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Governo dá 200 M€ para valorizar, investir, conectar, qualificar e projetar o Interior

A “Agenda do Turismo para o Interior”, apresentada pelo Governo na Covilhã, esta terça-feira, 9 de maio, traz um conjunto de medidas que pretende impulsionar o turismo nos territórios de baixa densidade. Para tal, estão disponíveis 200 milhões de euros.

Victor Jorge
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Governo dá 200 M€ para valorizar, investir, conectar, qualificar e projetar o Interior

A “Agenda do Turismo para o Interior”, apresentada pelo Governo na Covilhã, esta terça-feira, 9 de maio, traz um conjunto de medidas que pretende impulsionar o turismo nos territórios de baixa densidade. Para tal, estão disponíveis 200 milhões de euros.

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Depois de a nível nacional, os dados demonstrarem que 2022 foi o melhor ano de sempre para o turismo em Portugal em termos de receitas e os números já disponíveis relativamente aos primeiros três meses de 2023 indicarem que foram os melhores meses de sempre em dormidas e receitas turísticas, o Governo, pela voz do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, apresentou uma agenda para “impulsionar, diferenciar e concretizar” o turismo no Interior.

Apesar do dinamismo positivo do turismo no interior, a realidade demonstra que 90% da procura está no litoral e que 95% do turismo internacional está no litoral, Nuno Fazenda referiu, na apresentação da “Agenda do Turismo para o Interior”, que o objetivo é “reforçar as medidas de diferenciação positiva para o turismo no Interior”, tratando-se, essencialmente, de uma agenda para “concretizar, projetos e medidas. É uma agenda para agir”, sublinhou o SETCS.

Segundo o governante, as grandes prioridades do plano “são valorizar o território, apoiar as empresas, qualificar os recursos humanos, atrair pessoas e também conectar territórios e projetar a imagem do Interior lá fora”, com o intuito de contribuir para a coesão territorial.

Com um orçamento global inicial de 200 milhões de euros, são vários os instrumentos e medidas de atuação. Assim, a “linha + Interior Turismo, Território”, na componente “Valorizar o Território”, terá uma dotação de 20 milhões de euros para preservar e reforçar a atratividade turística dos territórios, apoiar até 70% da despesa elegível, num máximo de 400 mil euros por projeto com subvenção a fundo perdido.

Dentro desta linha está o REVIVE III que requalificará e valorizará oito imóveis de valor histórico-patrimonial para fins turísticos, em territórios de baixa densidade, nos concelhos de Peso da Régua, São João da Pesqueira, Arganil, Mesão Frio, Tondela, Sardoal, Crato e Monchique.

Já o “Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva” prevê, numa componente de diferenciação positiva para o interior, uma taxa base 5% mais elevada para os territórios de baixa densidade, para os projetos no interior “poderem mais facilmente alcançar a taxa máxima de incentivo de 40% do investimento total elegível.

Neste instrumento que tem por base “Investir nas Empresas, o “Microcrédito + Interior Turismo”, os 15 milhões de euros contemplam empréstimos sem juros, com prémio de desempenho associado, que pode ascender até 30% a fundo perdido do crédito concedido. Também aqui existe diferenciação positiva para o interior, medida nova, específica para os territórios de baixa densidade.

No mesmo instrumento e medidas, a “Linha de Crédito com Garantia Mútua” contará com uma de 35 milhões de euros, para criação, crescimento/expansão de negócios e apoio de tesouraria. Neste caso, o empréstimo com garantia mútua associada para projetos no interior até 4,5 milhões de euros terá cobertura do risco do financiamento em 80% nos territórios de baixa densidade (+10 p.p. restante país), destacando-se que, “pela primeira vez há distinção territorial positiva para o interior, criando melhores condições para o financiamento pela banca”.

A Linha de Apoio à Qualificação da Oferta (LAQO 2023) +Turismo, tem uma dotação de 50 milhões de euros para a criação, crescimento/expansão de negócios. Esta linha estipula a cobertura de 80% do financiamento e um prémio de realização que pode ascender a 30%, “o dobro no financiamento sem juros e no fundo perdido face ao litoral”.

