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Voos da British Airways ligam Porto a Gatwick e deixam Heathrow

No próximo Inverno IATA, a British Airways passa a fazer as ligações ao Porto através do aeroporto de Gatwick, deixando Heathrow. Além disso, será a Euroflyer a assegurar essas conexões.

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No próximo Inverno IATA, a British Airways passa a fazer as ligações ao Porto através do aeroporto de Gatwick, deixando Heathrow. Além disso, será a Euroflyer a assegurar essas conexões.

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Quando iniciar o horário de Inverno, válido entre 29 de outubro até 30 de março de 2024, a British Airways (BA) transfere todos os seus voos entre Porto e Londres para o aeroporto de Gatwick, em vez de utilizar o de Heathrow, o seu hub e, simultaneamente, o (ainda) maior hub da Europa em número de lugares disponíveis.

Estes voos passarão igualmente a ser operados pela unidade low-cost da empresa, a BA Euroflyer, criada em 2022 para responder às concorrentes deste segmento que voam para Gatwick e para onde voa também a TAP à partida do Porto. Os aeroportos de Luton e Stansted continuarão a estar ligados ao Porto pela easyJet e Ryanair, respetivamente.

“Na perspetiva do passageiro que se desloca entre Porto e Londres ou vice-versa, esta mudança é pouco representativa – existem voos para três aeroportos Londrinos, podem não ser do agrado de todos, mas com um total de quase oito voos diários entre as duas cidades, não há falta de oferta”, afirma Pedro Castro, diretor da SkyExpert, empresa de consultoria especializada em transporte aéreo, aeroportos e turismo.

Numa análise mais profunda, Pedro Castro recorda que não é a primeira vez que o Porto fica sem voos para Heathrow, quer por decisão da TAP, quer da própria British Airways. “Os voos europeus da British Airways de Heathrow vivem de duas coisas: dos destinos corporate com muitos passageiros dispostos a pagar classes e tarifas empresariais e dos passageiros de ligação premium para voos para a América do Norte e alguma Ásia. Como o aeroporto de Heathrow esgotou há já muitos anos, a British Airways tem uma outra operação mais reduzida e mais focada no passageiro de lazer à partida de Gatwick. O que o departamento comercial da British Airways faz em permanência é observar a performance financeira dos vários destinos e vai mudando o aeroporto londrino utilizado para alguns deles numa espécie de jogo das cadeiras”.

De facto, e ao mesmo tempo que a British Airways desvia os voos do Porto para Gatwick, Heathrow ganhará novos voos graças a esses slots libertados para Colónia (Alemanha), Riga (Letónia) ou Belgrade (Sérvia). “Nenhuma delas recebeu prémios de “Melhor Destino de Cidade da Europa” de ano algum – o que só prova”, diz Pedro Castro, “que a multiplicação destes prémios com vários nomes e vários patrocinadores por si só não chega.”

“Visto de fora, parece que a British Airways nos está a dizer que estes novos destinos têm mais potencial para Heathrow do que o Porto e que para as pessoas que se deslocam entre as duas cidades, a BA Euroflyer é suficiente ainda que não tenha sequer um voo diário como o das suas concorrentes na mesma rota”. Serão apenas cinco voos semanais (sem voos às terças e quartas-feiras) com horários variáveis, mas sempre no final da tarde/noite.

“Com esta medida, uma coisa é certa: as outras companhias aéreas perderam um dos concorrentes mais ferozes para os Estados Unidos, um mercado que durante o Inverno perde igualmente os voos diretos da United e que fica limitado aos cinco voos semanais diretos da TAP para Newark. Quem se posicionar bem, poderá ter aqui uma excelente oportunidade de negócio para preencher esse vazio deixado pela British Airways até porque, de acordo com os sistemas de reserva, no próximo verão a situação se vai manter assim”, conclui Pedro Castro.

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“Black Week” da Airmet comparticipa investimento de marketing das agências

A nova campanha da Airmet – “Black Week” – comparticipará o investimento nas redes sociais das agências.

