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“Portugal poderá funcionar como ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus”

De visita a Portugal, Tasneem Motara, Membro do Conselho Executivo para o Desenvolvimento Económico de Gauteng (África do Sul) e responsável pelo setor do turismo, admitiu querer que o número de portugueses a visitar o país regresse ao período pré-pandémico. Para tal, a oferta de experiências várias é um dos pontos que destaca, embora reconheça que uma ligação direta feita pela TAP seria uma mais-valia.

Victor Jorge
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“Portugal poderá funcionar como ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus”

De visita a Portugal, Tasneem Motara, Membro do Conselho Executivo para o Desenvolvimento Económico de Gauteng (África do Sul) e responsável pelo setor do turismo, admitiu querer que o número de portugueses a visitar o país regresse ao período pré-pandémico. Para tal, a oferta de experiências várias é um dos pontos que destaca, embora reconheça que uma ligação direta feita pela TAP seria uma mais-valia.

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Em 2019, foram 30.000 os portugueses que viajaram até à África do Sul, números que desceu nos anos da pandemia, registando-se já uma recuperação. A razão que leva os portugueses a viajar até à África do Sul são as pessoas. Contudo, Tasneem Motara reconhece que o país tem muito mais para oferecer, reconhecendo, contudo, que uma ligação aérea – com a TAP – acrescentaria mais turistas portugueses a visitar a África do Sul e sul-africanos a visitarem Portugal.

O interesse e importância da África do Sul é, de resto, confirmada pelo facto das comemorações Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas serem iniciadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entre 4 e 8 de junho, para depois “viajarem” até Peso da Régua.

Como se comportou o turismo na África do Sul em 2022?
O ano de 2022 foi marcado pela recuperação. A COVID-19, naturalmente, tive um impacto forte no turismo do país, já que antes da pandemia tínhamos cerca de 10 milhões de visitantes, número que baixou para 5,7 milhões durante a pandemia. Atualmente, penso que conseguimos estabilizar o número acima dos seis milhões, mas a nossa intenção e objetivo é chegar, rápida e novamente, aos 10 milhões de turistas.

E o que irão fazer para atingir, novamente, esses 10 milhões?
Duas coisas. Primeiro, estamos com as baterias apontadas à organização de grandes eventos e mostrar a capacidade da África do Sul para a organização e realização dos mesmos. Por isso, a aposta está, claramente, virada para o MICE. Estamos, também, a olhar para os grandes eventos desportivos e estamos a trabalhar em duas iniciativas que, tendo sucesso, conseguiremos dar a volta nos próximos dois anos.

Nestes últimos tempos temo-nos dedicado a organizar eventos internacionais mais pequenos, de forma a ressuscitar a indústria, mas iremos apostar forte e agressivamente no MICE.

Quando diz eventos internacionais, são eventos globais ou africanos?
Globais, essa é a estratégia âncora. Para tal, apostamos num marketing agressivo e mostrar a nossa oferta local disponível.

Não nos podemos, contudo, esquecer que, tal como a maioria das economias, também a África do Sul foi impactada pela pandemia e, por isso, a capacidade dos consumidores gastarem foi restringida. Daí estarmos a promover a oferta local junto dos sul-africanos e dizer que, se não tiverem possibilidade de viajar no próximo ano ou dois, existe uma economia local para explorar e enriquecer.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022

À (re)descoberta de um país
Em Portugal, durante a pandemia, muitos portugueses (re)descobriram o seu país. Isso também aconteceu na África do Sul?
Sim, o que a COVID fez foi dar uma maior perceção às pessoas do que o país, efetivamente, oferece, as possibilidades que têm em interagir com pessoas, natureza e experiências. E como diz, foi possível verificar que muitos descobriram ou redescobriram o seu próprio país.

Isto também ajudou, em muito, as Pequenas e Médias Empresas (PME) e a economia local. Fez com que as pessoas procurassem novas experiências e, fundamentalmente, experiências com sentido. É uma tendência, mas é uma boa tendência.

E essa procura é só nacional ou também continental?
Na verdade, a grande maioria dos 10 milhões de visitantes que tínhamos eram continentais. Conseguimos atrair muitos turistas durante o nosso verão que coincide com o inverno na Europa.

Os nossos principais mercados continuam a ser África, Europa, Américas, Australásia e Médio Oriente. Especificamente para os mercados europeus, registamos um aumento de mais de 16% no final de 2022, com destaque para o Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, entre outros.

É por isso que estamos em Portugal para, em primeiro lugar, registar a importância deste mercado e, em segundo lugar, incentivar os portugueses a visitar mais o nosso país e região, aumentar a estadia e, enquanto desfrutam da nossa hospitalidade, explorar as muitas oportunidades de investimento e de negócios, tornando a visita numa experiência “bleisure”.

