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Turismo

Neya Porto Hotel, a nova unidade que respira sustentabilidade

Inaugurado oficialmente a 11 de maio, o Neya Porto Hotel é o mais recente exemplo de como a hotelaria se pode e deve transformar com vista à sustentabilidade que, nesta unidade hoteleira, vai muito além da componente ambiental.

Inês de Matos
Turismo

Neya Porto Hotel, a nova unidade que respira sustentabilidade

Inaugurado oficialmente a 11 de maio, o Neya Porto Hotel é o mais recente exemplo de como a hotelaria se pode e deve transformar com vista à sustentabilidade que, nesta unidade hoteleira, vai muito além da componente ambiental.

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Quando a Neya Hotels abriu a primeira unidade em Lisboa, em 2011, o termo sustentabilidade associado à hotelaria era quase novidade. No país, existiam escassos exemplos de hotéis sustentáveis, o que não impediu a cadeia de avançar com um “projeto hoteleiro de carácter inovador”. “Pensámos em afirmar-nos pela diferença”, diz a Neya Hotels, explicando que o objetivo era criar um hotel que se destacasse pela “sustentabilidade ambiental, mas indo mais além, olhando, com igual empenho, para as vertentes social e económica”.

Segundo a cadeia, “a hotelaria, como qualquer outra atividade, terá de garantir que todos os requisitos de sustentabilidade são tratados, posicionar-se de forma socialmente responsável e ser uma mais-valia para a região e para as comunidades”.

Na unidade de Lisboa, a Neya Hotels inspirou-se na Carta da Terra, uma “declaração de princípios éticos e fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica”, que traça uma “visão de esperança” para o futuro.

Passada uma década, a cadeia de hotelaria volta a hastear a bandeira da sustentabilidade no Neya Porto Hotel, que abriu portas em agosto de 2020 e foi oficialmente inaugurada a 11 de maio e que também se apresenta como um hotel que respira sustentabilidade. “As unidades Neya Hotels diferenciam-se acima de tudo por respirarem a sustentabilidade”, indica a cadeia, explicando que, nestas unidades, a sustentabilidade “não se baseia apenas em ações isoladas de gestão ambiental. É todo um conceito implementado desde a raiz e na gestão diária dos hotéis”. Ou seja, as práticas de sustentabilidade “são diárias e verificam-se em todas as operações, atividades e áreas dos hotéis, sendo para isso imprescindível o envolvimento dos colaboradores”.

Ambos os hotéis da cadeia “implementaram um exigente Sistema de Gestão de Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social”, que garante o acompanhamento de todos os parâmetros, incluindo a “definição de metas e objetivos e respetiva monitorização, permitindo um elevado desempenho ambiental”.

E o trabalho desenvolvido tem vindo a ser reconhecido através de prémios e certificações, com destaque para as Normas ISO, que são “a evidência e reconhecimento externo do trabalho desenvolvido, principalmente do elevado desempenho sustentável e características diferenciadoras das unidades”.

Certificação LEED
Ao nível das certificações, a Neya Hotels destaca ainda a certificação LEED que o Neya Porto Hotel obteve e que é “de extrema importância para a indústria do Turismo, designadamente para a sustentabilidade na hotelaria”. “Esta certificação internacional, sendo a mais exigente, complexa e reconhecida na área da construção sustentável, é uma garantia que o Neya Porto cumpriu uma enorme quantidade de requisitos sustentáveis na sua construção, o que permite um elevado desempenho também agora na fase de exploração”, acrescenta a Neya Hotels, explicando que esta certificação garante que o Neya Porto Hotel “nasceu com uma pegada ambiental bastante inferior ao que seria expectável na execução de um projeto hoteleiro, cumprindo o objetivo máximo do conceito de sustentabilidade da Neya Hotels que é a redução do impacte ambiental”.

Nesta certificação, o Neya Porto Hotel atingiu a categoria ‘Gold’, sendo a única unidade do país a alcançar este grau, o que “evidencia o pioneirismo da Neya Hotels nesta matéria” e posiciona a cadeia como líder nesta área, sendo ainda um passo evolutivo em relação ao hotel de Lisboa, assim como “um reforço solido do conceito de sustentabilidade da empresa e comprometimento da organização”.

No Neya Porto Hotel, a preocupação com a sustentabilidade está ainda presente na oferta de Food&Beverage, seja no restaurante Viva Porto ou no Bar “Último”, localizado no último piso do edifício. “Em todas as atividades de restauração são avaliados e tratados os aspetos ambientais, como a redução dos resíduos na produção de refeições, separação dos resíduos produzidos, dos quais destacamos os resíduos orgânicos, a otimização dos consumos de água (sensores de presença, redutores de caudal e consumo de água da rede pública em garrafas de vidro), a redução dos consumos de energia na fase de preparação e acima de tudo as compras sustentáveis, ou seja, comprar local e responsavelmente”, refere.