A Airmet anunciou o lançamento da campanha “Black Week” para a sua rede de agências de viagens. A campanha, que conta com o apoio de 14 operadores, inclui produto com condições comerciais exclusivas tendo também a particularidade de parte do investimento nas redes sociais das agências ser comparticipado pela Airmet.

Luís Henriques, diretor-geral da Airmet, refere que o objetivo do grupo de gestão de agências de viagens independentes “é dar cada vez mais e melhores ferramentas às agências de viagens da sua rede para que possam desenvolver e aumentar a rentabilidade do seu negócio. Esta comparticipação no investimento das agências vem no seguimento das recentes formações de Marketing digital promovidas pelo nosso grupo”, admitindo ainda Luís Henriques que “queremos ter agências cada vez mais preparadas e focadas na comunicação com os seus clientes.”

A Airmet acredita que este tipo de ações, não usuais em grupos de gestão, primam “não só pela inovação, mas contribuem igualmente para reforçar a estratégia do grupo na constante preocupação do aumento de rentabilidade das agências de viagens”.

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Projeto “Think Tanks on the way by NEST” leva Design Thinking às PME do Turismo

O NEST apresentou o projeto “Think Tanks on the way by NEST,” um evento destinado a explorar a metodologia do Design Thinking e o seu impacto nas práticas de inovação, com particular ênfase no setor do turismo.

Após o sucesso da primeira edição do “Think Tanks on the way by NEST”, realizada em formato digital em 2020, o NEST – Centro de Inovação do Turismo decidiu dar o próximo passo, levando a iniciativa a várias cidades do país, num roadshow que tem início a 6 de dezembro em Lisboa e culmina na Covilhã.

O NEST decidiu dar continuidade ao projeto em formato presencial, contando com o apoio de diversos parceiros locais para levá-lo a várias cidades do país. Na versão presencial, o evento não estará centrado apenas num tema, como na edição anterior, mas sim em agendas específicas que convidam PME do setor do Turismo a aplicar a metodologia do “Design Thinking” nos seus próprios negócios. O objetivo é torná-los mais eficientes, criativos e rentáveis. O roadshow terá início em Lisboa, no dia 6 de dezembro, e passará por várias cidades, incluindo Coimbra, Portimão, Porto e culminará na Covilhã.

Na agenda do programa, os participantes terão acesso a vários momentos, com a primeira sessão a dar a oportunidade de descobrir como o NEST utiliza o “Design Thinking” para moldar o futuro do turismo e como as empresas se podem juntar a essa jornada de inovação.

Além disso, o evento contará uma Masterclass, apresentada diretor-executivo, Roberto Antunes, que explora a transição digital no turismo, destacando as oportunidades que essa transformação oferece ao setor. A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restaurantes e Similares de Portugal), por sua vez, apresentará as vantagens de ser associado, havendo ainda oportunidade para se conhecer a oferta formativa da Escola de Turismo. O programa contempla ainda uma sessão de capacitação sobre como aplicar o “Design Thinking” nos negócios, em que os participantes terão acesso a um workshop interativo que os ajudará a despertar o seu potencial de inovação.

“O Design Thinking combina o que é desejável do ponto de vista humano com o que é tecnologicamente e economicamente viável. Muitos líderes de negócios adotam esta metodologia como uma abordagem de senso comum para resolver problemas complexos, sendo uma ferramenta fundamental para os negócios de hoje em dia, pois permite criar soluções inovadoras centradas no cliente que são adaptáveis e promovem sobretudo a colaboração.” explica Roberto Antunes, diretor-executivo do NEST, destacando como a metodologia pode beneficiar as PME do turismo.

Roberto Antunes assinala ainda que “juntos, e pondo mãos à obra, os participantes poderão contribuir para a criação de uma indústria mais vibrante e sustentável, usando uma metodologia inovadora. Este evento é uma oportunidade para aqueles que desejam explorar as últimas tendências em inovação no turismo e transformação digital. Incentivamos as PME que participem e façam parte da mudança no setor, e se quiserem, tragam um colega, parceiro de negócios, ou simplesmente alguém que considerem ter a mesma vontade de inovar.”