É através das viagens de negócio que pretendem impulsionar o turismo na África do Sul?
Sim, mas não só. Notamos, de facto, que as pessoas nos visitam por motivos de negócio. Por isso, convidamos as pessoas a ficar mais um ou dois dias para conhecer as experiências sul-africanas.

O que registamos, também, é que as pessoas regressam e regressam com as famílias, já que a experiência foi agradável.

Também notamos que, com a pandemia, os investidores estão a olhar para novos mercados para fazer negócio, já que a pandemia forçou muita gente a reorientar os seus próprios negócios.

Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante

Criar, portanto, novas oportunidades?
Claro. E sendo a África do Sul um país em desenvolvimento, um dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – existem sempre novas oportunidades. Estamos sempre à procura de novas soluções para diversas crises e desafios. Temos uma grande população jovem e desempregada. Temos grandes oportunidades em diversas áreas como a agro-indústria, energia e, claro, turismo.

Por isso, dizemos, venham descobrir novas oportunidades de negócio e, depois, regressem e tragam as vossas famílias para viver experiências memoráveis e autênticas, interagir com os locais, com a natureza, com a cultura.

Mas durante a pandemia, quais foram os mercados com melhor performance?
Diria que continua a ser o africano, seguido do asiático e do europeu. Países como Portugal, Grécia, Bélgica e Itália possuem uma forte comunidade de expatriados. Lá está, é mais uma oportunidade a explorar.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022. Gauteng tem uma forte comunidade portuguesa, facilitando o segmento de viagens para amigos e familiares. Este também é um incentivo para aqueles que desejam estabelecer os seus negócios e investimentos na África do Sul.

Nos últimos cinco anos, vimos um aumento nas viagens outbound da África do Sul para Portugal e destinos adjacentes, especificamente para turismo musical e atividades de intercâmbio cultural. Os nossos artistas de renome mundial estão constantemente nestes mercados, partilhando um pouco do excecionalismo sul-africano e do lifestyle de Gauteng.

Queremos fortalecer esses laços e garantir que milhões de grupos da geração Z e famílias possam visitar a África do Sul e Gauteng regularmente e interagir com o local original dessas ofertas musicais e culturais globais.

Os portugueses “africanos”
A África do Sul também beneficia do facto de existirem muitos portugueses em Angola e Moçambique. Qual a importância dessas comunidades para o turismo na África do Sul?
A África do Sul como líder de um grande bloco regional acredita no crescimento e desenvolvimento das economias regionais como forma de fortalecer a recuperação e integração económica continental.

Essas comunidades e países têm sido fundamentais no apoio e na luta contra o Apartheid e o domínio colonial. Lutámos lado a lado para conquistar a nossa independência e agora estamos juntos novamente na luta económica.

O turismo é aproximar pessoas e culturas. É sobre experiências partilhadas, momentos memoráveis e ligações e estes atributos têm sido uma constante nas nossas relações com as comunidades e povos de Moçambique e Angola.

Estas são as pessoas e os mercados que sustentam as nossas ofertas de compras, sempre presentes nos nossos eventos desportivos e musicais ao mesmo tempo que são um esteio para quem visita amigos e familiares.

Os dados mais recentes apontam para a existência de 150.000 portugueses a viver na África do Sul e na região da África Austral, de facto, existe uma das maiores comunidades de portugueses. Por isso, olhamos para estes dados com muita atenção, já que poderá representar um forte aliado na nossa estratégia.

Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados

Mas a vossa intenção é levar os portugueses que moram nesses países à África do Sul ou os portugueses que moram em Portugal?
Ambos. Estamos a estudar o que, de facto, podemos oferecer, especialmente, à companhia aérea nacional, TAP. Temos reuniões marcadas que são sessões de follow-up e ver o que faz sentido para o negócio da TAP. Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados. O que dizemos é, venham, testem a força da rota e do destino, analisem o comportamento da operação durante um ou dois anos com um voo direto. Portugal poderá funcionar como uma ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus.

Mas a intenção é só levar portugueses a visitar a África do Sul ou também sul-africanos a visitar Portugal?
Claro que ambos. Portugal está a registar uma forte recuperação do turismo. Atualmente, e não está na época alta, Portugal está em alta. Por isso, nem quero imaginar na época alta. Mas na época baixa, a África do Sul é um destino com uma oferta muito vasta e rica a ser considerada pelos portugueses.

Se tivesse de apontar três fatores fundamentais para atrair turistas portugueses à África do Sul, quais seriam?
A África do Sul é um destino com uma boa relação custo-benefício que oferece diversos produtos e experiências de lazer e turismo de negócios à medida para diversos segmentos de mercado. Os turistas de hoje já não procuram o turismo tradicional. Já não procuram somente animais, montanhas, praia ou paisagens. Procuram momentos autênticos e memoráveis, procuram viagens com significado e propósito, esperam transformar a sua perspectiva por meio de experiências que mudam a vida.

Além disso, conectar e reconectar culturas e celebrar o triunfo da raça humana sobre adversidades e pandemias é o que todos nós precisamos fazer e a África do Sul está preparada para receber e oferecer esta jornada imersiva.

