Madeira admite rever Plano de Ordenamento Turístico mas nega excesso de carga turística
Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, interveio esta quinta-feira, 16 de novembro, no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira.

Inês de Matos
Enóphilo Wine Fest Lisboa celebra 10 anos com mais de 350 vinhos
TAP dá lucro pelo 3.º ano consecutivo mas com descida de quase 70%
“Conversas da Sustentabilidade” chega a Ponte de Lima
Feira de Enoturismo do Algarve pretende promover a região como destino vínico de excelência
Atlântida WTA mostra aos seus clientes as funcionalidades da Atriis – Self Booking Tool
Novo catamarã é “passo natural na expansão da Timeless”
Agência Abreu é “Marca de Confiança” pela 25ª vez consecutiva
FLY – Feira das Viagens no Porto superou expectativas, diz a organização
Portugal é o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa
Rotas para Fortaleza e Recife são novidade na operação da Iberia para o inverno
O secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, admitiu esta quinta-feira, 16 de novembro, a revisão do Plano de Ordenamento Turístico (POT) mas nega que a região tenha excesso de carga turística.
De acordo com o governante regional, que interveio no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira, o POT “tem a previsibilidade de ser atualizado, desde que se verifiquem determinadas condições”.
Eduardo Jesus, que respondia ao deputado regional do Partido Socialista (PS) Sérgio Gonçalves, considerou que a Madeira “está bem estruturada sob o ponto de vista dos equilíbrios” necessários para o setor do turismo e o POT “é exatamente um desses instrumentos”.
Nas questões colocadas ao secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, o deputado regional socialista quis saber se o Governo Regional da Madeira está disponível para alterar o POT, como está previsto no próprio documento, caso se confirme a norma que diz que isso deverá acontecer se o Alojamento Local (AL) registar um crescimento superior a 3% em mais de três anos consecutivos, assim como devido ao excesso de carga turística.
Na resposta, Eduardo Jesus foi direto e afirmou que “se o AL, em 2023, completar um ciclo de três anos consecutivos em que cresce 3% ao ano, sim, o POT terá de ser revisto”.
Em relação ao excesso de carga turística também denunciado por Sérgio Gonçalves, Eduardo Jesus mostrou-se mais crítico, defendendo que esse é um problema que não se coloca na Madeira.
“Temos carga turística num determinado local e num determinado espaço temporal, mas outra coisa é termos carga nesse mesmo local durante todo o dia, que é uma coisa que não acontece na Madeira”, disse o governante, explicando que “o problema está perfeitamente localizado” e que a sua “solução passa por uma gestão daquele território relativamente à afluência”.