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Algarve impulsiona turismo criativo com experiências de gastronomia e artesanato

No Algarve agora há um novo conjunto de experiências de gastronomia e artesanato dirigido a turistas, numa troca ativa com as comunidades locais. São 20 no total e estão reunidas num catálogo que quer impulsionar o turismo criativo durante as férias no sul do país.

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No Algarve agora há um novo conjunto de experiências de gastronomia e artesanato dirigido a turistas, numa troca ativa com as comunidades locais. São 20 no total e estão reunidas num catálogo que quer impulsionar o turismo criativo durante as férias no sul do país.

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Degustar vinagres, confecionar tiborna e xarém ou doce fino de amêndoa, aprender a trabalhar o esparto, cestaria em cana, moldar uma taça em barro ou fazer o tradicional azulejo português são alguns exemplos dos programas criativos que estão disponíveis para melhor conhecer o Algarve pelas próprias mãos, com a ajuda de chefs, doceiras e artesãos da região. Todos os programas podem ser combinados de acordo com as preferências de cada visitante.

O catálogo “Turismo Criativo no Algarve” está disponível para consulta e download na área multimédia do site visitalgarve.pt. O objetivo da edição é convidar os visitantes a pôr as mãos na massa no Algarve de forma artística, através de atividades que destacam os produtos agroalimentares e as artes e ofícios da região.

 

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Turismo

Paulo Portas considera “extraordinário” que o turismo valha 20% do PIB português

Na participação na 16.ª Convenção Nacional da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP), Paulo Portas considerou que “é absolutamente extraordinário” o setor do turismo possuir um peso de 20% no PIB nacional.

“Se não fosse o crescimento contínuo do turismo, que é um dos poucos setores em Portugal cujas políticas não sofrem alterações significativas apesar das mudanças de Governo, provavelmente a economia portuguesa estaria em estagnação.”

Esta ideia foi partilhada pelo antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas, que foi um dos oradores a participar na 16.ª convenção nacional da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP), que decorreu em Braga, no último fim de semana.

Falando para cerca de 200 associados da ARP, parte deles ligados aos transportes turísticos, Paulo Portas partilhou algumas reflexões sobre tendências geoeconómicas e geopolíticas que possam ter impacto no setor dos transportes de passageiros, no turismo e na economia portuguesa em geral, tendo salientado a importância do turismo como uma das principais razões que este ano motivam o crescimento de 2% da economia nacional, acima da economia europeia. “O turismo está a caminho de contribuir para 20% do PIB português. É absolutamente extraordinário”, comentou.

Por isso, Paulo Portas considera que os turistas estrangeiros que visitam Portugal devem ser bem tratados. “Nós não somos ricos e dar pontapés na geração de riqueza não será um ato muito inteligente”, argumentou, adiantando que a tendência de crescimento do setor é para prosseguir: “O turismo continua a subir e não há nenhuma a indicação em sentido contrário a menos que haja uma crise global.”

A execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é outra das fontes geradoras do crescimento económico. Daí que Paulo Portas, que se afirmou “muito pragmático” em assuntos de natureza económica, tenha afirmado que já passou o tempo de discutir o modelo de aplicação dos fundos europeus: “Se fosse eu a decidir daria dois terços ao setor privado e um terço ao setor público, mas agora já não é tempo de discutir essa questão. Só temos duas opções: executar ou executar. E se não executarmos perdemos o dinheiro.”

O ex-governante considerou ainda que na questão da transição energética na Europa, os países europeus deverão apostar num “mix energético” que contempla quatro fontes de energia: renováveis, hidrogénio, gás natural liquefeito e os pequenos reatores nucleares.

No entanto, Portas defendeu que a transição energética “tem de ser feita” com a economia. “Não pode ser feita contra a economia, nem sem ela”, insistiu o antigo ministro do Governo de Pedro Passos Coelho, alertando, a título de exemplo, que nó na indústria automóvel europeia trabalham atualmente 12 milhões de pessoas.