Denotam, portanto, novas tendências em quem vos visita?
Sim, claramente. Existe um muito maior interesse pela natureza, por experiências mais autênticas. Uma ligação maior com as comunidades locais que enrique quem nos visita.

Visitar somente as grandes cidades da África do Sul não é muito diferente de visitar as grandes capitais europeias como Paris, Londres ou Lisboa.

Não há experiência como ver as estrelas na natureza sul-africana ou dormir na selva. Isso é, na verdade, uma experiência única. Queremos afastar os turistas das grandes cidades e direcioná-los para outros locais, locais mais autênticos, onde poderão ter contacto com as comunidades locais, provar a gastronomia tradicional, viver a cultura, a história. E há muita coisa a acontecer nesses locais mais pequenos, distantes e diferentes.

A aposta está, claramente, virada para o MICE

Uma estratégia experiencial
Relativamente a Gauteng, a Entidade de Turismo tem um mandato duplo: posicionar Gauteng como um destino global através do marketing e promoção, bem como um destino competitivo, de valor, além de desenvolver produtos que respondem às exigências turísticas. Especificamente, o que Gauteng tem para oferecer? Quais são os principais atributos para atrair turistas?
A ‘Golden City Region’ de Gauteng é o principal centro industrial, empresarial, comercial e de entretenimento da África do Sul e de África, dotada de infraestrutura de classe mundial, turismo e ofertas de hospitalidade bem ancoradas na sua maior riqueza, os 15 milhões de residentes da província.

De safaris, a compras requintadas e de luxo, passeios em minas de diamantes, passeios inspirados na herança de Nelson Mandela, a um encontro com a sua ancestralidade humana e com o nosso Património Mundial, Gauteng continua a ser uma janela para as ofertas de turismo na África do Sul.

Mas Gauteng é um ponto turístico atraente per si ou representa mais um destino de stop-over?
Gauteng representa mais de 40% das chegadas internacionais na África do Sul e um dos três principais destinos de turismo doméstico. A qualidade de vida é excecional, património de classe mundial, condições climáticas excecionais, ofertas de valor para o turismo, com atrações, desportos e circuito de entretenimento internacionalmente aclamados que a tornam um destino preferido para visitantes internacionais e regionais.

Ao longo dos anos, vimos um forte aumento nos números de permanência na província, variando de nove a 12 dias no final de 2020. Os turistas prolongam a sua estadia em Gauteng porque podem associar a natureza autêntica do destino, à ampla variedade de ofertas turísticas, pois a região da cidade representa um caldeirão de culturas e nacionalidades em África.

Temos fortes comunidades chinesas, portuguesas, italianas, indianas, etíopes, a viver lado a lado, formando uma base sólida de mais de 15 milhões de residentes na província. Tudo isso torna-nos um destino atraente.

Quanto representa o setor do turismo de Gauteng em termos de PIB?
O turismo contribui com pouco mais de 4,8% em termos do PIB de Gauteng. O setor representa mais de 280.000 empregos diretos na província, com muitos outros empregos nos subsetores da cadeia de valor. Em termos de contribuição do turismo para a economia nacional, o setor é responsável por pouco menos de 4% do PIB total. Esta contribuição é superior à dos setores da agricultura e da construção, daí a centralidade da economia no Plano de Reconstrução e Recuperação do país.

E como é que o Turismo de Gauteng se alinha com a agenda do turismo nacional?
A agenda do turismo na África do Sul é guiada pela Estratégia Nacional do Setor de Turismo (National Tourism Sector Strategy – NTSS) com objetivos específicos de criar crescimento sustentável do PIB, criação sustentável de empregos, crescimento económico inclusivo e transformador, esforços para aumentar os gastos com chegadas (volume) de turismo, duração das estadias, dispersão geográfica, contenção da sazonalidade e promoção da transformação.

Esta agenda está interligada com a visão “Growing Gauteng Together” (GGT2030) e, especificamente, para Gauteng, a integração dos municípios como foco de recuperação económica e principais beneficiários do crescimento da economia.

Gauteng serve como principal ponto de entrada internacional para o país, abriga a segunda maior capital diplomática do mundo, a maior bolsa de valores de África, o aeroporto mais movimentado e a sede do governo nacional. Com sua enorme contribuição de 33% para o PIB do país, Gauteng é parte central no plano nacional de crescimento do turismo.

E no que difere esta nova estratégia da anterior?
A ‘Gauteng Tourism’ faz parte do plano de recuperação do turismo sul-africano, com o objetivo de garantir 30 milhões de chegadas ao país até 2030, conforme indicado pelo Presidente.

Da parte da província de Gauteng, o plano passa pela recuperação económica, criar empregos sustentáveis, pela reindustrialização e estar em pé de igualdade com a procura da economia partilhada.