Com este projeto, o NEST aprofunda a sua missão de promover a inovação e a adoção de tecnologia na cadeia de valor do setor, apoiando o desenvolvimento de novas ideias empresariais, a experimentação de projetos e a capacitação de empresários na transição para a economia digital.

O roadshow tem datas marcadas para dia 6 de dezembro em Lisboa, 13 de dezembro em Coimbra, 10 de janeiro em Portimão, 17 de janeiro no Porto e 24 de janeiro na Covilhã.

As PME interessadas em obter mais informações sobre o programa e realizar a sua inscrição podem visitar o site oficial do evento.

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Congresso da APAVT dedica tarde de 1 de dezembro ao destino anfitrião

O 48º Congresso da APAVT, que terá lugar de 30 novembro a 2 de dezembro, no Porto, com o tema “Inteligência Artificial – a Revolução do século XXI”, vai permitir aos participantes descobrir algumas atrações turísticas da região que o acolhe, o que acontecerá na tarde de 1 de dezembro.

A tarde do dia 1 de dezembro será dedicada ao destino anfitrião do 48º Congresso da APAVT, que decorrerá na cidade do Porto. Assim, haverá um programa especial que oferece aos participantes a oportunidade de escolher entre duas atividades distintas: a visita ao WOW – World of Wine ou a experiência de percorrer a Ponte Suspensa de Arouca.

A APAVT lembra que, em ambas as opções, os lugares são limitados, sendo atendidos numa base de “first come, first served”, devendo os interessados indicar a sua escolha (é permitida apenas uma opção), através do formulário https://www.apavtnet.pt/r/aNv/m/54537.

A visita ao World of Wine, será uma jornada pelo mundo do vinho, e o convite da APAVT é o seguinte: “Embarque numa visita guiada através do cativante reino do vinho, desde o cultivo da uva até à sua degustação num copo. Descubra vinhos adaptados ao seu gosto e estilo de vida ao percorrer diferentes regiões do país. Apure os seus sentidos para distinguir aromas e notas de prova. Para concluir esta viagem imersiva, desfrute de uma prova de vinhos conduzida por profissionais que lhe transmitirão os seus conhecimentos”.

Em relação à experiência de percorrer a Ponte Suspensa de Arouca, e para abrir o apetite, a Associação destaca: “Viva a experiência de percorrer uma ponte pedonal suspensa sobre um dos mais bravos rios da Europa, o Paiva. Foi na envolvente dos Passadiços do Paiva, junto à cascata das Aguieiras, que nasceu a 516 Arouca, mais uma obra singular que faz da região uma referência global. Aquela que é uma das maiores pontes pedonais suspensas do mundo liga as duas margens, 175 metros acima do rio Paiva. Venha testemunhar um verdadeiro prodígio da engenharia e deslumbrar-se com uma paisagem inserida num Geoparque Mundial da UNESCO”.

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Hotelaria

Hilton associa-se ao Grupo Veleiro e investe 137 M€ em Angola

A cadeia hoteleira norte-americana Hilton associou-se ao Grupo Veleiro para entrar no mercado angolano com um novo hotel cinco estrelas num investimento estimado em 150 milhões de dólares (137 milhões de euros), segundo informação da empresa.

O hotel, terá 306 quartos e vai ser construído no espaço do Restaurante Jango Veleiro, na Ilha de Luanda, garantindo 1.900 postos de trabalho.

A construção está prevista para um período de quatro anos e o financiamento está garantido por bancos internacionais, refere uma nota de imprensa do Grupo Veleiro.

Além da gestão e branding do hotel de 5 estrelas, o acordo, a ser assinado, brevemente, prevê igualmente a gestão por parte da Hilton do condomínio Fútila Sea Breeze, em Cabinda, com 11 edifícios e 280 apartamentos, avaliado em 65 milhões de dólares (59 milhões de euros).

“O acordo coloca fim à tentativa de vários anos de espera do Grupo Hilton de entrar para o mercado angolano”, destaca o Grupo Veleiro.

