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Ryanair atinge receitas de 3,65 MM€ e supera os 50 milhões de passageiros no 1.º trimestre

Os números da Ryanair continuam em alta. Se ao nível das receitas, estas subiram 40% nos primeiros três meses do exercício de 2024, atingindo 3,65 mil milhões de euros, também ao nível dos passageiros transportados houve um incremento.

Victor Jorge
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Ryanair atinge receitas de 3,65 MM€ e supera os 50 milhões de passageiros no 1.º trimestre

Os números da Ryanair continuam em alta. Se ao nível das receitas, estas subiram 40% nos primeiros três meses do exercício de 2024, atingindo 3,65 mil milhões de euros, também ao nível dos passageiros transportados houve um incremento.

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A Ryanair atingiu receitas de 3,65 mil milhões de euros no 1.º do atual exercício (março de 2023 – junho de 2023), correspondendo a um crescimento de 40% face a igual período do exercício passado em que faturou 2,6 mil milhões de euros.

A companhia aérea lowcost de origem irlandesa revela, igualmente, no seu relatório de contas referente aos primeiros três meses do ano fiscal 2024, que o número de passageiros neste período superou os 50 milhões (50,4 milhões em concreto), representando uma subida de 11% face aos 45,5 milhões transportados em período homólogo do ano passado.

Em termos de crescimento, também o load factor passou de 92%, no primeiro trimestre de 2023, para 95% no atual trimestre, correspondendo, assim, a uma subida de 3%.

Também ao nível dos custos operacionais, a companhia liderada por Michael O’ Leary informa de uma subida de 23%, fazendo com que os custos passassem de 2,38 mil milhões de euros para 2,94 mil milhões de euros nestes primeiros três meses do exercício de 2024.

Com 91 bases espalhadas pelo Continente europeu, cinco delas em Portugal, diz possuir 558 aeronaves, com 391 encomendas, realizando diariamente 3.200 voos.

Para o ano de 2024, a Ryanair reviu o número de passageiros a transportar, passando de 185 milhões para 183,5 milhões, atribuindo este decréscimo ao atraso na entrega de aeronaves por parte da Boeing, ficando mesmo assim, a 123% do número de passageiros transportados no período pré-COVID.

A Ryanair deu, igualmente, a conhecer os objetivos para o transporte de passageiros para 2026 e 2034. Se para 2026 o objetivo é transportar 225 milhões de passageiros, em 2034 esse número sobe para 300 milhões.

Para finalizar, a Ryanair refere, também, alguns dos desafios com que está confrontada, salientando as greves, o preço do combustível, a inflação e os juros como os principais desafios para a operação.

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WTTC saúda meta da ICAO para combustível de aviação sustentável

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, saúda a adoção de uma nova estrutura global da ICAO para combustíveis de aviação sustentáveis, anunciada na terceira conferência sobre Aviação e Combustíveis Alternativos (CAAF/3) no Dubai, que viu 100 estados concordarem numa redução de 5% na intensidade de carbono até 2030.

“Este importante acordo é fundamental para cumprir a meta aspiracional de longo prazo da ICAO de emissão líquida zero de carbono até 2050”, considera Julia Simpson, para lembrar que, no início deste ano, o WTTC divulgou o seu relatório sobre SAF “apelando aos governos para que tomem medidas decisivas para desbloquear todo o potencial de um mercado global de SAF, concentrando-se no aumento urgente da produção”.

A presidente e CEO da WTTC destacou ainda que “este não é apenas um desafio da aviação. Os governos, os produtores de SAF, os investidores e todas as partes interessadas precisam colaborar para acelerar o desenvolvimento e a adoção dos SAF, para garantir um setor mais sustentável e resiliente”.

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“No futuro, simplesmente ninguém vai conseguir competir sem utilizar IA”

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) volta a reunir o setor para mais um congresso, sob o tema da Inteligência Artificial. Em entrevista ao PUBLITURIS, Pedro Costa Ferreira, presidente da associação, destaca a importância e inevitabilidade da implementação da tecnologia no setor das agências de viagem. De fora não podiam ficar, claro, temas como a atual crise política e alguns dossiers – TAP e aeroporto – que ficam “pendurados” à espera de (nova) decisão.

Victor Jorge

Pela 48.ª vez, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) organiza o seu congresso anual, desta vez, no Porto, de 30 de novembro a 2 de dezembro. A Inteligência Artificial será o tema central nos três dias. Em entrevista, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, é claro ao afirmar que “ninguém vai conseguir competir sem utilizar a IA”, salientando que o congresso será um “estímulo” para que o caminho seja iniciado de uma forma estratégica.

Quanto aos dossiers que ficam pendentes, devido à queda do atual Governo e marcação de eleições para 10 de março, Pedro Costa Ferreira, considera que, no caso do aeroporto, “o maior custo é o da não decisão”, admitindo que “quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa é a pior notícia para todos nós”. Já no dossier TAP, a opinião do presidente da APAVT é de que, “sem uma decisão do novo aeroporto, [o comprador] tomará enormes riscos e geralmente enormes riscos estão associados a um preço muito menor.

No final da conversa, e tendo apresentado a candidatura a mais três anos à frente da APAVT (2024-2026), ficou uma certeza: “este é o meu último mandato”.

O próximo Congresso da APAVT tem como tema principal a Inteligência Artificial (IA). Que importância tem hoje e poderá vir a ter no futuro esta tecnologia, não só no setor global do turismo, mas especificamente nas agências de viagem.
A importância é decisiva no futuro, mas o momento mais especial é o presente. A forma rápida e meteórica como a Inteligência Artificial se vem impondo faz com que percebamos todos que é um facto que no futuro, simplesmente, ninguém vai conseguir competir sem utilizar a IA.

Mas olha-se para a IA como algo do futuro ou já do presente? Recentemente no Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC) dizia-se que é já uma inevitabilidade.
Sim, é inevitável. O presente é o momento mais decisivo. Porquê? É o momento da decisão. Eu julgo que hoje, de um modo geral, as empresas em todos os setores ainda não utilizam de forma estratégica a Inteligência Artificial. A utilização de forma estratégica não é um switch off-switch on. É um caminho, é o momento presente, é o momento da decisão entre abraçar a Inteligência Artificial enquanto olhar estratégico ou não se iniciar esse caminho. A Inteligência Artificial não é um salto, é um caminho, é o momento presente, é o momento da decisão.

Uma inevitabilidade
E no turismo, especificamente, neste setor das agências de viagem, as empresas já estão a fazer esse caminho?
Sim e não. Estão a decidir e o congresso tem a ver com isso mesmo. Ou seja, estimular a que esse caminho seja iniciado de uma forma estratégica. As agências de viagens já utilizam a Inteligência Artificial quando utilizam software que inclui IA nas diversas ferramentas. Qualquer motor de busca, neste momento, já utiliza IA, portanto, os agentes de viagens já a utilizam.