Por isso, comunicar é fundamental. Compreender que uma abordagem única não funciona. Queremos que as pessoas entrem em África através da África do Sul e que permaneçam no nosso país. Por isso, desenvolvemos pacotes com outras províncias, de forma a que possam experienciar um dia na Cidade do Cabo, visitem e provem os nossos vinhos, que percebam que, num raio de 45 minutos de carro, podem, de facto, ter experiências enriquecedoras.

E existe capacidade hoteleira para tal?
Ainda possuímos muita oferta tradicional e, de facto, é algo em que o governo está a trabalhar para criar mais alternativas. Mas também é essa oferta tradicional que cria as experiências mais autênticas.

Daí darmos apoio a essa oferta tradicional para se promover, vender diversos pacotes, dar incentivos.

Como disse, uma abordagem única não funciona, temos de perceber o que é que um turista britânico, alemão, norte-americano, português procura quando nos quer visitar e tentar dar uma resposta apropriada. E queremos que essa resposta seja dada de forma que, quem nos visita, regresse.

E no caso português, por onde poderá passar essa oferta?
Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante.

Além disso, os portugueses gostam de se relacionar com os locais, conhecer a história, a cultura. Aliar tudo isto é o nosso desafio.

E quantos portugueses querem que visitem a África do Sul por ano?
O nosso objetivo é regressar aos 30.000 por ano de antes da pandemia. Naturalmente, que a isso acrescentamos os portugueses que vivem e trabalham em países como Angola e Moçambique e que, por razões familiares ou de negócio, viajam até à África do Sul.

 

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Tailândia vence no “overtourism”

A MoneyTransfers.com elaborou um ranking dos destinos mais massificados com o turismo. A Tailândia tem três cidades nas primeiras três posições.

Phuket, Pattaya e Krabi são cidades com maior número de turistas por habitante, revela um recente estudo da MoneyTransfers.com.

A cidade de Phuket, indicam os números, tem 118,5 turistas por cada habitante, seguindo-se Pattaya com 98,7 turistas por habitante. Krabi fecha o pódio, com 72,2 turistas por habitante.

O estudo coloca a cidade do Porto com 1,8 turistas por habitante, enquanto Lisboa aparece mais abaixo, com 1,2 turistas por habitante.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Veneza cobrará taxa de 5 euros a turistas que não pernoitem na cidade

A medida, que entrará em vigor na próxima Primavera, pretende evitar que a UNESCO inscreva a cidade na sua lista negra.

A cidade de Veneza irá cobrar uma taxa de cinco euros a turistas que não pernoitem na cidade, a partir da próxima Primavera, avançaram, recentemente, os responsáveis da Câmara da cidade italiana.

Esta medida pretende evitar que o turismo de massas leve a UNESCO a inscrever a cidade na sua lista negra de classificação de Património da Humanidade.

A “taxa de acesso”, como é descrita, será apresentada nas próximas semanas na Câmara, esperando-se que seja aprovada definitivamente, de modo a fixar o mecanismo que estabelecerá o sistema de pagamento, tendo-se já indicado que este será “multilingue e multicanal”, ficando disponível dentro dos próximos meses.

Esta taxa não afetará, no entanto, os residentes ou quem trabalha na cidade, bem como menores de 14 anos, pessoas que se deslocam ao centro da cidade para tratamento médico, desportistas e familiares de residente até ao terceiro grau.

Os responsáveis da Câmara já informaram, igualmente, que a edilidade não terá nenhum benefício com esta nova taxa, servindo a mesma unicamente para desenvolvimento do sistema que procura desincentivar o turismo diário em determinados períodos do ano.

 

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UNESCO revalida classificação da Serra da Estrela como Geopark Mundial

A revalidação vigora por mais quatro anos e foi decidida durante uma reunião que decorreu esta semana, em Marrocos.

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O Estrela Geopark viu a classificação como Geopark Mundial da UNESCO revalidada esta terça-feira, 5 de setembro, numa decisão tomada por unanimidade pelo  Conselho Mundial de Geoparks da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

De acordo com a Lusa, que cita informação avançada pelo Estrela Geopark nos seus canais digitais, a revalidação vigora por mais quatro anos e foi decidida durante uma reunião que decorreu esta semana, em Marrocos.

“Estamos muito contentes. E ser o único Geopark do mundo que teve mil pontos em mil possíveis é absolutamente fantástico e deve deixar muito orgulhoso todo o território”, disse à Lusa Flávio Massano, presidente da Associação Geopark Estrela e também presidente da Câmara Municipal de Manteigas, onde se localiza a sede do geopark.

Para o responsável, esta é “uma maravilhosa notícia, neste ano que tem sido bastante duro e desafiante”, realçando o trabalho da equipa do parque, que foi até “elogiada pelos avaliadores internacionais”..

“Dizem mesmo no relatório que nos enviaram que, para além de todas as condições que este território tem, geológicas e naturais, a equipa é o ponto forte deste Geopark”, acrescentou.

