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“O objetivo é tornar a APAL numa associação forte e mobilizadora”

Voltar a colocar Albufeira como principal destino turístico nacional é a prioridade de Desidério Silva, presidente da APAL – Agência de Promoção de Albufeira, que foi eleito em janeiro e que, em entrevista ao Publituris, faz um balanço positivo dos primeiros meses de mandato e revela o calendário de ações que a associação tem previsto para 2023.

Inês de Matos
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“O objetivo é tornar a APAL numa associação forte e mobilizadora”

Voltar a colocar Albufeira como principal destino turístico nacional é a prioridade de Desidério Silva, presidente da APAL – Agência de Promoção de Albufeira, que foi eleito em janeiro e que, em entrevista ao Publituris, faz um balanço positivo dos primeiros meses de mandato e revela o calendário de ações que a associação tem previsto para 2023.

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De regresso ao Turismo, Desidério Silva, antigo presidente da Câmara Municipal de Albufeira e da Região de Turismo do Algarve, foi eleito, em janeiro, presidente da APAL – Agência de Promoção de Albufeira, cargo que não é remunerado e ao qual diz que só aceitou candidatar-se para ajudar a renovar a associação e contribuir para valorizar a marca Albufeira.

Em entrevista ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos primeiros meses de mandato, ao longo dos quais já foi possível aumentar o número de sócios e o capital da associação, e revela o calendário de ações previsto para este ano, que inclui mercados como o norte-americano, de forma a atrair mais e melhores turistas para um município que já liderou o turismo nacional, mas que tem vindo a perder dormidas, muito por culpa da imagem de destino de animação noturna que ainda perdura e que a APAL também pretende ajudar a inverter.

É um nome bem conhecido do Turismo nacional, foi presidente da Câmara Municipal de Albufeira e presidente da Região de Turismo do Algarve. Porque decidiu, agora, aceitar este desafio de presidir à APAL?
É realmente um grande desafio, uma grande aventura. Fui desafiado a assumir a presidência da APAL – Agência de Promoção de Albufeira, uma associação que eu tinha criado enquanto autarca, em 2004, e, portanto, ao ter assumido a instituição dessa associação, é evidente que, ao fim deste tempo, quando me foi colocada esta questão pelo presidente da Câmara Municipal de Albufeira, não poderia recusar.

É uma área que conheço bem, desde logo pela experiência que tive enquanto autarca e também enquanto presidente da Região de Turismo do Algarve e, portanto, fui criando alguma experiência que espero que possa contribuir para o objetivo, que é a valorização de Albufeira enquanto destino turístico. Essa é a minha prioridade, até porque esta posição não é remunerada, é claramente um serviço público.

Vai aproveitar essa experiência para voltar a colocar Albufeira como principal destino turístico nacional?
Essa é a prioridade. Felizmente, estive muito tempo ligado a um município que liderava o turismo nacional, estive também ligado a uma região que liderava o turismo nacional. Por isso, fui desafiado a dar uma ajuda ao turismo de Albufeira.

Houve eleições livres, liderei uma lista candidata e fui eleito em janeiro e a partir daí assumi claramente este objetivo de valorização de Albufeira enquanto destino turístico. E, desde então, a APAL tem vindo a crescer.

Quando tomei posse, a 10 de janeiro, a APAL tinha 166 associados, neste momento, temos mais 40 associados, e aumentámos o capital social da associação em mais cerca de 30 mil euros. Isto permite que a associação tenha uma capacidade de resposta muito mais forte e objetiva.

Também tivemos uma reunião com a escola de Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve no sentido de realizarmos uma avaliação daquilo que a APAL representa em termos do número de associados, de empregabilidade, mas também daquilo que é o tecido económico e a faturação dos associados. No fundo, queremos saber aquilo que a associação representa num município que tem nove milhões de dormidas todo o ano. Nada se pode fazer sem que exista, primeiro, uma avaliação.

Aquilo que pretendo fazer não é numa base pessoal, é no sentido global do concelho. Já tive o meu tempo e as minhas prioridades, agora, a prioridade é mesmo Albufeira

Como encontrou a ‘casa’ quando chegou à liderança da APAL?
Não posso dizer que encontrei em mau estado, mas, nos últimos anos, nomeadamente face à pandemia e a outros fatores, havia necessidade de se imprimir outra dinâmica à APAL. Não está em causa a capacidade dos anteriores dirigentes, até porque as pessoas que estavam na APAL têm outras atividades, eu já estou noutra fase e aquilo que esta equipa pretende é renovar e dar uma força nova à associação.

Desde que cheguei à APAL, a minha prioridade tem sido procurar unir a equipa e mostrar que não estou aqui só por estar. O maior exemplo é que, em poucos meses, consegui atrair mais de 40 sócios e, portanto, isto dá o exemplo de que todos temos de trabalhar no mesmo sentido.

Não pretendo destacar o meu papel, até porque não tenho objetivos quantificáveis, e o que peço é apenas que a equipa da APAL me ajude a atrair novos sócios e a criar mais orçamento, até porque temos um plano de atividades para este ano que prevê ainda deslocações aos Países Baixos, a Paris, a Nova Iorque e a Boston, e quanto mais orçamento tivermos, mais ações poderemos fazer. Depois, queremos fazer também conferências em novembro e, em abril de 2024, para assinalar o 20 aniversário da APAL.

