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Play vai operar entre Lisboa e Islândia com duas frequências semanais

A Play Airlines inicia esta sexta-feira, dia 13 de maio, uma operação sazonal com voos diretos entre Lisboa e Islândia (Reiquejavique), duas vezes por semana.

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Os voos serão realizados em aparelho A321neo, à segundas e sextas-feiras, até 28 de outubro de 2022. A companhia aérea revela, que irá oferecer, nesta temporada, mais de 17 mil lugares na rota de e para Lisboa.

A companhia aérea low cost da Islândia, fundada em 2021, tem a sua base operacional no Aeroporto Internacional de Reiquejavique e lançou em abril também voos para Baltimore/Washington DC na costa leste dos EUA.

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Juntamente com os novos destinos que, a partir desta temporada, vão servir a Europa, a Play oferece uma rede de 25 destinos em ambos os lados do Atlântico.

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Segundo Birgir Jónsson, CEO da companhia aérea, citado em comunicado da empresa, “o lançamento dos serviços em Portugal irá reforçar a rede de rotas da PLAY e posicionar a Islândia como um destino ideal de natureza e aventura para os portugueses”.

O executivo espera que estes voos sejam populares entre a comunidade portuguesa expatriada na Islândia, bem como para os residentes em Lisboa e Portugal em geral.

Realça ainda que com a introdução deste novo serviço aéreo direto entre Lisboa e a Islândia, “os viajantes portugueses terão uma oportunidade há muito aguardada para descobrir o nosso país, seja numa curta pausa de fim-de-semana ou para umas férias mais longas”, lembrando que a Islândia, “com as suas espetaculares atrações naturais e oferta turística, terá finalmente fácil acesso para o mercado português e estamos encantados por sermos o facilitador deste novo serviço aéreo”.

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TAP é a Melhor Companhia Aérea na Europa para os leitores da Global Traveler

Este foi o 14.º ano em que a TAP foi eleita melhor companhia aérea da Europa nos prémios da publicação norte-americana Global Traveler, que são entregues com base na votação dos leitores da revista.

A TAP Air Portugal foi eleita como a Melhor Companhia Aérea da Europa na “GT Tested Reader Survey”, sondagem anual promovida pela prestigiada revista de turismo e viagens norte-americana Global Traveler junto dos seus leitores.

Segundo um comunicado da TAP Air Portugal, este foi o “décimo quarto ano consecutivo em que a transportadora foi nomeada a Melhor Companhia Aérea da Europa pelos leitores da revista, na 21ª edição dos prémios anuais GT Tested Reader Survey Awards”.

As distinções da Global Traveler foram entregues esta quarta-feira, 11 de dezembro, durante uma gala que decorreu no Hotel L’Ermitage Beverly Hills, em Los Angeles, nos EUA.

“Esta é uma honra incrível para todos na TAP. Ganhar este prémio todos os anos desde 2010 deixa-nos orgulhosos e humildes ao mesmo tempo. É entusiasmante que os leitores da Global Traveler continuem a estar tão satisfeitos com o nosso serviço à medida que continuamos a crescer nos EUA, acrescentando o nosso oitavo destino no próximo ano, com a nova rota para Los Angeles”, congratula-se Fernanda Ottavio, responsável de Vendas e Marketing da TAP para a América do Norte.

O GT Tested Reader Survey pede aos viajantes frequentes de luxo para nomearem os melhores produtos e empresas numa variedade de categorias ligadas às viagens, distinguindo companhias aéreas, hotéis, programas de fidelização e produtos relacionados com viagens em mais de 80 categorias.

 

 

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IAG participa no aumento de capital da Air Europa com 16 milhões de euros

Segundo avança a imprensa, em Espanha, o grupo IAG irá participar no aumento de capital da Air Europa, tratando-se, contudo, “de uma posição exclusivamente financeira”.

A IAG vai manter a sua participação de 20% na Air Europa, participando no aumento de capital da companhia aérea com uma contribuição de 16 milhões de euros, avança a imprensa espanhola.

De acordo com fontes da holding da companhia aérea, citada nalguns meios do trade do turismo, a empresa fá-lo “para manter a sua participação atual e os seus direitos de acionista minoritário, evitando assim a diluição dessa participação. Trata-se de uma posição exclusivamente financeira e a decisão foi tomada também com base em critérios financeiros”.

Para enfrentar 2025 com maior solidez e garantias, a Air Europa já efetuou um aumento de capital de 65 milhões de euros, numa tentativa de “manter os planos de expansão a longo prazo e continuar a cumprir os compromissos”.

