer experiências personalizadas, eficientes e em tempo real”, tendo avançado terem já sido identificados projetos que incorporam tecnologia para aumentar a eficiência na gestão do destino Porto e Norte.

Por outro lado, sublinhou que “queremos tirar partido da tecnologia, e assim moldar a promoção turística do Porto e Norte, através da imersão do destino e da personalização do marketing, não só por via da inovação nos instrumentos de comunicação, mas também pela utilização da análise de dados para compreender as preferências da procura” e, deste modo “criar campanhas de marketing altamente personalizadas, através de algoritmos e análises de dados, onde, aí sim, seremos capazes de segmentar a procura em grupos específicos com características semelhantes, e assim desenhar os tais produtos altamente personalizados”.

O dirigente regional de turismo realçou ainda que “como não entendemos a gestão e o marketing sem conhecimento, colocamos como prioridade a monitorização de dados avançada, a recolha e análise de dados em tempo real e utilizar a Inteligência Artificial para prever tendências de turismo, otimização e locação de recursos”.

Luís Pedro Martins anunciou que em dois anos, a região poderá estar em condições de iniciar um processo de certificação do destino, sem antes de certificar as empresas, “por isso é que o processo poderá ser mais longo, mas de certeza absoluta, mais verdadeiro”.

Destacou ainda projetos “como o Marketplace de experiências turísticas, a ser apresentado em dezembro, um ecossistema que objetiva a melhoria da maturidade digital, maior visibilidade e receita que resultam da comercialização de experiências mais autênticas, especialmente nos territórios de baixa densidade, e que estará disponível a partir do dia 9 de janeiro de 2024”, bem como outros que “visam suportar a visão de longo prazo que desenhamos com a CCDR-Norte e com o Turismo de Portugal no horizonte 20-30, que irão permitir capacitar, apoiar a decisão e operar a mudança das empresas e dos decisores políticos”, explicou.

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2023 foi de “recuperação, e de reconfirmação”, mas 2024 pode ser de “desaceleração”, aponta o presidente da APAVT

O ano de 2023 “não foi da total regeneração, mas sim, foi um ano de recuperação, e de reconfirmação”, afirmou Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, na sessão de abertura do 48º congresso da Associação, no Porto, com a participação de mais de 700 pessoas. Mas, alertou que 2024 pode ser um ano de “desaceleração”.

Pedro Costa Ferreira confirma que 2023 é um ano de recuperação “porque as agências de viagens tiveram, de um modo geral, uma boa demonstração de resultados, nalguns casos, a melhor de sempre”, e de reconfirmação, “porque foi também um ano em que o setor das agências de viagens se revelou altamente competitivo, batendo recordes de emissão de passagens aéreas regulares; aumentando a influência na operação de lazer dos portugueses, com novos destinos e mais operações charter; aumentando a capacidade de trazer eventos e turistas para todos os cantos do nosso país”.

O presidente da APAVT recorda que “da mais difícil página da nossa mais recente história, a crise pandémica, reergueu-se um setor, cuja importância para o consumidor aumentou durante os anos do medo”, e acentua que “sendo verdade que há sempre muita gente a falar do cliente, e havendo cada vez mais gente a tentar atrai-lo diretamente, são os agentes de viagens que estão junto deles de forma permanente, que os atendem às três da manhã quando todos os outros falham, que os reembolsam quando toda a cadeia de valor fica a dever, que num mundo cada vez mais incerto, estão mais próximos e disponíveis, a cada surpresa e contrariedade”.

No entanto, apesar do bom ano para contar, o dirigente sublinhou que “uma realidade complexa se desenha perante nós, quando olhamos para 2024”, e que passam por “uma guerra que se alonga e que se alastra para outras partes do mundo. A inflação que se mantém, apesar de menos dinâmica; as taxas de juro que continuam a crescer; a instabilidade política internacional, e agora também nacional”.