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MS Aviation GmbH e Newtour Azores consideram declarações da SPAC “factualmente erradas e infundadas”

Depois de o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) ter manifestado dúvidas sobre processo de privatização da SATA Internacional, o Agrupamento de Concorrentes constituído pela MS Aviation GmbH e pela Newtour Azores, S.A., diz-se “totalmente surpreendido”, considerando as declarações do presidente da SPAC “factualmente erradas e infundadas”.

O Agrupamento de Concorrentes constituído pela MS Aviation GmbH e pela Newtour Azores, S.A., que apresentou proposta à aquisição do capital social da SATA Internacional, S.A., foi hoje, terça-feira (28 de novembro) “totalmente surpreendido, quer na forma quer na substância”, pelas declarações prestadas pelo presidente do SPAC – Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.

Esta posição do consórcio que concorre à privatização da SATA Internacional vem na sequência de um comunicado do SPAC em que este manifesta “sérias dúvidas e preocupação” em relação ao processo de privatização em curso da SATA Internacional. Na análise do SPAC, os dois consórcios que participaram no concurso possuem perfil empresarial “longe do que seria o mais desejável”, admitindo que “um deles integra parceiros que, pelo que se vai sabendo através da Comunicação Social, terão reputação bastante duvidosa junto da indústria de transporte aéreo”.

Sem prejuízo de as declarações prestadas serem “factualmente erradas e infundadas”, o Agrupamento de Concorrentes diz ser “particularmente sensível às preocupações que todos os intervenientes possam ter, em particular quando são manifestadas por uma instituição com indesmentível relevância no setor”.

Neste sentido, sem prejuízo da confidencialidade a que todos os documentos do procedimento estão sujeitos, e da reserva que sempre manteve em respeito pelo Júri do Procedimento e pela SATA Internacional, S.A., o Agrupamento de Concorrentes, em nome da total transparência e esclarecimento público, detalha a sua posição em diversos pontos.

Assim, no comunicado enviado às redações lê-se que “o Agrupamento de Concorrentes prestou todas as informações e esclarecimentos ao Júri do Procedimento, designadamente sobre todas as empresas, respetivos sócios e acionistas, que integram os grupos Newtour e Bestfly”. No ponto dois, o agrupamento informa que “o beneficiário último da sociedade MS Aviation GmbH é, como sempre foi assumido, o Comandante Nuno Pereira”, para no ponto três indicar que “a sociedade Bestfly Worldwide AVV, da qual o Comandante Nuno Pereira é acionista maioritário, detém 70% do capital social dos TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde, S.A.”.

No quarto ponto, o agrupamento diz que “nenhuma empresa do Universo Bestfly, ou detida pelo Comandante Nuno Pereira – incluindo, portanto, a TICV e a MS Aviation GmbH – foram, em nenhum momento, proibidas de operar em Cabo Verde”, sendo que “o Comandante Nuno Pereira é um profissional com vasta experiência na aviação sendo, inclusivamente, associado do SPAC há cerca de duas décadas sem nunca a sua idoneidade ter sido colocada em causa”.

Nos dois últimos pontos do comunicado, o Agrupamento de Concorrentes constituído pela MS Aviation GmbH e pela Newtour Azores, S.A. refere que “nenhum sócio de qualquer das empresas que integram o Universo Bestfly foi condenado ou sequer acusado por corrupção”, concluindo que “o Universo Bestfly é internacional, encontrando-se representado e operando em diversas geografias, entre as quais Angola, da qual é originária, sendo que atualmente a maioria das receitas do Universo Bestfly é gerada fora de Angola”.

Assim sendo, o agrupamento diz-se “certo de que os presentes esclarecimentos contribuirão para a clarificação das dúvidas manifestadas pelo presidente do SPAC”, frisando que “está e estará sempre disponível para prestar todos os esclarecimentos que se revelem necessários” e recorda que o Agrupamento de Concorrentes “integra, além do grupo Bestfly, o grupo Newtour que é liderado por Tiago Raiano, açoriano, e com amplos investimentos estratégicos nos Açores e em Portugal continental”.

O comunicado do Agrupamento de Concorrentes termina, referindo que este “aguarda com expectativa o momento em que possamos todos discutir publicamente a visão e estratégia que protagonizamos para elevar ainda mais a SATA Internacional, S.A., na qual os pilotos e o SPAC têm uma importância significativa, na sua missão de servir os Açores e os açorianos”.

