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“Portugal poderá funcionar como ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus”

De visita a Portugal, Tasneem Motara, Membro do Conselho Executivo para o Desenvolvimento Económico de Gauteng (África do Sul) e responsável pelo setor do turismo, admitiu querer que o número de portugueses a visitar o país regresse ao período pré-pandémico. Para tal, a oferta de experiências várias é um dos pontos que destaca, embora reconheça que uma ligação direta feita pela TAP seria uma mais-valia.

Victor Jorge
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“Portugal poderá funcionar como ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus”

De visita a Portugal, Tasneem Motara, Membro do Conselho Executivo para o Desenvolvimento Económico de Gauteng (África do Sul) e responsável pelo setor do turismo, admitiu querer que o número de portugueses a visitar o país regresse ao período pré-pandémico. Para tal, a oferta de experiências várias é um dos pontos que destaca, embora reconheça que uma ligação direta feita pela TAP seria uma mais-valia.

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Em 2019, foram 30.000 os portugueses que viajaram até à África do Sul, números que desceu nos anos da pandemia, registando-se já uma recuperação. A razão que leva os portugueses a viajar até à África do Sul são as pessoas. Contudo, Tasneem Motara reconhece que o país tem muito mais para oferecer, reconhecendo, contudo, que uma ligação aérea – com a TAP – acrescentaria mais turistas portugueses a visitar a África do Sul e sul-africanos a visitarem Portugal.

O interesse e importância da África do Sul é, de resto, confirmada pelo facto das comemorações Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas serem iniciadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entre 4 e 8 de junho, para depois “viajarem” até Peso da Régua.

Como se comportou o turismo na África do Sul em 2022?
O ano de 2022 foi marcado pela recuperação. A COVID-19, naturalmente, tive um impacto forte no turismo do país, já que antes da pandemia tínhamos cerca de 10 milhões de visitantes, número que baixou para 5,7 milhões durante a pandemia. Atualmente, penso que conseguimos estabilizar o número acima dos seis milhões, mas a nossa intenção e objetivo é chegar, rápida e novamente, aos 10 milhões de turistas.

E o que irão fazer para atingir, novamente, esses 10 milhões?
Duas coisas. Primeiro, estamos com as baterias apontadas à organização de grandes eventos e mostrar a capacidade da África do Sul para a organização e realização dos mesmos. Por isso, a aposta está, claramente, virada para o MICE. Estamos, também, a olhar para os grandes eventos desportivos e estamos a trabalhar em duas iniciativas que, tendo sucesso, conseguiremos dar a volta nos próximos dois anos.

Nestes últimos tempos temo-nos dedicado a organizar eventos internacionais mais pequenos, de forma a ressuscitar a indústria, mas iremos apostar forte e agressivamente no MICE.

Quando diz eventos internacionais, são eventos globais ou africanos?
Globais, essa é a estratégia âncora. Para tal, apostamos num marketing agressivo e mostrar a nossa oferta local disponível.

Não nos podemos, contudo, esquecer que, tal como a maioria das economias, também a África do Sul foi impactada pela pandemia e, por isso, a capacidade dos consumidores gastarem foi restringida. Daí estarmos a promover a oferta local junto dos sul-africanos e dizer que, se não tiverem possibilidade de viajar no próximo ano ou dois, existe uma economia local para explorar e enriquecer.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022

À (re)descoberta de um país
Em Portugal, durante a pandemia, muitos portugueses (re)descobriram o seu país. Isso também aconteceu na África do Sul?
Sim, o que a COVID fez foi dar uma maior perceção às pessoas do que o país, efetivamente, oferece, as possibilidades que têm em interagir com pessoas, natureza e experiências. E como diz, foi possível verificar que muitos descobriram ou redescobriram o seu próprio país.

Isto também ajudou, em muito, as Pequenas e Médias Empresas (PME) e a economia local. Fez com que as pessoas procurassem novas experiências e, fundamentalmente, experiências com sentido. É uma tendência, mas é uma boa tendência.

E essa procura é só nacional ou também continental?
Na verdade, a grande maioria dos 10 milhões de visitantes que tínhamos eram continentais. Conseguimos atrair muitos turistas durante o nosso verão que coincide com o inverno na Europa.

Os nossos principais mercados continuam a ser África, Europa, Américas, Australásia e Médio Oriente. Especificamente para os mercados europeus, registamos um aumento de mais de 16% no final de 2022, com destaque para o Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, entre outros.

É por isso que estamos em Portugal para, em primeiro lugar, registar a importância deste mercado e, em segundo lugar, incentivar os portugueses a visitar mais o nosso país e região, aumentar a estadia e, enquanto desfrutam da nossa hospitalidade, explorar as muitas oportunidades de investimento e de negócios, tornando a visita numa experiência “bleisure”.

É através das viagens de negócio que pretendem impulsionar o turismo na África do Sul?
Sim, mas não só. Notamos, de facto, que as pessoas nos visitam por motivos de negócio. Por isso, convidamos as pessoas a ficar mais um ou dois dias para conhecer as experiências sul-africanas.

O que registamos, também, é que as pessoas regressam e regressam com as famílias, já que a experiência foi agradável.