A linha “Capitalizar Turismo + Crescimento”, fundo de investimento de capital de risco, terá uma dotação de 10 milhões de euros e estará disponível para operações de capitalização de empresas para projetos de expansão, internacionalização ou melhoria da competitividade; processos de fusão e consolidação de empresas, através de capital de risco; e reforço do capital social das empresas.

O financiamento situa-se entre 150 mil euros e os 1,5 milhões de euros e o acesso prioritário ao financiamento será dado a projetos em territórios de baixa densidade.

O “Fundo de investimento imobiliário para o Interior” disponibilizará 15 milhões de euros para a criação, crescimento/expansão de negócios, com base em ativos imobiliários; bem como para operações de sale & lease back (compra/arrendamento, com opção de (re)compra). O financiamento é até 1,5 milhões de euro por operação.

Na componente da internacionalização, este novo programa do Governo disponibiliza 5 milhões de euros para “reforçar a internacionalização das empresas e das marcas do turismo localizadas no interior”. O apoio é até 70% do custo elegível, com plafond de 50 mil euros por projeto.

No campo da sustentabilidade, a ”Linha de Apoio à Sustentabilidade Ambiental”, conta com uma dotação total de 20 milhões de euros, o financiamento da banco pode ir até aos 500 mil euros (garantia mútua de 80%), contando ainda com um prémio de desempenho de 20% (fundo perdido).

Nos instrumento e medidas para a “Qualificação”, a linha “Regressa + Interior Turismo”, tem 400 mil euros de incentivo à mobilidade de pessoas para empresas turísticas do interior, com candidaturas aprovadas na Medida de Apoio ao Regresso de Emigrantes a Portugal ou que beneficiem de estágios profissionais apoiados pelo Turismo de Portugal, existindo ainda um apoio adicional em 25%, ao valor atribuído.

A linha “Emprego Turismo Interior” conta com mais 400 mil euros de incentivo exclusivo à mobilidade de pessoas para empresas do turismo em territórios do interior, com candidaturas aprovadas no Emprego Interior Mais, enquanto a linha “Estudar Turismo Interior” terá 200 mil euros à sua disposição para incentivo à mobilidade de estudantes residentes no litoral para as Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal, localizadas no interior, existindo ainda bolsas para apoio de despesas de deslocação e alojamento; redução e isenção de propinas.

No “Projetar”, a linha “Portugal Events” dará apoios à realização de eventos nas zonas de baixa densidade, com uma majoração de 25% e o “Fundo de Apoio ao Cinema” comparticipa 40% do investimento das produções rodadas no Interior.

Finalmente, nas “Campanhas”, haverá uma aposta na realização de campanhas específicas para o interior para reforço de notoriedade, com campanhas nos mercados nacional e internacional, além de uma mobilização de operadores, instituições e comunidade nas campanhas.

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Coimbra tem novo plano estratégico para o desenvolvimento do turismo para os próximos 3 anos
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Coimbra tem novo plano estratégico para o desenvolvimento do turismo para os próximos 3 anos

A Câmara Municipal de Coimbra acaba de apresentar o plano seu estratégico para o desenvolvimento do turismo que integra 70 ações que devem ser executadas nos próximos três anos e propõe uma série de medidas estratégicas para reafirmar a marca de Coimbra.

A sessão teve lugar no Convento de São Francisco e contou com a intervenção de Francisco Veiga, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra e de Ana Moita Francisco, consultora externa que presta apoio à Divisão de Turismo do município. José Manuel Silva, presidente da CMC encerrou os trabalhos, que decorreram no Dia Mundial do Turismo, integrados na Coimbra Invest Summit.

