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ATR perde Air Malta, mas consolida posição em relação às outras companhias que representa

A Air Malta, que sempre foi representada pela ATR em Portugal, volta a voar para Portugal e escolhe outro parceiro. Artur Sousa, diretor geral do GSA lamenta, mas aponta que, a empresa a sua consolida a posição em relação às outras companhias aéreas que representa, que continuam a apostar no nosso país e até reforçam este ano as suas operações.

Carolina Morgado
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ATR perde Air Malta, mas consolida posição em relação às outras companhias que representa

A Air Malta, que sempre foi representada pela ATR em Portugal, volta a voar para Portugal e escolhe outro parceiro. Artur Sousa, diretor geral do GSA lamenta, mas aponta que, a empresa a sua consolida a posição em relação às outras companhias aéreas que representa, que continuam a apostar no nosso país e até reforçam este ano as suas operações.

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Artur Sousa disse aos jornalistas que o início do ano está acima das expetativas embora tenha “algumas ressalvas”. Acredita que vai ser um bom primeiro semestre, mas “devido a esta questão toda, quer a guerra na Ucrânia, quer a inflação, a subida das taxas de juro e o crédito à habitação, no segundo semestre poderá haver alguma quebra”.

O facto de a Air Malta ter escolhido outro parceiro para retomar os voos para Portugal, o diretor geral da ATR sublinhou que “apoiámos a companhia durante o período da Covid, muito para além do que é um GSA normal, fomos considerados uma das melhores rotas da Europa, no entanto, por outros interesses que não estão no domínio, só temos de respeitar”.

Mas nada está perdido. A ATR está satisfeita com a aposta que as restantes companhias aéreas que representa estão a fazer em Portugal, com reforço de ligações.

É o caso da israelita El Al que, além de ter aumentado os voos entre Lisboa e Telavive “que tem sido um sucesso”, anunciou também novas frequências a partir do Porto com dois voos semanais. Há também a Air Baltic que operava apenas para Lisboa, começou a ter ligações à saída do Porto, ao mesmo tempo que a Air Transat reforça as frequências tanto de Lisboa como do Porto, mantendo a operação de Faro.

Face a este cenário, Artur Sousa indica que continua a haver boas perspetivas e uma continuidade do crescimento verificado o ano passado.

O diretor geral da ATR referiu ainda que a aérea dos vistos tem estado a crescer “ao nível da qualidade de serviço que prestamos, feita não por terceiros, mas pela nossa própria equipa”.

A grande novidade da ATR este ano será a representação da Air Cairo, mas a dúvida persiste quanto à obtenção dos slots da companhia aérea que quer voar para Portugal. “Ganhámos o concurso de representação, porém temos problemas de slots para Lisboa. O ideal seria começarmos já em março, até porque há vários operadores e parceiros com operações já programadas, no entanto, se não houver slots, não haverá operação”, disse Artur Sousa, que estima que “se conseguirmos operar, a operação será um sucesso, pois há mercado, há interesse, e temos os parceiros certos do nosso lado”.

O diretor geral da ATR lembra que as companhias aéreas que representa não apostam em Portugal num só sentido, mas nos dois, pois o nosso país, conforme refere, apesar do aumento do preço da hotelaria, “continua a ser apetecível”.

Na conversa que teve com jornalistas, Artur Sousa, também não se esquece da boa performance que a sua representada Royal Jordanian Airlines tem tido em Portugal, mas destaca a grande aposta da El Al no nosso país. Refere que o mercado de Israel está a crescer muito para Portugal, também do lado inverso, não só no segmento religioso, mas também de lazer.

 

 

 

 

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Indústria da aviação europeia saúda acordo CAAF/3 sobre SAF

O setor da aviação europeu está coletivamente empenhado para liderar o caminho na redução das emissões de CO2 da aviação até 2030 e 2050. Nesse sentido, as cinco principais associações europeias de aviação congratulam-se com o acordo alcançado pela ICAO.