Também notamos que, com a pandemia, os investidores estão a olhar para novos mercados para fazer negócio, já que a pandemia forçou muita gente a reorientar os seus próprios negócios.

Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante

Criar, portanto, novas oportunidades?
Claro. E sendo a África do Sul um país em desenvolvimento, um dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – existem sempre novas oportunidades. Estamos sempre à procura de novas soluções para diversas crises e desafios. Temos uma grande população jovem e desempregada. Temos grandes oportunidades em diversas áreas como a agro-indústria, energia e, claro, turismo.

Por isso, dizemos, venham descobrir novas oportunidades de negócio e, depois, regressem e tragam as vossas famílias para viver experiências memoráveis e autênticas, interagir com os locais, com a natureza, com a cultura.

Mas durante a pandemia, quais foram os mercados com melhor performance?
Diria que continua a ser o africano, seguido do asiático e do europeu. Países como Portugal, Grécia, Bélgica e Itália possuem uma forte comunidade de expatriados. Lá está, é mais uma oportunidade a explorar.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022. Gauteng tem uma forte comunidade portuguesa, facilitando o segmento de viagens para amigos e familiares. Este também é um incentivo para aqueles que desejam estabelecer os seus negócios e investimentos na África do Sul.

Nos últimos cinco anos, vimos um aumento nas viagens outbound da África do Sul para Portugal e destinos adjacentes, especificamente para turismo musical e atividades de intercâmbio cultural. Os nossos artistas de renome mundial estão constantemente nestes mercados, partilhando um pouco do excecionalismo sul-africano e do lifestyle de Gauteng.

Queremos fortalecer esses laços e garantir que milhões de grupos da geração Z e famílias possam visitar a África do Sul e Gauteng regularmente e interagir com o local original dessas ofertas musicais e culturais globais.

Os portugueses “africanos”
A África do Sul também beneficia do facto de existirem muitos portugueses em Angola e Moçambique. Qual a importância dessas comunidades para o turismo na África do Sul?
A África do Sul como líder de um grande bloco regional acredita no crescimento e desenvolvimento das economias regionais como forma de fortalecer a recuperação e integração económica continental.

Essas comunidades e países têm sido fundamentais no apoio e na luta contra o Apartheid e o domínio colonial. Lutámos lado a lado para conquistar a nossa independência e agora estamos juntos novamente na luta económica.

O turismo é aproximar pessoas e culturas. É sobre experiências partilhadas, momentos memoráveis e ligações e estes atributos têm sido uma constante nas nossas relações com as comunidades e povos de Moçambique e Angola.

Estas são as pessoas e os mercados que sustentam as nossas ofertas de compras, sempre presentes nos nossos eventos desportivos e musicais ao mesmo tempo que são um esteio para quem visita amigos e familiares.

Os dados mais recentes apontam para a existência de 150.000 portugueses a viver na África do Sul e na região da África Austral, de facto, existe uma das maiores comunidades de portugueses. Por isso, olhamos para estes dados com muita atenção, já que poderá representar um forte aliado na nossa estratégia.

Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados

Mas a vossa intenção é levar os portugueses que moram nesses países à África do Sul ou os portugueses que moram em Portugal?
Ambos. Estamos a estudar o que, de facto, podemos oferecer, especialmente, à companhia aérea nacional, TAP. Temos reuniões marcadas que são sessões de follow-up e ver o que faz sentido para o negócio da TAP. Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados. O que dizemos é, venham, testem a força da rota e do destino, analisem o comportamento da operação durante um ou dois anos com um voo direto. Portugal poderá funcionar como uma ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus.

Mas a intenção é só levar portugueses a visitar a África do Sul ou também sul-africanos a visitar Portugal?
Claro que ambos. Portugal está a registar uma forte recuperação do turismo. Atualmente, e não está na época alta, Portugal está em alta. Por isso, nem quero imaginar na época alta. Mas na época baixa, a África do Sul é um destino com uma oferta muito vasta e rica a ser considerada pelos portugueses.

Se tivesse de apontar três fatores fundamentais para atrair turistas portugueses à África do Sul, quais seriam?
A África do Sul é um destino com uma boa relação custo-benefício que oferece diversos produtos e experiências de lazer e turismo de negócios à medida para diversos segmentos de mercado. Os turistas de hoje já não procuram o turismo tradicional. Já não procuram somente animais, montanhas, praia ou paisagens. Procuram momentos autênticos e memoráveis, procuram viagens com significado e propósito, esperam transformar a sua perspectiva por meio de experiências que mudam a vida.

Além disso, conectar e reconectar culturas e celebrar o triunfo da raça humana sobre adversidades e pandemias é o que todos nós precisamos fazer e a África do Sul está preparada para receber e oferecer esta jornada imersiva.

Denotam, portanto, novas tendências em quem vos visita?
Sim, claramente. Existe um muito maior interesse pela natureza, por experiências mais autênticas. Uma ligação maior com as comunidades locais que enrique quem nos visita.

Visitar somente as grandes cidades da África do Sul não é muito diferente de visitar as grandes capitais europeias como Paris, Londres ou Lisboa.