Fundamental é ainda “a formação de colaboradores”, assim como a “sensibilização dos hóspedes para a redução dos desperdícios alimentares, por exemplo no buffet de pequeno-almoço, que é a área mais crítica”. Além disso, o Neya Porto Hotel procede à “doação de alimentos e refeições excedentes”, garante a qualidade da água para consumo e seleciona “fornecedores com critério de sustentabilidade”, tendo ainda eliminado “uma grande quantidade de plásticos de utilização única”.

O Neya Porto Hotel conta com uma elevada taxa de separação de resíduos, disponibiliza bicicletas gratuitas aos hóspedes, promove Ecomeetings, assim como o carregamento de viaturas elétricas e parqueamento para carpoolinhg e carsharing.

Feedback dos clientes
Apesar da monitorização, não é fácil calcular a pegada ecológica dos hotéis, até porque, explica a Neya Hotels, a “pegada ambiental global depende de múltiplos fatores, como os consumos de energia e água, emissões de poluentes, o consumo de recursos naturais, a mobilidade e a produção de resíduos”.

Ainda assim, as unidades da Neya conseguem saber “perfeitamente qual o seu impacto” nas emissões de carbono, pois estas são “calculadas e compensadas anualmente por uma entidade externa certificada”, tendo a cadeia obtido a certificação Carbono Zero para os dois hotéis. “Assim, sabemos que as duas unidades Neya apresentam uma pegada carbónica rondando as 350 tCO2e por ano”, acrescenta a cadeia.

E a aposta da Neya Hotels na sustentabilidade tem vindo também a ser reconhecida pelos clientes, essencialmente por “uma franja de hóspedes, principalmente com origem no Norte da Europa e EUA e após a pandemia COVID-19”.

“Falando em faixas etárias, são os clientes mais jovens que valorizam a sustentabilidade. Os principais mercados emissores de clientes reconhecem que é importante recorrer a unidades que demonstrem um respeito pelas questões ambientais e sociais. O feedback é bastante positivo”, indica a Neya Hotels, revelando que os “comentários acerca do conceito de sustentabilidade dos hotéis nas plataformas de reservas e de avaliação são cada vez mais”.

Os hóspedes estão mais sensibilizados para os temas da sustentabilidade, motivo pelo qual a cadeia de hotelaria considera que o alojamento turístico “não tem razões ou desculpas para não adotar medidas de sustentabilidade”. “Existe informação, tecnologia e até apoios estatais”, indica a Neya Hotels, explicando que até a reabilitação de hotéis mais antigos conta com “apoio do Turismo de Portugal e das associações da área”. Por isso, defende que deveriam “ser implementadas medidas tecnológicas e sobretudo de boas práticas” para que fosse possível atingir “um melhor desempenho sustentável”, mas sem esquecer a “formação e sensibilização continua de colaboradores nestes temas, imprescindível para obter os resultados esperados”, indica.

Futuro e ‘bazuca’
Importante para que a hotelaria siga o exemplo da Neya Hotels serão os fundos europeus da ‘bazuca europeia’, que prevê ajudas para o desenvolvimento e implementação de projetos nas áreas da sustentabilidade e digitalização. “Os fundos são fundamentais para um apoio eficaz às empresas na implementação de medidas de sustentabilidade. Devem ser apoiadas e valorizadas as empresas que avancem pelo caminho da sustentabilidade”, diz a cadeia, que acredita que a ‘bazuca’ venha a “contemplar investimentos significativos na área do turismo sustentável, apoios diretos aos agentes envolvidos e, acima de tudo, com regras práticas e facilmente aplicáveis”. Fundamental será ainda dar “informação e apoio à hotelaria, de forma a tirar o máximo partido das vantagens desta aposta”.

Certo é que a Neya Hotels faz um balanço positivo da aposta que o país, tem vindo a fazer na sustentabilidade e do objetivo de tornar Portugal no destino mais sustentável do mundo, considerando que se trata de um trabalho “bastante meritório”, que tem “tentado e conseguido colocar Portugal no mapa do Turismo Sustentável”. “Esta mentalidade e este esforço é fulcral para conseguir envolver todos os agentes do setor”, acrescenta.

Para a Neya Hotels, programas como o “Portugal +Sustentável”, a “Estratégia Turismo 2027”, e mais recentemente o “Empresas Turismo 360º” são “ferramentas essenciais para o sucesso desta aposta”, pois focam-se no financiamento, formação e capacitação dos trabalhadores do setor, o que é “requisito essencial para um adequado desempenho”, conclui.

Sobre o autorInês de Matos

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Francisco Calheiros: “Cá estaremos para dar voz a todos os ramos do turismo representados na CTP”

Na tomada de posse dos órgãos sociais da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) para o mandato de 2024-2027, que teve lugar esta terça-feira na Sociedade de Geografia de Lisboa, Francisco Calheiros, presidente desta confederação, afirmou que apesar de estarem “cientes dos desafios”, vão continuar “a dar voz a todos os ramos do turismo representados na CTP com vista à defesa dos seus interesses”.