As cinco principais associações europeias de aviação que representam as companhias aéreas, os aeroportos, a indústria aeronáutica civil e os prestadores de serviços de navegação aérea da Europa, e que são parceiros próximos através da aliança DESTINATION 2050 – A4E, ACI EUROPE, ASD, CANSO Europe e ERA – saúdam o acordo alcançado pela ICAO Estados-Membros na Terceira Conferência sobre Combustíveis Alternativos para a Aviação (CAAF/3) no Dubai.

O acordo é um passo importante necessário para começar a implementar o Objetivo Aspiracional de Longo Prazo da ICAO de atingir zero emissões líquidas de carbono até 2050 para a aviação internacional. Os combustíveis de aviação sustentáveis (SAF) são uma componente crucial do caminho da aviação para a neutralidade climática.

Os parceiros do DESTINATION 2050, em particular, aplaudem a inclusão de um objetivo de redução de 5% das emissões de CO2 até 2030 através da utilização de SAF a nível mundial, o que fornecerá um sinal claro para o sector energético desenvolver combustíveis alternativos e atrair o investimento necessário.

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Novo relatório sobre solução aeroportuária da região de Lisboa apresentado a 5 de dezembro

A Comissão Técnica Independente (CTI) vai apresentar o novo relatório de “análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa” no próximo dia 5 de dezembro.

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A Comissão Técnica Independente (CTI) apresentará no próximo dia 5 de dezembro (terça-feira), um novo relatório que dará a conhecer a avaliação relativamente às várias opções estratégicas para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa.

As nove opções estratégicas até agora divulgadas incluem uma solução dual, em que o Aeroporto Humberto Delgado (AHD) terá o estatuto de aeroporto principal e o Aeroporto do Montijo o de complementar; uma solução dual alternativa, em que o Aeroporto do Montijo adquirirá, progressivamente, o estatuto de aeroporto principal e o AHD o de complementar, incluindo a capacidade para o aeroporto principal substituir integralmente a operação do aeroporto secundário; a construção de um novo aeroporto internacional no Campo de Tiro de Alcochete (CTA), que substitua, de forma integral, o AHD; uma outra solução dual, em que o AHD terá o estatuto de aeroporto principal e um Aeroporto localizado em Santarém o de complementar; a construção de um novo aeroporto internacional localizado em Santarém, que substitua, de forma integral, o AHD.

Além destas possibilidades, a CTI incluiu ainda as localizações Vendas Novas mais Pegões; AHD com Vendas Novas-Pegões; e Rio Frio mais Poceirão.

A avaliação terá por base cinco fatores críticos (segurança aeronáutica; acessibilidade e território; saúde humana e viabilidade ambiental; conectividade e desenvolvimento económico; e investimento público e modelo de financiamento), 24 critérios de avaliação e 88 indicadores.

Após a realização da conferência, o relatório será disponibilizado para consulta pública por um período de 30 dias úteis, sendo que, findo este prazo, a CTI elaborará o relatório final, dando por concluído o mandato que lhe foi conferido pelo atual Governo.

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Emirates torna-se na primeira companhia aérea do mundo a voar com SAF no A380

De acordo com a companhia aérea, este voo veio demonstrar o “desempenho e a compatibilidade do SAF”, contribuindo para tornar este num tipo de combustível seguro e fiável.

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A Emirates realizou recentemente um voo de demonstração num aparelho A380 que utilizou 100% de Combustível de Aviação Sustentável (SAF), tornando-se na primeira companhia aérea do mundo a utilizar este tipo de combustível no maior avião comercial do mundo.

“O voo, comandado por Khalid Binsultan e Philippe Lombet, descolou do Aeroporto Internacional do Dubai (DXB) com um dos quatro motores alimentados a 100% de SAF, contribuindo para demonstrar o seu potencial como substituto imediato que corresponde aos requisitos técnicos e químicos do combustível de aviação, sendo ao mesmo tempo uma alternativa mais sustentável”, avança a Emirates, em comunicado.

De acordo com a companhia aérea, este voo veio demonstrar o “desempenho e a compatibilidade do SAF”, contribuindo para tornar este num tipo de combustível seguro e fiável, assim como para “o crescente corpo de investigação levado a cabo pela indústria para avaliar os efeitos benéficos do SAF a 100% no desempenho das aeronaves”, uma vez que, atualmente, o SAF está limitado a uma mistura de 50% nos motores para voos comerciais.