Portanto, o objetivo é tornar a APAL numa associação forte e mobilizadora, capaz de contribuir para resolver os problemas do município e as suas fragilidades, que devem ser corrigidas e melhoradas.

E que avaliação faz destes primeiros meses de mandato?
Em poucos meses, aumentámos o número de associados e o capital social, e temos vindo também a fazer outro trabalho, nomeadamente de identificação dos associados, porque uma associação como a APAL não pode servir apenas para pagar as quotas, deve também mostrar o papel dos seus associados, a sua pujança económica e a sua capacidade na oferta turística do concelho de Albufeira.

Estes são alguns dos pontos em que estamos a trabalhar e que têm valido, por parte dos meus colegas, uma reação muito positiva tendo em conta aquilo que estamos a fazer nestes últimos seis meses.

Portanto, sim, o balanço que fazemos deste mandato, até agora, é positivo, quer pelo aumento do número de sócios, quer pelo aumento do valor da verba dos associados e daquilo que são as ações previstas numa base dinâmica em termos de promoção.

Mas temos ideias mais objetivas e aquilo que me parece importante é o município perceber que a marca Albufeira só pode ser valorizada através dessas ações, que não sejam politizadas, porque aquilo que pretendo fazer não é numa base pessoal, é no sentido global do concelho. Já tive o meu tempo e as minhas prioridades, agora, a prioridade é mesmo Albufeira.

Há uma vasta oferta ligada ao turismo de natureza, mas que não tem sido suficientemente projetada, de forma a ser valorizada como deveria. E a APAL também tem a competência e obrigação de dar a conhecer esta oferta

Sol e Praia e animação noturna
Falou nos problemas que Albufeira tem e, de facto, os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que Albufeira é um dos poucos municípios do país que tem vindo a perder dormidas. Qual é a estratégia da APAL para ajudar a reverter esta realidade?
Em primeiro lugar, é preciso ter em conta o tipo de oferta que temos, se a oferta for uma oferta barata, não vamos ter o turismo que pretendemos, que é um turismo de qualidade.

Depois, temos de ter, obviamente, muito cuidado naquilo que é a forma como tratamos os clientes e isto tem muito a ver com a questão dos bares e com a conotação mais negativa que muitas vezes se associa a Albufeira. Mas, se houver um regulamento, uma postura e uma atitude mais forte por parte do município, criando regras e sensibilizando os empresários para essa postura, acredito que podemos encontrar formas de reduzir e minimizar essa parte mais negativa.

Em Albufeira, temos alguns dos melhores hotéis do Algarve e recebemos, também, os melhores turistas do Algarve, mas, normalmente, aquilo que é mediatizado e de que mais se fala é dessa parte negativa e isso também é algo que queremos inverter.

Por outro lado, a Câmara Municipal de Albufeira deve apostar mais na valorização da marca e no que está por baixo do chapéu da marca Albufeira, nomeadamente no mercado nacional, mas também no mercado espanhol e a nível internacional. Ou seja, aquilo que se deve fazer é agarrar em alguns eventos que marquem claramente a diferença entre Albufeira e os outros municípios. Lembro-me do que já fizemos em Albufeira e da projeção que Albufeira teve e acredito que é altura de voltar a mudar o conceito dos espetáculos e eventos que Albufeira promove porque o importante num destino não é a perceção que temos dele, é a perceção que os outros têm do destino e é por isso que acho que temos de inverter isto, criando uma perceção lá para fora de que Albufeira é um bom destino turístico porque temos muita coisa boa que, no fundo, não é promovida e divulgada. É isso que precisamos de inverter e a que estamos atentos no âmbito da APAL.

E que ações tem a APAL previstas ainda para este ano, para promover e dar a conhecer o destino Albufeira nos mercados estrangeiros?
Após o verão, vamos voltar a realizar ações para promover Albufeira. Já temos iniciativas previstas para setembro e, em outubro, vamos à feira de turismo de Paris, a IFTM, bem como aos Países Baixos, Nova Iorque e Boston, até ao final do ano.

Em novembro, queremos fazer uma sessão de conferências e, mais para o final do ano, vamos também realizar uma ação para os empresários da APAL relativa ao fim-de-ano. Depois, vamos aproveitar os meses de janeiro e fevereiro, que são mais parados a nível turístico, para promover algumas ações e, em abril, queremos fazer o 20.º aniversário da APAL com uma conferência, com alguma dinâmica e projeção nacional.

Portanto, temos um conjunto de ações que queremos promover, além daquelas que vamos procurando diariamente e que nos têm permitido também ter novos sócios e mais capital. Isto é muito importante porque quanto mais capital a APAL tiver, muito mais promoção poderemos fazer.

É por isso que procuramos capitalizar também essa componente para que a marca Albufeira possa ser cada vez mais reforçada e valorizada. Porque uma coisa é certa, os outros municípios também vão procurar realizar ações no sentido de mostrar uma oferta diferenciada e é isso que justifica que, numa pesquisa no Google, Albufeira já não apareça em primeiro lugar, como acontecia no passado. Este é um diagnóstico que está feito, agora precisamos de trabalhar para inverter esta realidade e a APAL é claramente uma associação que tem essa finalidade e é nessa fase da inversão que temos estado a trabalhar.

