AHETA lamenta greve no SEF e diz que vai “denegrir” imagem do Algarve
Num comunicado enviado à imprensa, a associação lamenta o pré-aviso de greve dos inspetores do SEF, uma vez que abrange o período da Páscoa, que “marca o fim da época baixa e permite a afluência de milhares de turistas ao Algarve”.
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A greve no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), cujo pré-aviso prevê uma paralisação a 5 e 6 de abril, vai ter um impacto “significativo” nas chegadas e partidas do aeroporto de Faro, continuando a “denegrir” a imagem do destino, lamenta a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
Num comunicado enviado à imprensa, a associação lamenta o pré-aviso de greve dos inspetores do SEF, até porque, indica a AHETA, abrange o período da Páscoa, que “marca o fim da época baixa e permite a afluência de milhares de turistas ao Algarve”.
Por isso, a AHETA mostra-se preocupada com a manutenção do pré-aviso de greve e pede mesmo “a quem tem poder de decisão para fazer tudo no sentido de evitar esta greve que tanto impacto poderá ter na principal atividade económica do principal destino turístico do país”.
“O interesse nacional deve estar acima de interesses particulares e, caso não haja outra opção, o Governo deverá esgotar todas as formas legais para evitar esta greve, prevendo inclusivamente a colaboração da PSP para minorar o pesado impacto”, defende a AHETA, que considera que esta decisão é “urgente”.
No comunicado enviado à imprensa, a associação algarvia relembra a fase complicada da pandemia, que teve um profundo impacto na atividade turística nacional, para defender que, em 2023, ano que se esperava que fosse de continuação da recuperação da época da pandemia, estão a surgir “alguns “brindes” que em boa verdade seriam dispensáveis”, a exemplo das greves, que ainda há poucas semanas levaram o aeroporto de Faro ao caos.
“O episódio que vivemos há poucas semanas no Aeroporto de Faro, por ocasião de uma greve nacional, obrigando a que os passageiros esperassem várias horas, em salas apinhadas de gente, provocando até mau estar e desmaios, entre outros problemas, sendo que o mais grave foi a imagem do destino que ficou para todos os nossos clientes pois, como seria de esperar, as redes sociais e os órgãos de comunicação social, trataram de divulgar amplamente essas imagens, as quais destruíram tanto a imagem do destino Algarve que muitas campanhas promocionais não apagarão tão cedo. Eis senão quando aparece um novo aviso de greve do SEF, previsto exatamente para a época da Páscoa”, denuncia a AHETA.
Apesar de dizer que não questiona o direito a processos reivindicativos, a AHETA lamenta os sucessivos pré-avisos de greve e deixa mesmo no ar a questão: ” poderemos refletir se, até ao quarto mês do ano poderemos ter dois episódios destes, o que acontecerá no resto do ano”.
“Há que definir que caminhos que queremos seguir, se devemos TODOS trabalhar para a recuperação do setor e do país ou se, por outro lado, devemos trabalhar para destruir o trabalho já feito!!!!”, questiona ainda a associação.