Costa Ferreira alertou ainda que “ninguém se espantaria se o 2024 fosse um ano de desaceleração dos fantásticos números entretanto alcançados, o que não deixará de impactar o sector, que, trabalhando a ritmo superior a 2019, é certo, está também a amortizar as dívidas contraídas ao longo da crise pandémica”.

E, “perante este cenário de recuperação e tantas incertezas e nuvens negras pela frente, já outros desafios se erguem perante nós. Neles estaremos focados, APAVT e agentes de viagens, ao longo dos próximos anos” disse.

De entre os desafios que se erguem ao setor, o presidente da APAVT destacou o processo de implantação do NDC da TAP, que considera, terá um efeito muito significativo no mercado português. “Não sendo ainda possível determinar todas as características deste NDC, é certo que acompanharemos de perto esta implantação, no seio de um grupo de trabalho conjunto. Este é apenas mais um exemplo do bom trabalho de aproximação, mais alargado, que tem sido realizado entre as agências de viagens, e a TAP. A relação é próxima, é de confiança, e certamente produzirá bons resultados para todos nós”.

Pedro Costa Ferreira apontou também as questões da sustentabilidade que se manterão bem próximas do negócio, isto porque “para além das óbvias preocupações com as condições de vida futura no planeta, vivemos um momento em que as empresas começam não apenas a ter de perseguir boas práticas ambientais, como também de as demonstrar, perante clientes, fornecedores e entidades financiadoras, sem o que terão menos negócio, e piores condições de financiamento”, sublinhou.

Este processo, realçou, “vai acontecer com mais tempo e de forma mais organizada, apenas para quem acolha desde já o desafio das melhores práticas ambientais. Para quem não abrace já o tema, o assunto colocar-se-á mais tarde, com menos tempo, mais ansiedade, mais custos e piores resultados.

Finalmente, e referindo-se ao tema do congresso, o presidente da APAVT destacou o desafio da inteligência artificial, “tema que nos seduz todos os dias, pelas oportunidades de aumentar a competitividade, e que nos assusta todos os dias, pelos perigos de que os outros aumentem a sua capacidade de penetração no mercado”. Considerou que “introdução de processos de inteligência artificial permitirá, já o permite, realizar tudo o que é rotineiro, com mais rapidez, menos custos e eventualmente de uma forma mais perfeita. Permitirá também mais tempo e mais qualidade na relação com o cliente. Ou seja, permitirá simplesmente que sejamos mais competitivos”.

Estado da fiscalização preocupa o setor

Durante a sua intervenção na sessão de abertura do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Pedro Costa Ferreira demonstrou preocupação face ao estado da fiscalização no setor.

“Cada vez temos mais ilegais, que simplesmente atuam sem RNAVT, de forma absolutamente impune. Durante a minha presidência, fizemos mais de 100 denúncias à ASAE, por prática de atividade de agência de viagens, sem RNAVT. A nossa principal dúvida é o que acontecerá primeiro, o regresso de D. Sebastião, ou a receção da primeira resposta por parte da ASAE”, acentuou.

A terminar o seu discurso, o presidente da APAVT referiu à atual crise política no país. “Quando a inflação perdura, quando a guerra continua e se alarga pelo mundo, quando as cicatrizes da pandemia ainda estão abertas, e quando a economia, com exceção do turismo, se mantém anémica, a última coisa de que precisávamos era de mais uma crise política”, concluiu.

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B travel & CATAI lançam Xpeditions com cinco viagens em Portugal em 2024

A Xpeditions chega agora a Portugal através da B travel & Catai e vai proporcionar viagens e experiências únicas, acompanhadas por especialistas, estando já previstas cinco viagens para 2024.

Inês de Matos

A B travel & CATAI apresentaram esta quarta-feira, 29 de novembro, o projeto Xpeditions em Portugal, iniciativa que promete viagens exclusivas com acompanhamento de especialistas nos destinos e que arranca, em 2024, com cinco viagens já programadas ao Japão, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Argentina e Guatemala.