Fizemos uma ação no Canadá, no ano passado, e resultou muito bem. Como o mercado canadiano se começa a consolidar em Albufeira, este ano, a aposta é nos EUA

E que outros produtos tem Albufeira vindo a desenvolver ou tem potencial para desenvolver, uma vez que a imagem do município continua muito associada ao Sol e Praia?
Albufeira tem muito potencial e tem vindo a apostar no turismo de natureza e nas atividades ligadas ao turismo de natureza, como os tours de bicicleta ou os percursos pedestres e o hiking. Neste âmbito, Albufeira é candidata à ONU por causa do Geoparque Algarvensis, que inclui o concelho de Albufeira, juntamente com os concelhos de Loulé e Silves, num projeto que procura valorizar a componente de interior.

Portanto, há uma vasta oferta ligada ao turismo de natureza, mas que não tem sido suficientemente projetada, de forma a ser valorizada como deveria. E a APAL também tem a competência e obrigação de dar a conhecer esta oferta que é ainda desconhecida e de introduzir estas vertentes no processo de promoção.

Depois, também temos uma gastronomia importantíssima e, se virmos bem, neste território de 30 quilómetros de praia, temos uma cadeia hoteleira que é do melhor que existe.

Acredito que se estas coisas positivas forem projetadas com a dimensão que têm, acabarão por ser um sucesso, mas, infelizmente, o que acontece muitas vezes é que as situações menos positivas, que acontecem basicamente em dois espaços, acabam por ter mais mediatismo.

Albufeira chega aos EUA
E como está a diversificação de mercados para Albufeira, a APAL tem procurado diversificar os mercados que pretende atrair e nos quais é feita a promoção de Albufeira?
Exatamente, essa é uma preocupação e é por isso que, este ano, temos procurado participar em várias ações. Além de termos estado em Lisboa, na BTL, estivemos também no Porto, em Vigo, em Sevilha, temos os Países Baixos, Paris, Nova Iorque e Boston, a Extremadura espanhola e, tendo capital, vamos procurar chegar também ao Luxemburgo e Alemanha. Estes são os mercados que temos capacidade de trabalhar este ano, além, é claro, do mercado inglês, que continua a ser prioritário e por causa do qual estivemos já em Belfast e em Dublin.

Falou em ações em Nova Iorque e em Boston, nos EUA. Como está o mercado americano em Albufeira, já tem alguma representatividade?
Como sabemos, o mercado americano, no contexto nacional, está a subir e obviamente que está a subir porque Lisboa e Porto se tornaram marcas muito fortes para estes turistas. Mas a dimensão deste mercado, para a escala do Algarve ou de Albufeira, ainda é pequena. Contudo, sabemos que já temos, em Albufeira, muito mercado canadiano e americano mesmo sem nunca termos feito nenhuma ação de promoção nos EUA. Ainda não foi comigo, mas fizemos uma ação no Canadá, no ano passado, e resultou muito bem. Como o mercado canadiano se começa a consolidar em Albufeira, este ano, a aposta é nos EUA. Queremos mostrar que existimos também em Boston e em Nova Iorque.

Apesar de ter ainda pouca expressão, o mercado americano é sempre importante por várias razões, desde logo pela parte económica, mas também pela possibilidade de crescimento, enquanto mercado emergente que ainda é para Albufeira. Sabemos que, pelos números que representa, este é um mercado importante, onde temos de ir e onde temos de fazer esse esforço para mostrar que existimos.

No final, gostava de deixar a certeza de que fiz tudo ao meu alcance para recuperar uma associação que é importante por aquilo que ela representa para o turismo de Albufeira

Em relação aos restantes mercados, o britânico continua a ser o principal e não têm existido alterações no ranking de mercados mais importantes para Albufeira?
Exatamente, o mercado britânico continua a ser o mais importante, seguido do mercado espanhol, que é um mercado de proximidade e que, por isso, é um mercado extremamente importante, como é, aliás, o mercado nacional. Não abdicamos nunca do mercado nacional nem do mercado espanhol, não achamos que o mercado britânico ou outros cheguem para Albufeira e acreditamos que não podemos preterir estes mercados em função de outros porque sabemos o quanto eles são importantes e o quão foram importantes nos momentos de crise. Nessas alturas, aquilo que se chama de turismo de proximidade foi fundamental.

Por isso, temos de continuar a ter uma atenção muito especial ao mercado nacional e ao mercado espanhol, sabendo que mercados como o britânico, o francês, o holandês ou o mercado do Benelux têm uma importância muito grande e que também não podemos, obviamente, descurar.

Para terminar, queria apenas perguntar-lhe como espera chegar ao fim deste mandato, ou seja, no final, que balanço gostaria de poder fazer?
Gostaria que dissessem que acabei por voltar para recuperar a instituição, que deixei o dobro dos sócios que a APAL tinha e o dobro do orçamento, ou seja, do capital que a associação tinha. Em resumo, no final, gostava de deixar a certeza de que fiz tudo ao meu alcance para recuperar uma associação que é importante por aquilo que ela representa para o turismo de Albufeira, não só ao nível do número de dormidas, mas também pela sua importância para o tecido económico do município, nomeadamente em termos de empregabilidade e do desenvolvimento desta cidade.

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Ávoris reafirma intenção de “fortalecer e expandir operações em Portugal”

Numa reunião com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), os responsáveis da Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, manifestaram a “firme aposta” em Portugal.

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Vicente Fenollar, presidente-executivo do grupo Ávoris, e António Loureiro, diretor-geral da Iberojet em Portugal, reuniram-se, recentemente, com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, aproveitando a oportunidade para manifestarem a “firme aposta” em Portugal.