Não há experiência como ver as estrelas na natureza sul-africana ou dormir na selva. Isso é, na verdade, uma experiência única. Queremos afastar os turistas das grandes cidades e direcioná-los para outros locais, locais mais autênticos, onde poderão ter contacto com as comunidades locais, provar a gastronomia tradicional, viver a cultura, a história. E há muita coisa a acontecer nesses locais mais pequenos, distantes e diferentes.

A aposta está, claramente, virada para o MICE

Uma estratégia experiencial
Relativamente a Gauteng, a Entidade de Turismo tem um mandato duplo: posicionar Gauteng como um destino global através do marketing e promoção, bem como um destino competitivo, de valor, além de desenvolver produtos que respondem às exigências turísticas. Especificamente, o que Gauteng tem para oferecer? Quais são os principais atributos para atrair turistas?
A ‘Golden City Region’ de Gauteng é o principal centro industrial, empresarial, comercial e de entretenimento da África do Sul e de África, dotada de infraestrutura de classe mundial, turismo e ofertas de hospitalidade bem ancoradas na sua maior riqueza, os 15 milhões de residentes da província.

De safaris, a compras requintadas e de luxo, passeios em minas de diamantes, passeios inspirados na herança de Nelson Mandela, a um encontro com a sua ancestralidade humana e com o nosso Património Mundial, Gauteng continua a ser uma janela para as ofertas de turismo na África do Sul.

Mas Gauteng é um ponto turístico atraente per si ou representa mais um destino de stop-over?
Gauteng representa mais de 40% das chegadas internacionais na África do Sul e um dos três principais destinos de turismo doméstico. A qualidade de vida é excecional, património de classe mundial, condições climáticas excecionais, ofertas de valor para o turismo, com atrações, desportos e circuito de entretenimento internacionalmente aclamados que a tornam um destino preferido para visitantes internacionais e regionais.

Ao longo dos anos, vimos um forte aumento nos números de permanência na província, variando de nove a 12 dias no final de 2020. Os turistas prolongam a sua estadia em Gauteng porque podem associar a natureza autêntica do destino, à ampla variedade de ofertas turísticas, pois a região da cidade representa um caldeirão de culturas e nacionalidades em África.

Temos fortes comunidades chinesas, portuguesas, italianas, indianas, etíopes, a viver lado a lado, formando uma base sólida de mais de 15 milhões de residentes na província. Tudo isso torna-nos um destino atraente.

Quanto representa o setor do turismo de Gauteng em termos de PIB?
O turismo contribui com pouco mais de 4,8% em termos do PIB de Gauteng. O setor representa mais de 280.000 empregos diretos na província, com muitos outros empregos nos subsetores da cadeia de valor. Em termos de contribuição do turismo para a economia nacional, o setor é responsável por pouco menos de 4% do PIB total. Esta contribuição é superior à dos setores da agricultura e da construção, daí a centralidade da economia no Plano de Reconstrução e Recuperação do país.

E como é que o Turismo de Gauteng se alinha com a agenda do turismo nacional?
A agenda do turismo na África do Sul é guiada pela Estratégia Nacional do Setor de Turismo (National Tourism Sector Strategy – NTSS) com objetivos específicos de criar crescimento sustentável do PIB, criação sustentável de empregos, crescimento económico inclusivo e transformador, esforços para aumentar os gastos com chegadas (volume) de turismo, duração das estadias, dispersão geográfica, contenção da sazonalidade e promoção da transformação.

Esta agenda está interligada com a visão “Growing Gauteng Together” (GGT2030) e, especificamente, para Gauteng, a integração dos municípios como foco de recuperação económica e principais beneficiários do crescimento da economia.

Gauteng serve como principal ponto de entrada internacional para o país, abriga a segunda maior capital diplomática do mundo, a maior bolsa de valores de África, o aeroporto mais movimentado e a sede do governo nacional. Com sua enorme contribuição de 33% para o PIB do país, Gauteng é parte central no plano nacional de crescimento do turismo.

E no que difere esta nova estratégia da anterior?
A ‘Gauteng Tourism’ faz parte do plano de recuperação do turismo sul-africano, com o objetivo de garantir 30 milhões de chegadas ao país até 2030, conforme indicado pelo Presidente.

Da parte da província de Gauteng, o plano passa pela recuperação económica, criar empregos sustentáveis, pela reindustrialização e estar em pé de igualdade com a procura da economia partilhada.

Por isso, comunicar é fundamental. Compreender que uma abordagem única não funciona. Queremos que as pessoas entrem em África através da África do Sul e que permaneçam no nosso país. Por isso, desenvolvemos pacotes com outras províncias, de forma a que possam experienciar um dia na Cidade do Cabo, visitem e provem os nossos vinhos, que percebam que, num raio de 45 minutos de carro, podem, de facto, ter experiências enriquecedoras.

E existe capacidade hoteleira para tal?
Ainda possuímos muita oferta tradicional e, de facto, é algo em que o governo está a trabalhar para criar mais alternativas. Mas também é essa oferta tradicional que cria as experiências mais autênticas.

Daí darmos apoio a essa oferta tradicional para se promover, vender diversos pacotes, dar incentivos.

