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De 17 ficam 9. Pegões/Vendas Novas, Rio Frio e Poceirão entram em jogo para o novo aeroporto de Lisboa

A Comissão Técnica Independente (CTI) reduziu esta quinta-feira, 27 de abril, as opções que passam à fase seguinte para a futura localização do aeroporto de Lisboa. A somar às cinco “obrigatórias”, saídas da Resolução do Conselho de Ministros, juntam-se Portela + Alcochete, Pegões/Vendas Novas, Portela + Pegões/Vendas Novas, Rio Frio + Poceirão.

Victor Jorge
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De 17 ficam 9. Pegões/Vendas Novas, Rio Frio e Poceirão entram em jogo para o novo aeroporto de Lisboa

A Comissão Técnica Independente (CTI) reduziu esta quinta-feira, 27 de abril, as opções que passam à fase seguinte para a futura localização do aeroporto de Lisboa. A somar às cinco “obrigatórias”, saídas da Resolução do Conselho de Ministros, juntam-se Portela + Alcochete, Pegões/Vendas Novas, Portela + Pegões/Vendas Novas, Rio Frio + Poceirão.

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Das 17 localizações que estavam “em jogo” para a futura localização do aeroporto de Lisboa, a Comissão Técnica Independente (CTI) decidiu manter sete localizações em nove opções estratégicas. Assim, esta quinta-feira, 27 de abril, ficou-se a saber que às opções Portela +Montijo, Montijo + Portela, Alcochete, Portela + Santarém e Santarém, se juntam Portela + Alcochete, Pegões/Vendas Novas, Portela + Pegões/Vendas Novas e Rio Frio + Poceirão.

Esta lista final da CTI resulta da aplicação de 10 critérios de viabilidade técnico-científica. Assim, à cabeça surgem desde logo a proximidade (distância ao centro de Lisboa) média europeia 22 km); possuir infraestrutura rodo e ferroviária existente ou planeada; e ter uma área de expansão mínimo de 1.000 hectares.

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Além disso, a CTI também teve em conta o facto a capacidade de movimentos /hora; conflitos com espaço aéreo militar; riscos naturais (inundáveis, sísmicos); população afetada (ruído); áreas naturais e corredores migratórios (avifauna); importância estratégica para a Força Aérea; e existência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Declaração do Impacto Ambiental (DIA).

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As opções perdedoras
Das oito opções perdedoras, a CTI salienta que Beja não cumpre os critérios de proximidade, tratando-se de uma localização com uma intensa atividade militar que limita capacidade de operações civis. Requer ainda conciliação com os fluxos de tráfego de Faro, frisando que a capacidade máxima é de 30 movimentos/hora, mas é zero quando há exercícios militares. Além disso, Beja, constitui uma base aérea de enorme importância estratégica para as Força Aérea (FA) e para Portugal que tem tido significativos investimentos, considerando-se, contudo, que, apesar destas limitações justifica-se ser melhor aproveitada numa rede nacional aeroportuária.

Monte Real não cumpre critério de proximidade, encontrando-se dentro de uma área militar estratégica, com os F16 com operação 24 horas possuem grandes exigência de espaço aéreo, constituindo, por isso, uma base aérea de enorme importância estratégica para as FA e para Portugal.

E se Sintra está limitada em termos de capacidade de movimentos e área de expansão; em conflito com espaço aéreo do AHD, encontrando-se numa zona densamente povoada, Tancos não cumpre critério de proximidade; identificando-se funções muito relevantes no combate a incêndios, fogos e tropas paraquedistas, brigada de ação rápida e apoio a Santa Margarida. Exercendo ainda uma função estratégica do ponto de vista militar.

No que toca à solução Alverca + Portela, apesar de ser uma opção muito criativa, está próxima do centro da cidade e com acessibilidade rodo e ferroviária, tem condições operacionais difíceis, capacidade muito reduzida relativamente à que teoricamente se considera para aeroportos de uma só pista e não tem área de expansão mínima.

Já as soluções da Apostiça e Évora, no primeiro caso trata-se de uma opção com conflitos militares com paióis NATO, não possuindo ferrovia, enquanto no caso da cidade alentejana não cumpre critério de proximidade e não tem área de expansão.

Finalmente, a Ota – opção histórica -, já foi bastante estudada, é bem posicionada em termos de acessibilidades, mas é a sua única vantagem. Não tem área de expansão e os estudos demonstraram dificuldades em termos de segurança aérea, risco de inundação e custos elevados na remoção de obstáculos.

“Nunca existirá uma solução unanime”
No início da apresentação, Maria do Rosário Partidário, coordenadora-geral da CTI, começou por revelar “o problema da decisão a tomar”. Assim, a questão saída do Conselho de Ministro de 14 de outubro de 2022, estabeleceu que o problema passa pelo aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, em modelo dual ou único; evolução para um hub intercontinental; e desativar, ou não, o Aeroporto Humberto Delgado (Portela).

