250 mil passageiros têm direito a indemnizações no primeiro semestre de 2023 em Portugal
Mais de quatro milhões e meio de passageiros sofreram atrasos ou cancelamentos nos seus voos com partida de Portugal e quase 250 mil têm direito a alguma compensação, revela uma análise da AirHelp.

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Com um total de 13 milhões de passageiros aéreos registados entre janeiro e junho de 2023, mais de quatro milhões e meio sofreram cancelamento de voos ou atrasos, o que representa aproximadamente 36% do total de passageiros aéreos que voaram a partir de Portugal.
Nestes primeiros seis meses do ano, mais de 100 mil voos estavam programados para descolar das pistas portuguesas, no entanto, 35% destes sofreram algum tipo de incidente. Isto faz com que dos quatro milhões e meio de passageiros impactados, perto de 250 mil tenham direito a uma compensação que pode ir até aos 600 euros.
Ainda de acordo com os dados da AirHelp, junho foi o pior mês para voar, seguido do mês de março. Nestes dois meses, 40% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo. Em contrapartida, foi no mês de maio que se registou uma maior movimentação de passageiros, com mais de mais de dois milhões e meio a partir de aeroportos portugueses.
As melhores e piores companhias aéreas
Nestes seis primeiros meses do ano, foram três as companhias aéreas que se destacaram, positivamente, das restantes que operam em Portugal. É o caso da Eurowings em que 97% dos passageiros não sofreu qualquer incidente nos voos, o que a torna na companhia aérea mais pontual. Em segundo lugar, surge a companhia aérea espanhola Iberia que apenas impactou 18% dos passageiros aéreos com cancelamentos ou atrasos dos seus voos. Por fim, a Jet2.com, a companhia aérea britânica de baixo custo, afetou 23% dos passageiros aéreos com cancelamentos ou atrasos dos seus voos.
Já companhia aérea que registou um pior desempenho, neste primeiro semestre do ano, foi a Swiss International Air Lines. A partir de Portugal, 45% dos passageiros aéreos foram afetados por atrasos e cancelamentos desta companhia aérea. Em segundo lugar no ranking, surge a Lufthansa com 41% dos passageiros a serem impactados por incidentes nos voos. Por fim, a easyjet foi a companhia aérea que levou a cabo mais voos e os seus atrasos e cancelamentos afetaram 40% dos passageiros.
Relativamente à TAP, em 2022, durante este período, mais de três milhões e meio de pessoas voaram pela TAP e cerca de um milhão sofreu algum tipo de incidente. Já em 2023, estes números aumentaram: cerca de 4,2 milhões de pessoas escolheram a TAP e mais de milhão e meio sofreram algum incidente, o que corresponde a 40% dos passageiros. O mesmo acontece no número de voos: em 2022 registaram-se, neste período, perto de 28 mil e 500 voos com 27% a sofrer alguma perturbação. Já em 2023, registam-se 33 mil voos e destes 40% sofreu algum constrangimento (mais de 13 mil).
Desempenho dos aeroportos portugueses
Segundo a análise feita pela AirHelp, é no Porto que se situa o aeroporto que apresentou melhor desempenho nestes seis primeiros meses do ano. Neste aeroporto apenas 27% dos passageiros teve algum constrangimento com o seu voo (atrasos ou cancelamentos). Também o Aeroporto João Paulo II, nos Açores, apresenta um desempenho notável com 72% dos passageiros a não sofrer irregularidades no seu voo. Já 71% dos passageiros que partiram do Aeroporto de Faro não registaram qualquer anomalia no seu voo.
A situação começa a piorar e o Aeroporto da Madeira e de Lisboa registam piores desempenhos, sendo este último o aeroporto com o pior desempenho. Enquanto o Aeroporto da Madeira regista 31% dos passageiros afetados por dificuldades nos seus voos, no Aeroporto de Lisboa esse número sobe até aos 43%, ou seja, quase metade dos passageiros que partiram do Aeroporto Humberto Delgado sofreu algum percalço no seu voo.