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Só 21% dos portugueses gasta mais de 1.000€ nas férias de verão

Estudo revela que metade dos portugueses gasta menos de 1.000 euros nas férias de verão e menos de metade escolhe Portugal como destino.

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De acordo com um estudo realizado pela ConsumerChoice, em conjunto com a Bestravel, Odisseias e Pinto Lopes Viagens, em que analisa os atuais hábitos de consumo dos portugueses em relação às suas férias, revela que o orçamento médio para 36% dos portugueses varia entre 500 e 1.000 euros, enquanto 24% indica gastar menos de 500 euros com as férias. Somente 21% têm um orçamento entre 1.001 e 1.500 euros, concluindo-se ainda que, este ano, para 57% dos inquiridos é preferível manter o orçamento habitual para as suas férias e 31% afirmar que pretende gastar menos.

As conclusões do estudo revelam ainda que a maioria dos portugueses (79%) prefere pagar as férias na totalidade e de uma só vez.

No que toca a preferências de alojamento, 32% opta por hotéis, 24% prefere moradias ou apartamentos e 17% escolhe aparthotéis.

Em relação à alimentação durante as férias, 45% dos portugueses preferem ter apenas o pequeno-almoço incluído, enquanto 25% optam pelo regime de tudo incluído.

O estudo também revela que 47% dos portugueses preferem passar as férias em Portugal, enquanto 35% optam por destinos na Europa. No entanto, 77% dos inquiridos procuram ter experiências diferentes durante este período: 73% gostam de viagens personalizadas e 68% preferem viajar em grupos pequenos. Além disso, 41% dos inquiridos demonstram interesse em realizar viagens temáticas.

Planeamento das férias
Em relação ao planeamento das férias, os portugueses começam a planear as mesmas com aproximadamente seis meses (32%) ou três meses (18%) de antecedência. Quando se trata de marcar as férias, 49% recorrem a sites agregadores de ofertas, enquanto 37% preferem marcar diretamente nos sites das companhias aéreas e hotéis. Por outro lado, 22% dos inquiridos preferem ajuda de agências de viagem.

As viagens em pequenos grupos, criadas e acompanhadas por especialistas em determinadas áreas, começam a conquistar os portugueses, com 27% a identificarem-se com esse tipo de viagem. Em relação às atividades 50% dos inquiridos gostam de ter atividades incluídas nas suas férias. 68% preferem marcar com antecedência devido à popularidade, especificidade e número de participantes.

O estudo destaca, ainda, que a preocupação com a sustentabilidade e o turismo responsável está a crescer entre os portugueses. Quase metade dos inquiridos (49%) afirmam que tentam escolher destinos mais sustentáveis, enquanto 37% afirmam que a sustentabilidade e o turismo responsável são fatores importantes na escolha de destino, alojamento e atividades turísticas.

Para 85% dos portugueses a melhor época do ano para tirar férias é no verão. A primeira quinzena de agosto (21%), segunda quinzena de agosto (20%), a primeira quinzena de setembro (17%) e a segunda quinzena de julho (14%) são os períodos em que os portugueses mais tiram férias. No entanto, existe quem opte por outros períodos para tirar férias, principalmente porque consideram ser mais barato e ter menos pessoas.

De acordo com o estudo, 87% dos inquiridos afirmam que não mudaram os seus destinos de viagem devido à pandemia. Além do preço, os fatores mais relevantes para os portugueses na escolha de um destino de férias são os pontos turísticos e de interesse, o clima, a segurança e estabilidade do destino, a localização e a possibilidade de explorar novos lugares, considerando também o tempo de férias disponível. A inspiração para escolher novos destinos vem principalmente da pesquisa online em sites e blogs de viagens, bem como de recomendações de amigos, familiares ou colegas.