O segundo problema apontado resume-se à escala temporal, ou seja, se a solução será de curto ou longo prazo ou se a solução será de transição.

Certo é que nas palavras da coordenadora-geral da CTI, “não há que ter ilusões, já que nunca existirá uma solução unanime e com a qual todos concordem”, salientando ainda que “há imensas propostas e muitas expectativas”.

À pergunta “qual o conceito de aeroporto ideal”, Maria do Rosário Partidário respondeu que é um hub. Hub esse que deverá ser acessível, eficiente e inteligente, e sustentável e resiliente. Em si, o hub deverá deter alta conectividade; capacidade de movimentos; capacidade de expansão; flexível e adaptável (modular); economicamente viável; modelo de negócio forte e resiliente, receitas diversificadas; gerador de economias de aglomeração. No “ideal” acessível, as conclusões da CTI apontam para um hub eficiente e inteligente (próximo ao centro da cidade; rápido acesso; multi-modal e com múltiplos acessos alternativos (TP e TI); ferrovia). Na “eficiência e inteligência”, a infraestrutura deverá ter em conta os seguintes pontos: navegação aérea; pelo menos duas pistas com >= 3km, com saídas rápidas; layout interno e externo; serviços de handling (passageiros, bagagens, carga) e de fronteiras super eficientes; terminais de carga especializados; mais tecnológico (inteligência artificial) na gestão operacional e de segurança; áreas de segurança para novas energias (ex. hidrogénio); safety e security. Finalmente, na sustentabilidade e resiliência, foram apontadas questões como descarbonizado, uso de energias renováveis; edifícios neutros em carbono; economia circular, armazenamento e carregamento de energia; terminais de carga especializados; tecnologias inteligentes; áreas de segurança para novas energias (ex. Hidrogénio, SAF).

Procura aeroportuária
Nuno Marques da Costa, a quem coube a apresentação sobre a procura aeroportuária, começou por indicar que, se em 2019, a movimentação de passageiros no AHD se cifrava nos 31,2 milhões, descendo nos anos seguintes para 9,3 milhões e 12,2 milhões, no ano de 2022, essa procura já superou os 28,3 milhões de passageiros. Na evolução do número de movimentos de aeronaves no AHD, o crescendo que se vinha a manter desde 2012, fixando-se nos mais de 221 mil aviões, baixando para 90 mil, em 2020, subindo para 116 mil, em 2021, e para mais de 203 no ano passado.

Certo é que, segundo os dados da Eurocontrol, as projeções apontam para perto de 70 milhões de passageiros a movimentar em 2050, ou seja, dentro de pouco mais de 25 anos.

Nuno Marques da Costa destacou ainda o aumento do tráfego transatlântico que “cresceu exponencialmente”, admitindo que “continuamos dependentes do tráfego aéreo, já que existem condicionantes a nível europeu na ferrovia”.

Partindo da base de que o movimento sustentável de aeronaves no AHD é de 38/hora, Nuno Marques da Costa frisou que “esse limite já está a ser ultrapassado nos dias de hoje”.

Conectividade essencial para o crescimento
Na parte da análise económico-financeira, Fernando Alexandre começou por lembrar que Portugal está na extremidade da Europa e que, tal como Espanha, teve uma performance má, colocando esta realidade “enfâse na importância da conectividade”. Lembrado foi, igualmente, que as exportações cresceram acima dos 50% do PIB o que coloca Portugal em contraciclo, já que o crescimento da globalização abrandou a nível mundial.

Identificando a região de Lisboa como “macro-céfala”, tal como Londres ou Paris, Nuno Marques da Costa destacou que “é importante que a região de Lisboa cresça e para tal “a conectividade assume uma relevância vital”.

A capital espanhola foi apontada como “a única região considerada estrela” dentro do universo europeu, referindo o responsável pelo tema da “Economia e finanças” que “com a economia a crescer seria estranho mantermos o constrangimento relacionado com a conectividade”.

“Os países estrela são aqueles onde o número de passageiros mais cresce, mais ficam e mais gastam, tratando-se, igualmente, de mercados cujos visitantes mais rápida e melhor fazem um país sair da crise”.

Assim, a estratégia de desenvolvimento do aeroporto deverá servir para afirmar Portugal como um país periférico na Europa, mas central no Atlântico, onde a política externa portuguesa teve sempre três prioridades: a Atlântica, a Europeia e a Africana. Sendo a UE o nosso espaço privilegiado de integração económica, é, contudo, fundamental crescer mais no comércio extracomunitário, ganhando o novo aeroporto de Lisboa uma importância acrescida porque “vivemos numa era em que a economia europeia tem vindo a perder peso na economia mundial”, apontou Fernando Alexandre.

Além disso, a conectividade internacional é essencial para manter a dinâmica positiva entre turismo, exportações e atração de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), permitindo também uma maior diversificação da estrutura produtiva da economia portuguesa.