Como disse, uma abordagem única não funciona, temos de perceber o que é que um turista britânico, alemão, norte-americano, português procura quando nos quer visitar e tentar dar uma resposta apropriada. E queremos que essa resposta seja dada de forma que, quem nos visita, regresse.

E no caso português, por onde poderá passar essa oferta?
Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante.

Além disso, os portugueses gostam de se relacionar com os locais, conhecer a história, a cultura. Aliar tudo isto é o nosso desafio.

E quantos portugueses querem que visitem a África do Sul por ano?
O nosso objetivo é regressar aos 30.000 por ano de antes da pandemia. Naturalmente, que a isso acrescentamos os portugueses que vivem e trabalham em países como Angola e Moçambique e que, por razões familiares ou de negócio, viajam até à África do Sul.

 

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Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024

De acordo com o mais recente GBTA Business Travel Index Report a indústria global das viagens de negócios deverá ficar perto dos 1,4 biliões de euros, estimando-se que, em 2028, possa ultrapassar os 1,8 biliões de euros.

Em 2024, a indústria das viagens de negócios deverá atingir os 1,48 biliões de dólares (1,360 biliões de euros), um aumento em relação a 2019, ano que constituiu um recorde com 1,43 biliões de dólares (1,313 biliões de euros). O último GBTA Business Travel Index Report, da Global Business Travel Association (GBTA), assinala ainda que, até 2028, prevê-se que esta indústria ultrapasse os 2 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 1,8 biliões de euros).

“A relativa estabilidade da economia global continuou a impulsionar o crescimento, o que, juntamente com a persistente procura reprimida, deu garantias aos CEO e CFO para que os seus colaboradores regressassem à estrada para reuniões de negócios”, lê-se no relatório da GBTA.

Muitos dos principais mercados de viagens de negócios em todo o mundo voltaram aos níveis anteriores à pandemia ou estão próximos deles, reforçando a dinâmica da recuperação e aumentando as despesas. No entanto, as perspectivas de crescimento económico e das viagens de negócios apresentam um equilíbrio entre potenciais fatores positivos e riscos negativos.

“Estamos a assistir à esperada recuperação do sector, refletindo a resiliência e adaptabilidade das empresas e o valor das viagens de negócios em todo o mundo”, referiu Suzanne Neufang, CEO da GBTA, na 16.ª edição do evento anual da GBTA. “Com as despesas projetadas que deverão continuar a aumentar até 2028, o futuro das viagens de negócios parece promissor. No entanto, devemos permanecer vigilantes e adaptados a potenciais ventos contrários neste período de estabilização, uma vez que fatores como a mudança das condições económicas, avanços tecnológicos e desenvolvimentos de sustentabilidade também irão moldar o sector no futuro.”

Prevê-se que as despesas globais com viagens de negócios aumentem 11,1% em 2024, após anos significativos em 2022 e 2023 de crescimento anual de 30% a 47%, estimando-se que o crescimento continue a moderar-se gradualmente, resultando numa taxa de crescimento anual composta de 6,95% de 2025 a 2028.

Em 2023, o setor das viagens de negócios havia recuperado aproximadamente 675 mil milhões de dólares (cerca de 620 mil milhões de euros) dos 770 mil milhões de dólares (perto de 643 mil milhões de euros) perdidos em 2020, de acordo com a análise GBTA BTI, atingindo 93% do pico pré-pandêmico de 1,43 biliões de dólares. no final de 2023.

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Porto recebe “Prides” europeus

De 13 a 15 de setembro o Porto Pride terá um programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas.

A cidade do Porto volta a receber o Porto Pride, de 13 a 15 de setembro, num programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas, encontrando-se a organização a desafiar as pessoas e agentes culturais da cidade a proporem e organizarem iniciativas durante os três dias do evento.

No primeiro dia, sexta-feira, 13 de setembro, o evento inicia com uma Conferência de Direitos Humanos – o Porto Pride Summit, a realizar-se durante a tarde na Porto Business School, com a presença de representantes governamentais, da EPOA – European Pride Organisers Association e de empresas parceiras do evento, com o intuito de promover locais de trabalho mais inclusivos para as pessoas LGBTI+.

De acordo com Diogo Vieira da Silva, coordenador geral do Porto Pride, “sempre que anunciamos as datas do evento, a quantidade de mensagens de pessoas internacionais que recebemos a questionar qual o melhor hotel ou a melhor forma de chegar ao Porto é avassaladora, principalmente dos nossos vizinhos de Espanha”.

O coordenador do Porto Pride, membro da European Pride Organisers Association (EPOA), a Unicorn Whisper – Associação Porto Pride, assinala que “o impacto socioeconómico do Porto Pride já não pode ser mais ignorado”.

Na edição de 2023, o Porto Pride contou com parceiros como IKEA, Durex, Lionesa, STCP, Revista LÍDER, Turismo do Porto e Norte, Rosário Duarte Associados, entre outros. Para a edição de 2024, já estão confirmados os seguintes: Porto Business School, Missão Continente, Blip.pt, Neva Films, The Queer Spot, entre muitos outros.