Nos chatbots, por exemplo?
Sim, mas não só. A grande diferença é entre utilizá-la, porque utilizam algumas ferramentas que possuem essa tecnologia ou decidir utilizá-la e procurar quais as ferramentas que devem ser utilizadas no dia a dia, aprender como utilizá-las e depois utilizá-las de forma sistemática e metódica. Esta é a diferença entre uma utilização, porque determinadas ferramentas externas já a possuem, ou uma utilização porque que decorre de uma opção estratégica. É essa a grande viragem que se espera no setor.

Entendo que o futuro do setor depende dessa visão, porque não sabemos ainda se vamos ser todos ultrapassados pela Inteligência Artificial. Ninguém de boa consciência pode dizer que sim ou que não, mas todos sabemos que vamos ser ultrapassados por quem utiliza.

Portanto, acho que no momento presente, os agentes de viagens têm duas escolhas: ou tentar ultrapassar a concorrência, utilizando de forma sistemática e metódica a IA, ou simplesmente serem ultrapassados pela concorrência.

De um modo geral, as empresas em todos os setores ainda não utilizam de forma estratégica a Inteligência Artificial

Mas trata-se somente de uma eficiência nos processos ou, de facto, através da IA um agente de viagens consegue oferecer algo mais e algo diferente?
É certo para já, tanto quanto sabemos, e eu julgo que todos vamos aprender muito nos próximos tempos, a IA faz mais rápido, provavelmente, melhor e com menores custos. Tudo o que são tarefas rotineiras, a IA permite que tenhamos todos mais tempo para o foco no cliente, interagir com o cliente e a criar valor. Portanto, desse ponto de vista, a IA simplesmente aumenta a competitividade das empresas.

O que é que a APAVT tem feito para incutir nos associados a necessidade de utilizarem a IA. Recordo-me do papel que a APAVT teve, por exemplo, na questão da sustentabilidade. Que papel desempenham ou podem desempenhar neste campo?
Acho que demos o pontapé de partida como foi com a sustentabilidade. Quando falámos de sustentabilidade num congresso [em Évora] fomos, provavelmente, a primeira associação a falar de sustentabilidade de uma forma metódica e sistemática.

Entretanto, este caminho da sustentabilidade foi feito e, de certa maneira, culminou com uma atuação muito dinâmica este ano, com a certificação de uma série de agências de viagens. E é este caminho que iniciamos agora com a IA.

É o primeiro congresso que assume a IA como tema principal. O que pretendemos é estimular os nossos associados para o tal início de caminho. Portanto, esperamos, até pelas pessoas que convidámos, que tal como em ocasiões anteriores, consigamos ser o tiro de partida de uma interação que permitirá a introdução sistemática da IA nas agências de viagens.

Uma espécie de roteiro para a Inteligência Artificial?
Absolutamente.

Estamos o perante a mesma realidade vivida há 20 anos com o surgimento da Internet e os receios da sua aplicabilidade?
Este receio relativamente a algo que ainda para muitos é desconhecido, é infundado.

E espero que seja, porque não há qualquer razão para ter receio. Naturalmente que é um desafio e quando referi que quem utiliza a IA vai ultrapassar quem não utiliza, o desafio é ter êxito na abordagem da IA, porque quem não tiver êxito, provavelmente vai ficar muito fragilizado no mercado. Mas isso não é uma condição para ter medo. É um desafio normal. Vamos dizer que hoje a IA é uma oportunidade estratégica de negócio muito importante e é, naturalmente, também um risco de negócio se essa oportunidade não conseguir ser realizada.

Hoje a IA é uma oportunidade estratégica de negócio muito importante e é, naturalmente, também um risco de negócio se essa oportunidade não conseguir ser realizada

Mas também estamos a falar de uma tecnologia nova que talvez vá precisar de uma adaptação das pessoas, de novas skills. O setor está preparado com pessoas para implementar-se a IA no dia-a-dia das empresas?
Eventualmente, esse será o desafio do mercado. Julgo que não há razão para dizer que o setor das agências de viagens, desse ponto de vista, é diferente de qualquer outro setor. As pessoas menos novas são pessoas dotadas de mais experiência e, aliás, é algo que as universidades começam a chamar para os debates.

É exatamente nas áreas de inovação que devemos incluir as pessoas menos novas pelo seu fator de experiência. Portanto, se me fala que o setor tem algumas pessoas menos novas, onde me incluo, também é verdade que a experiência nos diz que estas oportunidades são simplesmente de abraçar.

Há que iniciar o caminho e aprofundá-lo, porque é isso que vai ser o futuro. As reservas estão cada vez mais simplificadas, mas o mundo é cada vez mais inesperado. E é quando as coisas são inesperadas que os agentes de viagens têm mais valências, como se viu durante a pandemia.

Para que isso aconteça e essas valências sejam concretizadas, as agências de viagens têm, naturalmente, de se modernizar. E vão, com certeza.

A IA é um meio para uma melhor personalização, para a tal experiência diferenciadora que o cliente procura?
Neste momento é como vejo, sendo certo que sendo algo com uma ascensão tão meteórica, é razoável dizer que não sabemos tudo relativamente ao futuro e apenas temos ideias. E é de acordo com essas ideias que vamos agir. Quer do ponto de vista empresarial, quer do ponto de vista da associação. E à medida que a dinâmica se vai processando no mercado, naturalmente que vamos aprendendo e vamos perceber que as ideias estavam certas ou ajustá-las relativamente ao momento.

Mas há alguma barreira ou algum limite que se pode colocar relativamente a essa partilha de dados e não utilizá-los de forma abusiva?
Haverá, mas são questões jurídicas. Julgo que o que acontece no atual mundo, sobretudo quando falamos em tecnologia, é que a tecnologia vai à frente do ordenamento jurídico. E penso que não devemos, por causa da falta de ordenamento jurídico, não utilizar a tecnologia. Outras economias utilizam-na e quem não a utilizar ficará fora do mercado, porque o mercado é global. E evidentemente que esperamos, depois, que o ordenamento jurídico consiga organizar os problemas, nomeadamente da privacidade, sendo certo que sabemos que na Europa o ordenamento jurídico está sempre mais atrasado.

A IA está aí e só agora a Comissão Europeia começa a olhar para algo novo do ponto de vista jurídico. Depois poderá demorar três, quatro, cinco anos. É um processo e vamos ter de ter algum fair play relativamente a este assunto.

Recuperação à vista
Indo agora ao mercado, como estão as agências de viagem em Portugal? É possível afirmar que as agências de viagem já recuperaram ou ainda falta muito para essa recuperação?
Pode dizer-se que algumas já recuperaram, outras não. Em primeiro lugar, uma resposta global a uma pergunta dessas é sempre um pouco difícil, porque a resposta do mercado é assimétrica, dependendo do tipo de negócio que temos, dependendo dos mercados alvo com quem trabalhamos. Há empresas que recuperaram melhor ou que trabalharam melhor e há empresas que trabalharam pior. De um modo geral, tanto quanto se pode respeitar essa assimetria, diria que o ritmo de negócios das agências de viagens este ano é já superior 2019. Provavelmente as agências de viagens terão a melhor demonstração de resultados de sempre. Portanto, desse ponto de vista, já recuperaram a atividade empresarial, já que é superior à atividade antes da pandemia.