E se a conectividade internacional e a frequência de ligações ponto a ponto são essenciais para que os investidores considerem nas suas escolhas Lisboa/Portugal, os executivos em viagens de negócios precisam de ligações rápidas ao centro da cidade. Por isso, a estratégia do aeroporto tem de estar alinhada com a estratégia das companhias aéreas e os mercados de longa distância são prioritários para o turismo, cujo grande objetivo é diversificar os mercados.

Fernando Alexandre indicou ainda que, em 2004, um passageiro podia a partir de Lisboa e ligar-se diretamente a 87 aeroportos diferentes e 33 países. Em 2022, os números aumentaram para 175 (mais 101%) e 55 (mais 67%), respetivamente.

E se em 2004 o AHD encontrava se na última posição em termos de conectividade, em 2022 ocupava a quarta posição, apontando os números relativamente ao AHD para o maior crescimento na conectividade (+87%) entre 2004 e 2022.

Dualidade “green” ou “brown”
A questão da movimentação de passageiros/hora foi também levantada por Rosário Macário. Mas antes disso, colocou a questão sobre o conceito dual de uma infraestrutura aeroportuária, referindo que esta implica duas infraestruturas fisicamente separadas, mas que funcionam com uma gestão articulada.

Entre os problemas de ineficiência, destaque para a gestão da infraestrutura, ou seja, duplicação de serviços e equipamentos (falta de economias de escala); para as companhias aéreas que, mesmo não dividindo a sua operação, ficam limitadas na interação entre companhias, tanto da mesma aliança, como de alianças diferentes; além de, para os utilizadores individuais, dificultar, senão mesmo impossibilitar, o transfer entre voos que estejam em diferentes infraestruturas, por exemplo, transitar entre um voo ponto a ponto e um voo em hub.

Assim, uma opção dual pode ser feita com base em soluções’ greenfield’ (nova infraestrutura) ou ‘brownfield’ (aproveitamento de infraestruturas existentes), e com as seguintes soluções: duas infraestruturas ‘greenfield’ gestão ineficiente; uma ‘brownfield’ e outra ‘greenfield’ normalmente com limitações parciais de crescimento; ou duas ‘brownfield’ sempre com limitações de crescimento.

Já quanto à possibilidade de um hub em Lisboa, a análise da CTI concluiu que, além de ser uma entrada / saída para os nichos de mercados tradicionais de África, América Latina e América do Norte, potencia a conectividade com outros mercados, conferindo ao país maior capacidade competitiva em termos Ibéricos, Europeus e, fundamentalmente, Globais.

A terminar a sua intervenção Rosário Macário deixou uma certeza: a capacidade do AHD está próximo de esgotar e em 2030 será necessário acomodar pelo menos 50 movimento de aeronaves/hora. Considerando as previsões de procura, e a capacidade de 72 movimentos/hora (no projeto AHD + 1), não poderá responder para mais do ano 2040. Estima-se que a partir de 2050, o número requerido de movimentos possa ter um máximo de 115 movimentos/hora.

Finda a primeira fase, a segunda arranca em maio e servirá para “uma análise muito mais fina para se chegar a uma conclusão final”, segundo Maria do Rosário Partidário, o que se espera que aconteça até ao final deste ano de 2023.

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Emirates volta a recrutar em Portugal em outubro

A nova sessão de recrutamento da Emirates em Portugal vai passar por três cidades portuguesas, concretamente Lisboa, Coimbra e Braga, entre 10 e 30 de outubro.

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A Emirates vai voltar a recrutar tripulantes em Portugal em outubro,  numa nova edição dos seus Open Days que vai passar por três cidades portuguesas, entre 10 e 30 de outubro, informou a companhia aérea, em comunicado.

Esta edição dos Open Days vai contar com duas edições em Lisboa, a primeira das quais decorre a 10 de outubro, a partir das 09h00, no Lisbon Marriott Hotel, enquanto a segunda edição está prevista para 26 de outubro, em local e horário a confirmar.

Em Coimbra, a sessão de recrutamento da Emirates está marcada para 28 de outubro, também com início pelas 09h00, no Tivoli Coimbra Hotel, enquanto a cidade de Braga recebe a última das iniciativas, a 30 de outubro, também a partir das 09h00, no Melia Braga.

A Emirates aconselha, no entanto, os candidatos a confirmarem “as datas, locais e horários no site oficial da companhia”, uma vez que as “datas de realização dos Open Days poderão vir a sofrer alterações”.

A participação nestes Open Days não necessita de registo prévio, mas recomenda-se que os candidatos leiam os requisitos antes de comparecerem, uma vez que estes podem ser consultados online, aqui.

A Emirates oferece aos candidatos selecionados “excelentes oportunidades de carreira, com instalações de formação de alta qualidade e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários”.

“Todos os candidatos selecionados que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai”, refere a companhia aérea.

A tripulação da Emirates está sediada no Dubai e, segundo a companhia aérea, “beneficia de um pacote salarial distinto no mercado, que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai”.

 

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Companhias aéreas do Grupo SATA nomeadas para a final global dos WTA

A SATA Air Açores está nomeada para World’s Leading Regional Airline 2024 e a Azores Airlines concorre ao prémio de World’s Leading Airline to North America 2024.