No futuro, indicou ainda Flávio Massano, a associação quer “aproximar a marca a todos os municípios e a todos os munícipes”, num “trabalho de afirmação” que pretende “que todos os nove municípios sintam que são do Geopark e que se envolvam e o acarinhem”.

“Têm de perceber que esta marca, como património da UNESCO, é muito importante para o território”, sustentou, considerando, no entanto, que este é “um caminho difícil”, uma vez que, dentro do Geopark,”há municípios que se envolvem a velocidades diferentes”.

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República Dominicana somou mais de 7M de turistas internacionais até agosto

Apenas no mês de agosto, a República Dominicana contabilizou a entrada de 665.082 turistas por via aérea, o que representa um crescimento de 7% face a igual mês do ano anterior e um novo recorde para o país.

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A República Dominicana recebeu, até agosto, mais de sete milhões de visitantes internacionais, número que representa um aumento de 25% face a igual período do ano passado, de acordo com dados revelados pelo Ministério do Turismo da República Dominicana.

Do total de visitantes internacionais recebidos, a grande maioria, cerca de 5,5 milhões de visitantes, entrou no país através dos vários aeroportos dominicanos, enquanto 1,5 milhões de turistas chegaram através de cruzeiros, avançou David Collado, ministro do Turismo da República Dominicana.

Apenas no mês de agosto, o país contabilizou a entrada de 665.082 turistas por via aérea, o que representa um crescimento de 7% face a igual mês do ano anterior e um novo recorde para o país, segundo o governante.

De acordo com David Collado, os número registados até agosto mostram que a República Dominicana está a dar “passos firmes para chegar aos 10 milhões de turistas, que durante anos foi uma meta” para o país.

Quanto a mercados, os EUA mantêm-se como o principal mercado emissor de turistas para a República Dominicana, representando 55% do total de turistas que, até agosto, visitaram o país, seguindo-se o Canadá, com 14% do total.

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TAP promove Portugal em Times Square até final de 2024

A companhia aérea portuguesa estará com um vídeo que será exibido 72 vezes por dia, todos os dias, até ao final de 2024, num dos locais mais emblemáticos do mundo.

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A TAP promove Portugal nos ecrãs de Times Square (Nova Iorque – EUA), com a exibição de um vídeo com imagens da companhia e do país, que vai passar nos ecrãs gigantes da mais icónica praça dos EUA e do mundo.

O vídeo, com uma duração de 15 segundos, será exibido três vezes por hora, 72 vezes por dia, todos os dias, até ao final de 2024, e será renovado ao longo do tempo, com adaptação aos períodos festivos, promoções, etc..

No total, Times Square será o palco para a exibição de 32 mil spots com mensagens da TAP e de Portugal, que vão chegar a uma audiência estimada de 730 milhões de nova-iorquinos e visitantes.

Com este investimento, não indicado, a TAP “consolida o seu papel de grande promotora de Portugal e maior montra do país no mundo, refere em nota de imprensa.

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Turismo de compras vale 6% do valor total gerado pelo setor

Em 2019, o turismo de compras ascendeu a 178 mil milhões de dólares, correspondendo a 6% do valor total gerado pelo setor.

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De acordo com o mais recente “Global Retail Tourism: Trends and Insights”, realizado pelo e World Travel & Tourism Council (WTTC), o turismo de compras representou 6% do valor total gerado pelo setor, em 2019. Segundo as contas feitas pelo WTTC, o turismo de compras representou 178 milhões de dólares (cerca de 167 mil milhões de euros) no ano que antecedeu a pandemia COVID, excedendo nalguns destinos os 15% de representatividade.

No estudo realizado pelo WTTC, em parceria com o Centro de Pesquisa em Hotelaria e Turismo da Universidade Politécnica de Hong Kong e em colaboração com o The Bicester Collection, revela-se que, “apesar deste impulso significativo para as economias em todo o mundo, este segmento tem sido historicamente subinvestigado, levando à falta de dados críticos para a previsão estratégica”.

O último relatório do WTTC aborda esta lacuna, oferecendo informações sobre os hábitos de compra dos viajantes, incluindo visitas a destinos de compras fora da cidade e destaca tendências emergentes, como o retalho sustentável.

O relatório, diz o WTTC, “lança luz sobre o imenso potencial inexplorado do turismo de compras para os destinos e negócios”, salientando a entidade que este segmento começou a recuperar da pandemia de COVID-19 na maior parte dos mercados em 2021, com as Américas e a Europa na liderança. Demonstrando um crescimento notável, ultrapassou as economias globais em quase todos os mercados antes da pandemia, demonstrando a sua resiliência e perspetivas de crescimento futuro.

O WTTC admite mesmo que o turismo de compras está a desempenhar um papel “fundamental na recuperação do sector das viagens e turismo”, que viu as receitas do turismo inbound aumentarem 82%, em 2022. “Fazer compras não é mais apenas uma atividade de lazer, moldando as decisões de viagem, aumenta o apelo do destino, aumenta as receitas em moeda estrangeira e apoia marcas e produtos locais”, frisa o WTTC.