Carla Nunes

Apontando que “o país e o turismo enfrentam atualmente vários desafios internos”, nomeadamente “a decisão sobre o novo aeroporto, a privatização da TAP, a execução do PRR e questões fiscais e laborais”, aos quais acrescem a instabilidade a nível internacional, o presidente da CTP afirma que “é muito difícil fazer previsões de curto ou médio prazo, muito menos a longo prazo”.

No entanto, mostra-se seguro ao afirmar que “o turismo é valor” e que “mesmo enfrentando todas as incertezas, resiste como um dos setores que mais contribui para o país, seja através dos impostos que paga, do emprego que gera e do investimento que realiza”.

Indicando que a confederação “não representa apenas os interesses empresariais do turismo”, assumindo também “uma importância muito relevante na sociedade civil”, Francisco Calheiros afinca que a CTP continuará a “influenciar decisões estratégicas para o turismo, através de compromissos, de consensos sociais e institucionais”. No entanto, deixa um aviso: “Não contarão connosco para facilitismos”.

“Vamos continuar, neste mandato, a tudo fazer para influenciar decisões que permitam a construção de legislação mais adequada ao estabelecimento de políticas públicas cada vez mais eficientes, mais amigas do investimento e da iniciativa privada, mais propiciadoras da geração de riqueza e do fortalecimento do tecido empresarial da atividade económica do turismo”, declarou.

CTP define 11 eixos estratégicos para 2024-2027

Para o efeito, Francisco Calheiros refere que a CTP definiu “11 eixos estratégicos” de atuação, nomeadamente: crescimento, dimensão e internacionalização das empresas; transportes, com acessibilidades aeroportuárias e ferroviárias, além da privatização da TAP; promoção turística externa; fiscalidade e custos de contexto; reforma do Estado; concertação social, capital humano e sua qualificação; transformação digital; fundos comunitários, como o PRR e o PT2030; sustentabilidade ambiental; reforço do papel do associativismo do turismo e demografia.

Apesar de afirmar que todos estes eixos são importantes, o presidente da CTP destaca “o tema dos transportes, com a necessidade imperiosa de um novo aeroporto”, através de “uma decisão que tenha em conta o curto, o médio e o longo prazo”.

Refere ainda que Portugal e o turismo necessitam de “uma reforma do Estado, para que se torne mais ágil, menos burocrático e que olhe mais para as empresas” – que, acrescenta, “necessitam de pagar menos impostos e ter menos custos de contexto, assim como é necessário redefinir os apoios à internacionalização e o reforço da promoção externa do país”.

Numa nota final, Francisco Calheiros afirma que “estes são temas bem conhecidos” dos atuais ministro da Economia, Pedro Reis e do Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que acredita que vão “delinear as políticas públicas necessárias, já que conhecem a atividade turística, os seus problemas e desafios”.

O tempo “da decisão, da execução e da implementação”

Na sua primeira intervenção pública enquanto ministro da Economia, Pedro Reis afirmou na tomada de posse da CTP que “este é o tempo da decisão, da execução, da implementação”.

No seu entender, “o desafio do país e deste Governo é a execução”, apontando que “a economia portuguesa tem desafios interessantes e oportunidades estratégicas”, como “a internacionalização, a inovação, a capitalização, o talento, o ganho de escala, produtividade e competitividade”. Neste contexto, Pedro Reis considera o turismo “como um setor estratégico” para a economia, referindo a sua “capacidade de desmultiplicação noutros setores”.

“Não sou dos que acha que temos demasiado turismo. O desafio, sim, é termos mais indústria, mais comércio e serviços, e mais agricultura e agroindústria. E verão que, se o conseguirmos, diluímos virtuosamente a nossa economia em mais setores estratégicos. Para isso precisamos de uma visão integrada e articulada da economia”, termina.

O local escolhido para a tomada de posse dos órgãos sociais da CTP para o mandato de 2024-2027, na Sociedade de Geografia de Lisboa, teve em conta o facto de ter sido aí que se realizou 1.º Congresso Nacional de Turismo, em 1936, além do 4.º Congresso Internacional de Turismo, em 1911, como referiu Francisco Calheiros.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Foto: Diana Quintela

Turismo

Programa de Governo destaca 12 pontos para o Turismo

Entregue esta quarta-feira ao presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, o Programa do Governo tem diversos pontos referente ao turismo. Decidir “rapidamente sobre a construção do novo aeroporto” e “iniciar o processo de revisão da Lei nº 33/2013” são dois deles. Mas há mais.

Victor Jorge

São 12 os pontos que o Programa do Governo, liderado por Luís Montenegro, destaca para o setor do Turismo. Entregue esta quarta-feira, 10 de abril, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, ao presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, o Programa do Governo tem como horizonte o final da Legislatura, em 2028, e assume uma linha de ação convergente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, assim como, com a Estratégia Portugal 2030, que enquadra a aplicação dos fundos europeus estruturais e de investimento.