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Agências

Projeto GEA TV termina primeira fase com instalação em 224 balcões

A primeira fase da implementação do canal de televisão corporativo GEA terminou com a adesão a esta iniciativa tecnológica de praticamente 50% das agências de viagens associadas à rede de gestão, num total de 224 balcões.

Lançado no segundo trimestre de 2023, este projeto foi um dos pilares estratégicos para o ano em curso, com vista a reforçar a aposta na tecnologia ao serviço das agências de viagens.

Através da GEA TV as agências de viagens associadas à rede de gestão passam a ter acesso a uma ferramenta moderna, com uma excelente resposta time-to-market, permitindo-lhes ter no ponto de venda um suporte dinâmico e personalizável, com conteúdos multimédia atrativos e comerciais, indica o Grupo GEA em comunicado. Paralelamente a esta solução, a equipa da GEA implementou uma estratégia de divulgação do produto comercial, disponibilizando ofertas competitivas e campanhas comerciais segmentadas através deste canal corporativo, imprimindo um maior dinamismo à ferramenta.

Para Pedro Gordon, CEO da GEA Portugal, “tínhamos como objetivo estratégico para 2023 a disponibilização às agências de ferramentas tecnológicas que lhes permitissem otimizar os seus processos de trabalho diários, o acesso a informação e a uma comunicação estratégica comercial. Com a forte adesão ao projeto GEA TV, cuja primeira fase agora termina, sentimos que cumprimos o nosso propósito na criação de mais valor para as agências associadas GEA”.

O gestor sublinha que “iremos continuar a trabalhar, na proximidade com as agências, para otimizar e melhorar cada vez mais esta ferramenta, correspondendo assim às suas necessidades e à rápida evolução do mercado.”

A segunda fase da iniciativa GEA TV terá início brevemente com a abertura de inscrições para as agências de viagens que queiram aderir.

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Transportes

Air France-KLM e Etihad Airways reforçam parceria nos programas de fidelização

Como parte da parceria anunciada em setembro de 2023, os clientes da Air France-KLM e da Etihad Airways têm agora acesso a mais de 60 novas rotas além de Abu Dhabi, Paris e Amsterdão.

O Grupo Air France-KLM e a Etihad Airways anunciaram, recentemente, uma nova parceria entre os respetivos programas de fidelização na sequência do Memorando de Entendimento (MoU) assinado entre os dois grupos de companhias aéreas em setembro de 2023.

Como parte desta nova parceria, os membros do programa de fidelização Flying Blue, da Air France e da KLM, e os membros do Etihad Guest, o programa de fidelização da Etihad Airways, poderão agora ganhar e resgatar milhas em qualquer um dos programas de fidelização ao voar na Air France, KLM ou Etihad.

Após o memorando de entendimento assinado no início deste ano, os clientes da Air France-KLM e da Etihad Airways têm agora a oportunidade de se conectar – e ganhar e resgatar milhas – para mais de 60 novas rotas cobrindo destinos em todo o mundo.

A parceria entrou em vigor logo após o voo inaugural da Air France de Paris Charles-de-Gaulle para o Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, no passado dia 29 de outubro.

As Milhas Flying Blue podem ser resgatadas para desfrutar de uma vasta gama de benefícios em voos, estadias em hotéis em todo o mundo, aluguer de carros ou produtos da Loja Flying Blue. As Etihad Guest Miles podem ser gastas em voos, estadias em hotéis e férias em todo o mundo ou em produtos da Loja Etihad Guest Reward.

A Air France opera atualmente voos diários entre Paris – Charles de Gaulle e o Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, enquanto a Etihad opera voos diários para Paris-Charles de Gaulle e Amsterdão Schiphol a partir do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi.

Angus Clarke, vice-presidente executivo e diretor comercial da Air France-KLM, refere que “esta colaboração de 11 anos está agora a expandir-se ainda mais, à medida que pretendemos explorar oportunidades de fidelidade, além de aprimorar nossa rede de rotas para o benefício de nossos clientes de todo o mundo. A atratividade de Abu Dhabi como destino e hub, impulsionada pela grande presença da Etihad, abrangendo o Sul e Sudeste Asiático, bem como a Austrália, representa uma riqueza significativa para esta parceria”.

