Tripulantes portugueses da easyJet voltam à greve
A greve dos tripulantes portugueses da easyJet arranca esta sexta-feira, 26 de maio, mas também abrange o domingo, 28 de maio, assim como terça-feira, 30 de maio, e ainda o primeiro e o terceiro dias de junho.
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Os tripulantes de cabine da easyJet em Portugal iniciaram esta sexta-feira, 26 de maio, uma nova greve de cinco dias que vai decorrer nestes últimos dias de maio e também em alguns dias de junho, uma vez que os trabalhadores acusam a companhia aérea de “precarização e discriminação” face aos outros países.
Além desta sexta-feira, a greve dos tripulantes da easyJet abrange também o domingo, 28 de maio, assim como terça-feira, 30 de maio, e ainda o primeiro e o terceiro dias de junho.
Recorde-se que, no início de maio, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) disse que a easyJet continua a considerar os tripulantes das bases portuguesas trabalhadores menores” perpetuando a sua “precarização e discriminação relativamente aos colegas de outros países”.
Por isso, o sindicato apresentou um novo pré-aviso de greve, numa paralisação que deverá afetar “todos os voos realizados pela easyJet” nestes dias, assim como os “demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos”, cujas “horas de apresentação ocorram em território nacional com início às 00h01 e fim às 24h00 de cada um dos dias” mencionados.
“As propostas de alteração às prestações pecuniárias já anteriormente apresentadas pela empresa continuam senão piores, muito aquém do limiar do aceitável para garantir trabalho digno aos tripulantes de cabine”, indicou o SNPVAC, que considera que acrescentando que “a easyJet continua ‘surda’ às dificuldades económicas sentidas pelos seus tripulantes, devido aos baixos rendimentos, em face ao reconhecido aumento do custo de vida, o que asfixia os trabalhadores e põe em causa o bem-estar e conforto das suas famílias”.
O sindicato considera que a situação é ainda pior porque “noutros países e bases onde a empresa apresenta nível de rentabilidade inferior ao verificado em Portugal, os colegas obtiveram aumentos significativos”.
O SNPVAC defende também que, um a vez que existem alternativas, nomeadamente nos voos para os Açores e Madeira, “não existem serviços mínimos a assegurar”.
A easyJet reagiu ao pré-aviso de greve lamentando a paralisação e garantindo que a “proposta atual do sindicato é impraticável” e reafirmou que os valores pagos aos seus tripulantes “está acima da média salarial nacional”.
“Vamos fazer todos os possíveis para mitigar o impacto que possa ter nos nossos clientes, incluindo fazer alterações nos voos antes da greve”, assegurou ainda a companhia aérea em comunicado, garantindo que vai contactar os clientes afetados por SMS ou ’email’.
A transportadora disse ainda que todos os clientes cujos voos sejam cancelados “são elegíveis para um reembolso ou mudança gratuita para um novo voo”, recomendando que confirmem o estado dos seus voos.