O estudo revelou, também, que 50% dos portugueses consideram as agências de viagens relevantes, embora 41% gostassem que houvesse uma maior oferta e diversidade de destinos. Além disso, 60% dos inquiridos consideram os portais e pacotes de experiência uma boa opção para escolher destinos, mas consideram que há espaço para melhoria.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Nova Edição: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga

A última edição de 2023 do jornal Publituris dá destaque de capa à solução indicada pela Comissão Técnica Independente para a localização do que será o novo aeroporto para a região de Lisboa. Além disso, trazemos as novidades da bTd Travel, viajámos até Cuba e na Costa Cruzeiros, entrevistámos a diretora da FITUR e visitámos as ofertas MICE em Praga.

Publituris

50 anos após o início da discussão sobre a localização do novo aeroporto para a região de Lisboa, após quase duas dezenas de locais e com um “jamais” quanto à localização na Margem Sul pelo meio, eis que a Comissão Técnica Independente (CTI) aponta para Alcochete como a solução mais viável. A decisão cabe agora ao vencedor das eleições de 10 de março. Isto, caso o assunto não se arraste por mais alguns anos.

A solução Vendas Novas coloca-se à frente das outras seis possíveis localizações como alternativa para a construção de uma infraestrutura pela qual o setor do turismo reivindica há muito.

Pelo meio, fica o recado de Carlos Mineiro Aires, presidente da comissão de acompanhamento da CTI, “não me passa pela cabeça que este trabalho não venha a servir para nada”. A ver vamos.

Na “Distribuição”, mostramos os pontos altos do 48.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), realizado, no Porto de 30 de novembro a 2 de dezembro. E se estava certo que, em 2025, para o 50.º congresso e 75.º aniversário da associação a viagem é feita a Macau, em 2024 será Huelva a anfitriã do evento.

Também na “Distribuição” damos a conhecer a bTd Travel que acaba de se apresentar formalmente em Portugal, como porta de entrada na Europa, uma vez que já está instalada nos EUA e no Brasil. Ao Publituris, Manoel Suhet, CEO da empresa, explicou que a bTd Travel é uma concierge de viagens exclusiva que usa a tecnologia como principal ferramenta para o crescimento, otimização de processos e agilidade, focada no cliente executivo que tem de viajar muito internacionalmente, gasta nas compras online e depois faz a viagem de luxo com a família, e também clientes de alto poder aquisitivo.

A convite do grupo MGM Muthu Hotels, o Publituris visitou a ilha de Cuba, destino que é considerado a Pérola das Caraíbas e que está de regresso ao tabuleiro do turismo internacional, depois do longo encerramento provocado pela COVID-19. Apesar de ainda nem tudo estar bem oleado, o certo é que Cuba ainda é um destino incontornável, até porque continua a contar com praias paradisíacas e com a típica hospitalidade cubana.

Nos “Transportes”, a Costa Cruzeiros promoveu, a 27 de novembro, a 27.ª edição dos Protagonistas do Mar, evento no qual a companhia de cruzeiros distingue anualmente os seus melhores parceiros e que, este ano, voltou a premiar agências de viagens e comunicação social portugueses.

No “Meeting Industry”, entrevistámos Maria Valcarce, diretora da FITUR, feira que pela 44.ª vez, dá o pontapé de saída para mais um ano, no que diz respeito às feiras de turismo internacionais. Para Maria Valcarce o evento “é um espelho que reflete o que a indústria do turismo significa para a economia mundial”.

Também no “Meeting Industry”, viajámos até Praga, cidade das 100 torres, banhada pelo no Rio Vltava, que é visitada em lazer por turistas de todo o mundo e está entre as mais bonitas da Europa, mas também está a dar que falar no que diz respeito à capacidade para acolher eventos internacionais dos mais variados tipos e das mais variadas dimensões.

Além do “Pulse Report”, numa parceria com a GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (AHRESP), Amaro F. Correia (docente), André Villa de Brito (sommelier e tour guide) e Pedro Valle Abrantes (Trypor), e Carlos Torres (jurista).

O jornal Publituris está regresso na edição em papel na primeira semana de janeiro de 2024.

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Edição Digital: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga

A última edição de 2023 do jornal Publituris dá destaque de capa à solução indicada pela Comissão Técnica Independente para a localização do que será o novo aeroporto para a região de Lisboa. Além disso, trazemos as novidades da bTd Travel, viajámos até Cuba e na Costa Cruzeiros, entrevistámos a diretora da FITUR e visitámos as ofertas MICE em Praga.