O relatório destaca temas emergentes, incluindo o “retailtainment” – a fusão do retalho e entretenimento – para incentivar as compras e melhorar a experiência do cliente.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, refere que o turismo de compras “não é apenas a compra de souvenirs, é uma força motriz por trás da recuperação do setor das viagens e turismo, contribuindo significativamente para receitas, criação de emprego e crescimento económico global”.

Por isso, admite que o relatório sublinha o “potencial inexplorado” do turismo de compras e a necessidade das partes interessadas em todo o setor das viagens e turismo para se adaptar às mudanças nas preferências dos viajantes. Os viajantes estão à procura de marcas autênticas que captam a cultura e a singularidade do seu destino, bem como o luxo das marcas num ambiente luxuoso”.

Já Desirée Bollier, Chair and Global Chief Merchant da Bicester Collection, admite que a fusão económica entre a prosperidade com experiências enriquecedoras, faz com que o turismo de compras eleva as comunidades ao mesmo tempo que celebra a herança”.

“Uma abordagem colaborativa entre o retalho, viagens e turismo eleva a jornada do viajante e equilibra o crescimento do setor com ações conscientes. Através da integridade do destino, tecnologia, a cooperação público-privada, empatia com o ponto de vista do viajante e defesa de políticas bem ponderadas, traçamos o caminho para o futuro dinâmico do turismo de compras”, salienta Bollier.

O diretor do Centro de Pesquisa em Hotelaria e Turismo da Escola de Hotelaria e Gestão de Turismo na Universidade Politécnica de Hong Kong, Haiyan Song, refere, por sua vez, que a “sustentabilidade nas viagens e no turismo continuará a crescer em importância após a pandemia da COVID-19 e é imperativo que os retalhistas entendam quanto os compradores e viajantes estão dispostos a pagar por produtos sustentáveis”.

Fornecendo informações sobre os padrões de gastos e preferências dos consumidores atuais dos turistas, o relatório ressalta a fusão do turismo experiencial com o de compras, indo ao encontro das exigências dos turistas de compras.

Embora as lojas de rua continuem a ser destinos de compras populares, o retalho fora da cidade também está a crescer em popularidade, com cerca de um terço dos inquiridos no estudo a admitir visitas a esses destinos.

Além disso, as compras online complementam, em vez de substituir, as experiências tradicionais de retalho, recomendando o relatório informações para as partes interessadas no turismo de compras, fornecendo orientação sobre como navegar com sucesso nessas tendências emergentes.

Embora o futuro do turismo de compras pareça positivo, o WTTC refere que é “essencial reconhecer e abordar certos obstáculos”, incluindo “desafios relacionados com a legislação laboral e o impacto das políticas de compras isentas de impostos”.

“A superação destas barreiras será crucial para o crescimento contínuo e a sustentabilidade deste setor dinâmico”, conclui o WTTC.

 

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Vila Galé aposta em Espanha com hotel em Isla Canela

Depois de Portugal, Brasil e Cuba, o grupo Vila Galé vai expandir a sua atividade para um quarto mercado. O grupo português aposta na Isla Canela, em Espanha, com a abertura do novo hotel a estar marcada para abril de 2024.

Victor Jorge

Foi no final do mês de julho – durante a inauguração do NEP Kids em Beja – que os responsáveis do grupo Vila Galé avançaram com a informação da expansão para novos mercados em 2023 e 2024. Se a aposta em Cuba já foi anunciada, com a abertura do Vila Galé Cayo Paredón, um resort all inclusive em Cayo Paredón Grande, a 25 minutos do aeroporto Jardines del Rey, em Cayo Coco, em outubro de 2023, Espanha recebe o grupo na Páscoa de 2024, em abril, com a abertura de um hotel em Isla Canela (Costa de la Luz, Huelva).

Com acesso direto à praia de Isla Canela, o futuro Vila Galé Isla Canela terá 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares, incluindo um na piscina, Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, ginásio, salas de massagens, banho turco, sauna e piscina de hidromassagem, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas. A oferta gastronómica e de animação será muito vocacionada para famílias e casais.

A Saint Croix HI, a SOCIMI (Sociedades Anónimas Cotizadas de Inversión Inmobiliaria, em espanhol) do Grupo Pryconsa, irá realizar a reforma para implementação do novo hotel Vila Galé Isla Canela numa unidade hoteleira existente, que passará por uma renovação completa, realizada em várias fases.

“Estamos muito entusiasmados com este desafio em Espanha”, refere Gonçalo Rebelo de Almeida, CEO da Vila Galé. “Acreditamos que Isla Canela é um destino com muita procura e bastante potencial, e que poderemos vir a desenvolver os mercados espanhol, português e dos restantes países europeus. Esta nova unidade permitirá reforçar a oferta de qualidade e a presença internacional do grupo, sobretudo no que diz respeito ao turismo de praia e para famílias”, destaca o CEO do grupo hoteleiro português.