“O SAF 100% drop-in utilizado neste voo inclui compostos sintéticos renováveis e simula de perto as características do combustível de aviação convencional. Esta é a primeira vez que o SAF drop-in é utilizado num avião A380, esperando-se que seja totalmente compatível com os sistemas existentes do avião”, acrescenta a Emirates.

O A380 da Emirates transportou, neste voo, “quatro toneladas de SAF, composto por HEFA-SPK fornecido pela Neste (querosene parafínico sintético de ésteres e ácidos gordos hidroprocessados) e HDO-SAK da Virent (querosene aromático sintético hidro-desoxigenado)”.

“O SAF a 100% foi utilizado num motor GP7200 da Engine Alliance, enquanto o combustível convencional para jatos foi utilizado nos outros três motores. A unidade de potência auxiliar (APU) PW980 da Pratt & Whitney Canada também funcionou com 100% SAF”, indica a companhia aérea.

Este voo de demonstração contou com a colaboração da Airbus, Engine Alliance, Pratt & Whitney, Neste, Virent e ENOC.

A companhia revela que, recentemente, expandiu a sua parceria com o Neste para o fornecimento de mais de 3 milhões de galões de SAF misturado em 2024 e 2025 para voos que partem dos aeroportos de Schiphol, em Amesterdão, e Changi, em Singapura.

Atualmente, a Emirates abastece-se de SAF na Noruega e em França e continua a procurar oportunidades para utilizar SAF em vários aeroportos, à medida que a oferta se torna disponível.

Recorde-se que, já no início deste ano, a Emirates completou com sucesso o primeiro voo de demonstração 100% movido a SAF na região, que foi operado num Boeing 777-300ER com motor GE90.

 

 

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Milan Malpensa, November 23, 2017: Long immigration queue at Malpensa Airport in Milan, Italy for arrivals of Non-Schengen travellers

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Aeroportos italianos em greve esta sexta-feira

Os aeroportos italianos vão ser afetados, esta sexta-feira, 24 de novembro, por uma greve de 24 horas que deverá provocar diversas disrupções na operação aérea, o que levou as autoridades do país a emitirem um alerta.

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Os aeroportos italianos vão ser afetados, esta sexta-feira, 24 de novembro, por uma greve de 24 horas que deverá provocar diversas disrupções na operação aérea, o que levou as autoridades do país a emitirem um alerta e a pedirem aos passageiros que verifiquem o estado do seu voo, antes de se dirigirem para o aeroporto.

De acordo com a publicação britânica Travel Weekly, a greve vai fazer-se sentir em todo o pais e segue-se a uma paralisação que já teve lugar na última sexta-feira e que afetou os trabalhadores italianos ligados aos transportes, com exceção do setor da aviação.

“Uma greve nacional de 24 horas do pessoal dos aeroportos, companhias aéreas e assistência em escala é esperada para 24 de novembro. Os viajantes são aconselhados a procurar atualizações com seu provedor de reservas”, lê-se no alerta emitido pelas autoridades italianas.

A greve desta sexta-feira deverá afetar os serviços de assistência, o pessoal de terra e outras funções do aeroporto, sendo esperados prováveis atrasos, cancelamentos e interrupções de voos.

Recorde-se que, por lei, os voos entre as 07h00 e as 10h00, assim como das 18h00 às 21h00, estão garantidos, apesar de se esperar que o impacto da greve venha a causar diversos atrasos.

Segundo a Travel Weekly, a greve foi agendada para protestar contra as condições salariais propostas para 2024.

 

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APG-IET passa a permitir emissões da Dan Air

A Dan Air é uma companhia aérea com sede em Bacau, na Roménia, que opera voos internacionais para destinos como Barcelona, Bruxelas, Dublin, Londres ou Roma.

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A APG Portugal anunciou a integração da companhia aérea romena Dan Air no programa APG-IET, passando a oferta desta transportadora a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

Segundo a APG Portugal, a Dan Air é uma companhia aérea com sede em Bacau, na Roménia, que opera voos internacionais para destinos como Barcelona, Bruxelas, Dublin, Londres, Roma entre outros.