Assim, no que diz respeito ao Turismo, o Governo pretende “eliminar de imediato a Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (AL)”, bem como a “caducidade das licenças anteriores ao programa Mais Habitação, e revendo simultaneamente as limitações legais impostas pelo Governo socialista”.

Aposta é também a “qualificação da oferta turística” e o aumento da procura, concentrando em mercados que garantam um “crescimento em valor e combatendo a sazonalidade”.

Relativamente aos Transportes pode ler-se que a aposta passa por “atrair Transporte Aéreo regular e diversificado nos aeroportos nacionais” e “decidir rapidamente” a construção do novo aeroporto.

“Clarificar as regras de investimento imobiliário e atração de investimento (residentes e não residentes); Identificar necessidades de infra-estrutura turística, promovendo o seu investimento público e privado, incluindo as áreas necessitadas de alojamento e infra-estrutura de transportes e lançar programas de apoio à satisfação dessas necessidades” são outros pontos destacados neste Programa de Governo.

No emprego e formação, “valorizar o ensino e formação contínua em Turismo e criar/consolidar uma rede nacional integrada de formação (hubs), com escala e qualidade, suportando conteúdos programáticos complementares que potenciam a oferta de qualidade” são outras preocupações espelhadas no programa do XXIV Governo da República, além de referir-se a promoção de um turismo sustentável, partindo do princípio que o turista “além de visitar lugares, pretende viver experiências, respeitando o meio-ambiente e as comunidades locais”.

“Consolidar Portugal como destino turístico de excelência em tudo o que está ligado à economia azul, ao mar e às atividades náuticas” é considerado como “eixo fundamental para a nossa oferta”.

Nos pontos dedicados ao Turismo não falta, também, uma referência ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), referindo-se o “acelerar a componente 16” do mesmo, focada na transição digital do tecido empresarial (aceleradoras do comércio digital e bairros comerciais digitais).

Pelo descrito, percebe-se, igualmente, que é intenção “iniciar o processo de revisão da Lei nº 33/2013 no quadro de consolidação e autonomia das Entidades Regionais de Turismo (ERT), face ao processo de assunção de novas competências pelas comunidades intermunicipais, resultante do processo de descentralização em matéria da promoção turística”.

Finalmente, “concretizar a Agenda do Turismo para o Interior” e “iniciar o processo de criação de uma nova agenda para o turismo, que assegure a sua sustentabilidade económica, social e cultural, bem como a definição de novas metas, num espírito de cooperação com todos os parceiros que potencie a competitividade de Portugal”, fecham os pontos do Programa de Governo dedicados ao setor do Turismo.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Turismo de Portugal, CMVM e IAPMEI assinam protocolo de colaboração

O Turismo de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P., assinaram um protocolo de colaboração com vista a alcançar objetivos comuns respeitantes ao desenvolvimento empresarial.

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A assinatura deste protocolo representa um marco significativo para o reforço da cooperação entre instituições com contacto relevante junto das empresas, contribuindo para um empreendedorismo ativo e conhecedor das oportunidades e desafios, promovendo o crescimento sustentável da economia portuguesa.

Neste âmbito, a CMVM, o IAPMEI e o Turismo de Portugal comprometem-se a desenvolver iniciativas conjuntas, nomeadamente para a promoção do recurso a opções alternativas de financiamento, incluindo o mercado de capitais, e para incentivar a adoção pelas empresas de boas práticas ambientais, sociais e de governance.

O conjunto de iniciativas planeadas incluem a realização de encontros com empresas para partilhar informação sobre o financiamento através do mercado de capitais, nomeadamente através da organização de encontros no âmbito do “Roteiro de Financiamento em Mercado” e da colaboração da CMVM em iniciativas e eventos do IAPMEI e do Turismo de Portugal nos quais a sua participação se justifique.

O protocolo prevê ainda o desenvolvimento de projetos de apoio às empresas que visam a respetiva capacitação e o reforço da governance bem como a divulgação de iniciativas relevantes conjuntas ou de cada uma das instituições, através dos seus canais de comunicação.

De forma a estimular a partilha de conhecimentos entre as três instituições, serão promovidas ações de capacitação, entre as quais sessões dedicadas ao processo de entrada e as vantagens do mercado de capitais para as empresas portuguesas.

Esta parceria vem na sequência do trabalho já desenvolvido nesta matéria e reflete o compromisso e a dedicação das instituições em identificar oportunidades para desenvolver mais ações de cooperação para o desenvolvimento empresarial.

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Novo SET: “Uma ótima escolha”, diz a CTP

Numa pequena nota de imprensa, a Confederação do Turismo de Portugal congratula-se com a nomeação de Pedro Machado para a Secretaria de Estado do Turismo.

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De acordo com Francisco Calheiro, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a nomeação de Pedro Machado “é uma ótima escolha para secretário de Estado do Turismo”.

Numa breve nota de imprensa, a CTP congratula-se com o facto de o turismo voltar a ter uma Secretaria de Estado exclusiva no âmbito da orgânica do XXIV Governo, algo que tinha deixado de existir no anterior Executivo.