Por outro lado, houve perdas avultadas em 2020 e 2021. Portanto, se as demonstrações de resultados vão ser as melhores de sempre, os balanços não vão sê-lo. Não vão ser os melhores de sempre porque estão ainda a cicatrizar.

Em todo o caso, as notícias são muito boas. Toda a gente estará no bom caminho. Uns mais rápido, outros mais lentos. Portanto, estou otimista.

Se tudo continuasse a decorrer como está a decorrer, julgo que em 2024, ou seja, em três anos [2022, 2023 e 2024] conseguiríamos recuperar os balanços de 2019

As ajudas/auxílios por parte do Estado já terminaram. Foram suficientes para que os agentes de viagem conseguissem mais rapidamente encontrar esse equilíbrio nos balanços? Ou era preciso mais?
As ajudas já acabaram. Estamos neste momento em fase de reembolso. De resto, as ajudas não foram suficientes, porque nada foi suficiente. A resposta das empresas teve a ver com ajudas, com perdas grandes e com endividamento quer das empresas, quer dos empresários. Portanto, não foram suficientes, mas foram fundamentais no sentido em que, se não tivessem existido, provavelmente o setor tinha ido abaixo. Da mesma maneira que se não tivesse havido perdas e se não tivesse havido endividamento, o setor tinha vindo abaixo.

Portanto, as ajudas foram bem-vindas, resultaram, tiveram o seu papel. Claro que se fossem superiores tinha sido melhor. Mas o mundo é feito de equilíbrios.

Esperava uma maior consolidação no setor?
Sim e não. Quando as empresas ficam mais frágeis, os movimentos de consolidação aceleram. E desse ponto de vista, quando se olha para uma pandemia, para a fragilidade das empresas, é natural que se espere alguma consolidação. Contudo, esta pandemia foi especial, porque foi global. Ou seja, também os eventuais compradores ficaram mais frágeis ao longo da pandemia e, portanto, desse ponto de vista, não esperava consolidação. Eventualmente, agora, depois da recuperação, ela poderá acontecer.

Mas há uma segunda razão pela qual talvez não tivesse acontecido já uma consolidação por via de fusões e de aquisições, porque, de certa maneira, um aumento da dimensão é feito no mercado por outros instrumentos, nomeadamente, a consolidação da emissão de passagens aéreas, que é uma possibilidade de sermos maiores do que a nossa própria dimensão ou termos acesso a condições melhores do que aquelas que receberíamos com a nossa própria dimensão.

Da mesma maneira que o crescimento dos grupos de gestão, que é óbvia, é uma realidade, esta já existe nos agrupamentos complementares. Portanto, são tudo meios que não são os mais profundos – as fusões e aquisições -, mas são meios que, de certa maneira, o mercado aprendeu e as micro e pequenas empresas, que são a grande fatia de mercado, aprenderam a conseguir ser maiores com a dimensão que têm.

Consegue-se saber o valor que foi perdido por este setor?
Tive acesso a vários números e estamos a ter uma atualização dos valores por parte da EY. Diria que não andámos longe de perder seis vezes o resultado de 2019. Portanto, ao ritmo de 2019, teríamos de percorrer seis anos para chegar aos balanços de 2019. Não é isso que está a acontecer. Os ritmos de recuperação são francamente superiores, mas perdeu-se muito dinheiro. Os balanços ficaram muito abalados.

Seis anos que podem ser encurtados?
Depende das empresas. Diria que há empresas que já recuperaram. Se tudo continuasse a decorrer como está a decorrer, julgo que em 2024, ou seja, em três anos [2022, 2023 e 2024] conseguiríamos recuperar os balanços de 2019. É algo que ficaremos a saber quando sair o estudo da EY, que versa ainda de 2022, mas que, com certeza, nos vai mostrar alguma recuperação importante em 2023.

É preciso perceber que estamos no melhor ano para o setor e, portanto, admitindo mesmo alguma menor dinâmica em 2024, o percurso é muito bom. Certamente, mais do que qualquer um de nós, a priori, assinaria.

Não sei se esta será a palavra certa, mas algo benéfico que saiu da pandemia foi de facto, a procura do consumidor por agências de viagem por causa da confiança, segurança, no fundo da certeza. Embora tenhamos um conflito na Ucrânia, um conflito agora no Médio Oriente, teme que o consumidor não procure tanto as agências de viagem no futuro?
Não sabemos, mas esse é o desafio do setor. Diria quase que o mundo é um fator positivo para as agências de viagem, porque o mundo está cada vez mais inesperado, mais incerto e esse é o grande valor das agências de viagens. Cada vez mais, e quando algo não corre como previsto, não é necessariamente mau, mas não corre como previsto como o transfer que não apareceu, a ligação foi perdida, a bagagem está perdida, nessa altura toda a gente se lembra das agências de viagens. E é também por isso que na altura da pandemia, onde a incerteza foi total e o inesperado foi absoluto, o market share das agências de viagens mais cresceu. A consolidação deste market share é o grande desafio do setor e, naturalmente, que algumas agências vão conseguir e outras não. Como sempre, e quando regressamos à normalidade, há sempre vencedores e perdedores. Como é que vão conseguir isso? Cada empresa terá o seu plano de negócios. Uns vão apostar mais no preço, outros em serviços de excelência, mas certamente que a qualidade dos recursos humanos, a capacidade financeira, a introdução da Inteligência Artificial, o foco no cliente, isso vai ter de estar sempre presente.

E não há uma razão para estarmos pessimistas, até porque os números, neste momento, são muito animadores. Mesmo na nossa atividade quase que de menor criação de valor, que é a emissão de passagens aéreas, estamos a bater sucessivos recordes em 2023. Portanto, a atividade, a dimensão do setor continua a aumentar. E isso acho que só nos pode criar otimismo.

Agora o trabalho vai ter de ser efetuado. A isso ninguém vai escapar.

Mas a pandemia, o conflito na Ucrânia também trouxe inflação, aumento de custos, preços mais altos, menos rendimento. De que forma é que isso impactou ou está a impactar o setor?
Todas essas condições são condições de incerteza de mercado e a incerteza é inibidora do consumo. Diria que se olharmos para 2023, do ponto de vista da relação com o consumidor e nas vendas, tivemos, na realidade, um lindo dia de sol com um entardecer com algumas nuvens no horizonte. Se vai chover ou não em 2024 é a grande incógnita.