Um dos grandes objetivos deste novo plano passa por “consolidar e reafirmar Coimbra como destino turístico atrativo e inovador, no contexto nacional e internacional”, indica o documento, reforçando a notoriedade do destino, descentralizando a procura turística, diversificando a oferta de produtos turísticos, e melhorando a experiência do visitante.

O plano de ação traça as orientações estratégicas para o desenvolvimento turístico da cidade nos próximos três anos e propõe, entre outras medidas, a criação de um Coimbra Card, de um Museu da História da Cidade, de um espaço de criação artística, o reforço da sinalética turística e da rede WiFi, e a criação e afirmação da marca Coimbra

Depois da apresentação da estratégia, decorreu uma mesa-redonda, moderada por Filipe Carvalho, da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, que contou com a participação de António Fontes, especialista em planeamento e estratégia turística, Armando Carvalho, com experiência na afirmação de marcas territoriais com base em redes colaborativas e Elisabeth Kastenholz, especialista em marketing e estratégia turística.

O plano está assente em cerca de 70 ações e atividades organizadas de acordo com cinco eixos estratégicos, designadamente Coimbra e Património, Coimbra e Eventos, Comunicação e Promoção, Capacitação e Inovação. A proposta de implementação destas ações assenta em três âmbitos: as que estão já em desenvolvimento pela Divisão de Turismo, aquelas cuja implementação está a ser preparada, e as que necessitam de apoio e articulação com os agentes económicos e turísticos de Coimbra, bem como outras entidades.

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São indicadas diversas ações para cada eixo estratégico no Plano de Ação Turístico para o triénio 2023-2025. No primeiro eixo, Coimbra e Património, destaque para a proposta de criação de um cartão único de visitante – Coimbra Card – que agregue a oferta turística da cidade (entrada em museus, espaços culturais e experiência de fado de Coimbra, entre outras). Ainda neste capítulo, menção à criação de um Museu da História da Cidade, com recurso à interatividade digital.

Já relativamente ao segundo eixo, Coimbra e Eventos, propõe-se a criação de um espaço de experimentação cultural/musical/artística para novos talentos e integração dos mesmos na agenda cultural da cidade, assim como a uma aproximação a promotoras nacionais e internacionais para a realização de eventos desportivos, concertos ou outros espetáculos culturais. No que diz respeito ao terceiro eixo, Comunicação, o estudo aponta a necessidade da criação da marca Coimbra e o reforço da sinalética com informação turística, assim como a colaboração com influenciadores digitais para promoção do território.

No quarto eixo, Capacitação, uma das propostas passa pela criação de programas de voluntariado jovem na época do verão, onde os participantes colecionam horas de trabalho e possam depois trocá-las por vantagens em eventos ou entradas em espaços. Por último, no eixo Inovação, o estudo aponta, entre outras medias, para o reforço da qualidade e da cobertura de rede WiFi gratuita da cidade e na candidatura de Coimbra a European Capital of Smart Tourism – União Europeia.

O estudo aponta como pontos fortes de Coimbra a diversidade e a riqueza do património material e imaterial, classificado pela UNESCO, um ecossistema empreendedor altamente competitivo e ativo e infraestruturas diversificadas para eventos culturais, de entretenimento e desportivos.

Por sua vez, são indicados como aspetos menos positivos as dificuldades na criação de novos itinerários e pacotes turísticos, o baixo nível de inovação na experiência turística e a sinalização e informação turística no contexto urbano.

Outras fraquezas que Coimbra ainda enfrenta no que diz respeito ao turismo, conforme enumeradas pelo plano, são a limitação ao nível da oferta hoteleira de elevada qualidade, falta de atratividade na zona da baixa da cidade (centro histórico) com uma degradação acrescida, comunicação e promoção nacional e internacional aquém das suas potencialidades.

Quanto às oportunidades, o documento realça a crescente procura por destinos com distinções e certificações como por exemplo património da humanidade da UNESCO, procura por destinos menos densos e bleisure, e turismo de negócios.