Para o presidente da CTP, Pedro Machado “é uma ótima escolha do primeiro-ministro e do ministro da Economia para secretário de Estado do Turismo. Pedro Machado irá seguramente exercer bem as suas funções, já que conhece em profundidade a atividade turística, os seus problemas e desafios, graças aos cargos que exerceu no setor, pelo que irá com certeza dar a máxima atenção ao turismo e aos vários temas estratégicos que lhe estão subjacentes”, conclui Francisco Calheiros.

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Pedro Machado é o novo secretário de Estado do Turismo

Após 10 anos à frente dos destinos da Turismo do Centro, Pedro Machado é o novo secretário de Estado do Turismo do XXIV Governo de Portugal.

Victor Jorge

Após algumas horas de espera, foi publicada a lista dos secretários de Estado que compõem o XXIV Governo, com Pedro Machado, ex-presidente da Região de Turismo do Centro de Portugal, a ser nomeado secretário de Estado do Turismo.

Licenciado em Filosofia, Mestre em Ciências de Educação, na Área de Especialização – Psicologia Educacional, Doutorando em Património Alimentar: Culturas e Identidades, bem como em Turismo, Pedro Machado foi presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal entre 2013 e 2023.

Desde do término das funções como presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado manteve-se à frente da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, cargo que acumulava desde 2007 com a presidência da ERT.

Nascido a 27 de novembro de 1966, do curriculum de Pedro Machado fazem ainda parte passagens pelo Conselho Geral do Instituto Politécnico de Coimbra (desde 2021); Membro Cooptado da Escola Superior de Turismo e Hotelaria, Guarda Politécnica (desde 2018); Personalidade Convidada do Conselho Consultivo do Instituto Superior de Ciências Empresariais e Turismo (desde 2018); Membro do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu (desde 2017); Membro Cooptado do Departamento de Gestão, Economia e Turismo da Universidade de Aveiro (desde 2017); Presidente da Assembleia Geral da Centro de Portugal Film Commission e Presidente da Assembleia Geral da iNature.

Na última entevista que deu ao jornal Publituris, Pedro Machado destacava o legado deixado ao longo destes últimos anos: “A marca Centro de Portugal”.

Leia a última entrevista concedida por Pedro Machado ao jornal Publituris por altura da FITUR 2023.

A tomada de posse dos 41 secretários de Estado do XXIV Governo de Portugal está marcada para 5 de abril, a partir das 18h00, no Palácio da Ajuda.

Sobre o autorVictor Jorge

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Portugal Ventures fecha 1.º trimestre com cinco novos investimentos no valor de 5,3M€

Batardas Circular Unity, Neptune, Yon Living e Your Tours são as cinco startups que receberam um total de 5,3 milhões de euros de investimento por parte da Portugal Ventures.

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A Portugal Ventures, sociedade de capital de risco do Grupo Banco Português de Fomento (BPF), fechou o 1.º trimestre com investimento em cinco startups da área do turismo – Batardas Circular Unity, Neptune, Yon Living e Your Tours – num total de 5,3 milhões de euros.

Estes investimentos resultam da 1.ª edição da Call “Turismo+Crescimento”, uma iniciativa da Portugal Ventures em parceria com o Turismo de Portugal e o Nest – Centro de Inovação para o Turismo, tendo como objetivo investir em projetos/empresas do setor do turismo que contribuam para aumentar a competitividade da oferta turística do país; melhorar a experiência do turista em Portugal e promover a eficiência das empresas do setor.

A Call “Turismo+Crescimento” privilegiou projetos envolvidos no Programa Empresas Turismo 360º e que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), apresentando soluções que promovem a desmaterialização de processos e serviços, reciclagem, reutilização e redução de resíduos, integração de energias limpas, eficiência energética, eficiência hídrica, mobilidade inteligente, bem como os localizados nos territórios de baixa densidade.

Pedro de Mello Breyner, vogal Executivo da Portugal Ventures, salienta que “estes novos investimentos que veem agora reforçar o portefólio de turismo desenvolvem soluções inovadoras dentro do seu segmento, aliando o Turismo a outros setores absolutamente fundamentais para o desenvolvimento da economia atual como é o caso da alimentação da náutica, da tecnologia e da sustentabilidade”.

Pedro de Mello Breyner reforça ainda que “esta capacidade de criar sinergias e retirar o melhor de cada área é o caminho para um futuro do setor mais forte, dinâmico e que responde às necessidades de um mercado emergente”.