Em comunicado, a Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, refere que durante a reunião, foram discutidos “vários temas fundamentais para fortalecer a colaboração entre a Ávoris e as autoridades turísticas portuguesas”. Um dos principais temas abordados foi a ampliação da presença hoteleira do Grupo Barceló em Portugal, para ir mais além da sua atual operação no arquipélago da Madeira, com Vicente Fenollar a receber um “pedido explícito” para que o grupo aumente o seu investimento no setor hoteleiro português.

Outro ponto em destaque foi a intenção da Ávoris em expandir as operações da Iberojet nos aeroportos de Lisboa e Porto, consolidando assim a sua posição no mercado português, bem como promover a atividade dos operadores turísticos do grupo que operam em território português, como a Nortravel, a Travelplan, a Jolidey ou a Catai. Para tal, o presidente-executivo do grupo Ávoris colocou à disposição das autoridades de turismo portuguesas “toda a estrutura” da Ávoris em Espanha, com o objetivo de “dinamizar as vendas do mercado espanhol para Portugal”, oferecendo a “capacidade dos operadores turísticos e a extensa rede de agências de viagens do grupo para alcançar este objetivo”.

No final da reunião, Vicente Fenollar assinalou que “Portugal é um mercado estratégico para o nosso grupo. A procura de serviços turísticos de alta qualidade continua a crescer e estamos comprometidos em satisfazer essas necessidades com a nossa oferta de viagens”.

A concluir, o presidente-executivo do grupo Ávoris referiu que a reunião “reafirma a nossa intenção de fortalecer e expandir as nossas operações em Portugal, aproveitando as oportunidades que oferece o nosso mercado vizinho. Ampliar as nossas operações da Iberojet em Lisboa e no Porto é uma importante parte da nossa estratégia no país”, reafirmando querer oferecer “mais opções e melhorar as ligações entre Portugal e outros destinos chave”.

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Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, é capa da Nova Edição da Publituris Hotelaria

Os 70 anos da Relais & Châteaux merecem destaque de capa na nova edição da Publituris Hotelaria com entrevista a Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha. Mas há mais: “Indicadores” CLEVER, Turismo de Luxo, dossier Wellness and Spa e um especial dedicado aos têxteis, além de uma “inspeção” e sugestões gastronómicas.

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Na edição de julho/agosto da Publituris Hotelaria, o destaque vai para os 70 anos da Relais & Châteaux. Com um percurso que começou em França e que se estende já por 65 países, a rede agrega 580 propriedades, entre hotéis e restaurantes. Com perspectivas de adicionar mais membros em território português, Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, fala-nos da evolução desta rede e do seu futuro, quer em Portugal, quer além-fronteiras, onde pretende fortalecer a sua presença em países como o Japão e a Índia.

Já nos “Indicadores”, a análise de Luís Brites, CEO da CLEVER Hospitality Analytics, dá conta das perspectivas turísticas para Portugal nos próximos meses, um destino que motivou cerca de seis milhões de pesquisas de voos por parte de turistas internacionais.

No segmento “Management”, María Dolores Martos Pérez, coordenadora do programa de mestrado em Marketing e Gestão de Turismo de Luxo na Les Roches, guia-nos sobre as especificidades do luxo e as estratégias que os hotéis devem adotar para melhor servir os hóspedes deste segmento. Com o perfil do cliente de luxo a transitar para um consumo mais consciente, a profissional aponta para o surgimento de um consumidor com mais tendência a gastar dinheiro em viagens, bem-estar e experiências, ao invés de bens de luxo tradicionais.

No dossier deste mês a edição explora a oferta atual do segmento de Wellness and Spa, com os profissionais do setor a apontar para a necessidade de uma maior regulamentação para credibilizar a área em Portugal e afirmar o segmento a nível nacional e internacional.

Segue-se um especial dedicado a têxteis, no qual ganha destaque a próxima edição da Texcare Internacional, um evento dedicado ao setor das lavandarias e limpeza de têxteis, e a mais recente oferta da Aldeco, Classytex, Dauti, Hotelar, Lameirinho, La Redoute, Lasa, Sampedro e Torres Novas 1845.

Na “Inspeção” deste mês abrimos as portas do Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa, a primeira unidade do grupo norte-americano em Portugal. Localizado no coração do Algarve, e após 17 anos de atividade, “há muito para fazer e descansar nesta unidade”.

A fechar, fica a sugestão de jantar no restaurante gastronómico da Fortaleza do Guincho, onde os sabores da comida de conforto portuguesa se juntam ao requinte do fine dining com vista para o Oceano Atlântico.

Por fim, brindamos com as escolhas de Josuel Calheiros, escanção no Bistro 100 Maneiras.

As opiniões desta edição são assinadas por Alexandra Ventura (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality); Luís Pedro Carmo Costa (Neoturis); José Varela Gomes (ISAG); Maria João Pavão Serra (pet-friendly travel expert) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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EGYPTAIR regressa a Lisboa e abre dois voos semanais para o Cairo

A EGYPTAIR voltou esta terça-feira, 23 de julho, a voar entre Lisboa e o Cairo, capital do Egito, numa rota com duas ligações por semana, que vai impulsionar o turismo de lazer e negócios.

Inês de Matos

A EGYPTAIR voltou esta terça-feira, 23 de julho, a operar uma rota entre Lisboa e o Cairo, que conta com dois voos por semana num avião Airbus A321neo e que faz parte do plano de expansão da companhia aérea de bandeira do Egito.