Está ainda identificado que, a afirmação de Coimbra como destino de excelência nacional e internacional carece de alguns requisitos centrais: Mobilização de parceiros e stakeholders públicos e privados para uma implementação participada; A qualificação dos recursos e das infraestruturas base, assim como a capacitação dos recursos humanos ao longo de toda a cadeia de valor; O desenvolvimento de processos e de estruturação de produto turístico; A promoção e comunicação de Coimbra como destino privilegiado para os segmentos turísticos âncora que lhe estão associados.

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Inscrições para o Festuris terminam em outubro

O Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado vai ter lugar entre 9 a 12 de novembro, no Serra Park, em Gramado, e as inscrições encontram-se a decorrer, encerrando a 15 de outubro.

As inscrições para a 35.ª edição do Festuris, Feira Internacional de Turismo de Gramado, que vai ter lugar entre 9 a 12 de novembro, no Serra Park, em Gramado, estão a decorrer e terminam a 15 de outubro, informou a organização do certame, em comunicado.

As inscrições são gratuitas para agentes de viagens e guias de turismo, e podem ser realizadas online aqui.

Segundo a organização da feira, a edição deste ano do Festuris conta com mais de 2.700 marcas em exposição, 40 destinos internacionais representados e espera receber mais de 15.000 participantes, sendo reconhecido como o “grande evento de negócios turísticos das Américas, há mais de 30 anos”, e o melhor certame para “efetivar negócios e ampliar a rede de contatos”.

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Lançado guia de boas práticas para gestão e monitorização de áreas marinhas protegidas

O Ispa-Instituto Universitário e o MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente acabam de lançar, em formato digital, o “Guia de Boas Práticas para a Gestão e Monitorização de Áreas Marinhas Protegidas”.

Esta ferramenta resulta do projeto BiodivAMP, que teve como grande objetivo o desenvolvimento de ferramentas para ajudar a monitorizar e proteger a biodiversidade em Áreas Marinhas Protegidas ao longo da costa portuguesa, que devido, nomeadamente ao aumento da temperatura global, da poluição e da sobrepesca causaram um grande desequilíbrio nos ecossistemas marinhos.

Este guia pretende ser uma ferramenta prática, útil e acessível a todos os intervenientes na gestão de Áreas Marinhas Protegidas (AMP), e baseia-se em informação científica sobre boas práticas na gestão e monitorização de AMP.

Neste documento é possível encontrar, de forma simplificada e acessível, um manual que permitirá obter suporte político e financeiro, identificar lacunas de informação, desenvolver um plano de comunicação, criar lista de objetivos para monitorização ou ainda rever e adaptar o plano aos recursos disponíveis. Todas estas ferramentas contribuem para facilitar a avaliação do progresso face aos objetivos e utilizar os resultados obtidos em processos de gestão adaptativa, melhorando, assim, a gestão a cada novo ciclo.

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Programa Revive e vários projetos portugueses entre os finalistas dos prémios ECTN

São os únicos prémios europeus de Turismo Cultural desde 2014. Na 10ª edição, a cerimónia oficial que dará a conhecer os projetos vencedores, terá lugar a 19 de outubro, em Pafos, Chipre.

A votação pública para os prémios Destinos Turísticos Culturais Sustentáveis, promovidos pela ECTN (European Cultural Tourism Network) encerra dia 18 outubro 2023, às 11h00. O Programa Revive e outros projetos com entidades portuguesas envolvidas estão entre os finalistas em várias categorias, revela o Turismo de Portugal na sua página oficial.

Estes prémios aumentam a visibilidade dos destinos de turismo cultural europeus, criam uma plataforma para compartilhar experiências e conhecimentos e promove networking entre destinos. Destinam-se a destinos turísticos de toda a Europa, permitindo-lhes mostrarem os seus resultados no turismo cultural sustentável em várias categorias selecionadas todos os anos, e são atribuídos a realizações de destinos turísticos culturais que tenham produzido resultados significativos relacionados com a melhoria da experiência do visitante, respeitando as tradições e envolvendo as comunidades locais anfitriãs.