O referido aumento de capital, totalmente subscrito pela Globalia, a empresa-mãe da companhia aérea, representa também um importante aval à gestão efetuada nos últimos anos. “Isto permitiu à companhia restabelecer as operações em todas as frentes, preparar a empresa para superar os importantes desafios do sector da aviação comercial e expandir a sua atividade não só na Europa, mas, sobretudo, em ambos os lados do Atlântico a partir do hub estratégico do aeroporto de Madrid-Barajas”, afirma em comunicado.

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Novo Aeroporto de Congonhas, São Paulo, Brasil.

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Aeroporto de Congonhas começa a receber obras de modernização

O investimento de 2,4 milhões de reais (cerca de 380 mil euros) que a Aena está a fazer visa tornar o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Brasil, numa infraestrutura “mais confortável, segura, ecológica e espaçosa para embarques e desembarques”.

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Brasil, deu esta quarta-feira, 11 de dezembro,  início às obras de ampliação e modernização, num investimento de 2,4 milhões de reais (cerca de 380 mil euros) que vai tornar a infraestrutura num “aeroporto mais confortável, seguro, ecológico e espaçoso para embarques e desembarques”.

O Aeroporto de Congonhas vai, com este investimento, passar a contar com um novo terminal de passageiros “om mais que o dobro do tamanho atual”, além de novas pontes de embarque e diversas melhorias para a eficiência operacional.

“Além do acréscimo das áreas operacionais, também serão adquiridos novos equipamentos, tecnologias e sistemas modernos, promovendo o aumento da eficiência das operações. Outra novidade são os pontos de parada de aeronaves adaptados para receber modelos de maior capacidade, como o Airbus A321neo e o Boeing 737 Max 10”, lê-se  num comunicado da Aena, gestora aeroportuária brasileira.

O objetivo destas intervenções passa por “oferecer uma infraestrutura aeroportuária de excelência, conectando pessoas e promovendo o desenvolvimento sustentável”, afirmou Maurici Lucena, presidente da Aena, durante a cerimónia que marcou o arranque das obras de modernização e ampliação do aeroporto.

Presente na cerimónia esteve também Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, assim como o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, e o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth.

As intervenções devem estar concluídas em junho de 2028, data em que se prevê que o novo terminal deva iniciar o embarque de passageiros, ainda que as obras decorram por etapas, de forma a “minimizar impactos nas operações”.

“A primeira incluirá a demolição de estruturas, instalação de canteiros de obras, intervenções no pátio de aeronaves e melhorias nas pistas de taxiamento. Na segunda, as companhias aéreas serão transferidas para os novos hangares, dando início à construção do píer do novo terminal e às obras no hangar tombado”, indica a Aena.

Na terceira fase, serão instaladas as pontes de embarque no novo píer e o sistema de controle e processamento de bagagens, enquanto as etapas finais contemplarão a conclusão do terminal de passageiros, com entrega das novas pontes, sistemas de bagagem e retrofit do terminal atual.

Um dos principais destaques destas intervenções é o novo terminal de passageiros, que vai dobrar a área destinada aos embarques, que vai somar mais de 100 mil m², entre outros espaços comerciais, lounges, escritórios e salas empresariais.

“O terminal de embarque terá um novo salão de check-in, com 72 posições amplas e acessíveis, podendo chegar a 108, e novo píer, com 33 metros de largura e 330 metros de comprimento. Serão 19 novas pontes de embarque, em substituição às 12 atuais, garantindo 70% ou mais dos embarques diretos às aeronaves. O hangar tombado ganhará novo uso, com 10 portões de embarque remoto. Haverá, ainda, 13 leitores automáticos de cartão de embarque e aumento para até 17 canais de inspeção”, refere o comunicado.

A zona de desembarque vai também passar a oferecer mais conforto aos passageiros, já que vai ser instalado “um novo sistema de processamento de bagagens, mais rápido e inteligente, com 10 carrosséis (são três atualmente), além do aumento de cinco para sete esteiras de restituição de bagagem, totalizando 228 metros de extensão”.

A eficiência operacional também será aprimorada com as obras, já que vai passar a existir “um novo pátio de 215 mil m² para a aviação comercial”, assim como o aumento de 30 para 37 posições de parada de aeronaves, sendo 19 nas pontes e 18 remotas,” com afastamentos adequados e 100% conforme as normas internacionais, sendo adequados para receber o Airbus A321neo e o Boeing 737 Max 10 em todas as posições”.