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50 anos após o início da discussão sobre a localização do novo aeroporto para a região de Lisboa, após quase duas dezenas de locais e com um “jamais” quanto à localização na Margem Sul pelo meio, eis que a Comissão Técnica Independente (CTI) aponta para Alcochete como a solução mais viável. A decisão cabe agora ao vencedor das eleições de 10 de março. Isto, caso o assunto não se arraste por mais alguns anos.

A solução Vendas Novas coloca-se à frente das outras seis possíveis localizações como alternativa para a construção de uma infraestrutura pela qual o setor do turismo reivindica há muito.

Pelo meio, fica o recado de Carlos Mineiro Aires, presidente da comissão de acompanhamento da CTI, “não me passa pela cabeça que este trabalho não venha a servir para nada”. A ver vamos.

Na “Distribuição”, mostramos os pontos altos do 48.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), realizado, no Porto de 30 de novembro a 2 de dezembro. E se estava certo que, em 2025, para o 50.º congresso e 75.º aniversário da associação a viagem é feita a Macau, em 2024 será Huelva a anfitriã do evento.

Também na “Distribuição” damos a conhecer a bTd Travel que acaba de se apresentar formalmente em Portugal, como porta de entrada na Europa, uma vez que já está instalada nos EUA e no Brasil. Ao Publituris, Manoel Suhet, CEO da empresa, explicou que a bTd Travel é uma concierge de viagens exclusiva que usa a tecnologia como principal ferramenta para o crescimento, otimização de processos e agilidade, focada no cliente executivo que tem de viajar muito internacionalmente, gasta nas compras online e depois faz a viagem de luxo com a família, e também clientes de alto poder aquisitivo.

A convite do grupo MGM Muthu Hotels, o Publituris visitou a ilha de Cuba, destino que é considerado a Pérola das Caraíbas e que está de regresso ao tabuleiro do turismo internacional, depois do longo encerramento provocado pela COVID-19. Apesar de ainda nem tudo estar bem oleado, o certo é que Cuba ainda é um destino incontornável, até porque continua a contar com praias paradisíacas e com a típica hospitalidade cubana.

Nos “Transportes”, a Costa Cruzeiros promoveu, a 27 de novembro, a 27.ª edição dos Protagonistas do Mar, evento no qual a companhia de cruzeiros distingue anualmente os seus melhores parceiros e que, este ano, voltou a premiar agências de viagens e comunicação social portugueses.

No “Meeting Industry”, entrevistámos Maria Valcarce, diretora da FITUR, feira que pela 44.ª vez, dá o pontapé de saída para mais um ano, no que diz respeito às feiras de turismo internacionais. Para Maria Valcarce o evento “é um espelho que reflete o que a indústria do turismo significa para a economia mundial”.

Também no “Meeting Industry”, viajámos até Praga, cidade das 100 torres, banhada pelo no Rio Vltava, que é visitada em lazer por turistas de todo o mundo e está entre as mais bonitas da Europa, mas também está a dar que falar no que diz respeito à capacidade para acolher eventos internacionais dos mais variados tipos e das mais variadas dimensões.

Além do “Pulse Report”, numa parceria com a GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (AHRESP), Amaro F. Correia (docente), André Villa de Brito (sommelier e tour guide) e Pedro Valle Abrantes (Trypor), e Carlos Torres (jurista).

O jornal Publituris está regresso na edição em papel na primeira semana de janeiro de 2024.

Até lá, leia aqui a edição.

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Mercure Porto Centro Aliados. Créditos: Accor

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Mercure comemora 50 anos com novo hotel nos Açores em vista para 2024

No ano em que celebra o seu 50.º aniversário, a Mercure prepara-se para abrir o seu 1.000.º hotel. Até 2028, esta marca hoteleira tem mais de 210 projetos em pipeline em oito geografias, além de um hotel em Ponta Delgada, na antiga Pensão Central, que deverá abrir no segundo semestre de 2024.