Conheça as start-ups que receberam o investimento por parte da Portugal Ventures:

  • Batarda’s: A Batarda’s é uma empresa de produção alimentar sem glúten com o propósito de proporcionar experiências gastronómicas seguras, saudáveis e saborosas numa base de oferta de excelência para celíacos e não celíacos. Produção controlada pela empresa, e implementação de canais de distribuição próprios, B2B e retalho, grande distribuição e canal Horeca.
  • Circular Unity: A Circular Unity é uma organização pioneira de tecnologia ecológica que facilita a sustentabilidade para as indústrias de eventos, entretenimento, desporto, audiovisual e hotelaria. O seu principal produto, impactALL, é uma solução inteligente que automatiza a recolha de dados, a gestão da sustentabilidade, a elaboração de relatórios e a comunicação de dados de sustentabilidade. Aproveitando Inteligência Artificial treinada em sustentabilidade, sensores IoT, integrações API e a tecnologia de visão computacional, o impactALL simplifica o processo de relatório de sustentabilidade, facilitando às organizações a medição da sua pegada carbónica e a tomada de medidas para reduzir o seu impacto ambiental.
  • Neptune: A Neptune é uma empresa de prestígio ibérico no setor náutico, sediada em Aveiro, que detém um estaleiro naval de referência, dedicando-se à produção de embarcações de luxo sob a marca ROM. Os seus serviços não se limitam à produção de barcos de alta gama, mas também de remodelação e refits de embarcações à vela e a motor, bem como ao parqueamento de embarcações em seco (Dry-Dock).
  • Yon Living: A Yon Living é uma startup de co-living que tem como objetivo proporcionar experiências de vida partilhada inesquecíveis em casas de luxo para nómadas digitais. As casas estão totalmente equipadas com tudo o que um nómada digital precisa para uma estadia prolongada, incluindo internet de alta velocidade, comodidades partilhadas, serviços de limpeza regulares e acesso a eventos comunitários, como aulas de surf, clubes de jantar e passeios artísticos, para ajudar a promover um sentido de comunidade entre os hóspedes.
  • Your Tours: A Your Tours Portugal é um DMC e recetivo português, muito focado no B2B, que cria viagens hiper-personalizadas e autênticas em todo o território português incluindo, claro, Ilhas da Madeira e Açores e, brevemente, em toda a Península Ibérica, combinando e utilizando tecnologias imersivas e inovadoras. Pelo facto de ser uma DMC criada por guias, a sua visão é disruptora e inovadora, na forma como as viagens personalizadas são criadas, promovidas e geridas, para no final serem experienciadas verdadeiramente. A sua proposta centra-se em produtos e serviços de viagem de alto nível de detalhe e atenção, combinando tecnologias como VR360, itinerários digitais, IA, entre outros, que culminam em recomendações de viagem personalizadas e mapas interativos, para uma experiência de viagem única e inteiramente personalizada. Oferecem variados serviços, tais como excursões privadas de um dia ou pacotes de viagem multi-dias, itinerários e pacotes Self-Guided – os quais permitem a exploração e experiências auto-guiadas, fornecendo itinerários compatíveis com o Google Maps – e programas de viagens à medida (Tailor-Made), customizados ao ínfimo detalhe para satisfazer as preferências únicas de cada grupo/pessoa.
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Francisco Calheiros mantém-se à frente da CTP por mais três anos

Francisco Calheiros foi reeleito presidente da Confederação do Turismo de Portugal para o período 2024-2027, em representação da AHRESP.

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A lista encabeçada por Francisco Calheiros para liderar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), em representação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), foi eleita para o próximo mandato de 2024 a 2027.

A eleição decorreu no dia 27 de março de 2024, em Assembleia Geral Eleitoral, tendo a lista única que se apresentou ao ato eleitoral recebido 94,9% do número total de votos expressos.

O presidente da CTP reeleito, Francisco Calheiros, “regista com satisfação a votação expressiva neste ato eleitoral, o que significa um voto de confiança dos associados da CTP nesta lista constituída pelos representantes do turismo nacional”.

Neste novo mandato, o presidente da CTP reeleito salienta pretender dar “continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver em prol do setor do turismo e em defesa dos interesses dos nossos associados”.

“Neste próximo triénio temos muitos desafios pela frente e são várias as prioridades estratégicas que definimos, sabendo bem as dificuldades que enfrentamos, numa conjuntura nacional e internacional de grande incerteza. Mas sou um otimista e sei bem que saberemos ultrapassar todos os obstáculos e continuar a fazer do turismo o motor da economia portuguesa”, frisa Francisco Calheiros.

Os novos órgãos sociais para o próximo mandato têm como presidente da Mesa da Assembleia Geral, a Sociedade Grupo Pestana, SGPS, S. A., representada por José Theotónio e como presidente do Conselho Fiscal a Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A., representada por Jorge Rebelo de Almeida.

Para o triénio 2024-2027, a direção da Confederação do Turismo destaca como principais eixos estratégicos do novo mandato, num âmbito geral, a reforma do Estado; a execução do PRR; o PT2030; a fiscalidade e os custos de contexto e as questões da demografia.

Especificamente para o turismo, os temas prioritários da direção da CTP até 2027 são os apoios à consolidação e internacionalização das empresas; a transformação digital, a privatização da TAP e obviamente a decisão sobre o novo aeroporto.