Segundo a nota de imprensa, em 2021, em Washington, no fórum de negócios organizado pela AmCham-Angola (Câmara de Comércio Americana em Angola, presidida por Pedro Godinho, que também lidera o Grupo Veleiro), o grupo angolano já tinha sido contactado pela Hilton “dizendo que estavam a tentar há vários anos a entrada no mercado angolano, mas sem sucesso”.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Destinos

Cruzeiros têm impacto mínimo na qualidade do ar em Lisboa, apura estudo

O estudo promovido pela CLIA, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili, apurou que a contribuição dos cruzeiros para a poluição atmosférica em Lisboa “é muito limitada” e que, em termos de monóxido de carbono e de ozono, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

As emissões poluentes dos navios de cruzeiro não alteram significativamente a qualidade do ar em Lisboa, concluiu o estudo “Modelação e Análise do Impacto do Tráfego de Navios de Cruzeiro na Qualidade do Ar na Área Metropolitana da Cidade de Lisboa, Portugal”, promovido pela CLIA – Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili.

“A análise revela que os níveis de concentração de poluição na capital portuguesa, não são influenciados de forma significativa pela atividade de cruzeiros, mas sim por outros fatores, como outros modos de transporte ou fontes residenciais. O estudo analisou os níveis de dióxido de nitrogénio (NO2), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO) e material particulado (PM10)”, refere o Porto de Lisboa, em comunicado.

O estudo apurou que, mesmo que Lisboa tivesse um tráfego de navios muito superior ao registado atualmente, “os resultados para os níveis de NO2 teriam uma classificação “razoável” ou “moderada”, de acordo com o Índice de Qualidade do Ar (IQA) da Agência Europeia do Ambiente (AEA)”.

O Porto de Lisboa indica que este estudo foi desenvolvido segundo uma nova metodologia desenvolvida pela equipa de investigação da Cadfluid Solutions/Universidade Rovira i Virgili e que consiste em técnicas de Machine Learning (ML), permitindo isolar o impacto dos navios de cruzeiro na qualidade do ar em Lisboa.

“Posteriormente, a Oxford Economics realizou para a CLIA o relatório “Impacto ambiental do tráfego de cruzeiros em Lisboa” com a análise de todos os resultados”, acrescenta o Porto de Lisboa.

Os dados mostraram que “qualquer contribuição dos navios de cruzeiro para o aumento dos níveis locais de vários poluentes atmosféricos como o SO2 e o PM10, é muito limitada” e que, em termos de quantidade de monóxido de carbono e de ozono na qualidade do ar local, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

“Embora estes resultados sejam bastante positivos, continuamos a trabalhar para melhorar a sustentabilidade da atividade”, afirma Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa.

De acordo com o responsável, “as questões de sustentabilidade ambiental são estratégicas para a tomada de decisão e, por esse motivo, o Porto de Lisboa tem um conjunto de ações em curso como: o fornecimento de energia em terra, monitorização da qualidade do ar e da água nas zonas envolventes do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, e a implementação de um sistema de avaliação e monitorização das taxas de emissões dos navios de cruzeiro durante a escala”.

“Estamos fortemente convencidos que Lisboa, enquanto porto e destino, garante uma resposta sustentável aos desafios que todos enfrentamos hoje e amanhã”, acrescenta Carlos Correia.

Já Sascha Gill, vice-presidente de Sustentabilidade da CLIA, realça que este estudo veio mostrar, pela primeira vez, “o reduzido impacto da atividade de cruzeiros na qualidade do ar na cidade de Lisboa, em comparação com outros modos de transporte”.

“Podemos ter a certeza que as medidas tomadas pela indústria para melhorar o seu desempenho ambiental estão a fazer a diferença e continuarão a fazê-lo em benefício das gerações futuras”, afirma o responsável da CLIA.

Sascha Gill refere ainda que “a indústria de cruzeiros continua a investir no desenvolvimento de novas tecnologias ambientais, como a transição para combustíveis mais limpos para ajudar a reduzir as emissões e aumentar a eficiência energética”.

 

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Turismo

“Mais Mundo Houvesse” reúne memórias de viagens de Joaquim Pinto Lopes

Gonçalo Cadilhe, Raquel Ochoa e José Luís Peixoto assinam as memórias de Joaquim Pinto Lopes, numa obra escrita a três mãos sobre o português fundador da agência homónima. O livro, que acaba de ser apresentado em Lisboa, assinala os 50 anos de existência da Pinto Lopes Viagens e presta homenagem às cinco décadas de sucesso empresarial.