Carla Nunes

A marca Mercure, pertencente ao grupo Accor, celebrou esta terça-feira, 5 de dezembro, o seu 50.º aniversário num evento que juntou jornalistas e profissionais do setor no hotel Mercure Porto Centro Aliados. Neste ano de celebração, a marca tem em vista a abertura do seu 1000.º hotel a nível mundial, além de estar prevista uma nova abertura nos Açores para 2024.

A informação foi adiantada por Patricia Uceda, Brand Marketing Manager da Accor, que em entrevista ao Publituris explicou que esta nova unidade hoteleira estará localizada em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, naquela que foi a antiga Pensão Central.

O Mercure Azores Ponta Delgada, de 76 quartos, funcionará em regime de franquia e tem abertura prevista para o segundo semestre de 2024, com um projeto de arquitetura de Luís Almeida e Sousa Arquitectos Lda. e design de interiores assinado pela Filosofia do Espaço.

Até 2028, além desta abertura, a Mercure conta com mais de 210 projetos hoteleiros em pipeline, em países como China, Uruguai, França, Itália, Dubai, Malásia, Japão e Tailândia, de acordo com Patrícia Uceda. No caso de Portugal estão também previstas renovações em sete hotéis da marca Accor.

Marca prossegue com aposta no programa “Discover Local”

Em Portugal, os principais mercados emissores da Mercure são constituídos por França, Espanha, Reino Unido, Brasil, Estados Unidos e Alemanha, sendo que 70% dos clientes são internacionais, de acordo com a Brand Marketing Manager.

Dos clientes da marca em Portugal, 65% viajam em lazer e 35% em negócios, algo que Patrícia Uceda afirma ser “um reflexo do que é a marca Mercure, muito focada na descoberta do destino”.

Por essa razão, a Mercure segue apostada em continuar o seu programa “Discover Local”, com experiências distintas em cada hotel da marca. Aliás, foi sob esse mote que a Mercure festejou o seu 50.º aniversário, dando aos convidados a possibilidade de ter várias experiências internacionais onde a marca detém hotéis – fosse provar as carnes portuguesas com um gosto argentino no stand “Argentina”, a carbonara de Itália ou os spring rolls do Vietname, passando ainda por países como a Austrália e Inglaterra.

Patrícia Uceda explica que para os próximos 50 anos a marca está ”muito comprometida com tudo que tenha a ver com sustentabilidade, tudo o que é a experiência do cliente e em trabalhar com os fornecedores e os artesãos locais. Finalmente, para nós é muito importante estarmos totalmente integrados na cidade. Esses são os nossos objetivos iniciais e que vão continuar. É a nossa ideia de marca, o nosso posicionamento, é o nosso DNA”.

Recorde-se que em Portugal existem sete hotéis sob a marca Mercure, nomeadamente em Braga, Porto, Fátima, Lisboa e Almada.

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Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP)
Foto: Frame It

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CTP critica relatório da CTI que “não prevê nenhuma solução para o médio prazo”

Apresentada que foi a solução mais viável para a localização do novo aeroporto para a região de Lisboa, com a indicação de Alcochete, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) considera que “não podemos estar 10 anos ou mais a ver o problema aeroportuário a agravar-se”.

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Depois de apresentado o “Relatório de Avaliação de Opções Estratégicas para o Aumento da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa” pela Comissão Técnica Independente (CTI) que aponta Alcochete como a localização com mais vantagens para a construção do novo Aeroporto de Lisboa, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) vem criticar o mesmo, afirmando que este “não prevê nenhuma solução para o médio prazo, o que nos parece um erro, já que não podemos estar 10 anos ou mais a ver o problema aeroportuário a agravar-se”.

Assinalando que a CTI afirmara que iria apresentar uma solução para “o curto, médio e longo prazo”, a CTP considera que, “entre as opções prevê-se que este possa localizar-se numa infraestrutura inexistente, pelo que não iriamos ter novo aeroporto nos próximos 12 ou 15 anos”.