Os prémios são organizados desde 2014 pela ECTN (European Cultural Tourism Network) em torno de temas anuais, em benefício dos destinos, comunidades, associações, empresas, cidadãos e visitantes.

A edição 2023 dos prémios ‘Destino de Turismo Cultural Sustentável’ conta com a parceria da Europa Nostra, a European Travel Commission e o NECSTouR, no âmbito da ‘Capital Europeia do Turismo Inteligente Pafos 2023’ e da ReInHerit Horizon2020.

Os finalistas foram selecionados de acordo com 6 categorias: Digitalização e transição digital no Turismo Cultural Sustentável; História e Património; Património ribeirinho; Produtos Turísticos Temáticos Transnacionais, incluindo Rotas Culturais Europeias (envolvendo pelo menos 2 países europeus, não necessariamente vizinhos); Turismo Religioso, Peregrino e Espiritual; Competências Tradicionais, Artesanato e Criatividade.

Os vencedores são reconhecidos como exemplos de excelência que inspiram outros destinos turísticos e estimulam o desenvolvimento de iniciativas de turismo cultural inteligentes e sustentáveis. Os galardoados serão anunciados numa cerimónia oficial que se realizará durante a 16.ª Conferência Internacional de Turismo Cultural subordinada ao tema “Turismo Inteligente – Destinos Inteligentes: Património Cultural e Criatividade, Digitalização, Sustentabilidade” que decorrerá de 18 a 21 de outubro,em Pafos, Chipre .

De acordo com ECTN, o turismo cultural é o setor do turismo europeu que mais cresce e pode contribuir tanto para a sustentabilidade e a competitividade do turismo na União Europeia e fora dela, bem como para o futuro sustentável dos bens culturais, dos sítios patrimoniais e das comunidades locais.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Porto e Norte adere a protocolo para promover turismo inclusivo e responsável

O protocolo pioneiro estabelecido entre a Associação de Turismo do Porto e Norte e a VARIAÇÕES – Associação de Turismo LGBTI+ de Portugal visa promover o turismo inclusivo e responsável na região, numa parceria que vai também potenciar a campanha “Proudly Portugal”.

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A Associação de Turismo do Porto e Norte, A.R. – Porto Convention & Visitors Bureau e a VARIAÇÕES – Associação de Turismo LGBTI+ de Portugal estabeleceram um protocolo pioneiro para promover o turismo inclusivo e responsável na região, numa parceria que vai também potenciar a campanha “Proudly Portugal”.

“A assinatura deste protocolo histórico ocorre precisamente no Dia Nacional da Sustentabilidade, reforçando o compromisso de ambas as partes em promover um turismo inclusivo e responsável”, destaca a associação, num comunicado enviado à imprensa.

De acordo com a associação VARIAÇÕES, aliança estratégica não só antecipa o EuroPride 2025 em Lisboa, como também ressalta o Porto e Norte como pioneiros na incorporação do turismo LGBTI+ como uma prioridade estratégica, até porque esta é a primeira entidade regional a estabelecer um protocolo com esta associação e a única que é membro da IGLTA, the International LGBTQ+ Travel Association.

“A região Porto & Norte é um exemplo ímpar em termos de promoção turística LGBTI+ em Portugal. Esta proatividade inédita já está a gerar frutos, nomeadamente na atração de novos investimentos para o setor”, afirma Diogo Vieira da Silva, presidente da VARIAÇÕES.

Recorde-se que o segmento LGBTI+ apresenta um potencial económico significativo, com estudos a indicar gastos globais que ultrapassam os 200 mil milhões de euros por ano.

“O momento é mais do que oportuno, considerando que eventos de grande visibilidade, como o EuroPride 2025, estão no horizonte. No entanto, o Porto & Norte já está a fazer história, estabelecendo um padrão de excelência e mostrando o caminho para outras regiões de Portugal”, considera a associação.