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As companhias aéreas do Grupo SATA, a Azores Airlines e a SATA Air Açores, estão nomeadas para a final dos World Travel Awards (WTA), depois de terem sido distinguidas na final europeia destes prémios.

A SATA Air Açores e a Azores Airlines foram distinguidas na gala europeia dos WTA, que decorreu em março, enquanto Europe’s Leading Regional Airline 2024 (Companhia Aérea Regional Líder da Europa 2024) e Europe’s Leading Airline to North America 2024 (Companhia Aérea Líder da Europa para a América do Norte 2024).

Depois destas distinções, ambas as companhias aéreas ficaram diretamente apuradas para a final global, cujas votações estão atualmente a decorrer e estão abertas até 20 de outubro, sendo possível votar na SATA Air Açores para World’s Leading Regional Airline 2024 e na Azores Airlines enquanto World’s Leading Airline to North America 2024.

As votações decorrem aqui e os vencedores da final global dos WTA vão ser conhecidos a 24 de novembro de 2024, durante a gala de entrega de prémios, que vai ter lugar na Madeira.

 

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Vietnam Airlines abre rotas para Hanói e Ho Chi Minh desde Munique

Os voos da Vietnam Airlines para Hanói decorrem às segundas-feiras e sábados, enquanto a rota de Ho Chi Minh tem voos às terças-feiras, aumentando para duas ligações semanais a partir de dezembro, quando passam a existir também voos às quintas-feiras.

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A Vietnam Airlines já iniciou a sua operação no Aeroporto de Munique, na Alemanha, com a abertura de duas rotas para Hanói, capital do Vietname, e para Ho Chi Minh, no sul do país, disponibilizando duas ligações por semana para ambos os destinos

Os voos da Vietnam Airlines para Hanói decorrem às segundas-feiras e sábados, enquanto a rota de Ho Chi Minh conta com voos às terças-feiras, aumentando para duas ligações semanais a partir de dezembro, quando passam a existir também voos às quintas-feiras.

Os voos da Vietnam Airlines desde Munique são realizados em aviões Boeing 787-9 Dreamliner, incluindo três classes de bordo, concretamente business, premium economy e economy.

Com a abertura destas novas rotas, o Aeroporto de Munique torna-se apenas no quarto a nível europeu a receber voos da companhia aérea de bandeira do Vietname, depois de Frankfurt, Londres Heathrow e Paris Charles de Gaulle.

“Estamos muito satisfeitos com os novos voos da Vietnam Airlines a partir do Aeroporto de Munique. As ligações representam uma expansão significativa dos nossos serviços na Ásia e fortalecem a posição do Aeroporto de Munique como um dos principais centros de aviação na Europa”, congratulou-se Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

 

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Air Europa lança operação de inverno com 5,8 milhões de lugares

A Air Europa vai disponibilizar, na temporada de inverno, 5,8 milhões de lugares, oferta que traduz um aumento de 9% para destinos europeus face a igual período do ano passado, enquanto o longo curso conta com 1,4 milhões de lugares para o continente americano.

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A Air Europa vai disponibilizar, esta temporada de inverno, um total de 5,8 milhões de lugares, oferta que traduz um aumento de 9% para destinos europeus face a igual período do ano passado, enquanto o longo curso conta com 1,4 milhões de lugares nas ligações ao continente americano, graças ao aumento de frequências e ao novo destino de Santiago de los Caballeros.

“A companhia disporá de mais de 5,8 milhões de lugares para conectar com os melhores destinos, tanto em Espanha como na Europa e América. A companhia aérea consolida assim a sua ampla proposta em todas as suas rotas e beneficia da abertura, no passado verão, de novos destinos”, refere a Air Europa, em comunicado.

Na Europa, a oferta da companhia aérea aumenta mais de 9% comparativamente com 2023, com mais de 1,7 milhões de lugares, com a Air Europa a destacar que a “inauguração dos voos para Veneza na última temporada estival contribui para isso em grande medida”.

Já no continente americano, a Air Europa vai disponibilizar mais de 1,4 milhões de lugares este inverno, sendo que, além da nova rota para a cidade dominicana de Santiago de los Caballeros, com a qual mantém duas frequências semanais, a companhia aérea vai oferecer “outras quatro conexões desde o hub estratégico de Madrid-Barajas”  para o Panamá, Caracas, Asunción e Salvador da Bahia.

No longo curso, a Air Europa vai continuar a voar com aparelhos Dreamliner, cuja frota passou a contar com mais um Boeing 787 em agosto passado, enquanto na curta e média distância vão continuar a ser usados os Boeing 737.