Diria que é expectável que haja alguma redução do consumo em 2024, decorrente de toda esta incerteza. Quer a guerra, quer a inflação e consequente perda de poder de compra, quer a instabilidade política internacional, mas também a instabilidade política nacional, levam-nos a pensar assim. Os momentos de campanha eleitoral são, historicamente, momentos de menor consumo de viagens e, portanto, acho que é expectável pensarmos nalguma redução.

Olharia neste momento para 2024, como um mundo tão incerto, como não havendo razão para o setor não ter um resultado positivo global. Mas, provavelmente, não haverá razão para esperar um resultado superior a 2023.

Vai, de certa forma, ao encontro daquilo que disse o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, no Dia Mundial do Turismo, que “os portugueses têm menos dinheiro para viajar”.
Acho que é razoável concluir isso, porque o aumento das taxas de juro é tão grande, o aumento dos preços de consumo é tão grande e a dependência dos portugueses das dívidas bancárias para compra de casa é tão importante que é natural que haja uma efetiva perda do poder de compra, apesar dos bons acordos de aumento dos salários que o mesmo presidente da Confederação assinou junto na Concertação Social.

Portanto, sim, acho que o presidente da CTP tem alguma razão e, por isso, é razoável esperar alguma diminuição do consumo neste início do ano.

Os momentos de campanha eleitoral são, historicamente, momentos de menor consumo de viagens e, portanto, acho que é expectável pensarmos nalguma redução

Como é que o setor pode contrariar essa realidade?
É a dinâmica de mercado. Acho que, em primeiro lugar, vai haver sempre um fator da oferta e da procura, que é o fator preço. Quando há um crescimento do mercado, e houve em 2023, há, geralmente, a tradição de se programar, nomeadamente, charters. Portanto, espero mais programação charter e todas as notícias vão ao encontro de mais programação charter. Uma coisa é a programação charter, outra coisa depois são os voos que se fazem. Uma das possibilidades de reação a um eventual menor poder de compra e menor procura é, eventualmente, haver menos operações charter do que aquelas que estão programadas. Mas ainda é cedo para podermos concluir isso.

De crise em crise, espera-se
No dia 7 de novembro tivemos o início de uma crise política em Portugal. Que repercussões é que esta nova realidade tem no turismo e, nomeadamente, no setor das agências de viagem?
A instabilidade política é inibidora do consumo e, portanto, quando as pessoas têm menos certezas relativamente ao futuro, tendem a proteger-se. É perfeitamente normal e verificável em momentos semelhantes em anos anteriores.

Depois tem duas consequências diretas, já que temos dois processos muito importantes que estavam nas mãos do Governo: a construção do novo aeroporto – e vamos dizer isto sem nos rirmos – e a eventual privatização da TAP.

O maior custo é o da não decisão [relativamente ao novo aeroporto] e, portanto, quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa é a pior notícia para todos

A construção ou a decisão relativamente á construção?
Sim a decisão sobre a construção e, por outro lado, uma eventual privatização.

A privatização parecia estar decidida, embora não formalizada, porque, entretanto, o Presidente da República teve uma intervenção nesse âmbito. Agora, não apenas não está decidida, como não se tem a certeza que vá ser decidida. Depende, eventualmente, de quem ganhar as eleições. E mesmo quem ganhe as eleições, a decisão pode alterar-se. E já percebemos isso nas últimas declarações, nomeadamente do ex-ministro Pedro Nuno Santos.

Relativamente ao aeroporto não traz nada, traz apenas mais atraso e mais falta de crescimento para o turismo.

O calendário empurra as eleições para dia 10 de março e a formação de um possível Governo para abril ou maio. Quer dizer que, o que seria expectável acontecer relativamente a uma decisão sobre o aeroporto no final deste ano, 2023, será adiada, eventualmente, para o final de 2024. De que forma é que este cenário, de facto, prejudica o turismo em Portugal?
A APAVT está muito alinhada com a Confederação [do Turismo de Portugal] neste assunto. O maior custo é o da não decisão e, portanto, quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa é a pior notícia para todos.

A decisão, e já era preciso ser muito otimista para pensar que iria ia ser tomada até ao final do ano, já que a própria Comissão Técnica Independente (CTI) já tinha assumido vários atrasos, agora temos a certeza que os atrasos vão ser absolutamente significativos. E isso é absolutamente demolidor para um país que depende do turismo e um turismo que depende do aeroporto.

A APAVT tem uma localização preferencial ou é tipo construam um aeroporto?
A APAVT está muito alinhada com a CTP neste processo. Penso que não temos de definir um local, até porque não temos conhecimentos para isso. Da mesma maneira que a CTI tem dado “bitaites” sobre uma série de assuntos para os quais não tem competência, a verdade é que esses “bitaites” têm saído um pouco ao lado.

Portanto, A APAVT não quer escolher uma localização, nem tem competência para o efeito.

Agora temos a certeza que os atrasos [Aeroporto e TAP] vão ser absolutamente significativos. E isso é absolutamente demolidor para um país que depende do turismo e um turismo que depende do aeroporto

Mas esses “bitaites” são contraproducentes?
Evidentemente, se a CTI tem um mandato que é escolher a localização do aeroporto e opina sobre uma série de questões relativamente às quais é óbvio que não tem razão e que não tem conhecimento, julgo que não.

Se são contraproducentes? Claro que sim, mas em relação ao aeroporto, como o custo maior é o da não decisão, o que gostaríamos é que a decisão apontasse para a solução que fosse mais fácil colocar em prática, que fosse mais rápida operacionalizar.

Aparentemente, essa solução é a do Montijo, até porque é a única que tem um documento de impacto ambiental. Por outro lado, e paralelamente, pelas mesmas razões, julgo que urge que as obras do Aeroporto da Portela, aquelas que vão melhorar as condições de operacionalidade, sejam iniciadas e sejam desenvolvidas.

Eventualmente, até são as mais urgentes?
São as mais urgentes, porque são as únicas que, neste momento, podem dar uma resposta mais rápida, que ainda assim são obras para três anos. Mas são as mais rápidas e que são as que estão mais prontas a devolver qualquer coisa à sociedade. Por isso, sim, são as mais urgentes.

Há, contudo, quem defenda que, com as alterações climáticas, investimento que está a ser feito ou vai ser feito, supostamente, na ferrovia, com um novo paradigma do setor da aviação, que eventualmente Portugal não necessitaria de um novo aeroporto. Como é que se responde a essas posições?
Com dificuldade. Uma coisa é absolutamente óbvia e factual: todos sabem a quantidade de slots que estão a ser recusados e a fila de espera que há no aeroporto para slots de long haul e que são de grande mais-valia económica. Portanto, é evidente que o aeroporto continua a ser uma peça fundamental para o futuro do turismo, nomeadamente no long haul, algo que é o grande desafio do turismo português e aquele que vai permitir maior gasto por turista, que vai permitir mais território turístico, que vai permitir menos sazonalidade.