A transportadora aérea romena conta com uma frota composta por quatro aviões, incluindo um Airbus A319-100 e três aparelhos Airbus A320-200.

Com a integração da Dan Air, o programa APG-IET passa a contar com 139 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

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ANA responde à Ryanair e diz que taxas propostas para 2024 são inferiores às de 2019

Na resposta ao CEO do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, a ANA – Aeroportos de Portugal lembra que houve “três anos de reduções consecutivas” e que o aumento previsto para 2024 é inferior ao de 2019, lamentando que a low cost “utilize, como justificação para a redução de voos para Porto e Faro, o aumento das taxas aeroportuárias”.

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A ANA – Aeroportos de Portugal veio esta quarta-feira, 22 de novembro, responder ao CEO do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, que acusou a gestora dos aeroportos nacionais de um aumento de taxas “excessivo e injustificado” para 2024, lembrando que houve “três anos de reduções consecutivas” e que o aumento previsto para o próximo ano é inferior ao de 2019.

“Na realidade, as taxas médias propostas para 2024 são inferiores às de 2019”, diz a ANA – Aeroportos de Portugal, num comunicado enviado à Lusa esta quarta-feira, 22 de novembro, e divulgado por vários meios de comunicação social.

Michael O’Leary esteve esta terça-feira, 21 de novembro, em Lisboa para anunciar cortes nas operações da Ryanair na Madeira, em Faro e no Porto, devido aos aumentos das taxas aeroportuárias previstos para 2024.

“A ANA lamenta que a Ryanair utilize, como justificação para a redução de voos para Porto e Faro, o aumento das taxas aeroportuárias”, lê-se no comunicado da empresa, no qual indica que, no Porto, a taxa fica 0,13€ abaixo do aumento de 2019, enquanto em Faro a diferença é de 0,17€.

“Isto, num momento em que, de acordo com um comunicado recente do ACI (Airport International Council) Europe, o aumento das tarifas praticadas pelas companhias aéreas na Europa foi de +38% nos meses de verão (3º trimestre)”, acrescenta a ANA – Aeroportos de Portugal, explicando que “os aeroportos portugueses estão no topo dos que mais crescem na Europa, liderando em termos de competitividade”.

Na informação divulgada, a ANA – Aeroportos de Portugal aborda diretamente a questão da base da companhia aérea na Madeira, de onde a Ryanair se prepara para retirar um avião já em janeiro, colocando-o em Marrocos, e lembra que a base madeirense da companhia aérea low cost beneficia do programa de incentivo, num “investimento significativo” por parte da empresa que gere os aeroportos portugueses.

A empresa indica que, na Madeira, o aumento de taxas corresponde a aproximadamente um euro e acontece “num momento em que os bilhetes da Ryanair aumentaram quase 16 euros (+21%)”, face ao verão de 2022.

Para a ANA – Aeroportos de Portugal, a Madeira é “um dos destinos turísticos com maior potencial de desenvolvimento na Europa”, que cresceu 10% este verão e que regista, por isso, um forte interesse por parte das companhias aéreas, apesar do aumento de taxas previsto para o próximo ano.

“Diversas companhias demonstram um grande interesse em continuar a desenvolver a conectividade na Madeira”, refere a ANA – Aeroportos de Portugal, dando como exemplo a SATA (Boston e Toronto), easyJet (Genebra e Basileia), Jet2 (Liverpool e Belfast) e Wizzair (Roma) como algumas das companhias aéreas que já confirmaram novas rotas para o próximo verão.

A ANA – Aeroportos de Portugal diz ainda que “mantém o seu compromisso com as regiões para continuar a desenvolver a conectividade aérea trabalhando em parceria e de forma equitativa com todas” e explica que o produto das taxas é “utilizado, nomeadamente, para financiar a segurança, a eficiência operacional e a capacidade e o conforto dos aeroportos, estando em curso intervenções nos vários aeroportos nacionais”.

