Só 21% dos portugueses gasta mais de 1.000€ nas férias de verão
Estudo revela que metade dos portugueses gasta menos de 1.000 euros nas férias de verão e menos de metade escolhe Portugal como destino.
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De acordo com um estudo realizado pela ConsumerChoice, em conjunto com a Bestravel, Odisseias e Pinto Lopes Viagens, em que analisa os atuais hábitos de consumo dos portugueses em relação às suas férias, revela que o orçamento médio para 36% dos portugueses varia entre 500 e 1.000 euros, enquanto 24% indica gastar menos de 500 euros com as férias. Somente 21% têm um orçamento entre 1.001 e 1.500 euros, concluindo-se ainda que, este ano, para 57% dos inquiridos é preferível manter o orçamento habitual para as suas férias e 31% afirmar que pretende gastar menos.
As conclusões do estudo revelam ainda que a maioria dos portugueses (79%) prefere pagar as férias na totalidade e de uma só vez.
No que toca a preferências de alojamento, 32% opta por hotéis, 24% prefere moradias ou apartamentos e 17% escolhe aparthotéis.
Em relação à alimentação durante as férias, 45% dos portugueses preferem ter apenas o pequeno-almoço incluído, enquanto 25% optam pelo regime de tudo incluído.
O estudo também revela que 47% dos portugueses preferem passar as férias em Portugal, enquanto 35% optam por destinos na Europa. No entanto, 77% dos inquiridos procuram ter experiências diferentes durante este período: 73% gostam de viagens personalizadas e 68% preferem viajar em grupos pequenos. Além disso, 41% dos inquiridos demonstram interesse em realizar viagens temáticas.
Planeamento das férias
Em relação ao planeamento das férias, os portugueses começam a planear as mesmas com aproximadamente seis meses (32%) ou três meses (18%) de antecedência. Quando se trata de marcar as férias, 49% recorrem a sites agregadores de ofertas, enquanto 37% preferem marcar diretamente nos sites das companhias aéreas e hotéis. Por outro lado, 22% dos inquiridos preferem ajuda de agências de viagem.
As viagens em pequenos grupos, criadas e acompanhadas por especialistas em determinadas áreas, começam a conquistar os portugueses, com 27% a identificarem-se com esse tipo de viagem. Em relação às atividades 50% dos inquiridos gostam de ter atividades incluídas nas suas férias. 68% preferem marcar com antecedência devido à popularidade, especificidade e número de participantes.
O estudo destaca, ainda, que a preocupação com a sustentabilidade e o turismo responsável está a crescer entre os portugueses. Quase metade dos inquiridos (49%) afirmam que tentam escolher destinos mais sustentáveis, enquanto 37% afirmam que a sustentabilidade e o turismo responsável são fatores importantes na escolha de destino, alojamento e atividades turísticas.
Para 85% dos portugueses a melhor época do ano para tirar férias é no verão. A primeira quinzena de agosto (21%), segunda quinzena de agosto (20%), a primeira quinzena de setembro (17%) e a segunda quinzena de julho (14%) são os períodos em que os portugueses mais tiram férias. No entanto, existe quem opte por outros períodos para tirar férias, principalmente porque consideram ser mais barato e ter menos pessoas.
De acordo com o estudo, 87% dos inquiridos afirmam que não mudaram os seus destinos de viagem devido à pandemia. Além do preço, os fatores mais relevantes para os portugueses na escolha de um destino de férias são os pontos turísticos e de interesse, o clima, a segurança e estabilidade do destino, a localização e a possibilidade de explorar novos lugares, considerando também o tempo de férias disponível. A inspiração para escolher novos destinos vem principalmente da pesquisa online em sites e blogs de viagens, bem como de recomendações de amigos, familiares ou colegas.
O estudo revelou, também, que 50% dos portugueses consideram as agências de viagens relevantes, embora 41% gostassem que houvesse uma maior oferta e diversidade de destinos. Além disso, 60% dos inquiridos consideram os portais e pacotes de experiência uma boa opção para escolher destinos, mas consideram que há espaço para melhoria.