Embora a agenda completa ainda não esteja definida, as inscrições encontram-se abertas em https://forms.gle/mk9Q4XuTqkGULEfd8 e o novo website também já foi lançado, disponível em www.portopride.com.

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Turismo da ONU avança na implementação da sua Agenda para África

O Turismo da ONU continua a avançar na implementação da sua Agenda para África e reuniu os membros da região em torno das prioridades de investimento, cooperação multilateral e educação.

A 67ª reunião da Comissão Regional de Turismo das Nações Unidas para África, que decorreu na capital zambiana, Livingstone, mobilizou líderes públicos e privados de toda a região. Os Estados-Membros reuniram-se num contexto de forte recuperação do setor do turismo no continente, indica o Turismo da ONU em comunicado. No primeiro trimestre de 2024, as chegadas aumentaram 5% em comparação com os níveis pré-pandemia. Isto coloca o continente em segundo lugar no mundo, à frente de todas as outras regiões, exceto o Médio Oriente.

No que toca ao investimento, o Turismo da ONU destaca que, em apenas 10 anos, a África atraiu mais de 160 projetos de instalações turísticas de raiz, representando um total de 10,7 mil milhões de dólares em investimentos e mais de 24 mil novos empregos potenciais. Tendo em conta esta tendência positiva, decorreu, no âmbito da reunião da Comissão, uma sessão ministerial especial dedicada às tendências globais no investimento turístico. Esta sessão lançou luz sobre as oportunidades a aproveitar para o desenvolvimento sustentável e sobre estratégias para atrair e obter investimentos para o setor do turismo.

Os pontos principais da discussão foram estratégias para o desenvolvimento sustentável do turismo, o reforço da competitividade de África no cenário turístico global e a inovação no marketing e na marca turística, deu conta o organismo.

O Turismo da ONU está igualmente atento à formação em África, tendo assinado, na ocasião, os memorandos de entendimento na reunião para a criação do Centro de Excelência para o Turismo em Livingstone, na Zâmbia, e da Academia de Artes Culinárias, no Zimbabué.

As academias irão contribuir para a crescente rede de centros de educação apoiados pelo Turismo da ONU, garantindo que os profissionais do setor tenham as competências adequadas para desempenhar, alimentando o crescimento económico e permitindo o progresso social. Zurab Pololikashvili, anunciou a concessão de 100 bolsas a cada país para frequentar os cursos de formação da ‘Academia Online de Turismo da ONU’.

O apoio técnico aos membros africanos e ainda uma aposta. Do total de 50 projetos de cooperação técnica realizados pela ONU Turismo em todo o mundo, 13 estão atualmente a ser implementados em 10 países africanos. Abrangem domínios como estatísticas do turismo, transformação digital e desenvolvimento de competências. Diferentes projetos de cooperação técnica estão a ser desenvolvidos na região, seguindo os cinco pilares da Agenda África: branding, conectividade, inovação, educação e investimentos. O Secretário-Geral do Turismo da ONU também confirmou que a organização trabalhará com os membros de toda a região para desenvolver e executar uma nova estratégia de comunicação, concebida para mostrar a singularidade dos destinos africanos.

Com vista a expandir o portfólio de atividades e aumentar a presença do Turismo da ONU no terreno, está atualmente em discussão a criação de um novo escritório regional em Marraquexe.

Olhando para o futuro, o Turismo da ONU realizará a primeira reunião conjunta dos seus departamentos regionais para África e as Américas, em Punta Cana (República Dominicana), de 3 a 5 de outubro deste ano. Os membros das duas comissões discutirão a cooperação Sul-Sul nas áreas de investimento, educação, raízes culturais, indústrias criativas e inovação.

 

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AEBB entra em projeto europeu para promover turismo náutico-cultural da bacia do Tejo

A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) é um dos oito parceiros ibéricos do novo projeto europeu “Rede CIFT- Cruzeiros Ibéricos Fluviais Transfronteiriços”, cujo objetivo é promover os itinerários náutico-culturais nos cinco rios da zona transfronteiriça de Espanha e Portugal.

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A cidade espanhola de Málaga acolheu, esta segunda-feira, a reunião de lançamento do projeto Interreg Espanha-Portugal da Rede de Cruzeiros Ibéricos Fluviais Transfronteiriços (‘Red CIFT’), cujo objetivo final é a criação de uma rede de destinos náuticos-culturais sustentáveis no ambiente transfronteiriço dos países que ocupam os cinco grandes rios: o Minho, o Lima, o Douro, o Tejo e o Guadiana.

Participam neste projeto oito parceiros, quatro espanhóis e quatro portugueses. Liderado pelo Cluster Marítimo-Marino de Andalucía (CMMA), envolve a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), a Associação para o Desenvolvimento do Baixo Guadiana (ODIANA), a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve), representando as regiões norte, centro e sul de Portugal (Minho, Beira Baixa e Algarve). A estas juntam-se a Associação Galega de Atividades Náuticas (AGAN+), o Cluster Turístico da Extremadura (Cluturex) e a Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro (AIMRD). O orçamento total deste projeto, cofinanciado pela União Europeia através do Interreg Espanha-Portugal, ascende a 816 mil euros.