Neste sentido, refere ainda a empresa, “a proposta de taxas para 2024 inclui um mecanismo de incentivo às aeronaves com menores emissões de carbono, em linha com a política ambiental da ANA/VINCI Airports e a promoção da descarbonização do sector da aviação”.

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Qatar Airways renova parceria com a FIFA até 2030

Com esta renovação, a parceria entre a Qatar Airways e a FIFA passa a incluir também os Campeonatos do Mundo de Futebol de 2026 e 2030, assim como o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino de 2027 e os torneios juvenis a partir do Mundial Sub-17 da Indonésia.

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A Qatar Airways e a FIFA – Federação Internacional de Futebol renovaram a parceria de longa data que já mantinham e que vai agora durar até 2030, anunciou a companhia aérea de bandeira do Qatar, em comunicado.

Com esta renovação, a parceria entre a Qatar Airways e a FIFA passa a incluir também os Campeonatos do Mundo de Futebol de 2026 e 2030, assim como o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino de 2027 e ainda todos os torneios juvenis femininos e masculinos, a começar pelo Campeonato do Mundo de Futebol de Sub-17 na Indonésia.

A renovação da parceria assegura que a Qatar Airways vai continuar a ser a Companhia Aérea Parceira Global da FIFA até 2030, estatuto que a transportadora do Qatar apresenta desde 2017, data em que a parceria com a FIFA foi iniciada.

“Desde maio de 2017, a Qatar Airways tem sido parte integrante das iniciativas globais da FIFA e, com esta parceria renovada, continuará a desempenhar um papel vital no desenvolvimento do futebol em todo o mundo”, congratula-se a Qatar Airways.

A renovação da parceria foi assinada na data em que se celebrava um ano desde o arranque do Mundial de Futebol do Qatar, numa cerimónia que decorreu no Aeroporto Internacional de Hamad, no Qatar, e que contou com a presença de Gianni Infantino, presidente da FIFA, assim como de Badr Mohammed Al-Meer, CEO do grupo Qatar Airways.

Para Badr Mohammed Al-Meer, CEO do grupo Qatar Airways, a renovação desta parceria com a FIFA vai permitir à companhia aérea “alcançar milhões de fãs de futebol” em todo o mundo.

“O futebol tem o poder de unir pessoas de culturas e continentes, e estamos orgulhosos de continuar a fazer parte desta jornada incrível. Antecipamos ansiosamente os próximos torneios e esperamos criar experiências inesquecíveis para fãs de todo o mundo”, acrescenta o responsável.

Já Gianni Infantino, presidente da FIFA, considera que esta é “uma grande parceria”, que “trouxe muito sucesso à FIFA e, claro, também à Qatar Airways”.

Além da assinatura da renovação da parceria, a ocasião serviu também para a Qatar Airways anunciar que, em breve, os adeptos de futebol vão ter “acesso facilitado a pacotes de viagens exclusivos”, incluindo bilhetes para as partidas futebolísticas, assim como voos e alojamento, através de uma plataforma que a Qatar Airways vai dedicar a este fim.

 

 

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TAAG aumenta frequências para São Paulo-Guarulhos

A partir de 11 de dezembro, a TAAG aumenta o número de ligações aéreas entre Luanda, capital angolana, e São Paulo-Guarulhos, no Brasil, passando a oferecer um total de seis ligações aéreas por semana.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai aumentar, a partir de 11 de dezembro, o número de ligações aéreas entre Luanda, capital angolana, e São Paulo-Guarulhos, no Brasil, passando a oferecer um total de seis ligações aéreas por semana.

De acordo com uma nota informativa da companhia aérea de bandeira de Angola, a nova frequência para São Paulo vai ser operada às segundas-feiras, estando o novo voo já disponível para reserva através do site da TAAG.

Com a introdução desta nova frequência, a TAAG passa a disponibilizar seis voos por semana para São Paulo-Guarulhos, contando com voos todos os dias da semana, com exceção das quartas-feiras.

A TAAG lembra ainda que, no Brasil, conta com um acordo de codeshare com a GOL, companhia aérea brasileira, pelo que os passageiros da transportadora africana podem voar desde São Paulo para 13 destinos no Brasil, através da GOL.