Tudo isso vem do long haul que é o que tem crescido mais e aí um novo aeroporto será sempre importante para a captação desses voos long haul. Até porque já se percebeu que, se para uma série de aspetos a nossa condição geográfica é absolutamente lateral, para a aviação, a nossa condição geográfica é o coração de uma série de fluxos e, portanto, está numa posição geográfica fantástica e cheia de mais-valias. Por isso, desse ponto de vista, acho que fica respondido e não faz sentido discutirmos o assunto por esse prisma.

O outro dossiê é a TAP. A APAVT defende a privatização da TAP?
A APAVT nunca comentou a estrutura de capital social da TAP, quer quando ela foi privatizada, quando foi nacionalizada ou salva, quer agora que está a ser estudada a sua reprivatização.

Ainda assim, a TAP e qualquer projeto económico precisa de crescer. Se a TAP não crescer, a TAP vai acabar por morrer. O crescimento vai necessitar de capital. Se não houver capital, não vai conseguir haver crescimento e o Estado não pode lá meter mais capital quer por condições de tutela europeia, quer até por condições políticas.

Julgo razoável dizer-se que capital privado pode ajudar a todo este problema de crescimento e de consolidação da TAP.

Outra coisa é dizer que a fatia tem de ser total, tem de ser mínima ou tem de ser média. Isso são questões que, penso, pertencem ao próprio processo de privatização e que será decidido.

A TAP e qualquer projeto económico precisa de crescer. Se a TAP não crescer, a TAP vai acabar por morrer. O crescimento vai necessitar de capital. Se não houver capital, não vai conseguir haver crescimento

Mas Portugal beneficiaria se o Estado ficar com uma quota na TAP?
Não sei. Portugal beneficiaria ter uma TAP com independência e gestão privada, com garantias de algumas valências económicas para o país.

À frente delas todas, o hub com capacidade de resiliência, isto é, de reação a momentos muito inesperados. Portugal beneficiaria disso. Se isso implica a existência de uma menor ou maior fatia do Estado na TAP, julgo que são os políticos e os empresários, eventualmente interessados na privatização, que poderão esgrimir entre eles e poderão decidir.

Mas os dossiês estão interligados. Ou seja, uma boa privatização da TAP poderá surgir somente depois de decidida a localização do aeroporto?
Isso parece-me evidente. Se a principal questão é de crescimento, se qualquer privado, quando entrar na TAP, terá de ter um projeto estratégico de crescimento e se esse crescimento depende tanto de um novo aeroporto, parece-me evidente e seria para mim absolutamente tranquilo que houvesse primeiro uma decisão para o novo aeroporto e depois uma decisão para a privatização da TAP. Até porque, quem comprar a TAP, sem uma decisão do novo aeroporto, tomará enormes riscos e geralmente enormes riscos estão associados a um preço muito menor.

E parece-me razoável que o país mereça, a haver uma privatização total ou parcial, que o preço seja o maior e melhor possível.

A APAVT também tem tido algumas reuniões com a TAP. Estamos num período de colaboração positiva entre a APAVT e a TAP?
Ah, sim, estamos. Os momentos são sempre críticos, porque a TAP é o maior fornecedor do setor e o setor é o maior cliente da TAP.

Por isso, é uma relação que tem de funcionar bem?
Digamos que é um casamento atribulado, porque a importância é muito grande. Mas é uma relação relativamente à qual todos temos de ter muito cuidado, porque é um casamento importante. Os dois membros do casal têm de ter um cuidado grande para não haver divórcio.

Hoje a relação é muito boa, porque é muito próxima e muito franca. E essa é e são necessidades absolutas da relação. Agora, os assuntos são difíceis. A TAP tem vários canais de venda. Portanto, os interesses são quase que, naturalmente, conflituantes, mas são legítimos e compatíveis. E é nessa compatibilidade que o trabalho tem sido realizado.

A introdução do NDC por parte da TAP é um projeto de grandes consequências para o mercado. E há duas maneiras de o fazer: sem diálogo, e, provavelmente, isso prejudicará muito a TAP e o setor, ou com diálogo, e isso, provavelmente, ajudará muito a TAP e o setor. Esse diálogo está a existir. Existe confiança pessoal na gestão da TAP e penso que também existe da gestão da TAP nos dirigentes da APAVT. Esse diálogo está a decorrer de forma positiva. E mais do que isso, vai ter efeitos positivos.

Mas numa eventual privatização da TAP, como é que a APAVT olha para uma possível colaboração futura?
Como incerteza. Mas o mercado é incerteza.

Relativamente a esta instabilidade política, espera ter um ministro do Turismo no próximo governo?
Não espero nada e não é importante para mim. Espero ter um ministro capaz de representar o turismo ou um secretário de Estado com capacidade política para o fazer.

Ao contrário de muitas outras pessoas do setor, nunca achei importante o posicionamento de ser um secretário de Estado ou um ministro. Achei mais importante que o ministro da tutela tenha capacidade de decisão e capacidade de influenciar o primeiro-ministro. Isso sim é importante e já tivemos – poucos – ministros.

Tivemos bons ministros da Economia com uma visão para o setor que depois, com uma boa relação com um bom secretário de Estado, que conheça bem o sector e saiba transmitir as preocupações ao ministro, a coisa pode correr bem.

Um último esforço
Apresentou, recentemente, a recandidatura à presidência da APAVT para um mandato de três anos.
Sim, 2024 a 2026.

É absolutamente certo (…) este é o meu último mandato

Porquê?
A decisão foi demorada, mas a resposta é simples. Em primeiro lugar, a decisão não é individual, é uma decisão coletiva, sempre ponderada. Em segundo lugar, foi demorada, mas é uma decisão simples. Na realidade, chegou-se à conclusão que, depois de uma intervenção muito próxima e muito forte, num momento muito inesperado que foi a pandemia, devíamos acompanhar também os processos de consolidação que envolvem, neste momento, dossiers de grande melindre.

A nova diretiva europeia das viagens organizadas vai estar em discussão nos próximos três anos. A introdução da Inteligência Artificial, a gestão da introdução do NDC da TAP, a competitividade fiscal internacional, a mobilidade das cidades são temas que vão continuar a serem falados no turismo enquanto tivermos êxito no turismo.

Há processos importantes, há um momento de recuperação …

Deixaria um trabalho inacabado se não se recandidatasse?
Digamos que será coerente continuar os processos de consolidação relativamente à recuperação. Foi isso que foi decidido.

Porque linhas é que esta nova presidência irá pautar-se nos próximos três anos?
Não me adiantaria demasiado, porque a linha principal é a descentralização que, aliás, já começámos neste mandato. E sendo a linha principal a descentralização, julgo que a resposta tem de ser coletiva, ou seja, da direção.

E devemos provavelmente deixá-la para quando nos apresentarmos antes das eleições. Até porque, é absolutamente certo e tem a legitimidade de ser a primeira vez que o digo, porque nunca enganei ninguém a este respeito, este é o meu último mandato.