De resto, a CTP considera que o que a CTI anunciou “não é vinculativo e requer decisão política que, mais uma vez, vai ficar adiada devido à atual conjuntura política”, salientando a confederação liderada por Francisco Calheiros que “temos de ficar à espera do novo Governo que saia das eleições legislativas a 10 de março, para ter uma decisão, que já devia ter sido tomada há mais de 50 anos”.

Quanto ao Aeroporto Humberto Delgado (AHD), a CTP entende que a CTI apresentou uma proposta de curto prazo que, no geral, prevê a remodelação do AHD, tendo como objetivo melhorar as condições do aeroporto, mas que, “sendo este investimento importante e necessário, não resolve, porém, o essencial, que é permitir ter mais voos”.

E porque há uma decisão política a tomar, a CTP gostaria que “os dois maiores partidos, PSD e PS, fizessem já um pacto de regime que tenha como prioridades temas que vão para lá de uma legislatura. Desde logo a decisão sobre o novo aeroporto, assim como a TAP”.

De resto, na apresentação de dia 5 de dezembro, Francisco Calheiros questionou a CTI relativamente “ao curto prazo”, apontando que o médio ou longo prazo “significam 10 ou 15 anos de espera”, lembrando, mais uma vez, que o turismo não pode esperar este tempo, e considerando que “as obras na Portela são urgentes”.

Em resposta, Rosário Macário, coordenadora da área dedicada ao Planeamento Aeroportuário, respondeu que o AHD “não tem capacidade de expansão para aeronaves” e o que se poderá fazer “são melhoramentos a nível operacional e de serviços aos passageiros”. No entanto, referiu ainda que “não vamos esperar 15 anos, mas também não fazemos milagres”, explicando que a primeira pista deverá estar operacional em “sete anos”.

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Turismo de Lisboa está contra o encerramento da Portela e diz que decisão não pode ser tomada a curto prazo

Vitor Costa, diretor do Turismo de Lisboa, defende que se a Portela vier mesmo a encerrar com a abertura de uma nova infraestrutura, seria “a primeira vez que víamos uma cidade ou um país deitar um aeroporto fora”.

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O diretor do Turismo de Lisboa, Vitor Costa, considera que as intervenções no Aeroporto da Portela, em Lisboa, são mais do que urgentes e defende que a decisão de encerrar a infraestrutura aeroportuária não pode ser tomada a curto prazo.

“É necessário que se façam obras de melhoria para aguentarmos a situação que temos com o mínimo de qualidade”, afirmou o responsável, no Fórum TSF, defendendo que Lisboa necessita de um “aeroporto digno de uma capital, um serviço digno de uma capital europeia e não da situação que atualmente se verifica”.

Mais duvidas parece ter o responsável quanto ao encerramento da atual infraestrutura aeroportuária, considerando que, se isso vier a acontecer, seria “a primeira vez que víamos uma cidade ou um país deitar um aeroporto fora”.

Recorde-se que esta terça-feira, 5 de dezembro, a Comissão Técnica Independente (CTI) constituída para estudar a melhor solução para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa apontou as soluções de Alcochete e Vendas Novas como as mais viáveis e considerou que, quando a nova infraestrutura estiver totalmente operacional, se poderá “perspectivar” o encerramento da Portela.

É em relação ao encerramento da atual infraestrutura aeroportuária de Lisboa que Vitor Costa se mostra mais critico, considerando que essa é uma discussão que não será possível ter a “curto prazo”.

“Às vezes temos as nossas ilusões megalómanas, porque, quer dizer, fazer um aeroporto do tamanho do de Istambul e deitar este fora, é uma discussão que não vai ser possível, com certeza, concretizar nesse prazo, nem em curto prazo”, afirmou.

Para Vitor Costa, esta é “uma decisão estratégica”, que vai afetar muito a vida dos portugueses, nomeadamente da próxima geração.

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Ministro dos Transportes angolano pede à nova gestão da transportadora TAAG “pleno funcionamento” das frotas

O ministro dos Transportes angolano exortou a nova administração da companhia aérea TAAG a trabalhar para o pleno funcionamento das frotas e satisfação dos passageiros das rotas domésticas e internacionais para a recuperação da confiança da transportadora.

