Ryanair alerta para perda de competitividade da Madeira e Açores com sistema ETS europeu
Para Michael O’Leary, a decisão do Parlamento e do Conselho Europeu de incluir a Madeira, os Açores e as Canárias (Espanha) no sistema europeu de licenças de emissões de gases com efeito estufa vai beneficiar destinos como o Egito, Jordânia ou Marrocos, que não cobram qualquer taxa ambiental à aviação.
Inês de Matos
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O CEO do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, veio esta quarta-feira, 21 de dezembro, alertar para a possibilidade da Madeira e dos Açores perderem competitividade ao passarem a estar incluídos no ETS Scheme EU, o regime comunitário de licenças de emissão da União Europeia, que vai aumentar os custos das viagens para os arquipélagos portugueses.
Segundo Michael O’Leary, a decisão do Parlamento e do Conselho Europeu, tomada na semana passada, de passar a incluir a Madeira, os Açores e as Canárias (Espanha) no sistema europeu de licenças de emissões de gases com efeito estufa, vai beneficiar destinos concorrentes, como o Egito, Jordânia ou Marrocos, que não cobram qualquer taxa ambiental à aviação.
“Com esta decisão, o ETS Scheme passa a abranger também os voos para a Madeira e os Açores, o que vai tornar estes destinos muito mais caros e menos competitivos, porque não há taxas ambientais em países como o Egito ou Marrocos. O governo português deve implorar para que esta ameaça seja retirada porque vai tornar a Madeira e os Açores destinos pouco competitivos”, afirmou o responsável, durante uma conferência de imprensa virtual.
Para Michael O’Leary esta decisão pode ter efeitos ainda mais negativos porque os aeroportos da Madeira e dos Açores vão sofrer pesados aumentos das taxas aeroportuárias no próximo ano, que chegam aos 7% no caso dos Açores e aos 9% na Madeira.