É preciso uma renovação?
Absolutamente. E as circunstâncias fizeram com que essa renovação não fosse feita antes. Não vou fazer nenhum sacrifício, mas vou fazer um esforço. E é preciso que as pessoas entendam que, mesmo para pedir esforços, há um limite e o meu limite é o próximo mandato.

Quando é que vamos ter uma decisão sobre o “Dia Nacional do Agente de Viagens” da APAVT? Parece haver aqui conflito relativamente a este processo.
Não detetei nenhum conflito. Parece-me um processo relativamente pacífico. É um processo que, uma vez mais, a instabilidade política nacional o vai fazer atrasar um pouco.

Do ponto de vista político, tem a importância de dar mais visibilidade aos agentes do ponto de vista económico. É algo que pretendemos fazer para estimular o negócio e, portanto, a data não é para nós algo com um grau de liberdade infinito. Deve inserir-se no plano de negócios das empresas uma boa data para dar boas campanhas e depois o resto são tramitações políticas que, uma vez mais, neste momento ficaram um pouco atrasadas, porque naturalmente vamos ter outro Parlamento e, portanto, vamos ter de reiniciar o diálogo.

Esteve à frente da APAVT quando o setor do turismo teve anos de crescimento e bons anos de crescimento. Passou por uma pandemia viu ou vê o mundo com dois conflitos armados – Ucrânia e Médio Oriente – inflação, quebra nos rendimentos dos portugueses, agora, uma crise política. O que o preocupa mais para os próximos três anos?
Acima de tudo, a guerra, porque voltou com significado e ultrapassa todas as nossas outras preocupações, até pela sua dimensão humana.

Em segundo lugar, a inflação, porque é inibidora do turismo e porque é muito injusta, já que afeta mais as classes baixas.

Em terceiro lugar, um mundo que é cada vez mais intolerante, porque isso é inibidor do consumo.

Em quarto lugar, uma instabilidade política internacional que se parece adensar e cujas eleições nos Estados Unidos da América e a evolução política noutros países não permitem ser muito otimista e que também ela própria ajuda à intolerância e inibe o turismo, inibe o consumo e inibe a qualidade de vida. Tudo isso preocupa-me.

Portanto, preocupam-me mais as externalidades do que a capacidade do setor de as confrontar.

O setor está vivo e de boa saúde, com recordes de volume de negócio, com uma capacidade de intervenção raramente vista na nossa história e, portanto, não me preocupa a nossa capacidade de intervenção. Preocupa-me, sim, o mundo em que vivemos.

E como é que uma associação como a APAVT pode minimizar essas preocupações?
Preparando os seus associados o melhor possível, quer com informação, quer com formação, com certificação, com uma boa gestão dos conflitos com o consumidor através do Provedor, bem como com uma boa representação do setor nas várias instâncias políticas.

Vai concorrer às próximas eleições. Olhando para todo este percurso, como é que o Pedro Costa Ferreira gostaria de ser recordado como presidente da APAVT?
Gostava de deixar a APAVT com uma grande visibilidade e, portanto, capaz de estimular a relação dos consumidores finais com as agências de viagens, de uma grande capacidade de intervenção e capaz de defender, efetivamente, o setor das agências de viagens junto das várias instâncias.

E muito respeitada pelo procedimento ético da nossa atuação e pelo facto de sermos e continuarmos a ser, espero, uma associação completamente independente de qualquer instância política ou partidária.

Eu, a única coisa que espero é que recordem que tive uma grande disponibilidade para o trabalho e que fui obcecado pelo diálogo e pela tentativa de concertação de interesses.

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Victor Jorge

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Atividades da Associação de Promoção da Madeira para 2024/2025 dotadas com mais de 32M€

O Orçamento e o Plano de Atividades da Associação de Promoção da Madeira para 2024 e 2025 foram aprovados na Assembleia Geral, ficando dotado de um valor para cada um dos próximos dois anos superior a 16 milhões de euros, verificando-se um aumento de 5% em relação ao corrente ano.

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O Orçamento e o Plano de Atividades da Associação de Promoção da Madeira (APM) para os anos 2024 e 2025 terá um valor anual de 16 milhões de euros, ou seja, no total ascende a mais de 32 milhões de euros.

Na reunião foram admitidas, ainda, a entrada de oito novos sócios das áreas das agências de viagens, de animação turística, de marítimo-turísticas, da restauração, de produtos regionais e da prestação de serviços de saúde e bem-estar, totalizando agora a AP Madeira 332 associados.

O presidente da Associação de Promoção da Madeira e Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, evidenciou a unanimidade que existiu na votação dos referidos documentos na reunião, tal como já havia acontecido no Conselho Consultivo, na semana passada.

Eduardo Jesus sublinhou que os objetivos da Associação para 2024 e 2025 “visam garantir a consolidação sustentada dos mercados tradicionais estratégicos, Portugal, Reino Unido, Alemanha e França e, igualmente, assegurar a consolidação do mercado português, no sentido do destino continuar a ter os níveis de sazonalidade registados e contribuir para o aumento da estada média”.

Para o efeito, o presidente da Associação de Promoção da Madeira refere que “há a intenção de recuperar ainda mais as acessibilidades e operações nos mercados nórdicos, aumentar a quota dos mercados perante os mercados prioritários e considerar operações a partir dos mercados de diversificação”. Neste âmbito, sublinha, ainda, o foco no fomento da presença no continente americano, com especial incidência nos EUA, Canadá e Brasil.

De referir que constituem outros objetivos da AP Madeira, nos próximos dois anos, inovar e ampliar os conteúdos; atrair e apoiar eventos de referência; a presença em OTA (agências de viagens online) com atuação nos mercados prioritários e/ou de diversificação e trabalhar para assegurar o turismo inclusivo (sénior, mobilidade reduzida, LGBT, entre outros).

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Turismo “wellness” ultrapassará a marca de 1 bilião de dólares em 2024

Segundo contas feitas pelo Global Wellness Institute, o mercado de turismo “wellness” o turismo wellness ou de bem-estar irá superar 1 bilião de dólares (cerca de 911 mil milhões de euros) em 2024, estimando que a curva ascendente faça este mercado atingir os 1,4 biliões de dólares (cerca de 1,275 biliões de euros) em 2027.

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O mercado global de turismo de bem-estar (wellness) foi duramente atingido entre 2019 e 2020, tendo caído de 720 mil milhões de dólares (cerca de 656 mil milhões de euros) para 351 mil milhões de dólares (cerca de 320 mil milhões de euros).

Já entre 2020 e 2022 o mercado registou um crescimento médio anual de 36%, alcançando os 651 mil milhões de dólares (cerca de 595 mil milhões de euros), correspondendo a 90% do nível de 2019.

Agora, o Global Wellness Institute revela que, em 2024, este mercado deverá ultrapassar a marca do bilião de dólares (cerca de 911 mil milhões de euros), estimando que duplique entre 2022 e 2027.