 

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Mundomar Cruzeiros lança pacotes com voo para cruzeiros da Virgin em Atenas no verão 2025

Durante uma visita ao Resilient Lady, navio da Virgin Voyages que esteve em Lisboa esta sexta-feira, 4 de outubro, António Pinto da Silva, diretor comercial da Mundomar Cruzeiros revelou ao Publituris que, no próximo verão, a grande aposta da companhia de cruzeiros para o mercado nacional são as partidas de Atenas. As primeiras viagens do Brilliant Lady, o quarto da frota da Virgin Voyages e que chega em setembro de 2025, também já estão à venda.

Inês de Matos

A Mundomar Cruzeiros vai lançar pacotes com voo para os cruzeiros que a Virgin Voyages vai realizar no próximo verão à partida de Atenas, na Grécia, num produto que, segundo António Pinto da Silva, diretor comercial da Mundomar Cruzeiros, será a grande aposta para o mercado nacional.

“No próximo ano, não vamos ter operação de Barcelona, vamos ter de Atenas, com cruzeiros pontuais Barcelona-Barcelona e noutros itinerários. Portanto, a nossa aposta para o próximo ano com a Virgin Voyages é à partida de Atenas, onde estamos a programar ter pacote com avião para podermos oferecer ao mercado o pacote completo”, explicou o responsável, à margem de uma visita ao Resilient Lady, navio da Virgin Voyages que esteve em Lisboa na sexta-feira, 4 de outubro.

António Pinto da Silva revelou que a Mundomar Cruzeiros, que representa a companhia no mercado português desde setembro do ano passado, tem já abertas as vendas para o novo navio da companhia de cruzeiros, o Brilliant Lady, que será o quarto da frota da Virgin Voyages e chega em setembro de 2025.

“Já temos abertas as vendas para o próximo navio, o quarto, que vai começar por fazer partidas de Nova Iorque, depois vai para Miami, faz Caraíbas e, depois, atravessa o Canal do Panamá, vai para o Pacífico e vai fazer cruzeiros à partida de Los Angeles em março, abril e maio e, depois, sobe para o Alasca”, explicou, indicando que a Mundomar Cruzeiros já está a comercializar este navio “até às partidas de Los Angeles, tudo o que é a costa leste já está à venda no sistema”.

Segundo o responsável, as vendas da Virgin Voyages têm corrido bem, acompanhando o feedback positivo recebido por parte dos passageiros, que, segundo António Pinto da Silva, apreciam estes “cruzeiros só para adultos, com outras atividades a bordo”, em que a gastronomia desempenha um papel central e em que “não há horários, nem anúncios, nem traje, nem nada formal”.

“Estamos a ter um ótimo feedback, inclusive de pessoas mais velhas, de 60 ou 70 anos, porque já tivemos grupos a fazer a Virgin e que adoraram”, acrescentou o responsável.

O Resilient Lady esteve em Lisboa esta sexta-feira, 4 de outubro, durante uma viagem transatlântica que teve partida do Reino Unido e cuja escala em Lisboa foi aproveitada em Lisboa para mostrar o navio a um grupo de agentes de viagens que puderam conhecer as áreas públicas do navio, assim como algumas cabines, numa visita que incluiu ainda almoço e cocktail.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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LATAM Pass eleito melhor programa de fidelização das Américas nos Frequent Traveler Awards 2024

Este foi o segundo ano consecutivo em que o LATAM Pass venceu o prémio de “Airline Loyalty Program of the Year in the Americas” nos Frequent Traveler Awards, distinção que foi acompanhada do reconhecimento de  “Best Earning and Redemption Ability”.

Publituris

O LATAM Pass, programa de passageiro frequente da LATAM Airlines, foi eleito “Airline Loyalty Program of the Year in the Americas” nos Frequent Traveler Awards 2024 (FTA), informou a companhia aérea em comunicado.

Este foi o segundo ano consecutivo em que o LATAM Pass arrecadou este prémio, que foi ainda acompanhado, pela primeira vez, do reconhecimento de “Best Earning and Redemption Ability”.

“Estas distinções revelam o valor que os membros do programa reconhecem e motivam-nos a continuar a melhorar e a expandir os benefícios para mais pessoas, proporcionando-lhes a melhor experiência de voo e novas alternativas para resgatar milhas, para que os membros possam interagir com o ecossistema do LATAM Pass diariamente”, afirma Cristián Ortiz, CEO do LATAM Pass.

O LATAM Pass existe há mais de 43 anos e reconhece a fidelidade dos passageiros da companhia aérea e, ao longo dos anos, veio a ser melhorado, contando, por exemplo, desde 2023, com benefícios adicionais, como a capacidade de combinar milhas e dinheiro ao resgatar bilhetes de avião, sendo que também o centro de atendimento foi melhorado e alargado a todos os membros com status Elite: Gold, Gold Plus, Platinum, Black e Black Signature, entre outros.

Os FTA são os únicos prémios centrados nos programas de fidelização de viajantes nas Américas, Europa, Médio Oriente, África e Ásia-Pacífico, em que são os próprios passageiros frequentes das companhias aéreas que votam. Na edição deste ano, votaram mais de três milhões de clientes de 186 países.