“A nova operação para Lisboa faz parte do plano de expansão adotado pela EGYPTAIR. A companhia aérea adicionou recentemente mais destinos à sua extensa rede, servindo mais de 70 destinos em todo o mundo, como Zurique e Praga na Europa, Fujairah no Médio Oriente e Abidjan, Djibouti e Mogadíscio em África, oferecendo várias ligações aos passageiros de Lisboa para explorar o mundo com a EGYPTAIR”, afirma Amr Adawy, VP comercial da EGYPTAIR.

Já Francisco Pita, diretor Comercial da ANA|VINCI Airports, mostra-se satisfeito com o regresso da rota entre Lisboa e o Cairo, ligação que, segundo o responsável, “irá promover laços mais fortes” entre ambas as cidades, “encorajando tanto o turismo como as viagens de negócios”.

“Estou particularmente grato às nossas equipas, uma vez que esta nova rota é o resultado do seu trabalho em conjunto com a companhia aérea e outros parceiros”, acrescenta Francisco Pita.

Recorde-se que, a partir do Cairo, a EGYPTAIR oferece ligações para vários destinos no Egito, como Luxor, Assuão, Sharm El-Sheikh e Hurghada, assim como para outros países de África, Médio Oriente e Extremo Oriente.

Tal como a TAP, também a EGYPTAIR é membro da Star Alliance, pelo que esta nova rota vai “aumentar significativamente a conetividade com mercados para além de Lisboa e do Cairo”, com os passageiros a usufruírem de transferências sem sem problemas e de uma extensa rede de destinos, o que torna as viagens mais cómodas e eficientes.

 

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Qatar Airways apresenta nova ‘Qsuite Next Gen’

A ‘Qsuite Next Gen’ é a última versão da premiada Qsuite da Qatar Airways e foi apresentada durante o Farnborough International Airshow 2024, que termina sexta-feira, 26 de julho, no Reino Unido.

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A Qatar Airways apresentou, durante o Farnborough International Airshow 2024, no Reino Unido, a nova ‘Qsuite Next Gen’, a última versão da premiada Qsuite da companhia aérea do Qatar.

A nova ‘Qsuite Next Gen’ foi apresentada por Badr Mohammed Al-Meer, CEO do Grupo Qatar Airways, numa sessão que contou com  a ajuda da Sama, a primeira tripulação virtual de cabina com IA do mundo.

“Durante a revelação, o Engº Al-Meer destacou as novas e melhoradas características da Qsuite Next Gen, incluindo as Quad Suites totalmente personalizáveis; as Companion Suites nos corredores das janelas; os ecrãs de entretenimento a bordo (IFE) manobráveis e com tecnologia OLED de 4K; juntamente com um maior espaço e privacidade em cada suíte”, refere a Qatar Airways, em comunicado.

Segundo Badr Mohammed Al-Meer, a Qatar Airways está entusiasmada com o lançamento da nova Qsuite, que vem “elevar a fasquia” a bordo dos aviões da companhia aérea.

“Esperamos receber os meios de comunicação social e os parceiros no nosso stand durante toda a semana para experimentarem o futuro das viagens em classe executiva com a Melhor Classe Executiva do Mundo a bordo da Melhor Companhia Aérea do Mundo”, acrescentou o responsável, durante a apresentação no Farnborough International Airshow 2024.

A ‘Qsuite Next Gen’ conta com ecrãs móveis 4K OLED Panasonic Astrova IFE, que representam uma estreia em qualquer companhia aérea do mundo e que podem “ser reposicionados para o lado para criar o maior espaço social e de produtividade a bordo para até quatro passageiros na Quad Suite e até dois passageiros na Companion Suite”.

A nova Qsuite permite também refeições em conjunto, assim como uma maior privacidade, devido às divisórias mais altas e que são controladas digitalmente, enquanto as cadeiras são reclináveis lie-flat e as camas de casal têm maiores dimensões, existindo igualmente o serviço de arrumação de cama com a funcionalidade dedicada “Make My Bed”.

“A nova Companion Suite tem características semelhantes às da Quad Suite, agora com uma notável remodelação que permite oferecer o mesmo espaço partilhado nos corredores das janelas”, refere ainda a Qatar Airways.

A Qsuite Next Gen oferece ainda uma vasta gama de opções de personalização, desde a iluminação ambiente aos controlos de privacidade, através das suas Unidades de Controlo de Passageiros com ecrã tátil atualizado, e vai passar a estar presente nos aviões Boeing B777-9 da Qatar Airways a partir de 2025.

Além da nova Qsuite, a Qatar Airways apresentou também o novo Boeing B787-9 Dreamliner de última geração e o Gulfstream G700 da Qatar Executive durante o Farnborough International Airshow 2024, que termina esta sexta-feira, 26 de julho.

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Emprego e Formação

Turismo de Portugal apoia formação em Angola

O Turismo de Portugal e o Gabinete de Apoio ao Turista, Formação e Empreendedorismo do Ministério do Turismo de Angola, acabam de formalizar, em Luanda, um protocolo que cria um modelo de gestão conjunta e partilhada da rede de escolas de hotelaria e turismo daquele país africano.

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Em resultado deste protocolo, segundo revela o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, nas redes sociais, “daremos início, em setembro, à gestão conjunta e partilhada da Escola de Hotelaria e Turismo de Cabinda e, em 2025, da Escola de Hotelaria e Turismo de Luanda.