“Mais Mundo Houvesse” foi escrito a três mãos e reúne as memorias de viagens de Joaquim Pinto Lopes, provavelmente o português com mais décadas de viagens e mais quilómetros acumulados da nossa época. Fundador da agência de viagens homónima, Pinto Lopes rodeou-se para a elaboração deste livro de três escritores habituados, também eles, a calcorrear o mundo e a escrever sobre viagens: Gonçalo Cadilhe, Raquel Ochoa e José Luís Peixoto. Mas quer o livro, quer o contributo dos autores, não surgem de um mero acaso. De facto, “Mais Mundo Houvesse” é lançado com o intuito de celebrar os cinquenta anos da agência Pinto Lopes Viagens que, a partir de 1973, começou a organizar viagens em grupo primeiro pela Europa e depois por todos os continentes.

A escolha destes escritores em particular explica-se pela colaboração que, nos últimos dez anos, têm desenvolvido no projeto “Viagens com Autores”, uma forma original e exclusiva de viajar em companhia de figuras públicas e especialistas reconhecidos para destinos extraordinários, perseguindo temáticas culturais que cada um destes autores conhece de forma própria e profunda.

“Mais Mundo Houvesse” é uma expressão típica de Joaquim Pinto Lopes quando comenta que já pouco lhe falta visitar no planeta Terra. O livro descreve as viagens, as aventuras, os episódios mais marcantes, as situações complicadas ou anedóticas, as grandes etapas de uma vida dedicada há mais de setenta anos a visitar os lugares mais espantosos do globo. Estruturada em três partes, a obra dá diferentes perspectivas do percurso existencial de Joaquim Pinto Lopes. José Luís Peixoto apresenta-nos uma visão poética e humana do viajante e homem de família, mantendo-se dentro do género biográfico. Por sua vez, Raquel Ochoa, recorrendo a um estilo empático e intimista, bate à porta de dezenas de amigos, familiares e companheiros de viagem de Joaquim Pinto Lopes para nos dar um retrato complementar do biografado e recordar episódios edificantes das suas vivências que o próprio, ou por humildade, ou por pudor, ou por excesso de vida, deixava por revelar.

Já Gonçalo Cadilhe apropria-se de uma viagem pela Namíbia que realizou em conjunto com Joaquim Pinto Lopes para, extrapolando momentos, confidências e cumplicidades, sugerir reflexões, comentários e leituras que iluminam, de uma forma mais subtil e profunda, a personalidade do biografado.

O livro conta com um caderno de fotografias que por um lado ilustram diferentes fases da existência do viajante e da agência de viagens, como também apresentam imagens que nos fazem sonhar com muitos dos lugares por onde Joaquim Pinto Lopes andou e que partilhou com alguns dos milhares de clientes que têm viajado consigo ao longo das décadas.

 

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Figuras

Paulo Lages é novo coordenador comercial da GEA Portugal para a zona sul

Paulo Lages acaba de ser nomeado coordenador comercial da GEA Portugal para a zona sul, integrando assim a equipa que é liderada por Nuno Tomaz, diretor comercial do grupo, e que está dedicada ao apoio operacional às agências associadas e à expansão da rede de balcões aderentes ao agrupamento.

O profissional, com vasta experiência e conhecimento do setor turístico e, em específico, das agências de viagem, irá assim assumir esta nova função com objetivo de imputar ainda mais dinâmica a esta área de negócio no sul do país, criando uma maior proximidade às agências de viagens associadas, bem como, permitindo a expansão do agrupamento nesta zona.

Paulo Lages reúne um conjunto de competências técnicas e pessoais – nomeadamente pelo conhecimento do ecossistema das agências de viagem e de gestão de empresas – que o tornam o perfil perfeito para a função que irá executar, indica a GEA em nota de imprensa.