Os órgãos sociais da CTP para o triénio 2024-2027 são:

Conselho Diretivo
Presidente: Francisco Calheiros (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Bernardo Trindade (AHP – Associação da Hotelaria de Portugal)
Vice-presidente: Carlos Moura (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Pedro Costa Ferreira (APAVT – Associação Portuguesa das Agência de Viagens e Turismo)
Vice-presidente: Jorge Armindo Teixeira (APC – Associação Portuguesa de Casinos)
Vice-presidente: Rodrigo Pinto de Barros (APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo)
Vice-presidente: Vítor Costa (ATL – Associação Turismo de Lisboa – Convention and Visitors Bureau)
Vogal: Hélder Martins (AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve)
Vogal: Joaquim Robalo de Almeia (ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos)
Vogal: Luís Eduardo Miranda (ALEP – Associação de Alojamento Local em Portugal)
Vogal: José Luís Arnaut (ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.)
Vogal: Manuel Proença (Hoti Hotéis, SGPS, S. A.)
Vogal: Luís Rodrigues (TAP, Transportes Aéreos Portugueses, S. A)

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: José Theotónio (Grupo Pestana, SGPS, S. A)
Vice-presidente: António Moura Portugal (RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal)
Secretária: Rosa Maria Costa (Associação Visit Azores)

Conselho Fiscal
Presidente: Jorge Rebelo de Almeida (Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A.)
Vice-presidente: António Jardim Fernandes (ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira)
Vogal: Frederico Sanches (CNIG – Conselho Nacional da Indústria do Golfe)

A tomada de posse dos novos órgãos sociais realizar-se-á no dia 11 de abril, às 15h00, no Ritz Four Seasons Hotel Lisboa

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Sites de reservas de viagens e companhias aéreas lideram o volume de queixas ao setor do turismo

De acordo com o Portal da Queixa, as reclamações dirigidas ao setor do turismo aumentaram 30%, que alerta que a burla é um dos motivos denunciados pelos consumidores. Sites de reservas de viagens e companhias aéreas lideram o volume de queixas.

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O Portal da Queixa registou um aumento de 30% no número de reclamações dirigidas ao setor do turismo. Os sites de reservas de viagens e as companhias aéreas somam o maior volume de queixas: 68%. Entre os principais motivos de insatisfação estão cobranças indevidas, problemas com o reembolso, atrasos nos voos e mau atendimento. TAP, Ryanair, Easyjet e Booking são as marcas mais reclamadas.

A análise efetuada à categoria hotéis, viagens e turismo, entre os dias 1 de janeiro e 17 de março, revela que o número de reclamações dirigidas ao setor registou um aumento na ordem dos 30%, em comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo os dados aferidos, este ano, os consumidores portugueses já registaram 1140 reclamações no Portal da Queixa, e em 2023, no período homólogo, foram contabilizadas 878.

Entre as subcategorias do setor com o maior volume de reclamações recebido, estão os sites de reserva de viagens (49%); as companhias aéreas (18.9%); os marketplaces – viagens, produtos e serviços (8.6%); as agências de viagens (7.4%); os sites de reservas de alojamento (7.4%) e os hotéis – cadeias hoteleiras, a ocupar uma fatia de 2.2% no total de queixas apurado no início do ano.

Os cinco principais motivos de reclamação apresentados pelos consumidores relacionam-se com cobrança indevida, a gerar 33.6% das queixas recebidas. Dificuldades com o reembolso acolhem 16.3% das reclamações e problemas com a qualidade da hospedagem/serviço: 6.7%. Os problemas com o cancelamento de reserva ocupam uma fatia de 6.5% e os constrangimentos no apoio ao cliente motivaram 5.6% das ocorrências.

De acordo com os dados, o motivo burla é denunciado pelos consumidores em queixas apresentadas contra as categorias marketplaces (12.5%) e agências de viagens (9.8%).

Por adivinhar-se um ano histórico e, uma altura em que se aproximam as férias da Páscoa, o Portal da Queixa informa os consumidores sobre quais são os principais constrangimentos que estão a assolar, este ano, o setor do turismo, quais as entidades com mais reclamações e que marcas têm o melhor Índice de Satisfação na plataforma.

A análise permitiu ainda aferir que as quatro entidades mais visadas – TAP, Ryanair, Easyjet e Booking – registam um baixo nível de performance no Portal da Queixa, no que se refere à resolução dos problemas reportados pelos consumidores. Todas as marcas têm Índices de Satisfação (IS) abaixo dos 17 pontos (em 100) e Taxas de Solução (TS) inferiores a 16%.

Relativamente às entidades com melhor Índice de Satisfação – uma avaliação exclusiva e da inteira responsabilidade dos consumidores –, os dados analisados apontam nas agências de viagens: a Rickytravel com um IS pontuado em 86 (em 100); Viagens El Corte Inglés (77.9) e Top Atlântico com um Índice de Satisfação de 69.9.