Os membros do projeto pretendem, de acordo com informação avançada pela AEBB, criar itinerários náutico-culturais (cruzeiros fluviais) que constituem a espinha dorsal do território fronteiriço, com uma abordagem inovadora e socialmente inclusiva, promovendo o turismo responsável e preservando o património natural e cultural de cada destino. Tem também como objetivo criar sinergias entre o turismo de cruzeiros fluviais e o turismo cultural, transferindo conhecimentos e experiências entre as regiões transfronteiriças.

O projeto pretende ter um impacto significativo nas regiões participantes. Os resultados esperados incluem o aumento do turismo fluvial, a criação de emprego e de oportunidades económicas, a preservação e a valorização do património cultural e natural, a melhoria da acessibilidade e a promoção da cooperação transfronteiriça. O programa contribuirá para o desenvolvimento sustentável das regiões envolvidas e reforçará a colaboração entre Espanha e Portugal, no domínio do turismo.

O projeto está estruturado em diferentes atividades que vão desde o planeamento estratégico à formação, certificação, coordenação e comunicação. Em termos de planeamento estratégico, serão realizados estudos para avaliar a viabilidade económica dos destinos náutico-culturais, bem como o planeamento da sua promoção e valorização, especialmente em termos de acessibilidade e sustentabilidade.

Para garantir a qualidade e o cumprimento das normas de turismo acessível, será considerada a certificação de boas práticas e a identificação de produtos turísticos de qualidade. Pretende-se ainda promover a transferência de conhecimentos e experiências no seio da ‘Red CIFT’, facilitando a colaboração entre os atores envolvidos e gerando um ambiente propício ao intercâmbio de ideias.

A formação a ministrar é fundamental e proporcionará aos participantes as ferramentas necessárias para desenvolver produtos turísticos ligados à rede. Serão gerados conteúdos adaptados e serão ministrados cursos para fomentar a inovação, a criatividade e a responsabilidade ambiental na criação de itinerários náutico-culturais.

Em termos de comunicação, será criado um Catálogo Digital, será desenvolvida a identidade corporativa do projeto e serão planeadas ações estratégicas de visibilidade.

No âmbito do projeto ‘Red CIFT’, a AEBB tem como objetivo promover o potencial turístico da bacia do rio Tejo e dos territórios circundantes, enquanto destinos náutico-culturais.

Com esta participação, a AEBB pretende criar um ambiente favorável ao desenvolvimento económico e à valorização do património cultural e natural destes territórios. Ao promover o rio Tejo como um destino fluvial atrativo para turistas nacionais e internacionais, o projeto visa não apenas atrair visitantes, mas também estimular a criação de emprego e oportunidades económicas para as comunidades locais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos territórios abrangidos pela bacia do rio Tejo.

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Britânicos procuram viagens de última hora

Uma análise recente da ABTA revela que muitos britânicos estão a considerar umas férias de última hora no estrangeiro este verão. Portugal, mais concretamente, o Algarve é um dos destinos referidos.

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A Associação Comercial para Operadores Turísticos e Agentes de Viagens no Reino Unido (ABTA) revela que o mau tempo que se fez sentir no Reino Unido até agora está a levar muitas pessoas a considerar umas férias de última hora no estrangeiro este verão.

Mais de um quarto dos inquiridos (27%) afirma que se sentiria tentado a reservar uma viagem para um local quente e solarengo se conseguisse um bom negócio, enquanto um em cada cinco (19%) afirma que reservaria apenas para fugir ao mau tempo no Reino Unido.

Em todos os países, os escoceses são os mais interessados em trocar a chuva por praias mais soalheiras, com 31% a dizerem que reservariam se conseguissem encontrar um bom negócio para um lugar quente e soalheiro e 27% a dizerem que reservariam apenas para escapar ao mau tempo.

Isto acontece depois de os números do Met Office mostrarem que o Reino Unido acabou de ter a sua primavera mais húmida desde 1986 e, apesar de um ou outro dia de melhor tempo aqui e ali, as previsões para agosto sugerem que os amantes do sol no Reino Unido não têm muito por que esperar.

Por outro lado, muitos dos destinos mais populares do Reino Unido na Europa estão preparados para receber sol diariamente durante a próxima semana, incluindo a Costa del Sol, o Algarve, a costa da Ístria, ilhas gregas como Rodes e Creta e estâncias na costa sul da Turquia.

A ABTA afirma que, “seja qual for a motivação, ainda há tempo para os viajantes conseguirem um bom negócio este verão, especialmente se puderem ser flexíveis quanto ao local para onde vão e à data de partida”, encorajando a associação as pessoas a falarem com o seu agente de viagens ou operador turístico local para verem “o que ainda está disponível”.

O diretor de Comunicações da ABTA, Graeme Buck, refere no comunicado da associação que “embora muitas pessoas já tenham férias de verão pela frente, os nossos dados sugerem que uma percentagem significativa poderá reservar uma viagem tardia, em especial se o verão chuvoso do Reino Unido continuar e se conseguirem encontrar uma escapadela a bom preço”.

