Mercado global de viagens de incentivo crescerá 400% em 10 anos
A Associação de Agências de Viagens de Incentivo (IDEMICE) espanhola, apresentou o relatório, elaborado pelo ObservaTUR, sobre “Viagens de incentivo: chaves, dimensão e realidade de um contexto básico na economia do turismo”.

Publituris
Atlântida WTA mostra aos seus clientes as funcionalidades da Atriis – Self Booking Tool
Novo catamarã é “passo natural na expansão da Timeless”
Agência Abreu é “Marca de Confiança” pela 25ª vez consecutiva
FLY – Feira das Viagens no Porto superou expectativas, diz a organização
Portugal é o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa
Rotas para Fortaleza e Recife são novidade na operação da Iberia para o inverno
Emirates coloca avião Boeing 777 remodelado na rota de Lisboa a 1 de junho
TAAG recupera avião Boeing 777-200 com apoio de engenheiros e técnicos de manutenção angolanos
Maioria dos portugueses prefere regressar a destinos que já visitou, diz eDreams
Iberia reforça operação para a América Latina e programa 355 voos semanais no inverno
Este relatório exaustivo faz uma projeção de dez anos do mercado global de viagens de incentivo, estimando um crescimento de 400%. O estudo destaca a força das viagens de incentivo e quantifica a dimensão global do segmento MICE em 40 mil milhões de euros em 2021, com previsão de atingir 200 mil milhões em 2031.
Da mesma forma, em 2022 esta atividade gerou um retorno económico para destinos em Espanha superior a 5,1 mil milhões de euros, com um impacto direto de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Além disso, em termos de emprego, o turismo MICE participa na criação de cerca de 6.000 empregos, de acordo com estimativas económicas feitas.
Estes números refletem a recuperação prática do negócio para os níveis de 2019 após a crise da Covid, que teve um impacto severo. Na verdade, o relatório destaca que foi um dos segmentos mais prejudicados pela pandemia, com 11 vezes mais perdas do que outros, segundo a OMT.
As razões para a recuperação e ascensão do MICE, aponta o relatório, são o tipo de cliente neste nicho de mercado (devido aos maiores gastos que realiza e ao seu efeito multiplicador), a possibilidade que oferece de fidelização (o ‘bleisure’ já é uma realidade) e o carácter complementar atribuído a esta oferta turística, o que ajuda a atenuar o problema da forte sazonalidade.
Além disso, o turismo MICE, que inclui viagens de incentivo, reforça o posicionamento do destino como impulsionador de oportunidades de negócios, melhora a sua imagem e favorece outros segmentos do turismo, como o turismo de congressos, a gastronomia, o turismo cultural ou mesmo de lazer.
Face a estas expectativas, cada vez mais destinos e empresas têm apostado no MICE e, em particular, na tendência dos incentivos, que têm uma caracterização e diferenciação próprias.