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Segundo um comunicado de imprensa, Ricardo de Abreu falava durante um encontro alargado com os colaboradores da companhia, em que apresentou os novos membros do conselho da administração, indicados na terça-feira, 5 de dezembro.

Aos novos membros da administração da TAAG, nomeadamente António dos Santos Domingos, presidente do conselho, e Nelson de Oliveira, presidente da comissão executiva, o ministro pediu que “sejam as forças motoras da resolução dos problemas que impedem a empresa de avançar e de se posicionar como companhia de referência”.

“A navegabilidade atempada da frota existente nas rotas em funcionamento e a garantia da satisfação nas rotas domésticas e internacionais dos passageiros da TAAG têm vindo a enfrentar obstáculos que temos de resolver de uma vez por todas”, disse Ricardo de Abreu, citado no comunicado.

De acordo com o governante, foi “justamente a pensar na sua eficaz resolução que os acionistas da companhia procederam às alterações anunciadas”.

“Peço, por isso, a António dos Santos Domingos e a Nelson de Oliveira que se empenhem pessoalmente e em equipa, de mãos dadas com todos os que fazem parte da TAAG, neste objetivo comum que é premente atingir e resolver”, afirmou.

Para o ministro dos Transportes de Angola, os acionistas da companhia área estatal “esperam, obrigatoriamente, a entrega de resultados por parte daqueles a quem confiam a gestão dos seus ativos”.

Salientou que os colaboradores da empresa e a tutela esperam o “pleno funcionamento” da frota e das rotas em que a companhia opera, quer em Angola, quer no estrangeiro, “bem como a sua extensão e recuperação da confiança e preferência dos passageiros”.

Considerou ainda na sua intervenção, acrescenta-se no comunicado, que para que a TAAG se mantenha uma companhia relevante “é necessário que a sua gestão assegure o seu crescimento orgânico, assente na modernização funcional e digital do seu desempenho”.

A alteração do conselho de administração da TAAG foi formalizada, na terça-feira, numa assembleia geral extraordinária da companhia, que tem como acionistas o Instituto de Ativos e Participações do Estado (50%), a Empresa Nacional de Navegação Aérea (40%) e o Fundo Social dos Funcionários e Trabalhadores do Setor dos Transportes (10%).

A transportadora angolana era gerida pelo espanhol Eduardo Soria, que assumiu o cargo de presidente executivo em outubro de 2021, tendo Ana Major a presidir ao conselho de administração.

Os dois últimos anos foram marcados por conflitualidade laboral na empresa, que atravessa um período de reestruturação e um acumular de queixas dos passageiros, descontentes com os frequentes atrasos e cancelamentos de voos da companhia.

Mas também pelo regresso aos lucros, com a TAAG a registar um resultado líquido de 460,1 milhões de kwanzas (cerca de 900 mil euros ao câmbio da altura), em 2022, após anos de prejuízos, reforço e abertura de novas rotas e aquisição de aeronaves.

O Governo angolano quer privatizar a TAAG, mas não se compromete com datas.

Junta-se à equipa, como administrador não-executivo, Miguel Carneiro, que desempenhava as funções de consultor do gabinete do ministro dos Transportes.

Os restantes administradores mantêm-se em funções: Misayely Celestino Isaac Abias, Iuri Miguel Guerra Neto, como administradores não-executivos, e João Miguel da Gama Lobo Semedo, Sais Daalaoui, Maria Manuela Resende da Costa Pardal, Nowel R. Nagala, Custódia Gabriela Pereira Bastos e Susana Ramos, como administradores executivos.

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Azores Airlines antecipa voos diretos entre os Açores e Montreal

A operação aérea direta entre Ponta Delgada e Montreal arranca a 4 de abril de 2024, dois meses mais cedo do que o inicialmente previsto.

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A SATA Azores Airlines irá antecipar o início da operação direta entre Montreal e Ponta Delgada para o dia 4 de abril de 2024, dois meses antes do inicialmente previsto, com a oferta de uma ligação semanal, à quinta-feira.