A VARIAÇÕES defende ainda que esta parceria representa, “não apenas um marco para o desenvolvimento turístico do Porto e Norte, mas também um sinal subtil, porém claro, da necessidade de mais iniciativas proativas e inovadoras em todo o território nacional”.

A assinatura da parceria contou com a presença de Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal, bem como de Catarina Santos Cunha, vereadora do Turismo da Câmara Municipal do Porto; Jan-Erik Ringertz, diretor-geral do The Yetman Hotel; e Diogo Vieira da Silva, presidente da VARIAÇÕES.

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Islândia introduzirá taxas turísticas para aliviar pressão sobre a “natureza intocada”

A Islândia tornou-se no mais recente país a anunciar a criação de uma taxa turística, considerando a primeira-ministra, Katrín Jakobsdóttir, que os turistas estão a “visitar a natureza intocada e, obviamente, isso cria uma pressão”.

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A Islândia anunciou que irá introduzir taxas turísticas para ajudar a gerir o impacto do turismo e, mais importante, aliviar a pressão sobre os locais populares de “natureza intocada” que os visitantes frequentam.

Os detalhes exatos da medida ainda não foram revelados, mas a medida foi anunciada pela primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir numa entrevista à Bloomberg Television.

“O turismo cresceu exponencialmente na Islândia na última década. E isso obviamente não está apenas a criar efeitos no clima, é também porque a maioria dos nossos hóspedes está a visitar a natureza intocada e, obviamente, isso cria uma pressão”, considera a primeira-ministra islandesa.

Katrín Jakobsdóttir indicou que os impostos não serão elevados e começarão como impostos municipais, à semelhança do que outros destinos já implementam, com mais opções a serem exploradas a partir daí. “Anunciamos que vamos aumentar os impostos sobre o turismo na Islândia. Para começar, não são impostos elevados, mas estamos a falar de impostos municipais, entre outros, para as pessoas que permanecem na Islândia”.

Ao avaliar o papel que o turismo irá desempenhar no ambicioso objetivo da Islândia de alcançar a neutralidade até 2040 e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 40% até 2030, Jakobsdóttir referiu que as empresas de turismo já estão a tomar medidas para se tornarem sustentáveis. “Muitas das nossas empresas que trabalham no sector do turismo estão a encontrar formas de realmente passar para a economia circular, passar para os carros elétricos, para que a mudança aconteça, mas é um desafio, é realmente um desafio”, disse a primeira-ministra à Bloomberg.

O imposto previsto não visa dissuadir os turistas de visitar a Islândia, mas antes sensibilizar para a importância do turismo responsável. Ao longo dos anos, a Islândia teve algumas das campanhas turísticas mais criativas e engenhosas, fazendo referência aos mais recentes eventos socioculturais para destacar a natureza e as paisagens inspiradoras do país.

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Federação Portuguesa de Golfe lança app com informação sobre campos nacionais

A nova app recorre à georreferenciação para apresentar os campos nacionais para a prática da modalidade, disponibilizando ainda os contactos e horários dos vários campos existentes de norte a sul do país.

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A Federação Portuguesa de Golfe (FPG) lançou uma nova app dirigida aos jogadores nacionais e estrangeiros, que conta com informação sobre todos os campos de golfe existentes no país.

Num comunicado enviado à imprensa, a FPG explica que a nova app recorre à georreferenciação para apresentar os campos nacionais para a prática da modalidade e foi desenvolvida pela Mindshaker, o parceiro tecnológico da Federação.

“A App Golfe Portugal é um guia completo de todos os campos de golfe do país, onde é possível conhecer as suas características, contatos e horários, bem como localizá-los geograficamente de norte a sul do país e ilhas”, indica a FPG, em comunicado.
A app Golfe Portugal é gratuita e está disponível para download na Apple Store  e Google Play.
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Reclamações no turismo aumentam 40% desde o início do ano

Segundo o Portal da Queixa, as companhias aéreas e os sites de reservas de viagens foram os principais responsáveis pelas mais de 3000 reclamações apresentadas desde o início do ano relativas ao setor do turismo, com destaque para a TAP, Ryanair e easyJet.