Trata-se, segundo Carlos Abade, de um importante primeiro passo no processo de internacionalização das Escolas do Turismo de Portugal, uma das 60 medidas do programa Acelerar a Economia, e que reforça o papel desta rede de escolas como um poderoso instrumento de cooperação internacional e de ligação entre os povos.

Ainda nas redes sociais, o presidente do Turismo de Portugal deixa um agradecimento especial à equipa liderada por Afonso Vita, diretor do Gabinete de Apoio ao Turista, Formação e Empreendedorismo do Ministério de Angola, e a toda a equipa da formação do Turismo de Portugal, liderada por Catarina Paiva, “pelo excelente trabalho desenvolvido e que permitiu a concretização hoje de tão importante passo”.

Entretanto, sobre este assunto, um comunicado emitido pelo Turismo de Portugal indica que, investir nas qualificações, valorizar as profissões, atrair e reter talento, capacitar empresas e dotar os profissionais de competências para uma intervenção responsável, sustentável e competitiva são objetivos essenciais abrangidos pelo protocolo.

A colaboração entre o Turismo de Portugal e o Gabinete de Apoio ao Turista, Formação e Empreendedorismo inclui o apoio na implementação de um modelo de gestão de uma Escola de Hotelaria e Turismo, configurando-se como Escolas de Hotelaria e Turismo Co-branded com o Turismo de Portugal.

Reforça-se assim a estratégia de internacionalização da rede de escolas do Turismo de Portugal que passa, em grande medida, pela expansão para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), através da transferência de conhecimentos detidos pelo Turismo de Portugal e reconhecidos pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Este acordo destaca o importante papel que as pessoas e os profissionais de turismo têm para a atividade turística, investindo nas suas qualificações, na valorização das profissões, na atração e fidelização de talento, elevando a qualidade e a excelência da formação no setor.

Através desta parceria, serão inaugurados em Angola dois hotéis-escola, em 2024 na Província de Cabinda e, em 2025, em Luanda, tendo em vista melhorar a qualidade dos serviços turísticos no país. Os próximos passos incluem reuniões com a equipa da Direção-Geral de Capacitação e Cooperação (DGCC), do Turismo de Portugal, para definir os pontos de colaboração na nova Escola de Hotelaria e Turismo de Cabinda, incluindo protocolos e modelos de gestão conjunta.

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Airbus investe na LanzaJet para aumentar produção de SAF

Segundo a Airbus, este investimento na LanzaJet vai apoiar o desenvolvimento de Alcohol-to-Jet (ATJ), considerado fundamental para produzir SAF em larga escala e alcançar a meta de zero emissões de CO2, até 2050, na indústria da aviação.

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A Airbus anunciou um investimento na LanzaJet, empresa produtora de tecnologia de combustíveis sustentáveis, com o objetivo de contribuir para aumentar a produção de SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

Segundo um comunicado da Airbus, este investimento na LanzaJet vai apoiar o desenvolvimento de Alcohol-to-Jet (ATJ), considerado fundamental para produzir SAF em larga escala e alcançar a meta de zero emissões de CO2 até 2050 na indústria da aviação.

“Os combustíveis de aviação sustentáveis ​​são uma das alavancas mais importantes disponíveis para descarbonizar a aviação, mas a sua produção ainda é limitada. A nossa parceria com a LanzaJet demonstra o compromisso da Airbus em trabalhar com os principais fornecedores de tecnologia de energia para explorar os caminhos de produção inovadores e dimensionar o SAF”, explica Julie Kitcher, diretora de Sustentabilidade da Airbus.

A Airbus explica que a tecnologia da LanzaJet utiliza “etanol de baixo carbono para criar SAF que reduz as emissões de gases com efeito de estufa em mais de 70% em comparação com os combustíveis fósseis numa base de ciclo de vida e pode diminuir ainda mais as emissões com um conjunto de tecnologias de redução de carbono”.

“O SAF produzido através da tecnologia ATJ da LanzaJet é um combustível drop-in aprovado, compatível com motores de aeronaves existentes e infraestrutura associada”, acrescenta o fabricante aeronáutico europeu.

A LanzaJet está atualmente a dar início à produção em larga escala de etanol para SAF nos EUA, numa unidade industrial que vai produzir SAF e diesel renovável a partir de etanol sustentável e de baixo carbono, que vai servir também como um modelo para escalar a produção de SAF.

A LanzaJet conta com projetos para aumentar a produção de SAF que envolvem 25 países e cinco continentes, e que contam com parceiros de toda a cadeia de valor da aviação.

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Emprego e Formação

Lusófona participa no projeto FUTOURWORK para promover bem-estar e melhores condições de trabalho no Turismo e Hospitalidade

A Universidade Lusófona, representada pelas investigadoras Tânia Gaspar do Hei-LAB: digital Human Environment Interaction Lab, e Mafalda Patuleia do Intrepid Lab|CETRAD, participa no projeto FUTOURWORK – Improving Tourism and Hospitality Worker Well-Being Through Social Dialogue, no âmbito do Programa Horizon CL2, constituído por um consórcio de diversos países europeus.

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O projeto FUTOURWORK – Improving Tourism and Hospitality Worker Well-Being Through Social Dialogue, no âmbito do Programa Horizon CL2, vocacionado para um futuro sustentável na Europa, tem como objetivo estudar e promover um maior bem-estar e melhores condições de trabalho para os trabalhadores do Turismo e Hospitalidade (T&H). O projeto é constituído por um consórcio de diversos países europeus e a Universidade Lusófona está representada pelas investigadoras Tânia Gaspar do Hei-LAB: digital Human Environment Interaction Lab e Mafalda Patuleia do Intrepid Lab|CETRAD.