Em 2023, o mercado de turismo de bem-estar deverá atingir os 868 mil milhões de dólares (cerca de 790 mil milhões de euros), para em 2027 chegar aos 1,4 biliões de dólares (aproximadamente 1,275 biliões de euros), fruto de uma taxa de crescimento anual de 16,6% durante os próximos cinco anos, tornando-o no segundo maior segmento de crescimento, atrás apenas do setor imobiliário de bem-estar, com crescimentos de 17,4%.

Segundo as contas do Global Wellness Institute, em 2022, realizaram-se 819,4 milhões de viagens internacionais de bem-estar, representando 7,8% de todas as viagens a nível mundial, correspondendo a 18,7% de todos os gastos efetuados globalmente pelos turistas.

Entre essas 819 milhões de viagens anuais de turismo de bem-estar, as viagens internacionais/inbound representam 12% (95 milhões de viagens), enquanto as viagens domésticas de turismo de bem-estar representam 88% (725 milhões de viagens). Mas as diferenças globais podem ser enormes: na América do Norte, apenas 4% das viagens de turismo de bem-estar são internacionais/inbound, enquanto no Médio Oriente e Norte de África esse número é de 50%.

Os turistas wellness gastam muito mais do que os turistas “regulares”, indicando o estudo que os turistas internacionais de wellness gastaram, em média, 1.764 dólares (cerca de 1.600 euros) por viagem, ou seja, 41% mais do que o turista internacional típico. Já a relação dos gastos dos turistas wellness domésticos é ainda mais elevado, sendo 175% mais do que o turista doméstico médio (ou 668 dólares – cerca de 610 euros por viagem).

A Europa continua a ser a região com mais viagens de turismo de bem-estar, enquanto a América do Norte lidera nos gastos efetuados pelos turistas.

Foto crédito: Depositphotos.com

 

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TAAG com voos diretos para o Porto no Natal e Ano Novo

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola irá disponibilizar 12 voos diretos entre Luanda e Porto nos meses de dezembro e janeiro.

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Face à elevada procura sazonal que se regista na ligação Luanda-Porto-Luanda durante a quadra festiva do Natal e Ano Novo, a TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai disponibilizar 12 voos no mês de dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

Assim, no itinerário de Natal (dezembro), a companhia aérea de Angola anuncia saídas de Luanda com destino ao Porto, em voo noturno, agendadas para os dias 15, 17, 20 de dezembro 2023.

No mesmo período, as saídas do Porto com destino a Luanda serão em voo diurno e estão agendadas para os dias 16, 18, 21 de dezembro 2023.

Relativamente ao itinerário de Ano Novo (janeiro 2024), as saídas de Luanda com destino ao Porto serão em voo noturno e estão agendadas para os dias 5, 6 e 7 de janeiro 2024.

As saídas do Porto com destino a Luanda serão em voo diurno e estão agendadas para os dias 6, 7 e 8 de janeiro 2024.

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MSC Cruzeiros estende promoção “Black Friday” até 8 de dezembro

A MSC Cruzeiros anunciou que a sua promoção para a Black Friday, designada Promo Black Week, com descontos até 70% em partidas selecionadas nos Emirados Árabes Unidos, Caraíbas, Norte da Europa, Mediterrâneo Oriental e Mediterrâneo Ocidental, será estendida até ao dia 8 de dezembro.

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A promoção da MSC Cruzeiros, a decorrer até dia 8 de dezembro, aplica-se a novas reservas para o inverno 2023/2024, e ainda a determinadas partidas da primavera 2024 nos meses de abril e maio, com preços desde 1.059 euros por pessoa com voos desde Lisboa para o Dubai e bebidas incluídas.

A bordo do MSC Virtuosa será possível realizar partidas do Dubai no inverno aos sábados em itinerários de sete noites que passarão por Doha, Bahrein, Abu Dhabi e Sir Bani Yas, com desembarque no Dubai.

Por sua vez, o MSC Opera fará itinerários de sete noites com embarque no Dubai aos domingos, passando por cidades como Sir Bani Yas, Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Muscat (Omã) e Al Fujayrah (Dubai), antes de desembarcar no Dubai, havendo itinerários alternativos que passarão pela cidade de Khasab (Omã) em vez de Al Fujayrah.

Nas partidas selecionadas em abril/maio, um dos principais destaques vai para o itinerário de sete noites do MSC Fantasia com partida de Valência e escalas em Livorno (Itália), Civitavecchia (Itália), Génova (Itália), Marselha (França), Tarragona (Espanha) e desembarque em Valência.

A promoção Black Week da MSC Cruzeiros é válida apenas para novas reservas em partidas selecionadas do inverno 2023/2024 e em partidas de abril/maio limitada à disponibilidade e não acumulável com outras ofertas e/ou promoções, não estando também disponível para grupos. Os preços não incluem taxas portuárias, taxa de serviço a bordo ou seguro. Os pacotes de voos + transferes (quando disponíveis) estão sujeitos a disponibilidade dos transportadores aéreos e necessitam de confirmação por parte da MSC Cruzeiros.

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Riade vai sediar Expo Mundial 2030

O Bureau International des Expositions (BIE), o órgão sancionador de exposições mundiais, anunciou que a capital da Arábia Saudita, Riade, sediará a Expo Mundial 2030.

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Os Estados membros do Bureau International des Expositions (BIE) elegeram a Arábia Saudita como país anfitrião da Expo Mundial 2030 durante a 173ª Assembleia Geral da organização.

Uma maioria de dois terços dos Estados membros do BIE votou a favor do projeto da Arábia Saudita de acolher a Expo Mundial 2030 em Riade, sob o tema “A Era da Mudança: Juntos por um Amanhã Previsto”, entre 1 de outubro de 2030 e 31 de março de 2031.

Três países concorreram para sediar a Expo Mundial 2030. Além da Arábia Saudita, os outros candidatos foram a República da Coreia (Busan) com o tema “Transformando o Nosso Mundo, Navegando em Direção a um Futuro Melhor” e a Itália (Roma) com o tema “Pessoas e Territórios: Regeneração, Inclusão e Inovação”.

Riad triunfou na primeira volta das votações depois de obter 119 votos dos países membros, seguida pela cidade sul-coreana de Busan, com 29 votos, e pela capital italiana, Roma, que garantiu os 17 votos restantes.

A candidatura de Riad recrutou o futebolista português Cristiano Ronaldo, que joga no clube Al Nassr da capital, para persuadir os membros do BIE num vídeo exibido antes da votação.

O masterplan de 7,8 mil milhões de dólares para o evento estabelece um plano para uma exposição perto do Aeroporto Internacional King Salman de Riade, que está atualmente a ser desenvolvido, ligando-se a uma das três entradas da exposição e à moderna rede rodoviária.

Os 226 pavilhões de exposição previstos foram projetados em formato esférico, com uma linha do equador passando por eles com um tema que reflete o estilo urbano antigo, a história, a cultura e a natureza da cidade de Riade.