“Este projeto nasce com a vocação de aproximar os destinos remotos e de proporcionar aos viajantes experiências únicas e irrepetíveis”, explicou aos jornalistas Jorge Traver, responsável pelo projeto Xpeditions e viajante experiente, que lançou este ano o projeto em Espanha.

De acordo com o responsável, a Xpeditions vai proporcionar viagens e experiências únicas, acompanhadas por especialistas que, indica Jorge Traver, vão partilhar o seu conhecimento sobre os destinos com os viajantes, tornando este num produto muito exclusivo.

O projeto Xpeditions nasceu em abril desde ano, em Espanha, e promoveu um total de 13 viagens em 2023, com Jorge Traver a revelar que para 2024 está já previsto um maior número de viagens.

“Em Portugal, arrancamos com cinco viagens. Em Espanha arrancámos com 13 viagens, também porque a rede em Espanha é maior, tem 17 lojas, em Portugal são apenas três, mas em 2024 em Espanha já vamos ter entre 20 e 24 viagens”, acrescentou o responsável, que se mostra confiante de que será possível crescer também em Portugal e lançar um maior número  de viagens para 2025.

Jorge Traver  mostra-se confiante no sucesso em Portugal, até porque, explicou, “o mercado português é mais dinâmico que o espanhol”, motivo pelo qual o responsável espera que seja possível, pelo menos, duplicar o número de viagens em 2025.

“O que pretendemos é que os cinco grupos que temos previstos saiam e duplicar em 2025, pelo menos, seja com estes especialistas ou mais alguns, porque o efeito de chamada também funciona para trazer mais viajantes”, indicou, à margem da apresentação da Xpeditions, que decorreu na agência B Travel Xperience Lisboa.

As viagens tem uma duração média de duas semanas e incluem experiências variadas e exclusivas, que vão ser acompanhadas por três especialistas portugueses, concretamente pela agrónoma e Tea Sommelier Isabel Robalo, assim como pelos jornalistas de viagens Ricardo Santos e João Ferreira Oliveira.

 

 

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OMT vê turismo internacional a recuperar perto de 90% dos níveis pré-pandemia até final de 2023

Segundo o mais recente Barómetro Mundial de Turismo da Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo recuperou 87% dos níveis pré-pandemia entre janeiro e setembro de 2023.

Inês de Matos

O turismo internacional está a recuperar e está no bom caminho para chegar ao final de 2023 com uma recuperação de perto de 90% dos níveis pré-pandemia, avança a Organização Mundial do Turismo (OMT), que divulgou esta quinta-feira, 30 de novembro, o seu mais recente Barómetro Mundial de Turismo.

De acordo com a pesquisa da OMT, entre janeiro e setembro, cerca de 975 milhões de turistas viajaram internacionalmente, o que representa um aumento de 38% em relação ao mesmo período de 2022.

Os dados do mais recente Barómetro Mundial de Turismo mostram que, no terceiro trimestre, os destinos mundiais receberam 22% mais turistas internacionais no terceiro trimestre de 2023 em comparação com os mesmo meses do ano passado, o que, aponta a OMT, reflete “uma forte temporada de verão no Hemisfério Norte”.

Também no terceiro trimestre, as chegadas de turistas internacionais atingiram 91% dos níveis pré-pandemia, chegando mesmo aos 92% em julho, mês que, de acordo com o estudo da OMT, foi o melhor até agora desde o início da pandemia.

“No geral, o turismo recuperou 87% dos níveis pré-pandemia entre janeiro e setembro de 2023. Isto coloca o setor no bom caminho para recuperar quase 90% até ao final do ano”, indica a OMT, no comunicado que anuncia o lançamento do Barómetro Mundial de Turismo.

A OMT estima também que as receitas do turismo internacional venham a atingir 1,4 mil milhões de dólares em 2023, “cerca de 93% dos 1,5 mil milhões de dólares ganhos pelos destinos em 2019”.

