Ryanair atinge receitas de 3,65 MM€ e supera os 50 milhões de passageiros no 1.º trimestre
Os números da Ryanair continuam em alta. Se ao nível das receitas, estas subiram 40% nos primeiros três meses do exercício de 2024, atingindo 3,65 mil milhões de euros, também ao nível dos passageiros transportados houve um incremento.
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Victor Jorge
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A Ryanair atingiu receitas de 3,65 mil milhões de euros no 1.º do atual exercício (março de 2023 – junho de 2023), correspondendo a um crescimento de 40% face a igual período do exercício passado em que faturou 2,6 mil milhões de euros.
A companhia aérea lowcost de origem irlandesa revela, igualmente, no seu relatório de contas referente aos primeiros três meses do ano fiscal 2024, que o número de passageiros neste período superou os 50 milhões (50,4 milhões em concreto), representando uma subida de 11% face aos 45,5 milhões transportados em período homólogo do ano passado.
Em termos de crescimento, também o load factor passou de 92%, no primeiro trimestre de 2023, para 95% no atual trimestre, correspondendo, assim, a uma subida de 3%.
Também ao nível dos custos operacionais, a companhia liderada por Michael O’ Leary informa de uma subida de 23%, fazendo com que os custos passassem de 2,38 mil milhões de euros para 2,94 mil milhões de euros nestes primeiros três meses do exercício de 2024.
Com 91 bases espalhadas pelo Continente europeu, cinco delas em Portugal, diz possuir 558 aeronaves, com 391 encomendas, realizando diariamente 3.200 voos.
Para o ano de 2024, a Ryanair reviu o número de passageiros a transportar, passando de 185 milhões para 183,5 milhões, atribuindo este decréscimo ao atraso na entrega de aeronaves por parte da Boeing, ficando mesmo assim, a 123% do número de passageiros transportados no período pré-COVID.
A Ryanair deu, igualmente, a conhecer os objetivos para o transporte de passageiros para 2026 e 2034. Se para 2026 o objetivo é transportar 225 milhões de passageiros, em 2034 esse número sobe para 300 milhões.
Para finalizar, a Ryanair refere, também, alguns dos desafios com que está confrontada, salientando as greves, o preço do combustível, a inflação e os juros como os principais desafios para a operação.