A Expo Mundial – cuja história remonta à Grande Exposição de 1851 em Londres e à Exposition Universelle de 1889 em Paris que viu a construção da Torre Eiffel – é um evento que atrai milhões de visitantes e que visa responder aos desafios específicos da era atual.

As Exposições Mundiais são encontros globais de nações que abordam os desafios universais do nosso tempo. Esses eventos globais ​​oferecem uma viagem à volta de um tema escolhido através de atividades envolventes e imersivas. Ocorrendo a cada cinco anos e com duração de até seis meses, as Exposições Mundiais recebem dezenas de milhões de visitantes, permitem que os países construam pavilhões extraordinários e transformem a cidade anfitriã nos próximos anos.

A mais recente Expo Mundial, Expo 2020 Dubai, decorreu sob o tema “Conectando Mentes, Criando o Futuro” e recebeu mais de 24 milhões de visitas. O próximo evento, antes de Riade 2030, terá lugar em Osaka Kansai (Japão) entre 13 de abril e 13 de outubro de 2025, sob o tema “Designing Future Society for Our Lives”.

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Transalpino, um grupo familiar com foco no futuro

O Grupo Transalpino Viagens está a celebrar o seu 40.º aniversário

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Caros parceiros e amigos, o Grupo Transalpino Viagens está a celebrar o seu 40.º aniversário, a década da maturidade, serenidade e consolidação da experiência até aqui adquirida, estamos a renovar a estrutura da empresa, com vista à otimização dos serviços que prestamos aos nossos clientes.

Após 20 anos de liderança do departamento financeiro, Miguel Cerqueira dos Santos é agora indigitado como CEO da Transalpino, substituindo José Ferreira Bizarro. Elisa Carvalho, sócia maioritária e fundadora, mantém o seu cargo de Diretora Geral. Marta Costa Santos, responsável pela área norte há 30 anos, assume a coordenação nacional de balcões. Sofia Santos entra na estrutura como senior partner, trazendo importantes mais-valias na área dos eventos.

Estrategicamente, reforçam-se as apostas nas áreas do incoming, através da Transalpino DMC com a assessoria de João Carmelo e no segmento do turismo de luxo, através da Transalpino Premium Travel, dirigida por Celeste Ribeiro, pretendemos ser apontados como a referência em termos de serviço, perceção e imagem de excelência neste setor tão especial.

Saudando este refrescar da estrutura, que permitirá agilizar e articular os setores da empresa como um todo, simplificando procedimentos e potenciando sinergias, Miguel Cerqueira dos Santos aponta para um crescimento sustentado do grupo e promete surpresas interessantes para o segundo semestre de 2024. “Estamos a concluir um projeto iniciado há 6 meses que tem finalmente as condições necessárias para ver a luz do dia.”

Fique atento!

Por um Turismo de referência,

Viajamos Juntos!

 

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OMT promove seminário internacional sobre Direito do Turismo em Salamanca

O primeiro seminário internacional sobre Direito do Turismo, organizado pela OMT, conjuntamente com as universidades de Salamanca e Sorbonne, terá lugar esta quinta e sexta-feira em Salamanca.

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Nesta primeira edição, o seminário analisará o período de dois anos desde a entrada em vigor do Código Internacional para a Proteção dos Turistas (CIPT), um instrumento jurídico criado sob a liderança da OMT durante a pandemia.

Desde a sua criação, o código tem sido promovido como um instrumento fundamental para restaurar a confiança nas viagens internacionais, por um lado, proporcionar um quadro seguro para os viajantes e proteger os seus direitos como consumidores, e, por outro lado, criar padrões de ação e resposta no setor do turismo em caso de qualquer emergência, não apenas em pandemias. Assim, o código apresenta-se como uma ferramenta para os governos, bem como para os atores públicos e privados, à qual já aderiram 22 países em todo o mundo.

O seminário reunirá especialistas nacionais e internacionais da academia, de instituições internacionais de turismo e das Nações Unidas para aprofundar os princípios e recomendações para ajudar os turistas internacionais. O evento contará com discussões sobre a proteção dos viajantes que utilizam serviços de turismo digital e apresentará estudos de caso de países que já aderiram ao código, como o Uruguai.

O evento pretende tornar-se anual para promover o Direito do Turismo como uma área de recente inclusão no direito internacional.

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Medline aposta no sistema Destinux para otimizar a gestão de viagens

A Consultia, empresa especializada na gestão integrada de viagens de negócios, através da sua plataforma Destinux, permite à Medline, multinacional do setor da saúde em Portugal, reduzir entre 13% a 24% de custos de gestão de viagens.

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Os resultados proporcionados pela plataforma Destinux levou a empresa a ampliar o serviço aos restantes países da Medline Europa.

A Consultia Business Travel proporciona uma solução ampla à Medline, através da digitalização dos processos, integração de dados e um serviço de assistência personalizado do sistema Destinux. A empresa dedicada à produção e distribuição de produtos médicos e cirúrgicos já conseguiu economizar mais de 300 mil euros em gastos de gestão de viagens corporativas, graças à implementação da solução Destinux.

A implementação dos serviços Destinux resultou numa poupança mínima de 238 mil euros e máxima de 432 mil euros à Medline, devido às melhores ofertas de viagens, uma vez que tudo está consolidado, mas também devido à poupança de tempo para o passageiro, para o aprovador e para a área administrativa/financeira.

A empresa multinacional recebe, assim, um sistema adaptado aos locais onde atua, algo que é possível devido aos conhecimentos sobre a gestão de viagens de negócios que a plataforma Destinux apresenta. A empresa multinacional de saúde confia na Consultia para gerir as suas viagens permitindo à mesma organizar reuniões com parceiros, membros da empresa e fornecedores.

Os serviços que a Consultia Business Travel fornece à Medline através do sistema Destinux são: Login de Acesso e Gestão de Reservas, que oferece aos utilizadores uma gestão de viagens rápida e eficaz. Desta forma, o serviço otimiza a experiência do utilizador e economiza o tempo despendido de toda a equipa; Conetividade ampla, proporciona à Medline, uma variedade de serviços para conseguir selecionar a reserva mais adequada e benéfica para as suas viagens de negócios; Personal Travel Assistant, este serviço disponibiliza aconselhamento, gestão de reservas, resolução de incidentes e um telefone de emergência disponível 24 horas pronto a assistir nas viagens.

Parametrização, através desta funcionalidade o sistema Destinux possibilita que a Medline verifique os gastos durante as viagens, com o intuito de gerir o orçamento estipulado pela empresa para as mesmas. Além disso, conta com uma automatização de autorizações; Relatórios Personalizados, os relatórios fornecem à Medline uma análise financeira focada nos estudos de custos, sempre disponíveis e atualizados no Destinux; Exportação e Revisão de Serviços Não Faturados, possibilita prever os possíveis gastos reais de cada mês e Faturas em Excel, a plataforma Destinux proporciona à Medline em tempo real os dados financeiros integrados, com uma estrutura consolidada no sistema.

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