Já do lado da Saint Croix HI, o CEO da empresa, Marco Colomer, refere que “temos muito orgulho em disponibilizar um imóvel muito especial para permitir à Vila Galé abrir o seu primeiro hotel em Espanha, que será um sucesso garantido tanto pela experiência e bom trabalho da empresa hoteleira, como pela qualidade e localização do imóvel, em frente ao mar, bem como os benefícios do destino Isla Canela”.

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Companhias aéreas dos EUA estão a cortar voos para Cuba

A JetBlue acaba de anunciar que suspenderá, a partir do próximo dia 17 de setembro, as operações em Cuba devido à quebra da procura, e que reembolsará os passageiros com voos reservados para uma data posterior. Outras companhias aéreas norte-americanas, como a Delta e a United Airlines também planeiam reduzir as ligações para aquele destino caribenho.

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A JetBlue, a primeira companhia aérea comercial dos EUA a retomar voos para Cuba depois que as relações diplomáticas, ao fim de 50 anos, foram restauradas sob a administração de Barack Obama, em agosto de 2016, operava dois voos diários para Havana a partir de Fort Lauderdale e um voo aos sábados de Nova Iorque para a capital cubana.

Outras companhias aéreas dos EUA, como Delta e United Airlines, planeiam reduzir voos para a ilha caribenha. A Delta pediu ao Departamento de Transportes que suspendesse temporariamente os seus sete voos que conectam Atlanta e Havana e sete das suas 14 ligações Miami-Havana entre 29 de outubro e 30 de março do próximo ano. No início de junho, a United notificou o Departamento de que suspenderia os serviços Newark-Havana a partir de 29 de outubro. No entanto, a American Airlines, que opera vários voos para Havana e outras cidades, não anunciou alterações na sua operação de Cuba.

“A procura por viagens para a ilha foi significativamente afetada por mudanças no cenário regulatório e restrições à capacidade dos nossos clientes de entrar em Cuba”, disse a JetBlue em comunicado. “Esperamos retomar o nosso serviço para Havana e continuar a procurar oportunidades dentro de Cuba se as viagens se tornarem mais acessíveis no futuro”, acrescentou.

Recorde-se que as viagens para Cuba foram afetadas pelas restrições impostas por Donald Trump, que proibiu voos para outras cidades além de Havana, medida revogada pela administração de Joe Biden no ano passado.

Antecipando o aumento da procura, a JetBlue e outras companhias aéreas norte-americanas solicitaram ao Departamento de Transportes que aprovasse mais voos para Cuba para aumentar a conectividade entre os dois países. Os americanos não podem fazer turismo em Cuba por causa do embargo, mas podem viajar para a ilha em diversas categorias autorizadas, incluindo excursões em grupo para fins educacionais. Mas, apesar das expectativas de que iria mais longe, Biden não levantou as restrições que proíbem os americanos de irem a Cuba numa categoria controversa para promover contactos individuais com o povo cubano, o que os críticos dizem que equivale a permitir o turismo. A administração Biden também manteve uma medida que proíbe os viajantes americanos de se hospedarem em hotéis do governo cubano.

O que não parece estar no caminho da recuperação total é a prejudicada indústria do turismo na ilha, que viu o número de visitantes bem abaixo dos níveis pré-pandemia. Comparado a outros destinos das Caraíbas, como o dominicano ou porto-riquenho, o turismo cubano ainda não conseguiu se restabelecer após a queda dos números históricos de 2018.

 

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Manteigas celebra a natureza com Festival da Montanha

A 1ª edição do Festival da Montanha, em Manteigas, entre os dias 22 e 24 de setembro, vai celebrar a natureza, a grandeza das montanhas e a cultura associada a estas paisagens. Reunindo entusiastas da natureza, amantes do ar livre e da vida, o festival visa proporcionar experiências autênticas.

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Durante os três dias do Festival da Montanha, que terá lugar no coração da Serra da Estrela, os participantes têm a oportunidade de se envolver numa ampla variedade de atividades, não competitivas, como caminhadas, BTT e e-bike escalada, Trail Running, Stand Up Paddle, parapente e outros desportos de montanha, mas também, yoga e meditação, palestras e workshops, observação astronómica, cinema ao ar livre e fotografia, concertos e muita animação.

O programa diversificado do festival, conforme dá conta a organização, inclui mais de 35 atividades para que ninguém fique de fora, independentemente da idade, condição física ou capacidade de mobilidade. Todas as atividades partirão da vila de Manteigas, do Parque da Várzea, onde o festival montará o seu campo base.

O objetivo principal é destacar a importância das montanhas e promover a conscientização sobre sua preservação. Além disso, procura fomentar a ligação com a natureza, promover a saúde e o bem-estar, incentivar a partilha e estimular a economia local através da promoção do turismo sustentável.