Já Arik De, Chief Revenue Officer da Etihad, considera que “os nossos nove milhões de Etihad Guest Members terão agora acesso para ganhar e resgatar Milhas Etihad Guest ao voar com a Air France-KLM, proporcionando oportunidades ainda maiores de aproveitar os benefícios do programa”.

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ERT de Lisboa faz levantamento para promover Programa de Ecoturismo

Com o objetivo de propor um programa de medidas e iniciativas de requalificação que garantam a sustentabilidade dos territórios e das comunidades envolvidas, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) está a fazer um levantamento extensivo dos recursos existentes para a prática do Ecoturismo.

A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) está a fazer um levantamento extensivo dos recursos existentes para a prática do Ecoturismo, para propor um programa de medidas e iniciativas de requalificação que garantam a sustentabilidade dos territórios e das comunidades envolvidas.

A Região de Lisboa apresenta este programa no contexto dos seus invejáveis recursos de turismo de natureza, nomeadamente as suas áreas protegidas: Sintra/Cascais; Tejo; Arriba Fóssil da Caparica; Arrábida e Sado.

Para o efeito, a ERT-RL coordena um grupo de trabalho do qual fazem parte a Área Metropolitana de Lisboa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.

A ERT-RL e o grupo de trabalho reuniram com os municípios da Área Metropolitana de Lisboa (em junho) e com as empresas de turismo de natureza (em novembro) inscritas no Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT) e reconhecidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para a prática de atividades de Turismo de Natureza nas áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, e que têm a sua operação na área metropolitana de Lisboa.

“O Ecoturismo e o Turismo de Natureza são um dos principais focos da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa. Não só pela riqueza de oferta que a região de Lisboa tem, ímpar em múltiplos aspetos, mas porque acreditamos que é uma forma de assegurar que este património natural e cultural permanece para as gerações futuras”, destaca Carla Salsinha, presidente da ERT-TL.

O documento final do Programa de promoção do Ecoturismo será apresentado no início do próximo ano.

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OE 2024 vai estar em debate no 48º Congresso da APAVT

“E agora? O que fazer com este orçamento?”, vai ser tema de debate numa das sessões do 48º Congresso da APAVT, marcada para o dia 2 de dezembro, a partir das 10 horas, na Alfândega do Porto.

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Carlos Pereira, o vice-presidente do Partido Social Democrata, António Leitão Amaro, e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, são os protagonistas da sessão que vai debater o Orçamento de Estado 2024, com início às 10h00 de dia 2 de dezembro, na Alfândega do Porto, durante o congresso da APAVT.

Com um orçamento aprovado e sem governo para o executar, quais são as saídas para a crise? São questões que procurarão ser respondidas pelos dois políticos e empresários, numa sessão moderada por Ricardo Florêncio, CEO do grupo editorial Multipublicações.

 

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SPAC pede suspensão da privatização da SATA Internacional

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) manifestou dúvidas sobre processo de privatização da SATA Internacional.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) manifesta “sérias dúvidas e preocupação” em relação ao processo de privatização em curso da SATA Internacional. Neste contexto, o Sindicato já enviou uma Carta Aberta dirigida à administração da SATA e ao Governo Regional dos Açores, onde apresentou os motivos da sua preocupação relativamente a um futuro seguro e estável para a empresa.

O SPAC, acompanhado pelo SITAVA e pelo SNPVAC, sindicatos com representatividade relevante na companhia, exige uma maior defesa dos interesses dos seus associados e dos trabalhadores da SATA, a par de uma melhor defesa do legítimo interesse da Região Autónoma dos Açores e da aviação comercial em Portugal, neste processo de privatização.

Segundo o sindicato, “o reduzido número de concorrentes à privatização da SATA, apenas com dois consórcios a apresentar propostas, é motivo bastante para apreensão”, considerando que, “ao ser pouco disputada, esta operação levanta dúvidas sobre a sua efetiva atratividade no mercado e sobre a sua viabilidade futura, com efeitos diretos numa baixa valorização da empresa, caso o negócio se concretize no atual cenário”.