“Os dados mais recentes da OMT mostram que o turismo internacional se recuperou quase completamente da crise sem precedentes da COVID-19, com muitos destinos atingindo ou mesmo excedendo as chegadas e receitas pré-pandemia. Isto é crítico para destinos, empresas e comunidades onde o setor é uma importante tábua de salvação”, congratula-se Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT.

Médio Oriente, Europa e África lideram recuperação

Os dados da OMT mostram que a recuperação do turismo internacional está, no entanto, a acontecer a diferentes velocidades, com o Médio Oriente a manter-se na liderança da recuperação, uma vez que, nesta região do globo, as chegadas internacionais de turistas ficaram, até final de setembro, 20% acima dos níveis pré-pandemia.

“O Médio Oriente continua a ser a única região do mundo a ultrapassar os níveis de 2019 neste período. As medidas de facilitação de vistos, o desenvolvimento de novos destinos, os investimentos em novos projetos relacionados com o turismo e a realização de grandes eventos ajudam a sustentar este desempenho notável”, aplaude a OMT.

Já na Europa foram contabilizados 550 milhões de turistas internacionais durante o período em análise, o que representa 56% do total global e 94% dos níveis pré-pandémicos, com a OMT a considerar que esta “recuperação foi apoiada pela procura intra-regional robusta, bem como pela forte procura por parte dos Estados Unidos”.

Em África, por sua vez, houve uma recuperação de 92% dos visitantes pré-pandemia, enquanto as chegadas às Américas atingiram 88% dos números de 2019, principalmente devido à forte procura do mercado dos EUA pelas Caraíbas.

Já na região da Ásia-Pacífico atingiram-se 62% dos níveis pré-pandemia, o que a OMT atribui à “reabertura mais lenta às viagens internacionais”, ainda que numa análise pelas sub-regiões da Ásia Pacífico se perceba que o desempenho foi diferenciado, com o Sul da Ásia a recuperar 95% dos níveis pré-pandemia e o Nordeste Asiático apenas cerca de 50%.

Gastos ultrapassam níveis de 2019

Mais positivos parecem ter sido os gastos turísticos, com a OMT a indicar que a “forte procura por viagens ao exterior foi reportada por vários grandes mercados emissores neste período, com muitos deles a ultrapassar os níveis de 2019”.

Foi este o caso de mercados como a Alemanha e Estados Unidos, que gastaram 13% e 11% mais, respetivamente, em viagens de saída do que nos mesmos nove meses de 2019, enquanto a Itália gastou 16% mais até agosto.

“Neste contexto, o turismo internacional está no bom caminho para recuperar totalmente os níveis pré-pandemia em 2024, apesar dos desafios económicos, como a inflação elevada e a produção global mais fraca, bem como importantes tensões e conflitos geopolíticos”, conclui a OMT.

 

 

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ARA reconduz presidente Armando Santana para o triénio 2023-2026

O ato eleitoral para a presidência da ARA – Associação de Empresas de Rent-a-Car do Algarve teve lugar esta quarta-feira, 29 de novembro, no Hotel Mónaco, em Faro.

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A ARA – Associação de Empresas de Rent-a-Car do Algarve reconduziu esta quarta-feira, 29 de novembro, o presidente Armando Santana para o triénio 2023-2026, depois de um ato eleitoral que teve lugar no Hotel Mónaco, em Faro.

“Continuar a dar o melhor em prol do setor no Algarve é sem sombra de dúvida o mote, pois avizinham-se tempos difíceis no que à mobilidade diz respeito”, indica a associação, numa nota informativa enviada à imprensa.

Armando Santana, que foi agora reconduzido como presidente da ARA, é diretor da Masterent – Automóveis de Aluguer sem Condutor, empresa de rent-a-car que conta com sede em Faro.

Recorde-se que Armando Santana é presidente da ARA – Associação de Empresas de Rent-a-Car do Algarve desde fevereiro de 2010.

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