Nos sites de reserva de viagens, a melhor pontuação vai para a eDreams (85.3 de IS) e nos sites de reservas de alojamento, destacam-se a Traventia com 84.2 e a Holidu com 81.1 de IS.

Já nos marketplaces – viagens, produtos e serviços, sobressai o Grupo Interpass com um IS de 75.3 em 100. Nas companhias aéreas o bom exemplo vem da EuroAtlantic com 75.2 pontos de IS. A cadeia hoteleira HF Hotels é a marca com melhor pontuação da categoria ao alcançar 71.1 de IS.

 

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“Poupe Água, Seja Futurista” é mote de campanha do Turismo de Portugal

Este é mais um passo do movimento “Não é turismo. É Futurismo”, que o Turismo de Portugal lança em 2024 e que apela à ação dos turistas do futuro para adotar formas de viajar baseadas na sustentabilidade, na responsabilidade e na autenticidade, em prol de um legado de bem-estar para as próximas gerações e para o planeta.

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Poupe água, proteja o futuro é o mote da campanha direcionada aos turistas, que o Turismo de Portugal está e levar a cabo, e que se enquadra no âmbito dos desafios que o país enfrenta, relativamente à utilização e preservação deste recurso escasso, mas essencial para a vida no planeta que é a água.

Na sua página oficial, o Turismo de Portugal lembra que a água é imprescindível para a existência dos ecossistemas naturais, assim como para a continuação das comunidades e para o desenvolvimento das atividades económicas, para destacar que, perante a ameaça da sua escassez e fazendo face à urgência da situação, “o turismo pode contribuir de forma significativa e tem um papel importante no caminho para um futuro sustentável do planeta”.

 

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Nova Edição: Turismo Religioso, AITO Ucrânia, Tendências Amadeus, Embratur e a Conferência dedicada ao Enoturismo

A segunda edição do mês de março faz capa com o Turismo Religioso que reclama maior valorização. Nesta edição ainda poderá ler sobre o turismo na Ucrânia, as tendências de viagens da Amadeus, a estratégia da Embratur e a relevância do Enoturismo. Isto e a BTL 2024 em imagens.

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A edição de 15 de março de 2024 do jornal Publituris destaca o Turismo Religioso. Como Santuário de Fátima a receber quase 7 milhões de peregrinos, em 2023, correspondendo a um aumento de 39% face a 2022 e mais 9% relativamente a 2019, Europa, América – com destaque para os EUA, Brasil e México – e Ásia (Filipinas, Coreia do Sul e Vietname) são os principais continentes que procuram este destino. Contudo, Purificação Reis, presidente da ACISO, entidade organizadora dos Workshops Internacionais do Turismo Religioso, apela à valorização do Turismo Religioso Nacional.

Na “Distribuição”, o Publituris esteve à conversa com Olena Kazmina, vice-presidente da Associação de Operadores Turísticos Incoming da Ucrânia (AITO), que pede que “não esqueçam a Ucrânia”. De resto, Kazmina refere que, apesar do conflito existente na Ucrânia, iniciado pela Rússia, o turismo no país não parou. “Grande parte dos visitantes são, naturalmente, apoiantes da causa ucraniana”, admitindo que “sabemos que, atualmente, o destino não é de lazer, seguro, onde se pode ter umas férias relaxadas, mas há regiões não afetadas pela guerra, nomeadamente, mais a Ocidente”.

No âmbito da BTL 2024, a Amadeus revelou as últimas tendências de viagens a nível mundial. Apresentados os resultados, a empresa deu a conhecer duas tendências em lazer e duas em business: o turismo musical e a classe executiva; o poder do networking e a sustentabilidade, respetivamente. Como tendência transversal encontra-se o Assistente Pessoal com recurso à Inteligência Artificial (IA).

Em imagens, trazemos o que foram os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”, bem como uma amostra do que foi a maior feira do turismo em Portugal, para nas “Capas que fazem história”, trazermos os destaques do Publituris da edição de 15 de março de 1974.

Nos “Destinos”, um ano depois de ter assumido a presidência da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Marcelo Freixo regressou a Portugal para dar conta da nova estratégia de promoção que o Brasil definiu para os mercados europeus e na qual Portugal tem um lugar de destaque.

Também no âmbito da BTL 2024, o Publituris co-organizou a conferência dedicada ao Enoturismo, uma atividade, um mercado já histórico em Portugal, que tem as suas tradições, tem o seu valor acrescentado, mas, no entanto, só agora começou a ser olhado como tal. A especificidade deste segmento, a sua interligação com outros produtos turísticos e a sua promoção foram temas da conferência em que participaram Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Pedro Valle Abrantes, Managing Partner da Trypor, Alexandra Leroy Maçanita, Events & Wine Tourism Manager da Fita Preta, Luís Santos, General Manager do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel, e Ana Maria Lourenço, Public Relations do World of Wine (WoW).

Além do Pulse Report da GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor) e Manuel de Carvalho e Sousa (docente no ISAG-European Business School).

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