O evento, organizado pela RUDE – Associação de Desenvolvimento Rural, ADRUSE – Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela, Pró-Raia – Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte, no âmbito de um projeto de cooperação entre grupos de ação local, o município de Manteigas e o Estrela Geopark Mundial da UNESCO, promete proporcionar uma oportunidade única para os amantes da natureza e entusiastas das atividades ao ar livre reunirem-se, partilharem experiências, aprenderem com especialistas e explorarem as belezas naturais da Serra da Estrela.

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Pagamentos nas atividades turísticas e hotelaria crescem 5% neste verão

O número de transações registadas pelos negócios em Portugal aumentou 15% este verão em comparação com o mesmo período do ano passado. Os pagamentos no setor do turismo cresceram, na globalidade 5%, sendo que as transações de origem estrangeira aumentaram 20% face a 2022.

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O número de transações registadas pelos negócios em Portugal aumentou 15% este verão em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o REDUNIQ Insights, relatório da REDUNIQ que analisa a evolução dos pagamentos por cartão no país, este número foi alavancado pelo crescimento do turismo estrangeiro em território nacional, que totalizou mais 20% de transações de origem estrangeira face ao verão de 2022. Nesta equação, também o número de transações originadas por cartões de pagamento nacionais cresceu 14%.

No total, indica o relatório, a hotelaria e as atividades turísticas registaram, neste verão de 2023, uma evolução de 5% face ao período homólogo de 2022, sendo que a despesa média ascendeu a 154,90 euros, sendo responsável por 12% da globalidade dos pagamentos efetuados no período em análise.

Durante o verão de 2023, o REDUNIQ Insights revela ainda que, do lado da faturação estrangeira, o maior contributo veio dos turistas franceses, que representaram 18% do total de faturação estrangeira em Portugal este verão. Atrás surgem o Reino Unido e a Irlanda (ambos com 13%), assim como os Estados Unidos e Espanha (os dois com 9%). Nota ainda para o crescimento da faturação de turistas irlandeses, que cresceu 33% face ao ano passado. Além do crescimento impressionante, o valor da compra média (124,7 euros) realizada pelos turistas irlandeses é, também, o valor mais elevado do Top 5 de países estrangeiros, contra os 66,40 euros dos norte-americanos, 44,2 euros dos britânicos, 44 euros dos franceses e 36,5 euros dos espanhóis.

A análise do REDUNIQ Insights, que compreende a janela temporal entre 2 de julho e 2 de setembro, destaca a Região Autónoma dos Açores e do Alentejo, que registaram o maior crescimento homólogo de faturação. Enquanto os Açores obtiveram mais 14% de faturação, o Alentejo aumentou em 12% a performance dos negócios locais. A fechar o pódio surge a região Norte, com mais 11% de faturação face ao verão de 2022.

Relativamente ao consumo estrangeiro, as regiões insulares também se destacam. Assim foram as que melhores resultados alcançaram, com os Açores a crescer 22% em faturação estrangeira, e a Madeira em 18%. Ao nível do consumo nacional, foi o Alentejo que observou um aumento homólogo mais expressivo (+12%). Por outro lado, o Algarve e Área Metropolitana de Lisboa apresentam o crescimento menos expressivo, com uma variação positiva de 6% em comparação com o verão do ano passado.

Para Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights, “o facto de o número de transações ter tido um crescimento superior ao da faturação indica a diminuição do valor médio de compra (37,2€ no verão de 2022 contra 35€ no mesmo período de 2023). Por outras palavras, o crescimento do número de transações, face à faturação deve-se igualmente à gradual democratização dos pagamentos digitais em detrimento do dinheiro físico. Aqui falamos não apenas dos tradicionais cartões de pagamentos, mas também os pagamentos via smartphone ou wereables. Os números têm mostrado que, cada vez mais, os comerciantes que não aceitem meios eletrónicos de pagamentos acabam por ter impactos nos resultados de venda, uma vez que os consumidores cada vez menos andam com dinheiro e estão mais orientados para uma experiência de pagamento simplificada, rápida e cómoda – no fundo, uma experiência digital e muito mais segura”.

Numa análise semanal, a primeira quinzena de agosto foi o período em que se registou um pico significativo de faturação, representando 23% do total de faturação registada este verão. Segundo explica Tiago Oom, “este fenómeno deve-se a dois fatores: por um lado, a realização da Jornada Mundial da Juventude, que trouxe um maior fluxo transacional estrangeiro em diversos pontos do país; e depois o facto de entrarmos na tradicional época de férias, onde a primeira quinzena de agosto é sempre a preferida dos portugueses. Os estrangeiros procuram cada vez mais uma diversidade de destinos nacionais, trazendo com isso um maior impulso para a economia de cada região, muito relevante nesta primeira quinzena”.

Foto crédito: Depositphotos.com
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