Na análise do SPAC, os dois consórcios que participaram no concurso possuem perfil empresarial “longe do que seria o mais desejável”, admitindo que “um deles integra parceiros que, pelo que se vai sabendo através da Comunicação Social, terão reputação bastante duvidosa junto da indústria de transporte aéreo”.

No comunicado enviado às redações, o SPC salienta que estes factos poderão “limitar negativamente a capacidade da SATA de manter os seus elevados níveis de serviço no futuro, comprometendo a sua capacidade de crescimento operacional e comercial, impedindo-a de continuar a garantir emprego e a gerar de riqueza para a Região e para a economia nacional”.

O processo de seleção do único concorrente que permanece na corrida levanta, igualmente, “dúvidas sobre a robustez e validade deste concurso de privatização”.

Neste caso específico, o SPAC frisa que este concorrente “recebeu do júri do concurso uma pontuação que consideramos ser insatisfatória (apenas 47 em 100 pontos possíveis), e aparenta uma capacidade de investimento questionável, algo que coloca em risco o desenvolvimento futuro da SATA Internacional, no mercado internacional fortemente competitivo em que opera”.

Recorde-se o que o Governo defendeu, em setembro, relativamente ao perfil pretendido para o futuro parceiro da TAP – deve ser um parceiro credível do setor, capaz de assumir e manter o compromisso e ter potencial para dar garantias sobre os objetivos estratégicos e os interesses definidos pelo Estado, num cenário pós privatização. O SPAC entende que o mesmo cuidado “não foi assegurado”, no processo de privatização da SATA Internacional atualmente em curso e que tem agendada uma decisão final até ao final do mês de novembro de 2023.

Assim, e perante a manifesta falta de condições para garantir o futuro da SATA Internacional no processo atual de privatização, o SPAC recomenda “o imediato cancelamento do processo, para uma revisão aprofundada da operação e adoção de critérios de seleção mais rigorosos, para o perfil dos futuros investidores”.

Sendo a privatização da SATA Internacional uma obrigação, o SPAC sugere “a realização de novo concurso, com critérios mais robustos e exigentes para escolha de comprador, tendo em conta a idoneidade, estabilidade financeira, experiência no setor da aviação e capacidade de investimento evidenciada pelo futuro parceiro”.

Em paralelo o SPAC “recomenda a realização de um Road Show Privatização SATA Internacional, com o objetivo de promover a Companhia e um novo concurso para privatização, atraindo concorrentes e investidores em maior número e mais adequados aos interesses da SATA e da Região Autónoma dos Açores”.

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Emprego e Formação

Cinco cursos das Escolas do Turismo de Portugal certificadas pela OMT

A rede de Escolas do Turismo de Portugal acaba de receber a certificação TedQual da Organização Mundial de Turismo (OMT), pelo período máximo de três anos, para cinco dos seus cursos.

Pastry Management and Production e Hospitality Operations Management da rede de Escolas do Turismo de Portugal receberam a primeira certificação TedQual da OMT, enquanto os cursos Culinary Arts, Food and Beverage Management e Tourism Management viram a certificação de qualidade renovada.

Reconhecimento nacional e internacional, acesso a um conjunto significativo de estudos e informação especializada, e a projetos de formação, cooperação e desenvolvimento internacionalmente reconhecidos, são algumas das vantagens desta certificação.

Com um score de 91,8%, equivalente a 776 pontos em 845 possíveis, a renovação de três cursos e a primeira classificação de dois novos cursos o processo contou com os necessários procedimentos de autoavaliação, sendo posteriormente avaliado pelos peritos da OMT através de auditorias presenciais que incidiram sobre cinco cursos lecionados em todas as escolas da rede.

Além de reconhecer a qualidade da formação proporcionada pelas unidades formativas desta rede, esta certificação, segundo nota de imprensa do Turismo de Portugal, ajuda a promover a melhoria contínua da formação e investigação em turismo, definindo um standard de critérios que garantem a qualidade dos projetos educativos das 12 Escolas.

Catarina Paiva, administradora do Turismo de Portugal, desta que esta certificação “é um reconhecimento do compromisso do Turismo de Portugal em proporcionar uma formação de excelência, que atenda aos padrões internacionais e prepare os alunos para se destacarem profissionalmente face aos desafios do setor.”

