Nuno Fazenda em Macau e China para reativar importância estratégica do mercado chinês para Portugal
O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que está de visita oficial a Macau e à China Continental, afirmou que “é importante que Portugal retome e reforce a sua presença na China – o maior mercado emissor do turismo mundial – através da concretização de programas e ações nos domínios da formação, da promoção turística e da cooperação bilateral”.
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Tendo em conta a necessidade de reativar a importância estratégica do mercado chinês para o turismo nacional, Nuno Fazenda, reforça relação entre Portugal e China em visita oficial, que se iniciou esta quarta-feira, a Macau e à China Continental, em Cantão, revela comunicado da Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.
Em Macau, Nuno Fazenda irá intervir no Global Tourism Economic Forum, considerada a mais importante cimeira mundial do Turismo, que reúne governos, organizações internacionais, grupos empresariais e reputados especialistas do turismo mundial. Por esta ocasião, o governante português reúne ainda com o chefe do executivo do Governo da Região Autónoma Especial de Macau, com o grupo de aconselhamento para os assuntos económicos do Consulado Geral de Macau e Hong Kong, havendo ainda lugar para um encontro com membros da comunidade portuguesa.
Na deslocação à China continental, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, reunirá com a vice-governadora da província de Guangdong, em Cantão – a 3º maior cidade da China – que representa um mercado relevante de potenciais fluxos turísticos para Portugal.
A concretização de acordos de cooperação em matéria de formação, nomeadamente com o Instituto de Formação Turística de Macau, a formalização de contratos de campanhas com operadores turísticos do sul da China e o lançamento para 2024 de um roteiro de promoção turística de Portugal na China, que passará por quatro das mais importantes cidades chinesas -Pequim, Shangai, Chengdu e Guangzhou – para além das regiões de Macau e Hong Kong, iniciativas a ser desenvolvidas pelo Turismo de Portugal, são outros dos grandes objetivos desta deslocação oficial, segundo o comunicado.
Da agenda dos contactos oficiais, salienta-se, ainda, o interesse estratégico de uma ligação direta aérea entre Portugal e o sul da China (Greater Bay Area), território que abrange uma população de cerca de 80 milhões de pessoas. Atualmente os territórios estão conectados entre a cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, e Lisboa, com dois voos semanais operadas pela Beijing Capital Airlines, (BCA) do grupo chinês HNA.
Refira-se que, até ao início da pandemia, em 2019, Portugal registou 385 mil hóspedes chineses, tendo este mercado representado 600 mil dormidas e gerado uma receita na economia no valor de 225 milhões de euros.
Em 2023, tendo em conta que a reabertura se deu apenas no final de março, contabilizam-se já cerca de 70 mil hóspedes provenientes da China, reforçando a confiança de uma retoma rápida dos valores pré-pandémicos.