O T&H representa, atualmente, mais de 10% da economia europeia e 11,7% do emprego. Muitos dos 13 milhões destes trabalhadores na União Europeia pertencem a grupos mais vulneráveis: mulheres (54%), migrantes (16%) e jovens (30%), de acordo com dados da OIT referentes a 2022. O volume de negócios e as ofertas de emprego são elevados, com 1,2 milhões ofertas de emprego (11%) na UE. Estes trabalhadores realizam formas de trabalho não padronizadas, incluindo trabalho em plataformas digitais, que podem ser um fator de risco ao nível da concretização de um trabalho digno, da falta de proteção social, do aumento da precariedade e vulnerabilidade e do aumento da pobreza no trabalho.

O projeto terá um impacto transformador para os trabalhadores do Turismo e Hotelaria, promovendo um diálogo social mais inclusivo, equitativo e eficaz, através da análise das diversas realidades do trabalho no setor, tanto a nível da UE como a nível nacional. Permitirá avaliar a influência das organizações de empregadores e trabalhadores no setor, identificar a transformação digital, a inovação e o seu impacto nos trabalhadores de T&H, bem como o seu impacto em grupos particularmente vulneráveis. Incorpora a co-criação e métodos colaborativos para promover o diálogo entre múltiplos stakeholders e irá divulgar resultados que impulsionem políticas e práticas neste domínio.

O FUTOURWORK irá desenvolver um índice de bem-estar que poderá ser usado pelo setor do T&H para avaliar os seus trabalhadores. Sustentará também a criação de um observatório para integrar a informação produzida, que tem como objetivo a implementação de uma plataforma de diálogo para trabalhadores, empregadores e decisores políticos.

Para além dos parceiros sociais com atividade no sector do Turismo e da Hotelaria, o projeto integra a participação de entidades públicas como a ACT, Autoridade para as Condições de Trabalho (enquanto ponto focal da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho), visando uma abrangência expressiva do domínio de intervenção.

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Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024

De acordo com o mais recente GBTA Business Travel Index Report a indústria global das viagens de negócios deverá ficar perto dos 1,4 biliões de euros, estimando-se que, em 2028, possa ultrapassar os 1,8 biliões de euros.

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Em 2024, a indústria das viagens de negócios deverá atingir os 1,48 biliões de dólares (1,360 biliões de euros), um aumento em relação a 2019, ano que constituiu um recorde com 1,43 biliões de dólares (1,313 biliões de euros). O último GBTA Business Travel Index Report, da Global Business Travel Association (GBTA), assinala ainda que, até 2028, prevê-se que esta indústria ultrapasse os 2 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 1,8 biliões de euros).

“A relativa estabilidade da economia global continuou a impulsionar o crescimento, o que, juntamente com a persistente procura reprimida, deu garantias aos CEO e CFO para que os seus colaboradores regressassem à estrada para reuniões de negócios”, lê-se no relatório da GBTA.

Muitos dos principais mercados de viagens de negócios em todo o mundo voltaram aos níveis anteriores à pandemia ou estão próximos deles, reforçando a dinâmica da recuperação e aumentando as despesas. No entanto, as perspectivas de crescimento económico e das viagens de negócios apresentam um equilíbrio entre potenciais fatores positivos e riscos negativos.

“Estamos a assistir à esperada recuperação do sector, refletindo a resiliência e adaptabilidade das empresas e o valor das viagens de negócios em todo o mundo”, referiu Suzanne Neufang, CEO da GBTA, na 16.ª edição do evento anual da GBTA. “Com as despesas projetadas que deverão continuar a aumentar até 2028, o futuro das viagens de negócios parece promissor. No entanto, devemos permanecer vigilantes e adaptados a potenciais ventos contrários neste período de estabilização, uma vez que fatores como a mudança das condições económicas, avanços tecnológicos e desenvolvimentos de sustentabilidade também irão moldar o sector no futuro.”

Prevê-se que as despesas globais com viagens de negócios aumentem 11,1% em 2024, após anos significativos em 2022 e 2023 de crescimento anual de 30% a 47%, estimando-se que o crescimento continue a moderar-se gradualmente, resultando numa taxa de crescimento anual composta de 6,95% de 2025 a 2028.

Em 2023, o setor das viagens de negócios havia recuperado aproximadamente 675 mil milhões de dólares (cerca de 620 mil milhões de euros) dos 770 mil milhões de dólares (perto de 643 mil milhões de euros) perdidos em 2020, de acordo com a análise GBTA BTI, atingindo 93% do pico pré-pandêmico de 1,43 biliões de dólares. no final de 2023.

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Porto recebe “Prides” europeus

De 13 a 15 de setembro o Porto Pride terá um programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas.

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A cidade do Porto volta a receber o Porto Pride, de 13 a 15 de setembro, num programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas, encontrando-se a organização a desafiar as pessoas e agentes culturais da cidade a proporem e organizarem iniciativas durante os três dias do evento.

No primeiro dia, sexta-feira, 13 de setembro, o evento inicia com uma Conferência de Direitos Humanos – o Porto Pride Summit, a realizar-se durante a tarde na Porto Business School, com a presença de representantes governamentais, da EPOA – European Pride Organisers Association e de empresas parceiras do evento, com o intuito de promover locais de trabalho mais inclusivos para as pessoas LGBTI+.