“Aproveite a facilidade no trânsito, isenção de visto, duas peças de bagagem incluída na tarifa e voe para destinos como para Recife, Maceió, Florianópolis ou Rio de Janeiro, entre outros”, indica a informação divulgada pela TAAG.

Além do website, a TAAG disponibiliza também o call center, através do número de telefone +351 210 203 896, para mais informações.

 

 

 

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Ryanair descarta aeroporto em Santarém: “Não apoio a construção de um aeroporto no meio do nada”

O CEO do grupo Ryanair defende que “a solução para Lisboa é o Montijo” e diz mesmo que não apoia a construção de um aeroporto em Santarém, que ficaria “no meio do nada”. Apesar de pedir rapidez para o novo aeroporto, Michael O’Leary considera que a Portela pode receber muitos mais passageiros com a reorganização do terminal.

Inês de Matos

A Ryanair não tem dúvidas de que o novo aeroporto de Lisboa deve ser construído no Montijo e Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, critica mesmo a opção de Santarém que, segundo o responsável, seria um aeroporto construído “no meio do nada”.

“A solução para Lisboa é o Montijo. Não apoio a construção de um aeroporto no meio do nada”, afirmou Michael O’Leary esta terça-feira, 21 de novembro, durante uma conferência de imprensa em Lisboa.

Ao ser questionado sobre qual seria a melhor localização para o novo aeroporto, o responsável da Ryanair, que é conhecido por ser frontal e abordar os temas de forma direta, considerou que, com o Montijo, “Lisboa está na incrível posição de ser uma capital servida por dois aeroportos dentro da cidade”.

Michael O’Leary defende que Lisboa sairia a ganhar com a possibilidade de ter dois aeroportos, a Portela e o Montijo, a exemplo de Roma e Bruxelas, capitais europeias que também contam com dois aeroportos, assim como de Barcelona, onde existem três destas infraestruturas.

Para o responsável, não há dúvidas de que a construção do novo aeroporto deverá acontecer no Montijo, até porque o aeroporto já existe e, segundo Michael O’Leary, falta apenas construir o terminal.

“A aeroporto já existe, precisa apenas de um edifício para terminal e isso pode ser feito por menos 20 milhões de euros”, afirmou, acrescentando que a Ryanair estaria disposta a pagar esse valor para abrir o aeroporto rapidamente, uma vez que já lá vão 12 anos perdidos “em estudos e estudos ambientais, outros estudos e mais estudos”.

Michael O’Leary considera também que a Portela pode receber um número mais elevado de passageiros do que os mais de 25 milhões que recebeu no ano passado, a exemplo do que acontece noutros aeroportos europeus que, tal como Lisboa, também são infraestruturas de pista única.

“A Portela é capaz de receber, facilmente, 30 ou 40 milhões de passageiros. Há má gestão, como vemos pelo exemplo de Gatwick, que opera 60 milhões de passageiros e é também um aeroporto de pista única. No caso de Dublin acontece o mesmo e recebe 34 milhões de passageiros por ano”, considerou o CEO do grupo Ryanair.

Na opinião do responsável, a questão da capacidade da Portela poderia ser resolvida de forma fácil, através de uma reorganização do terminal, uma vez que, defendeu, já não são necessários tantos balcões de check-in, devido à massificação do check-in online.

“Há várias medidas que se podem tomar e uma delas é simplesmente aumentar o número de slots, se o terminal não fosse um obstáculo. Isso também deve mudar porque a forma como as pessoas utilizam um terminal também mudou dramaticamente”, explicou, realçando que “a maioria dos passageiros faz check-in online” e que “as filas grandes para o check-in são algo do passado”.

 

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Ryanair transfere avião da Madeira para Marrocos devido ao aumento das taxas aeroportuárias

Segundo Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, um dos dois aviões que estavam na Madeira vai ser colocado, já em janeiro, em Marrocos, uma vez que este país do norte de África, ao contrário do que acontece em Portugal, está a descer as taxas aeroportuárias.