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Portugueses isentos de visto para estadas de até 60 dias na Tailândia

Portugal passa, assim, a fazer parte de uma lista de 93 países e territórios aos quais a Tailândia concede agora a isenção de visto para estadas até 60 dias. Além disso, o recém-lançado visto de nómada digital oferece estadas até 180 dias.

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Os cidadãos portugueses passam a estar isentos de visto para estadas na Tailândia até 60 dias, fazendo esta medida parte de um novo pacote de políticas de vistos anunciado pela Tailândia, com o objetivo de impulsionar a economia do país através das viagens e do turismo. As novas medidas incluem a isenção de visto até 60 dias, o visto de destino (DTV) e vistos de estudante, que já estão em vigor.

Portugal faz parte dos 93 países e territórios aos quais a Tailândia concede agora a isenção de visto para estadas até 60 dias. Anteriormente, os cidadãos portugueses contavam com visto apenas para um período de até 30 dias no país. Os visitantes abrangidos por este regime passam a estar autorizados a permanecer no destino para fins turísticos e compromissos comerciais de curta duração por um período não superior a 60 dias, podendo este ser prolongado no Serviço de Imigração por outro período não superior a 30 dias.

Visto de Destino Tailândia (DTV)
A Tailândia encontra-se ainda a introduzir uma nova medida de vistos, o Destination Thailand Visa (DTV) para trabalhadores remotos, nómadas digitais e freelancers, bem como para participantes em atividades tipicamente tailandesas, como cursos de Muay Thai, aulas de culinária tailandesa, treino desportivo, tratamentos médicos, seminários e festivais de música. Os cônjuges e filhos dependentes de titulares de TVD também serão elegíveis.

Os estrangeiros que pretendam solicitar este visto devem ter um comprovativo de fundos ou uma garantia não inferior a cerca de 12.659€ (500.000 Baht) durante a sua estada. A taxa do visto é de cerca de 253€ (10.000 Baht).

Os titulares de TVD, em conjunto com os cônjuges e filhos a cargo, terão direito a uma estada de cinco anos com entradas múltiplas para estadas cumulativas não superiores a 180 dias, podendo ser prolongadas por mais 180 dias.

Visto de estudante (ED Plus de não imigrante)
A Tailândia está também a prolongar a permanência de estudantes estrangeiros do ensino superior por mais de um ano após a conclusão do seu curso. Estes podem ainda encontrar trabalho durante este período e, se empregados localmente, podem alterar o tipo de visto para Não-Imigração B sem terem de sair da Tailândia.

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Moldávia passa a liderar o Conselho Global de Turismo Médico

A República da Moldávia, representada pela Medical Tourism Association, foi eleita para ocupar a presidência do Global Medical Tourism Council (GHTC) para os próximos dois anos, (2024-2026). Esta posição, decidida na Assembleia Geral do GHTC, significa a crescente influência da Moldávia na indústria global deste segmento de turismo.

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Competindo contra a Alemanha e a Arábia Saudita, a Moldávia garantiu a maioria dos votos de mais de 50 países participantes, refletindo sua proeminência emergente neste setor.

“A posição é um passo importante na promoção do turismo médico na República da Moldávia, mas também no aumento da visibilidade do país em nível internacional”, enfatizou Andrei Revenco, diretor executivo da Associação de Turismo Médico da Moldávia.

Nos próximos dois anos, a associação concentrará em melhorar a gama de serviços médicos disponíveis no país. As principais áreas de desenvolvimento incluem cirurgia ortopédica, oftalmologia e balneoterapia. A Moldávia ostenta uma rica tradição em balneoterapia, mas são ainda necessários investimentos significativos para atender aos padrões europeus.

A jornada da Moldávia no turismo médico começou em 2009. Em 2018, o setor havia crescido significativamente, com turistas estrangeiros a representarem mais de 35% do número total de pacientes em clínicas moldavas. Os visitantes mais frequentes vêm da Roménia, Rússia, Ucrânia, Turquia, Bulgária e Israel. As principais atrações são os tratamentos médicos de alta qualidade e custo-efetivos, clima favorável e alojamento acessível.

A Moldávia oferece uma variedade de opções de turismo médico, incluindo serviços de diagnóstico e bem-estar. O país adere aos padrões médicos internacionais, garantindo diagnósticos precisos e tratamentos eficazes.

Os setores ​​que atraem pacientes internacionais incluem Estomatologia, tratamento para Hepatite C, Oftalmologia, Cirurgia Plástica e Planeamento Familiar (tratamentos de fertilidade).

A infraestrutura de turismo médico da Moldávia inclui mais de 300 clínicas e centros médicos privados somente em Chisinau. Essas instalações oferecem uma ampla gama de serviços, desde cuidados odontológicos até cirurgias complexas.

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Macau recebe mais de 2,55 milhões de visitantes em junho

Em junho, Macau recebeu 1.316.114 de excursionistas e 1.235.204 turistas, números que subiram 25,8% e 6,1%, respetivamente, face a mês homólogo de 2023, segundo um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau, citado pela Lusa.

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No passado mês de junho, Macau contabilizou mais de 2,55 milhões de visitantes, numa subida de 15,5% face a igual mês do ano passado, avança a Lusa, que cita um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau.