De acordo com Diogo Vieira da Silva, coordenador geral do Porto Pride, “sempre que anunciamos as datas do evento, a quantidade de mensagens de pessoas internacionais que recebemos a questionar qual o melhor hotel ou a melhor forma de chegar ao Porto é avassaladora, principalmente dos nossos vizinhos de Espanha”.

O coordenador do Porto Pride, membro da European Pride Organisers Association (EPOA), a Unicorn Whisper – Associação Porto Pride, assinala que “o impacto socioeconómico do Porto Pride já não pode ser mais ignorado”.

Na edição de 2023, o Porto Pride contou com parceiros como IKEA, Durex, Lionesa, STCP, Revista LÍDER, Turismo do Porto e Norte, Rosário Duarte Associados, entre outros. Para a edição de 2024, já estão confirmados os seguintes: Porto Business School, Missão Continente, Blip.pt, Neva Films, The Queer Spot, entre muitos outros.

Embora a agenda completa ainda não esteja definida, as inscrições encontram-se abertas em https://forms.gle/mk9Q4XuTqkGULEfd8 e o novo website também já foi lançado, disponível em www.portopride.com.

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Quase 60% dos viajantes dizem sentir-se sobrecarregados pelo excesso de opções

Um relatório da Travelport revela que 58% dos viajantes sentem-se sobrecarregados pelo excesso de opções, enquanto 56% dizem que as ofertas das companhias aéreas são mais difíceis de entender agora do que eram há 10 anos.

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A Travelport acaba de divulgar o seu relatório sobre o estado do retalho moderno em 2024. Integrando pesquisas internacionais independentes, comparações entre setores e perceções do consumidor, a manchete do estudo revela que pesquisar e reservar viagens diretamente com os agentes de viagens tornou-se mais demorado e complicado do que nunca.

“Apesar de os agentes de viagens privilegiarem as conexões diretas com o consumidor, o grande volume de opções é imenso para os viajantes, diminuindo a sua confiança no momento de fazer a reserva”, disse Jen Catto, diretora de marketing da Travelport, destacando que “a nossa pesquisa descobriu que, em vez de ficarem animados depois de reservar uma viagem, a maioria dos viajantes fica ansiosa, sem saber se conseguiu obter a melhor oferta. Para o setor de viagens, isso indica que as agências de viagens têm uma necessidade e uma oportunidade cada vez maiores. Sua expertise em comparação de compras ajuda os viajantes a reservar com confiança a melhor opção, de acordo com suas preferências pessoais.”

A Travelport estima que as opções de viagens aéreas passaram de cerca de 500 na classe econômica/executiva em 2010 para mais de 10.000 opções em 2024 (económica, económica plus, flexi-family, executiva, primeira classe etc.). Esse aumento é de 1.900%. Assim, 56% dos viajantes afirmam que as ofertas das companhias aéreas são mais difíceis de entender atualmente do que eram há 10 anos, enquanto 61% também acham que há mais penalidades atualmente ao alterar um voo do que havia há 10 anos, e 66% dizem que há muitas taxas ocultas.

A maioria dos viajantes (71%) às vezes fica ansiosa para saber se conseguiu a melhor oferta depois de reservar a sua viagem, e 42% acham que as ofertas das companhias aéreas ficaram “menos adequadas” ao longo do tempo em relação às suas preferências pessoais.

A maioria dos viajantes (80%) concorda que a comparação de tarifas entre diferentes companhias aéreas é muito demorada, sendo que mais de dois terços (69%) acham que as informações costumam ser restritas em alguns sites de reservas de voos.

Quando se trata de comprar todos os itens da viagem, 60% dos viajantes disseram que passam de uma a quatro horas, em média, planeando, enquanto mais de um terço (36%) passa mais de cinco horas a pesquisar e a comparar opções antes de fazer a reserva.

A maioria dos entrevistados (88%) concorda que seria mais conveniente visualizar todas as opções de voos e tarifas num único sítio, o que provavelmente é o motivo pelo qual mais da metade (54%) disse que normalmente usa um site de comparação para pesquisar informações antes de comprar a sua passagem.

A maioria dos viajantes da geração millennials (70%) e da geração X (64%) costuma recorrer a agências de viagens on-line (OTAs) para fazer reservas, citando como principais motivos as opções e a transparência de preços.

O documento indica ainda que os viajantes estão a recorrer à inteligência artificial (IA) para ter a ajuda de mais do que apenas um chatbot, e as agências dependerão cada vez mais dos seus parceiros de tecnologia para implementar IA e ML (aprendizado de máquina) de formas criativas, como foi o caso da camada de curadoria de conteúdo da Travelport.

Ao reservar voos, os entrevistados disseram que a franquia de bagagem (63%), as políticas de cancelamento e alteração (50%) e a escolha do assento (50%) são os fatores mais importantes na comparação.

“Os agentes de viagens estão continuamente a refinar e expandir as suas ofertas para atender às necessidades e preferências exclusivas dos seus clientes”, acrescentou Catto. “A priorização de parcerias com agências proporcionará um serviço verdadeiramente personalizado aos seus viajantes, e isso tornará a experiência de compra perfeita para todos”, ressalvou.

A amostra da pesquisa consistiu em 1.659 consumidores da Alemanha, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos que fizeram pelo menos um ou mais voos a negócios ou a lazer nos últimos 12 meses.

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