“Ao anteciparmos a data de início desta operação procuramos melhorar o serviço prestado às comunidades açorianas residentes no Canadá e corresponder à procura que já sentimos”, refere Teresa Gonçalves, CEO do Grupo SATA.

Segundo a mesma, “o arranque desta operação também representa uma conquista importante para a Azores Airlines, que passou a poder contar com uma faixa horária noturna no aeroporto Internacional de Montreal, algo que procurávamos alcançar há algum tempo e que já havia sido identificado como sendo da preferência dos nossos clientes. A antecipação vem igualmente dar resposta adicional aos passageiros que estão a utilizar, de forma crescente e consistente, as ligações da Azores Airlines para chegar aos Açores e a outros destinos europeus para os quais a companhia aérea voa”.

A ligação semanal direta entre os Açores e Montreal ocorre à quinta-feira, entre 4 de abril e até 30 de maio, sendo depois incrementada com a oferta de mais três ligações por semana. Assim, entre junho a setembro, a companhia aérea vai operar quatro ligações semanais, à segunda, terça, quinta e sábado.

A operação entre Montreal e Ponta Delgada, ocorre em faixa horária noturna, “o que é mais confortável para os passageiros e aumenta o potencial de conectividade à chegada aos Açores, através de voos de ligação na SATA Air Açores, que chegam às restantes ilhas do Arquipélago, bem como a outros destinos da Europa operados pela Azores Airlines”, reconhece a companha aérea.

Os voos partem de Ponta Delgada às 18h15 e chegam a Montreal às 20h10 (locais). No sentido inverso, a partida de Montreal será às 21h30 e chegada a Ponta Delgada às 06h30 (locais) do dia seguinte.

Em época alta, a Azores Airlines passa a ter 15 ligações semanais entre Portugal (Ilhas de São Miguel e da Terceira, Porto e Funchal) e o Canadá (Toronto e Montreal). (Nota: cada ligação representa dois voos – ida e volta).

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Airmet ultrapassa as 400 agências de viagens em Portugal

Um ano depois de ter atingido as 300 agências, o Grupo Airmet ultrapassou, recentemente, a marca das 400 agências de viagens na rede.

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O Grupo Airmet atingiu o patamar das 400 agências de viagens em Portugal, contando de momento com 404 agências na sua rede.

O grupo de gestão tinha anunciado, a 30 de novembro de 2022, ter atingido 300 agências de viagens em Portugal aumentando assim a sua rede em mais de 100 pontos de venda em pouco mais de um ano, o que representa um crescimento de mais de 30%.

Luís Henriques, diretor-geral do grupo afirma que “a Airmet é o grupo que mais cresce em Portugal. É um sinal claro que para crescer estruturalmente é fundamental criar valor acrescentado para as agências de viagens e nesta vertente, tenho a certeza de que somos o melhor grupo de gestão em Portugal.”

O diretor-geral adianta ainda que “este crescimento é resultado de um trabalho consistente de toda a equipa que continua a acreditar na estratégia que tem sido implementada, tanto ao nível do aumento do apoio e assessoria à rede como também no modelo de contratação comercial implementado desde 2021 que visa o aumento da rentabilidade das agências”.

 

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Lusanova já permite reservas online da programação para 2024

A programação da Lusanova para 2024 já está disponível para reserva no website do operador turístico, disponibilizando uma ampla gama de destinos, assim como de datas para as épocas festivas do Carnaval e da Páscoa.

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A programação da Lusanova para 2024 já se encontra disponível para reserva online no website do operador turístico, disponibilizando uma ampla gama de destinos, assim como de datas para as épocas festivas do Carnaval e da Páscoa.

“Da Europa às Américas, passando por África e Ásia, a programação da Lusanova para 2024 abrange os mais diversos destinos internacionais. Para o próximo ano, a Lusanova já tem disponível com reservas online vários destinos fora da Europa”, lê-se num comunicado enviado à imprensa pelo operador turístico.