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IATA lembra que a “aviação civil não toma partido em conflitos políticos”

Numa nota assinada por Willie Walsh, diretor geral da associação, a IATA apela aos governos para que protejam “a aviação civil, incluindo as infraestruturas aeroportuárias e de navegação aérea, em tempos de conflito”.

Inês de Matos

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) veio esta sexta-feira, 4 de outubro, lembrar que a “aviação civil não toma partido em conflitos políticos” e deve ser “mantida fora de perigo por todos os intervenientes num conflito”.

Numa nota assinada por Willie Walsh, diretor geral da associação, a IATA apela aos governos para que protejam “a aviação civil, incluindo as infraestruturas aeroportuárias e de navegação aérea, em tempos de conflito”.

“Todos nós queremos viver num mundo em paz. Infelizmente, hoje, isso está longe da realidade para muitas pessoas. É por isso que é necessário lembrar a todos os envolvidos no conflito a necessidade de garantir que os voos sejam seguros e que as infraestruturas aeroportuárias e de navegação aérea críticas não sejam alvo de quaisquer hostilidades”, lê-se na nota da IATA.

A IATA lembra que esta “é uma obrigação inquestionável dos governos ao abrigo do direito internacional” e invoca o Artigo 13 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que “protege a liberdade de movimento nacional e internacional”; o Artigo 48 da Quarta Convenção de Genebra estabelece que “os combatentes em conflito não devem ter como alvo bens civis”, assim como as “normas básicas do direito internacional que exigem que as partes em conflito “permitam e facilitem a passagem rápida e desimpedida de ajuda humanitária”.

“Estas obrigações jurídicas internacionais não serão cumpridas se a linha entre a aviação militar e a civil se confundir, mesmo que minimamente. Isso traria consequências profundamente preocupantes para as populações inocentes que tentam sobreviver durante os conflitos, e especialmente para aqueles que necessitam de ajuda humanitária”, refere a associação.

A IATA faz ainda referência à Convenção de Chicago, que “obriga explicitamente os Estados a proteger as aeronaves civis e os passageiros em voo, a abster-se do uso da força contra aeronaves civis e, por corolário, a coordenar e comunicar quaisquer atividades potencialmente perigosas para a aviação civil”.

“Os combatentes devem conhecer e respeitar as regras de conflito e de assistência humanitária, tal como estabelecidas no direito internacional. Não prejudicar aeronaves civis, aeroportos ou serviços de navegação aérea. Isto não é negociável e deve ser respeitado, mesmo no auge da hostilidade”, apela a IATA.

Recorde-se que, na semana passada, durante o ataque do Irão a Israel, houve falhas no encerramento do espaço aéreo na região, problemas que têm vindo a ser recorrentes também no Líbano e que levou já a Comissão Europeia a apelar às companhias aéreas europeias para que evitem o espaço aéreo destes países do Médio Oriente.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Grupo Norwegian transporta 2,6 milhões de passageiros em setembro

O grupo norueguês Norwegian registou, em setembro, um aumento total de 11% no número de passageiros transportados face a igual mês de 2023.

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Em setembro, a Norwegian transportou 2.263.270 passageiros, enquanto a Widerøe transportou 356.259 passageiros. Em conjunto, totalizaram 2.619.539 passageiros. A capacidade aumentou 10%, enquanto o número de passageiros cresceu 11% em comparação com setembro de 2023.

A Norwegian está, assim, a responder ativamente aos desafios externos que afetam a companhia aérea, mantendo um forte enfoque nos custos, mesmo com números de tráfego positivos em setembro.

“Estou satisfeito por termos aumentado a ocupação durante o verão e no início da época de outono, ao mesmo tempo que alcançámos um crescimento de capacidade de dois dígitos. O período de férias escolares de outono na Noruega está a correr bem e estamos ansiosos por um outubro atarefado, bem como por uma próxima época de inverno cheia de destinos novos e excitantes. Embora estejamos satisfeitos com os resultados, não estamos complacentes. Estamos a gerir ativamente os custos para mitigar quaisquer desafios futuros”, afirma Geir Karlsen, CEO da Norwegian.

A capacidade (medida em AKO: lugares-quilómetro oferecidos) foi de 3,541 milhões de lugares-quilómetro, mais 10% do que no mesmo período do ano passado. O tráfego real de passageiros (medido em PKT) foi de 3.017 milhões de assentos-quilómetro, um aumento de 12% em relação a setembro de 2023. A ocupação média aumentou 1,2% em relação ao ano anterior, para 85,2%.

Em setembro, a Norwegian operou com um índice de regularidade, entendido como a percentagem de voos realizados em relação aos voos programados, de 99,4%. A pontualidade, definida como a percentagem de voos que partem até 15 minutos depois da hora programada, foi de 78,6%, 6% inferior à de setembro do ano passado, devido em parte ao elevado volume de tráfego no mês passado, bem como às restrições do controlo de tráfego aéreo. A companhia aérea operou uma média de 86 aeronaves em setembro.