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Desde o início do ano, o setor do turismo soma 3.000 reclamações, num aumento de 40% face a igual período de 2019, avança o Portal da Queixa, que divulgou esta terça-feira, 26 de setembro, uma análise das reclamações no setor por ocasião do Dia Mundial do Turismo, que se assinala esta quarta-feira, 27 de setembro.

Segundo o Portal da Queixa, as companhias aéreas e os sites de reservas de viagens foram os principais responsáveis pelas reclamações apresentadas, com a TAP, a Ryanair e a easyJet a surgirem no pódio das empresas com maior número de reclamações recebidas.

“Entre os dias 1 de janeiro e 26 de setembro deste ano, o Portal da Queixa recebeu 3.067 reclamações relacionadas com o setor do Turismo. Comparativamente com o período homólogo de 2019, verifica-se um crescimento na ordem dos 40% no número de reclamações. Em ano de pré-pandemia, foram registadas apenas 2.481 queixas”, indica o Portal da Queixa, em comunicado.

Na categoria ‘Hotéis, Viagens e Turismo’,  o maior volume de reclamações registado diz respeito às companhias aéreas, que somaram 35.3% das queixas apresentadas, seguindo-se os sites de Reservas de Viagens, com 26.3% das reclamações.

Os sites de Reservas de Alojamento, com 12.3% das queixas, ficaram na terceira posição entre os que maior número de reclamações receberam, seguindo-se as agências de viagens (8.9%) e os Marketplaces – Viagens, Produtos e Serviços, que acolheram 5.6% das reclamações.

Problemas com o reembolso (20.8%); a cobrança indevida (12.7%); a falta de qualidade do serviço/hospedagem (9.8%); a dificuldade no apoio ao cliente (7.3%); problemas com o cancelamento da reserva (6.7%) e com o cancelamento/alteração do voo (6.1%) foram, segundo o Portal da Queixa, os principais motivos para a apresentação de uma reclamação.

No caso das companhias aéreas, a TAP foi a transportadora mais visada, principalmente devido a problemas no reembolso; dificuldades com o cancelamento/alteração de voo; atraso em voo; perda ou problemas com bagagem e mau atendimento ao cliente.

“No Top3 das empresas com mais reclamações, a TAP assume o pódio com 11.4% das queixas recebidas desde o início do ano. Segue-se a Ryanair com 7.6%, e a Easyjet a recolher 5.2% de reclamações”, indica o comunicado divulgado pelo Portal da Queixa.

As três companhias aéreas registam também, segundo a mesma informação, baixos níveis de resolução dos problemas reportados pelos consumidores, uma vez que todas ficaram abaixo dos 16 pontos (em 100) no índice de satisfação, resultando numa reputação avaliada como “Insatisfatória”.

Já as agências de viagens apresentam o melhor índice de satisfação da categoria ‘Hotéis, Viagens e Turismo’, com o Portal da Queixa a destaca a Rickytravel (Agência de Viagens), que conta com um nível de reputação “Excelente” e uma avaliação de 94.5 pontos. Já a Top Atlântico ficou na segunda posição, com um índice de satisfação de 85.7 pontos, enquanto a Traventia (Site de Reserva de Alojamentos) completa o pódio, com 82.7 de pontuação.

Para Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa e CEO da Consumers Trust, a reputação do setor do turismo tem sido colocada em causa pela falta de apoio ao cliente, pela desorganização e incapacidade de resolução dos problemas, quer pela desinformação e pela apatia dos reguladores.

“As férias representam um dos principais momentos de lazer, na vida das pessoas, exercendo enorme pressão junto de todos os prestadores de serviços de turismo, devido às expectativas de sucesso criadas no momento inicial da jornada dos consumidores. Por essa razão, todos os anos, são milhares as reclamações dirigidas aos vários intervenientes, desde os agentes de viagens, sites de reservas, companhias aéreas e as cadeias hoteleiras, pelos mais variados motivos, contudo, a maioria tem a desinformação e falta de apoio ao cliente como principais motivos, o que revela a desorganização e incapacidade de resolução de problemas, colocando em causa a confiança e a reputação do setor”, defende o responsável.