Esta contratação insere-se no reforço da equipa comercial GEA, que após a entrada de Paulo Lages ficará organizada com a liderança de Nuno Tomaz, diretor comercial, que assume também a coordenação no norte, e que conta também com a colaboração de Daniel Santos nesta zona no país. A região sul, ficará agora sob coordenação de Paulo Lages e conta ainda com a cooperação do Bruno Fonseca, destacado para esta zona do país.

Paulo Lages, é segundo a rede de gestão de agências de viagens, “um profissional de excelência, reconhecido pelo mercado nacional e pelas agências de viagens, tendo na sua experiência profissional ocupado cargos diretivos no setor do Turismo o que lhe permite conhecer toda a cadeia operacional e de valor, os diversos players e suas estruturas”.

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Aviação

Nova erupção vulcânica na Islândia tem potencial para causar impacto nas viagens aéreas

A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather.

A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather, em comunicado.

Segundo os meteorologistas, os efeitos desta erupção devem variar consoante o momento em que ela ocorrer, estimando-se, contudo, que venha a causar impacto na Escandinávia, assim como em toda a Europa, especialmente no norte e centro europeus.

“O momento de qualquer potencial erupção vulcânica será muito importante para determinar os impactos nas viagens aéreas”, alerta Jonathan Porter, meteorologista-chefe do AccuWeather.

O especialista prevê que, caso a erupção aconteça até esta quarta-feira, os ventos poderão “direcionar quaisquer cinzas para o leste, em direção à Escandinávia ou mesmo para o norte da Escandinávia”.

Já se acontecer até sexta-feira, está previsto que aconteça uma queda substancial na corrente de jato na Europa, o que poderá “direcionar quaisquer cinzas elevadas para partes do norte e centro da Europa”.

Se a erupção se verificar no fim-de-semana, a previsão é que “qualquer cinza presente bem acima do solo poderá ser direcionada oeste ainda mais em toda a Europa”.

Além do impacto na aviação, a erupção vulcânica na Islândia deverá levar ainda ao risco de má qualidade do ar perto do local da erupção, devido ao aumento do teor de enxofre.

“Se uma erupção ocorrer no início da semana, a redução da qualidade do ar pode até ser um problema perto da capital, Reykjavik, já que o solo próximo os ventos serão do sul, o que pode direcionar o ar poluído para partes da área de Reykjavik”, refere ainda o comunicado do AccuWeather.

Já se a erupção ocorrer perto do final da semana, com as mudança de direção prevista nos ventos próximos ao solo, há um risco reduzido de redução da qualidade do ar na capital islandesa, “embora as preocupações com a qualidade do ar persistam perto do local da erupção”.

Recorde-se que, em 2010, a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, também na Islândia, causou um forte impacto na Europa e parou a aviação durante várias semanas, provocando fortes prejuízos.

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Análise

Mercado global de viagens de incentivo crescerá 400% em 10 anos

A Associação de Agências de Viagens de Incentivo (IDEMICE) espanhola, apresentou o relatório, elaborado pelo ObservaTUR, sobre “Viagens de incentivo: chaves, dimensão e realidade de um contexto básico na economia do turismo”.

Este relatório exaustivo faz uma projeção de dez anos do mercado global de viagens de incentivo, estimando um crescimento de 400%. O estudo destaca a força das viagens de incentivo e quantifica a dimensão global do segmento MICE em 40 mil milhões de euros em 2021, com previsão de atingir 200 mil milhões em 2031.

Da mesma forma, em 2022 esta atividade gerou um retorno económico para destinos em Espanha superior a 5,1 mil milhões de euros, com um impacto direto de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Além disso, em termos de emprego, o turismo MICE participa na criação de cerca de 6.000 empregos, de acordo com estimativas económicas feitas.

Estes números refletem a recuperação prática do negócio para os níveis de 2019 após a crise da Covid, que teve um impacto severo. Na verdade, o relatório destaca que foi um dos segmentos mais prejudicados pela pandemia, com 11 vezes mais perdas do que outros, segundo a OMT.

As razões para a recuperação e ascensão do MICE, aponta o relatório, são o tipo de cliente neste nicho de mercado (devido aos maiores gastos que realiza e ao seu efeito multiplicador), a possibilidade que oferece de fidelização (o ‘bleisure’ já é uma realidade) e o carácter complementar atribuído a esta oferta turística, o que ajuda a atenuar o problema da forte sazonalidade.