Greve da Boeing suscita preocupações
A Boeing tem enfrentado uma série de desafios nos últimos anos, sendo o mais recente a atual greve. Na sua quarta semana de greve, mais de 30.000 técnicos e mecânicos foram dispensados, o que teve um impacto ainda maior num calendário de produção já muito atrasado.

“A greve está a atrasar ainda mais as entregas da Boeing, que já estavam consideravelmente atrasadas. Esta situação vai atrasar as nossas entregas até ao próximo verão e aumentar os custos a curto prazo, obrigando-nos a dar prioridade a medidas de contenção. Estamos a considerar uma série de medidas de atenuação para gerir a escassez de aviões, como a renovação de contratos de arrendamento”, salienta o CEO da Norwegian, Geir Karlsen.

Relativamente à Widerøe, a capacidade (AKO) em setembro foi de 182 milhões de lugares-quilómetro. O tráfego real de passageiros (PKT) foi de 134 milhões de lugares-quilómetro, enquanto a ocupação média foi de 73,5%, mais 6,7% do que em setembro do ano passado.

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Aeroportos europeus receberam mais de 250 milhões de passageiros em agosto 

O tráfego de passageiros no espaço da União Europeia, no mês de agosto, ficou 2,3% acima dos níveis de 2019. Mais de 250 milhões de passageiros passaram pelos aeroportos da Europa. Em Portugal o aumento, no oitavo mês de 2024, foi superior a 14%.

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De acordo com os mais recentes dados da ACI Europe sobre o tráfego aéreo relativo a agosto de 2024 – o mês de pico das viagens aéreas na Europa – o tráfego de passageiros em toda a rede de aeroportos europeus aumentou 5,6% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado – um desempenho ainda melhor do que no mês anterior (julho com +5,1%). Isto resultou em volumes de passageiros bem acima (+2,3%) do seu nível pré-pandémico (agosto de 2019).

Refletindo mudanças estruturais na procura, esse desempenho foi impulsionado exclusivamente pelo tráfego internacional de passageiros (+7,1% em relação a agosto de 2023), enquanto o tráfego doméstico de passageiros registou uma ligeira diminuição (-0,2% em relação a agosto de 2023).

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe refere que estes dados “dizem muito sobre o facto de as viagens aéreas serem uma parte intrínseca do nosso modo de vida europeu. Isso, por sua vez, exige melhores políticas e regulamentos. Isto é muito necessário a nível da UE – para apoiar e permitir efetivamente a descarbonização da aviação, mas também a nível nacional – basta pensar no limite máximo de passageiros ainda por resolver no aeroporto de Dublin ou nos planos imprudentes desta semana da França para sufocar a conectividade aérea com mais impostos”.

Portugal regista crescimento superior a 14%
Os aeroportos do mercado da UE (que inclui todos os aeroportos do espaço da UE, mais Noruega, Suíça, Islândia e Reino Unido) tiveram um desempenho superior em agosto, com um aumento do tráfego de passageiros de +7 % em relação ao mesmo mês do ano passado, ultrapassando assim os níveis pré-pandémicos (agosto de 2019) em +2,5 %.

Muitos mercados nacionais – principalmente no eixo Sudeste – alcançaram um crescimento de dois dígitos em comparação com os seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019), incluindo a Polónia (+25,5%), Luxemburgo (25,4%), Islândia (+21,1%), Malta (+19,4%), Grécia (+18,7%), Portugal (+14,3%), Itália (+14,2%), Croácia (+13,1%) e Chipre (+11%).

Em contrapartida, o impacto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, juntamente com as alterações estruturais do mercado e fatores políticos, continuou a dificultar a recuperação dos aeroportos noutros mercados, nomeadamente na Finlândia (-27,4%), Eslovénia (-21,5%), Suécia (-21,2%), Bulgária (-20,1%), Alemanha (-13,4%) e Letónia (-11,1%).

Entretanto, os aeroportos do Reino Unido (-0,4%) e da França (-0,9%) estiveram muito perto de uma recuperação total.

Tensões geopolíticas marcam operações fora do espaço da UE
Os aeroportos do mercado fora da UE registaram uma diminuição do tráfego de passageiros de 1,5% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado – o primeiro desempenho mensal negativo desde o início da recuperação da pandemia de Covid-19.

Isto deveu-se principalmente a uma queda significativa no tráfego doméstico de passageiros (-6,2%) e também refletiu o duro impacto dos dois conflitos militares que afetam diretamente a região – com os aeroportos da Ucrânia a perderem todo o tráfego de passageiros durante 30 meses e os da Rússia (-12,9%) e de Israel (-43,5%) a ficarem muito abaixo do seu nível pré-pandémico (agosto de 2019).

No entanto, o mercado fora da UE registou diferenças de desempenho ainda mais extremas do que o da UE, com os aeroportos da Albânia (+192,9 %), do Usbequistão (+174 %), da Arménia (+66,8 %), do Cazaquistão (+54 %), da Geórgia (+49,8 %), do Kosovo (+48,2 %) e da Moldávia (+38 %) a ultrapassarem largamente os seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019). Estes desempenhos impressionantes refletiram tanto o dinamismo intrínseco destes mercados nacionais, com a propensão para voar a aumentar acentuadamente, como a procura de/para a Rússia, que se afastou do mercado da UE+.