Pedro Lourenço considera que os reguladores são “impotentes” face às ofertas publicadas na internet, nomeadamente nas reservas em plataformas digitais, “que devem ser combatidas através de ações que incrementem a literacia digital dos consumidores”.

 

 

 

 

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Optigest tem nova responsável comercial para a zona norte e mercados externos

Beatriz Leite, que estava na empresa desde 2022, é a nova responsável comercial da Optigest para a zona norte e mercados externos.

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A Optigest anunciou que Beatriz Leite vai reforçar a sua equipa comercial, profissional que fica responsável pela zona norte e pelos mercados externos, informou a empresa de tecnologias de informação para a atividade turística.

“Com este reforço a Optigest garante uma maior proximidade e acompanhamento da área comercial a todos os seus clientes com o objetivo de manter a satisfação, fidelizando ao sistema e a ao apoio de proximidade que caracteriza a génese da empresa”, considera João Moreira, CEO da Optigest.

Formada gestão de turismo e com experiência acumulada em empresas da área nomeadamente operadores turísticos e agências de viagens, Beatriz Leite está na Optigest desde 2022, altura em que integrou a equipa de apoio ao cliente da empresa.

A profissional transita agora para a área comercial da Optigest, onde, segundo a empresa, “dará continuidade à relação com os clientes agora numa vertente comercial”.

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Agentes de enoturismo do Douro, Porto e Vinhos Verdes criam o Best of Club – Porto

O Best of Club – Porto, que será oficialmente lançado esta quinta-feira nos jardins da Casa Tait, na Invicta, pretende constituir um espaço facilitador de comunicação, confiança e cooperação entre os operadores de enoturismo.

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Este clube tem o propósito de fomentar a colaboração, promover o networking, incentivar a partilha de conhecimento e experiências, gerar debate e criar sinergias, contribuindo para o desenvolvimento integrado do enoturismo na região.

Unem-se à volta deste projeto agentes de enoturismo da região do Douro, Porto e Vinhos Verdes, distinguidos com um prémio Best Of Wine Tourism, reconhecimento atribuído anualmente pela Great Wine Capitals Global Network (Rede Mundial de Capitais de Grandes Vinhedos), organização sem fins lucrativos fundada em 1999, formada, atualmente, por 12 cidades, que partilham um património económico e cultural fundamental: as suas regiões vinícolas, reconhecidas internacionalmente. O Porto é um dos membros fundadores e representa, nesta rede, as regiões vinícolas do Douro e dos Vinhos Verdes.

Trata-se da única rede deste tipo que abrange os designados “Velho” e “Novo” mundos do vinho, incluindo as internacionalmente conhecidas regiões vinícolas de: Adelaide (Austrália do Sul), Bilbao | Rioja (Espanha), Bordéus (França), Cape Town | Cape Winelands (África do Sul), Hawke’s Bay (Nova Zelândia), Lausanne (Suíça), Mainz | Rheinhessen (Alemanha), Mendoza (Argentina), Porto (Portugal), São Francisco | Napa Valley (EUA), Valparaíso | Casablanca Valley (Chile) e Verona (Itália).

Refira-se que esta rede internacional desenvolve um conjunto de iniciativas que potenciam a excelência no enoturismo, facilitando a partilha de conhecimento e experiências, estimulando negócios e atuando como um veículo de colaboração em desafios e oportunidades dentro da aliança internacional destas regiões vinícolas.

Assim, e à semelhança da iniciativa já adotada por outras cidades parceiras, foi decidido constituir-se o Best Of Club – Porto, que será lançado oficialmente esta quinta-feira, dia 28 de setembro, na presença do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira.

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