SPAC exige medidas de “responsabilização” e de “segurança” no transporte aéreo de passageiros
O SPAC “condena veementemente” a ação e a “ameaça” que representou a iniciativa de um grupo de ativistas que chegou à porta de entrada de um avião da TAP.
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No passado dia 18 de outubro, um grupo de ativistas colou as mãos na porta de entrada de um avião da TAP. Um ato que o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) “condena veementemente, pela ameaça de risco que promoveu – inadmissível em qualquer cenário, e em especial num avião, com tripulantes e passageiros no interior”.
Em comunicado, o SPAC refere que, “ao colar as mãos à porta do avião, quem se lembrou de o fazer também bloqueou uma passagem que é igualmente uma saída de emergência. Caso uma emergência tivesse ocorrido no interior e os passageiros não conseguissem sair a tempo do avião, quem responderia por esse ato potencialmente criminoso!?”.
Além do risco de segurança, este grupo filmou-se em pleno ato, no avião da TAP, exibindo publicamente as imagens de tripulantes e passageiros sem pedir o seu consentimento, o que o SPAC considera como “uma violação grave e grosseira do direito de todos à imagem, infringindo outra de muitas leis que estes ativistas recusam respeitar”.
O SPAC “destaca e agradece o profissionalismo” de toda a tripulação TAP envolvida, assinalando que “a segurança de todos, a bordo de um avião, é uma responsabilidade e um dever de que nenhum piloto pode abdicar.
Em nome dos Pilotos da Aviação Civil que representa, a direção do SPAC deixa um “alerta a todas as autoridades com jurisdição direta ou indireta sobre a segurança de cidadãos em Portugal, e no transporte aéreo de passageiros em particular, para que sejam apuradas todas as responsabilidades dos atos cometidos no dia 18 de outubro”, além de pedir que “sejam garantidas todas as medidas para prevenir novos atos, que atentem contra a segurança de todos”.
No comunicado, o SPAC conclui: “Enquanto isso não for garantido a escalada da gravidade destas iniciativas vai ter continuidade, elevando dessa forma a fasquia de risco para todos e da impunidade para alguns”.