Inês de Matos

A Ryanair anunciou esta terça-feira, 21 de novembro, que vai cortar rotas e capacidade em Portugal no próximo verão, numa decisão que implica mesmo a transferência de um avião da base do Funchal, Madeira, para Marrocos devido ao aumento das taxas aeroportuárias.

“Hoje, infelizmente, as más notícias são para anunciar cortes. Infelizmente, somos vítimas do monopólio aeroportuário francês da ANA, que decidiu impor aumentos extraordinários em Portugal, no próximo ano”, começou por anunciar Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, numa conferência de imprensa em Lisboa.

Michael O’Leary revelou que, em Lisboa, as taxas aeroportuárias vão subir 17% no próximo verão, bem como 12% em Faro e 11% no Porto, enquanto nos Açores há um aumento de 9% e de 6% na Madeira.

“Estes excessivos e injustificados aumentos de preços levam-nos a retirar capacidade e voos de Portugal”, justificou o responsável, indicando que o Funchal será um dos destinos mais afetados pelos cortes, estando mesmo prevista a redução do número de aviões na base madeirense, que a Ryanair abriu há cerca de um ano e meio.

Segundo Michael O’Leary, um dos dois aviões que estavam na Madeira vai ser colocado, já em janeiro, em Marrocos, uma vez que este país do norte de África, ao contrário do que acontece em Portugal, está a descer as taxas aeroportuárias.

“Neste momento, os aeroportos espanhóis estão a reduzir as taxas, Marrocos também está a baixar as taxas, assim como os aeroportos italianos e gregos, de forma a recuperar o tráfego pré-Covid”, referiu o COE do grupo Ryanair.

O responsável afirmou que, “se as taxas aeroportuárias estão a cair em Espanha, em Marrocos e noutros destinos turísticos”, a Ryanair vai certamente “mudar alguns aviões”, o que deverá acontecer já a partir do início de janeiro.

“O segundo avião que estava na Madeira vai para Marrocos este inverno”, revelou Michael O’Leary, sublinhando que esta é uma “perda direta da Madeira para Marrocos” e que se deve ao aumento das taxas aeroportuárias, mas também ao facto de Marrocos não estar abrangido pela política ETS, ou seja, “as taxas ambientais de que Portugal está a sofrer”.

Apesar da decisão já estar tomada, o responsável da Ryanair não adiantou que rotas ou frequências vão ser cortadas, até porque a transportadora vai ainda reunir com o Governo Regional da Madeira para tratar deste tema, com Jason McGuinness, Chief Commercial Officer da Ryanair, a indicar apenas que, na Madeira, devem ser cortadas duas ou três das 10 rotas que a companhia aérea opera.

“Temos 10 rotas na Madeira mas não vão continuar a ser 10, diria que vamos ter de cortar, pelo menos, três ou quatro rotas. Abrimos a base há um ano e meio e esperávamos ter três a cinco aviões na Madeira, mas não teremos”, disse o responsável.

Os cortes na operação da Ryanair para o próximo verão vão abranger as bases da companhia aérea na Madeira, que perde um avião, assim como no Porto e em Faro, que vão ter uma redução de tráfego, com exceção de Lisboa, onde a companhia conta manter estável a sua operação, devido à escassez de slots.

O anúncio segue-se ao encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada, Açores, que já esteve fechada este inverno, com a companhia aérea a indicar igualmente o aumento das taxas aeroportuárias para a redução da operação durante o inverno no arquipélago português.

Michael O’Leary pede a intervenção do regulador português para travar um aumento de taxas que, segundo o responsável, vai prejudicar essencialmente os territórios insulares nacionais, que são os que “mais precisam de voos diretos e tarifas baixas”.

“O monopólio da ANA está a prejudicar Portugal, as taxas ETS da ANA também prejudicam a economia portuguesa e o regulador deve congelar as taxas da ANA porque Espanha e Marrocos estão a reduzir esses encargos e Portugal deve ser competitivo. A Ryanair tem os aviões para fazer crescer ainda mais o emprego ligado ao turismo na próxima década, mas precisamos de menores custos nos aeroportos portugueses”, acrescentou.

 

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