Em África, o destaque vai para Marrocos enquanto destino de city-breaks, com a Lusanova a propor “estadas curtas de duas noites em cidades como Casablanca ou Marraquexe”, assim como programas mais extensos, nas opções “Marrocos – Cidades Imperiais” ou “Marrocos Imperial com Chefchaouen”.

Em África, a Lusanova disponibiliza também opções para safaris no Quénia e Tanzânia, mas também o “Safari Maasai”, de quatro noites para conhecer Nairobi, Maasai Mara, Lago Nakuru ou Lago Elementaita, ou o “Safari Karibu”, que inclui ainda visitas aos lagos de Nakuru e Naivasha, mas também a Amboseli, programas que também podem ser combinados com destinos como o Dubai, Maurícias ou Zanzibar.

Já na América do Norte, a Lusanova apresenta uma programação diversificada para o Canadá e os Estados Unidos da América, a exemplo dos programas “Canadá de Mar a Mar”, “Toronto e Cataratas do Niágara” ou “Canadá – Vida Selvagem”, no Canadá, e  “Grandes Parques Nacionais Americanos”, “Maravilhas do Oeste Americano”, “Nova Iorque – A Grande Maçã” ou “Triângulo do Leste Americano”, nos EUA.

Além destes destaques, a Lusanova conta ainda, para o próximo ano, com propostas para a Costa Rica, para os Emirados Árabes Unidos, para a Jordânia e ainda para o Japão.

As reservas podem ser realizadas aqui, com o operador turístico a indicar que, nas próximas semanas, esta programação vai ser ampliada com a introdução dos Circuitos Ibéricos e Europeus com novos itinerários e destinos.

 

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Produção de SAF representa 0,53% das necessidades do setor da aviação em 2024

A IATA anunciou estimativas para a produção de Combustível de Aviação Sustentável (SAF), prevendo que, em 2024, represente somente 0,53% das necessidades globais do setor da aviação.

Victor Jorge

A International Air Transport Association (IATA) revelou, recentemente, que a produção de SAF (Combustível de Aviação Sustentável) atingiu, em 2023, 600 milhões de litros, correspondendo ao dobro dos 300 milhões de litros produzidos em 2022.

Com o setor da aviação a ser pressionado para chegar o net zero, em 2050, a IATA estima que, em 2024, a produção de SAF triplique para 1,875 mil milhões de litros, representando 0,53% da necessidade de combustível da aviação e 6% da capacidade de combustível renovável. A pequena percentagem da produção de SAF em relação ao combustível renovável total deve-se principalmente à nova capacidade que entrará em funcionamento em 2023 e será atribuída a outros combustíveis renováveis.

A IATA alerta, de resto, que o SAF representou 3% de todos os combustíveis renováveis produzidos, com 97% da produção de combustíveis renováveis indo para outros setores.

“A duplicação da produção de SAF em 2023 foi encorajadora, assim como a esperada triplicação da produção em 2024”, considera Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Contudo, Walsh considera que “mesmo com esse crescimento impressionante, o SAF, como parte de toda a produção de combustíveis renováveis, crescerá apenas de 3% este ano para 6% em 2024”, assinalando que esta alocação “limita a oferta de SAF e mantém os preços elevados”.

Certo é que o setor da aviação necessita entre 25% e 30% da capacidade de produção de combustíveis renováveis para SAF. Nesses níveis, a aviação estará na trajetória necessária para atingir zero emissões líquidas de carbono até 2050. “Até que esses níveis sejam alcançados, continuaremos a perder enormes oportunidades para avançar na descarbonização da aviação”, admitindo Willie Walsh que “é a política governamental que fará a diferença. Os governos devem priorizar políticas para incentivar o aumento da produção de SAF e diversificar as matérias-primas com as disponíveis localmente”, conclui o diretor-geral da IATA.

Na 3.ª Conferência sobre Combustíveis Alternativos para a Aviação (CAAF/3), organizada pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), foi abordado um quadro global para promover a produção de SAF em todas as geografias para que os combustíveis utilizados na aviação internacional sejam 5% menos intensivos em carbono até 2030, alertando-se que, para atingir esse nível, serão necessários cerca de 17,5 bilhões de litros de SAF.

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