Turismo e lazer motivam mais de oito mil queixas à Deco
Atrasos de voos, cancelamentos de viagens, testes covid para entrar e sair do país, vouchers para utilizar mais tarde e reembolsos não conseguidos motivaram, desde o início do ano, mais de oito mil queixas dos consumidores às empresas que operam nas áreas de turismo e lazer, revela a Deco.
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A Deco Proteste recebeu, nos primeiros seis meses deste ano, um total de 8.773 reclamações dos consumidores em relação às empresas que operam no setor do turismo e lazer, número que subiu 128%, ou seja, mais do que duplicou face às 3.844 reclamações deste setor registadas no ano passado.
O número de reclamações subiu, segundo a entidade de defesa do consumidor, particularmente em abril, coincidindo com as férias da Páscoa, que refere ser um fenómeno que se explica facilmente com o regresso dos portugueses às muitas viagens adiadas durante os últimos dois anos de sucessivos confinamentos.
Com efeito, “os anos 2020 e 2021, mergulhados na pandemia de Covid-19, obrigaram a suspender muitas viagens já planeadas e converteram alguns dos valores pagos em vales (vouchers) para utilização posterior. A utilização dos vales nem sempre foi pacífica entre consumidores e operadores turísticos, gerando uma onda de reclamações sobre os prazos de validade dos vales e as condições impostas para a sua validação”, noticia a Deco Proteste na sua página oficial. Desde o início de 2020, a entidade recebeu 1.785 queixas relacionadas com vouchers de viagens, acrescenta.
Cumprir as obrigações de testagem impostas pelo Governo para entrar e sair do país também não foi fácil para muitos consumidores. Os atrasos de alguns voos deixaram expirar o prazo de validade de muitos testes feitos propositadamente para a ocasião, sem que fosse possível voltar a repetir o teste à covid em tempo útil para seguir viagem, pode-se ler.
A estas reclamações, destaca ainda a Deco, juntaram-se muitas outras relacionadas com atrasos e cancelamentos de viagem, pedidos de reembolso e de indemnização, além de queixas sobre estadias em locais que não correspondiam às expectativas anunciadas no momento da reserva.
A entidade sublinha ainda que, neste setor, e registados no Portal Reclamar, que mantém um canal de comunicação direto com as empresas reclamadas, garantindo um tratamento mais rápido e eficaz de cada uma das queixas ali registadas, ou seja, no máximo de cinco dias, as queixas à TAP ocupam a quinta posição de todas as empresas mais reclamadas, em todos os setores de atividade. Fazem ainda parte da lista de dez empresas mais reclamadas a E-dreams.