Além disso, o turismo MICE, que inclui viagens de incentivo, reforça o posicionamento do destino como impulsionador de oportunidades de negócios, melhora a sua imagem e favorece outros segmentos do turismo, como o turismo de congressos, a gastronomia, o turismo cultural ou mesmo de lazer.

Face a estas expectativas, cada vez mais destinos e empresas têm apostado no MICE e, em particular, na tendência dos incentivos, que têm uma caracterização e diferenciação próprias.

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Aberto caminho para adoção final de novas regras do AL em toda a UE

No âmbito dos esforços em curso para promover um ecossistema turístico equilibrado na UE, o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram a um acordo provisório sobre um projeto de regulamento relativo à recolha e partilha de dados para serviços de aluguer de alojamento de curta duração.

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A proposta de regulamento visa aumentar a transparência no domínio do arrendamento de alojamento de curta duração e ajudar as autoridades públicas a regular este segmento cada vez mais importante do setor do turismo. O desenvolvimento dos serviços online e da economia cooperativa impulsionou o aluguer de quartos e residências por curtos períodos de tempo, muitas vezes através de plataformas online.

Embora as reservas de alojamento de curta duração ofereçam benefícios tanto para os anfitriões como para os turistas, podem ser motivo de preocupação para algumas comunidades locais que lutam com a falta de habitação a preços acessíveis, por exemplo, refere comunicado do Conselho Europeu.

As novas regras introduzem requisitos de registo harmonizados para anfitriões e propriedades de aluguer de curta duração, incluindo a concessão de um número de registo único a ser exibido em websites imobiliários, com o objetivo de melhorar a recolha e partilha de dados de anfitriões e plataformas online. Os dados gerados serão partilhados entre as administrações públicas em toda a UE, alimentando as estatísticas do turismo e permitindo às administrações lutar contra as ofertas ilegais. Globalmente, esta decisão contribuirá para um ecossistema turístico mais sustentável que apoia a sua transição digital.

O acordo provisório apoia os principais objetivos do regulamento, mas introduz uma série de melhorias. Os colegisladores concordaram em alinhar o novo regulamento com as disposições pertinentes da Lei dos Serviços Digitais e da Diretiva Serviços.

As plataformas serão obrigadas a transmitir dados de atividade às autoridades públicas mensalmente. As pequenas e micro plataformas de aluguer de curta duração online transmitirão a atividade trimestralmente.

Os Estados-Membros criarão pontos de entrada digitais únicos para a recolha e troca contínua de informações.

O novo regulamento deverá ser aplicável 24 meses após a sua entrada em vigor. No entanto, o acordo provisório alcançado com o Parlamento Europeu necessita agora de ser aprovado e formalmente adotado por ambas as instituições.

O novo regulamento cria, assim, um conjunto único e fácil de regras de informação para as plataformas e facilita os procedimentos de registo dos anfitriões. Mais transparência aumentará a confiança dos viajantes e ajudará as autoridades a conceber melhores políticas de turismo, para garantir a sustentabilidade social e ambiental, ajudando ao mesmo tempo a controlar as atividades ilegais, indica o mesmo comunicado.

Recorde.se que o aluguer de apartamentos, casas ou quartos por curtos períodos de tempo tornou-se uma forma comum de alojamento para turistas e viajantes. As plataformas online impulsionaram a utilização destes serviços, que representam atualmente quase um quarto do alojamento turístico total na UE. Alguns Estados-Membros implementaram sistemas de registo que diferem no âmbito, nos requisitos a apresentar pelos anfitriões ou nas plataformas em linha e no nível de administração a que o registo é gerido (nacional, regional ou local).

Em 7 de novembro de 2022, a Comissão publicou a sua proposta de regulamento sobre serviços de aluguer de alojamento de curta duração. A proposta, sobre a qual o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram agora a acordo de princípio, limita-se à criação de um sistema de registo fácil de utilizar, com disposições comuns para o estabelecimento de procedimentos de registo, e não se destina a regular o acesso ao mercado sobre essas atividades.

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