Refira-se que a auditoria realizada pela OMT analisou com especial detalhe cinco áreas: a coerência do plano de estudos, as condições pedagógicas (incluindo metodologias e infraestruturas), a gestão da Rede e das Escolas que a compõem, o corpo docente e a adequabilidade do programa de estudos às necessidades e perspetivas futuras do setor.

 

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Aviação

Poluição do ar relacionada com o aeroporto em níveis alarmantes nalgumas partes de Lisboa

A ZERO mediu a concentração de partículas ultrafinas em redor do aeroporto Humberto Delgado em Lisboa. Se em zonas com ar considerado limpo, como no campo, um valor típico de concentração destas partículas é de até 3.000 partículas/cm3, as medições efetuadas pela ZERO registaram médias por minuto que chegaram a cerca de 136.000 partículas ultrafinas por cm3 na 2.ª Circular, em local próximo do aeroporto.

A ZERO mediu a concentração de partículas ultrafinas, um poluente invisível, mas extremamente danoso da saúde de quem o respira, em redor do aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, e os resultados são “alarmantes”. Junto ao aeroporto, verificam-se concentrações deste poluente com picos muito elevados, e mesmo no Jardim do Campo Grande, junto a um parque infantil, as concentrações registadas são insalubres. Já em zonas afastadas da influência do aeroporto e dos aviões, as concentrações medidas destas partículas são muito menores.

Partículas ultrafinas no ar
As partículas ultrafinas apresentam um diâmetro mil vezes inferior ao de um cabelo humano e quando inaladas passam através dos pulmões para a corrente sanguínea, espalhando-se por todo o organismo. Na cidade de Lisboa, têm principalmente origem nas reações de combustão dos motores dos automóveis e dos aviões – estes, em particular, produzem elevadas concentrações destas partículas. “Em termos de saúde humana, os seus efeitos podem resultar em doenças graves, como respiratórias, cardiovasculares, do sistema nervoso central, cancro e diabetes. As crianças são especialmente vulneráveis, e mesmo os bebés, ainda no útero materno, podem ser afetados. Estes efeitos são cumulativos, crescendo à medida que aumenta o tempo de exposição, podendo levar à morte prematura”, considera a associação.

As partículas ultrafinas em Lisboa não são monitorizadas de forma sistemática, nem estão legisladas em Portugal, como acontece com as partículas de maior dimensão (PM2,5 e PM10), apesar de serem muito mais nocivas para a saúde humana. A ZERO lança ainda o filme ‘Respire por sua conta: o aeroporto em Lisboa como fonte de partículas ultrafinas no ar da cidade com consequências ultrapesadas na saúde dos cidadãos’, que ilustra de forma evidente o grave problema que as partículas ultrafinas representam para os cidadãos em Lisboa.

Medições da ZERO registam valores mais de 40x superiores ao recomendável
Para referência, um valor típico de concentração destas partículas em zonas com ar considerado limpo, como no campo, é de até 3.000 partículas/cm3. As medições foram efetuadas pela ZERO no âmbito de uma colaboração com a Federação Europeia de Transportes e Ambiente, e ocorreram em quatro locais em alturas em que se fazia sentir vento moderado de norte. Foram registadas médias por minuto que chegaram a cerca de 136.000 partículas ultrafinas por cm3 na 2.ª Circular, em local próximo do aeroporto, mas fora da influência direta do tráfego rodoviário (a montante da via em relação ao sentido do vento). No jardim do Campo Grande (Jardim Mário Soares), próximo do parque infantil, o valor baixa para cerca de 60.000 partículas/cm3, também muito elevado. Em Camarate, numa zona com tráfego automóvel sob menor influência da poluição com origem nos aviões, foram registados valores perto das 22.000 partículas/cm3. Já numa zona de fundo, longe das influências diretas quer do tráfego aeronáutico quer rodoviário, foram registados valores de cerca de 8.000 partículas/cm3.