Grandes lideram. Pequenos em dificuldades para recuperaram
O tráfego de passageiros nos maiores aeroportos da região europeia aumentou 6,7% em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado – marcando o primeiro mês em que superaram todos os outros segmentos da indústria aeroportuária e também permitindo-lhes, finalmente, exceder (+0,2%) os seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019).

Londres Heathrow (+5,5% em relação a agosto de 2023 | +3,8% em relação a agosto de 2019) continuou a ser o aeroporto europeu mais movimentado, seguido por Istambul na segunda posição. O hub turco registou um crescimento modesto do tráfego de passageiros (+1,7%) em comparação com o mesmo mês do ano passado, em grande parte devido a problemas de manutenção que obrigaram a Turkish Airlines a imobilizar uma parte significativa da sua frota. No entanto, apresentou o melhor desempenho (+14,8%) entre os maiores aeroportos em relação aos seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019).

Paris-CDG (+5,3% em relação a agosto de 2023 | -8,15% em relação a agosto de 2019) ficou na 3.ª posição, seguido por Amsterdam Schiphol (+6% em relação a agosto de 2023 | -5,8% em relação a agosto de 2019) e Frankfurt (+3,7% em relação a agosto de 2023 | -12,1% em relação a agosto de 2019). O hub alemão regressou ao top 5 dos aeroportos europeus em agosto pela primeira vez desde o início da recuperação da pandemia de Covid-19.

Roma-Fiumicino continuou a registar o maior crescimento entre as maiores infraestruturas aeroportuárias europeias em comparação com o mesmo mês do ano passado, com +20,6% (+13,5% em relação a agosto de 2019).

Entre os mega e grandes aeroportos, os maiores aumentos em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, foram registados em Catânia (+21,1%), Budapeste (+20,8%), Alicante (+15,4%), Tenerife (+14,4%), Copenhaga (+14,3%), Varsóvia (+12,9%), Praga (+12,4%), Munique (+11,8%) e Atenas (+10,4%).

Os aeroportos médios registaram o segundo melhor desempenho em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, com +6,2%. Os aeroportos que registaram os maiores aumentos nesta categoria foram Chisinau (+52,6%), Ostrava (+41,8%), Tirana (+40,5%), Poznan (+29%), Tivat (+28,6%) e Tbilisi (+25,5%).

Tal como nos últimos meses, as bases low cost de maior dimensão continuaram a registar um desempenho superior: Beauvais (+20,5%), Memmingen (+12,4%), Charleroi (+12,3%) e Bergamo (+10,2%).

Em contrapartida, e refletindo uma nova realidade do mercado da aviação, os pequenos aeroportos registaram o desempenho mais fraco, com um aumento de 3,9 % no tráfego de passageiros em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, e permaneceram -24,9 % abaixo dos seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019).

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Air France lança serviço Wi-Fi de alta velocidade totalmente gratuito a bordo de todos os seus aviões

O novo serviço estará disponível a partir do verão de 2025 e acessível em smartphones, tablets e portáteis.

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A Air France está a revolucionar o seu serviço de Wi-Fi a bordo, um passo importante na sua estratégia de subida de gama. A partir de 2025, a companhia vai oferecer progressivamente uma conectividade de altíssima velocidade e qualidade, para que os seus clientes possam viver uma experiência “como em casa”. Este novo serviço, totalmente gratuito em todas as cabines de viagem, estará disponível através do login de acesso à sua conta Flying Blue. No futuro, estará disponível em todos os aviões da companhia, substituindo a oferta atual.

Para lançar este serviço, a Air France escolheu a Starlink. Apoiando-se na maior constelação de satélites do mundo em órbita terrestre baixa, a Starlink oferece o acesso a Internet de altíssima velocidade cobrindo todo o planeta, incluindo as zonas mais isoladas.

Durante o voo, será fácil manter-se em contacto, acompanhar em direto todas as notícias do mundo, jogar videojogos em rede e, naturalmente, ver televisão, filmes e séries em streaming.

O serviço estará acessível a partir de smartphones, tablets e computadores portáteis.

Os clientes vão poder aceder a este serviço conectando-se a partir da sua conta Flying Blue, o programa de passageiro frequente do grupo Air France-KLM. Aqueles que não dispõem de uma conta Flying Blue poderão criá-la diretamente a bordo, de forma gratuita e com apenas alguns cliques.

A partir da época de verão de 2025, a Air France irá equipar gradualmente todas as suas aeronaves com esta tecnologia de ponta, incluindo a sua frota regional. Durante este período de transição, a companhia continuará a oferecer uma oferta de conectividade a bordo dos aviões que ainda não estão equipados: um passe de “mensagens” gratuito para membros Flying Blue e uma oferta paga que cobre as demais utilizações.

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