Em junho, Macau recebeu 1.316.114 de excursionistas e 1.235.204 turistas, números que subiram 25,8% e 6,1%, respetivamente, face a mês homólogo de 2023, ainda que, em termos mensais, se tenha registado “um decréscimo de 5,2%, face a maio de 2024”, segundo o mesmo comunicado.

Recorde-se que, entre janeiro e junho, o número de visitantes em Macau totalizou 16.719.983, o que representa um aumento de 43,6% face ao período homólogo do ano passado.

A DSEC indica ainda que, no primeiro semestre do ano, a maioria dos visitantes de Macau era proveniente da China, num total de 11.537.999 turistas e excursionistas, o que representa um aumento de 52,9% face ao mesmo período do ano passado.

 

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Receitas turísticas sobem 256M€ e estabelecem novo recorde para maio

As receitas turísticas somaram, em maio, um total de 2.444,50 milhões de euros, valor que ficou 256,2 milhões de euros acima do apurado em igual mês de 2023, traduzindo um crescimento de 11,7% e um novo recorde para o mês de maio, segundo dados do Banco de Portugal (BdP), divulgados esta sexta-feira, 19 de julho.

Inês de Matos

As receitas turísticas somaram, em maio, um total de 2.444,50 milhões de euros, valor que ficou 256,2 milhões de euros acima do apurado em igual mês de 2023, traduzindo um crescimento de 11,7% e um novo recorde para o mês de maio, de acordo com os dados revelados esta sexta-feira, 19 de julho, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP mostram que, face a maio de 2019, o crescimento das receitas turísticas – que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal – é ainda mais expressivo, já que este valor subiu 884,22 milhões de euros comparativamente ao mesmo mês no período pré-pandemia, o que representa uma subida de 56,7%.

O BdP destaca o papel das Viagens e Turismo para o aumento das exportações de serviços, explicando, no comunicado que acompanha os números, que “o incremento das exportações reflete sobretudo o contributo das viagens e turismo (+256 milhões de euros)”.

Segundo o BdP, a subir estiveram também as importações do turismo, que resultam dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, que totalizaram 611,95 milhões de euros em maio, o que traduz um aumento de 57,67 milhões de euros ou uma subida de 10,4%.

Quando comparado com maio de 2019, o crescimento das importações provenientes do turismo foi ainda mais pronunciado, num aumento que chega aos 32,1% e que representa mais 148,81 milhões de euros face aos 463,14 milhões de euros apurados nessa altura.

Em maio, também o saldo da rubrica Viagens e Turismo registou um forte incremento e totalizou 1.832,55 milhões de euros, subindo 12,4% ou 201,54 milhões de euros face a maio do ano passado, bem como 67% ou 735,41 milhões de euros comparativamente a mês homólogo de 2019.

Cinco meses de subidas consecutivas

Os dados do BdP mostram que, no acumulado desde maio, as receitas turísticas totalizam já 9.273,61 milhões de euros, valor que compara com os 8.273,01 milhões de euros apurados em igual período do ano passado, o que traduz um aumento de 12,1% ou mais 1.000,6 milhões de euros.

Tal como as receitas turísticas, também o acumulado das importações turísticas está a subir e, até maio, somou 2.179,29 milhões de euros, valor que ficou 7% acima do registado em igual período do ano passado e que traduz um aumento de 142,17 milhões de euros.

Já o saldo da rubrica Viagens e Turismo ficou, nos primeiros cinco meses de 2024, nos 7.094,32 milhões de euros, o que representa uma subida de 858,44 milhões de euros face a igual período do ano passado, num aumento de 13,8%.

 

 

 

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Japão recebe mais de 17,7 milhões de turistas no primeiro semestre de 2024

O Japão recebeu 17,7 milhões de visitantes no primeiro semestre de 2024, batendo o recorde histórico do país em número de turistas, anunciaram as autoridades nipónicas.

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O organismo do turismo japonês JNTO indicou que o valor de 17.777.200 visitantes, atingido no final do primeiro semestre de 2024, é superior em mais de um milhão ao anterior recorde para o mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia da covid-19, quando o país implementou restrições rigorosas nas fronteiras.

Junho também registou um novo recorde mensal no número de visitantes estrangeiros mensais com 3.135.600, num aumento homólogo de 51,2%.

Estes números acompanham a tendência dos últimos quatro meses em que o número de visitantes estrangeiros por mês no país asiático ultrapassou os três milhões.

Em junho, o maior número de turistas no Japão chegou da Coreia do Sul (703.300 visitantes) seguida da China (660.900), Taiwan (574.500), EUA (296.400) e Hong Kong (250.600).

O Japão enfrenta um ‘boom’ turístico face ao qual começam a ser implementadas medidas em várias regiões do arquipélago, como o aumento dos preços para os turistas em alguns estabelecimentos ou taxas de entrada nessas zonas, e num contexto de críticas crescentes ao excesso de turismo por parte da população local.

O arquipélago japonês espera atrair 60 milhões de visitantes estrangeiros por ano até 2030 e planeia elaborar diretrizes para abordar os problemas associados ao turismo excessivo até ao final deste ano.

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