OMT repensa agenda do turismo africano
Os líderes do turismo de toda a África reuniram-se, recentemente, para repensar e realinhar o papel do setor como impulsionador do desenvolvimento e das oportunidades em toda a região.

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Na 66ª reunião da Comissão Regional da Organização Mundial do Turismo (OMT) para a África, os Estados Membros juntaram-se a representantes de organizações internacionais e do setor privado para se concentrar nas oportunidades de emprego e investimentos no turismo, reconhecendo também a necessidade vital de enfrentar os desafios, incluindo a crise climática.
De acordo com os dados mais recentes da OMT, o turismo em toda a África está a voltar em força após a crise sem precedentes causada pela pandemia. As chegadas internacionais em toda a África estão 88% dos níveis pré-pandémicos no final do primeiro trimestre deste ano.
A nível sub-regional, o Norte de África apresenta um desempenho particularmente forte. Aqui, as chegadas foram, na verdade, 4% maiores do que os níveis pré-pandémicos de 2019 no mesmo período, diz a OMT. Entre os destinos africanos com dados disponíveis, Marrocos e Maurícias excederam notavelmente suas receitas de turismo de 2019 no primeiro trimestre de 2023.
Dando as boas-vindas aos delegados, o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, disse que a agenda da organização foi adaptada. “A nossa visão para o turismo africano também é de forte governança, mais educação e mais e melhor mprego”, mas para alcançá-la, “pretendemos promover a inovação. Por outro lado, defende a marca África, para facilitar as viagens e promover o crescimento través de investimentos e parcerias público-privadas.
No encontro anual, considerado o mais importante do setor para os Estados Membros da região, a OMT recebeu delegações de 33 paíse, incluindo 22 ministros do Turismo, dois vice-ministros e quatro embaixadores. Também estiveram presentes o comissário da União Africana para Comércio e Desenvolvimento, Albert Muchanga, o secretário-geral do Mercado Comum para a África Oriental e Austral (COMESA), Chileshe Mpundu Kapwepwe, o secretário-geral da Commonwealth, Patricia Scotland KC, bem como representantes do Banco Africano de Desenvolvimento, do Banco Mundial e do IFEMA e Fundação Tui Care.
Em relação aos investimentos em Turismo em África, a OMT apresentou um novo conjunto de diretrizes de investimento para as Maurícias, destinado a investidores conectados com projetos de turismo no país. As diretrizes seguem-se a publicações similares focadas na Tanzânia, com edições para o Malawi, Marrocos, Moçambique, Namíbia, Ruanda e Zâmbia em desenvolvimento.
Com o turismo reconhecido pela sua capacidade única de promover a igualdade de género e capacitar a juventude africana , os membros foram informados sobre o progresso do Comité de Mulheres na Liderança do Turismo da OMT para a África e o foco da organização em educação e formação. As principais realizações incluem o Travel Hospitality and Tourism Education Summit (Zâmbia, maio de 2023) e planos para abrir uma Academia Internacional na Nigéria.
Defendendo a ‘Marca África’, a OMT compromete-se a capacitar os profissionais de turismo africanos, inclusive através deduas edições do Diálogo de Think Tank da Marca África e planos para um Workshop de Formação de Média da OMT.
Em estreita colaboração com seus Estados Membros de toda a região, a OMT também atualizou a sua Agenda para a África – Turismo para o Crescimento Inclusivo. O roteiro reavaliado reflete os novos desafios do turismo pós-pandemia e as prioridades delineadas pelos Membros.