A ZERO entende que “é motivo de preocupação as elevadas concentrações médias registadas, sobretudo nas zonas sob maior influência dos aviões – junto ao aeroporto na 2.ª Circular e no Jardim do Campo Grande”. Estas conclusões são válidas para vento de norte, o regime predominante na cidade – no caso de vento de sul ou de outro quadrante, as zonas afetadas serão outras.

Esta campanha de medições constitui uma fotografia da situação atual, reforçando as conclusões do estudo da Universidade Nova de Lisboa que, em 2019, mostrou inequivocamente que a concentração de partículas ultrafinas nalgumas zonas de Lisboa sobe conforme a sua exposição à influência do aeroporto e movimento de aviões. Dada a proximidade do aeroporto ao centro da cidade, os efeitos das partículas estendem-se por áreas significativas e prejudicam muitos cidadãos. As zonas mais afetadas são nas imediações do aeroporto, como Alvalade, Campo Grande e Cidade Universitária – onde se situam o Hospital de Santa Maria, universidades, escolas e jardins infantis –, e sob rota de aproximação e descolagem dos aviões, como as Avenidas Novas, Bairro do Rego, Amoreiras e Campolide.

Um problema negligenciado pelas autoridades, diz ZERO
A ZERO tem vindo a alertar para o grave problema ambiental que o aeroporto Humberto Delgado representa em Lisboa. Só em prejuízos decorrentes do ruído relacionados com a saúde, perda de produtividade e subvalorização do imobiliário, a ZERO contabilizou, desde 2015, data em que o aeroporto deveria ter encerrado, quase 9.000 milhões de euros – conforme o contador disponível no site da ZERO o demonstra, atualizado ao segundo. “As consequências das partículas ultrafinas na saúde dos cidadãos é só mais uma face do gigantesco atropelo por parte do aeroporto ao direito de todos a uma cidade sã e sustentável. Sucessivamente, o governo e as autoridades competentes mostram que têm a cabeça enfiada na areia como a avestruz em relação a este problema, sendo assim coniventes com ele”.

A ZERO entende que este estado de coisas “tem de mudar”, e recomenda um conjunto de três medidas para endereçar a quantidade elevada de partículas ultrafinas que os cidadãos respiram nalgumas zonas de Lisboa.

Assim, considera a ZERO que se deve implementar no curto prazo um sistema de monitorização de partículas ultrafinas na cidade, sobretudo nas zonas mais afetadas pela atividade do aeroporto. Os resultados devem ser transparentes, públicos, facilmente acessíveis e comunicados ativamente à população, e devem servir de base à adequação de medidas de mitigação do problema.

Também se deve avaliar e otimizar os procedimentos de aterragem e descolagem das aeronaves, por forma a reduzir as concentrações de partículas ultrafinas ao nível do solo.

Finalmente, uma vez que o aeroporto dentro da cidade é incompatível com níveis de saúde pública aceitáveis em Lisboa, deve-se desativá-lo nos próximos cinco, máximo sete anos, optando por uma localização o mais afastada possível de aglomerados populacionais e com prejuízo ambiental, social e económico mínimo.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Hotéis de Macau recebem mais de 1,2 milhões de pessoas em outubro

Os hotéis de Macau receberam mais de 1,2 milhões de pessoas em outubro, mais 151,8% em termos anuais, anunciou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

O número é igualmente superior a setembro (1,1 milhões de pessoas), com a DSEC a salientar que a taxa de ocupação média em outubro foi de 82,8%, ou mais 41,1 pontos percentuais, em relação a igual período de 2022.

Entre janeiro e outubro deste ano, os hotéis de Macau receberam mais de 11 milhões de pessoas, com a ocupação média hoteleira a atingir os 80,9%, mais 159,9%, em comparação com o ano transato.

Os números refletem uma recuperação significativa em relação a 2022, e já bem perto daqueles verificados em 2019, antes da pandemia de covid-19, quando nos primeiros dez meses se registou uma ocupação média de 90,6% e os hotéis acolheram 11,7 milhões de pessoas.

Em dezembro, Macau anunciou o cancelamento da maioria das medidas de prevenção da pandemia da covid-19, depois de ter aplicado, à semelhança da China, a política ‘zero covid’.

No início de janeiro, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, pondo fim a uma proibição que vigorou durante quase três anos.

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