“Além disso, pistas e pátios receberão reforço estrutural, a construção de novas pistas de rolagem, nova via de serviço para a aviação geral e uma saída rápida quando operando pela cabeceira 35L”, acrescenta a Aena, que explica também que, para melhorar a circulação viária e reduzir o trânsito no acesso ao terminal, vai ser criada “uma nova praça pick-up com 72 vagas para embarque em carros de aplicativos”, enquanto a “área de meio-fio terá um incremento de 250 metros para embarque e desembarque dos passageiros e haverá um acesso direto à futura estação de metro da linha Ouro”.

A Aena recorda também que, ao longo do seu primeiro ano de gestão, a infraestrutura já tinha sido alvo de várias melhorias, a exemplo de uma bolsa para motoristas de carros de aplicativo e uma nova área para embarque de passageiros, que reduz o tempo de espera dos usuários, tendo sido também iniciada a renovação da sala de embarque remoto e das casas-de-banho, que deverão ser finalizadas no primeiro trimestre de 2025.

A Aena adquiriu ainda dez novos autocarros 100% elétricos para o embarque remoto de passageiros, veículos que têm zero emissão de gases e ruídos, contam com autonomia de 270 km a cada recarga de bateria, o que vai permitir “uma redução de 510 toneladas de CO2 por ano”.

Entre outras ações já realizadas, estão o reordenamento e ampliação dos raios-X, repavimentação com asfalto das ruas de acesso ao aeroporto, revitalização dos tapetes de bagagem, aumento de pontos de energia no terminal (tomadas), oferta de assentos na sala de embarque, repavimentação das pistas de taxiamento de aeronaves, além da inauguração de novas lojas e restaurantes.

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Emirates continua a somar prémios nos WTA e World Travel Tech Awards

A Emirates somou quatro distinções nos prémios que são considerados os Óscares do Turismo e outras duas nos galardões que destacam a inovação em tecnologia aplicada ao turismo.

A Emirates voltou a ser premiada nos World Travel Awards (WTA) e nos World Travel Tech Awards 2024, somando quatro distinções nos prémios que são considerados os Óscares do Turismo e outras duas nos galardões que destacam a inovação em tecnologia aplicada ao turismo.

“Melhor Companhia Aérea do Mundo – Primeira Classe”, “Melhor Companhia Aérea do Mundo – Imagem de Marca”, “Melhor Companhia Aérea do Mundo – Entretenimento a Bordo” e “Melhor Companhia Aérea do Mundo – Programa de Fidelização” foram as categorias em que a Emirates foi premiada na mais recente edição dos WTC, cuja gala decorreu na Madeira.

Já nos World Travel Tech Awards 2024, a companhia aérea foi reconhecida com os prémios “Melhor App de Companhia Aérea do Mundo” e “Melhor App de Companhia Aérea no Médio Oriente”.

“A Emirates está focada em oferecer consistentemente o melhor serviço, investindo continuamente para elevar a experiência a bordo e lançando conceitos pioneiros na indústria para expandir o ecossistema de fidelização”, lê-se num comunicado da companhia aérea.

Entre estas novidades, destaca-se o lançamento de 36 aviões totalmente renovados (26 A380 e 10 Boeing 777) com novos interiores que incluem a classe Premium Economy como parte do programa multimilionário de modernização dos aviões da companhia aérea, assim como a experiência de Primeira Classe da Emirates, que “continua a estabelecer o padrão de excelência da indústria”.

Além disso, a Emirates expandiu recentemente o catálogo de entretenimento a bordo, através de uma colaboração com o Spotify – o serviço de subscrição de streaming de áudio mais popular do mundo – para oferecer aos passageiros uma vasta gama de podcasts e playlists no ar, sem esquecer o Emirates Skywards, que tem já 33 milhões de membros.

Destaque merece ainda a App da companhia aérea, que tem vindo a ser reconhecida por oferecer a melhor funcionalidade e experiência de utilizador, uma vez que disponibiliza atualizações de voos em tempo real, rastreio de bagagem, guia de mapas do aeroporto, a possibilidade de explorar todas as cabines da frota em 3D e a opção de criar playlists personalizadas antes do voo.

 

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Aeroporto Francisco Sá Carneiro já utiliza biocombustíveis

PRIO, Portway e Beyonde Fuels preveem uma poupança de mil toneladas de dióxido de carbono nos próximos dois anos nas operações de handling (assistência em escala) do aeroporto do Porto.

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A energética portuguesa PRIO, a Portway, empresa de handling da ANA Aeroportos de Portugal | VINCI Airports, e a Beyond Fuels reforçam o compromisso com a sustentabilidade, marcando um passo decisivo na descarbonização das operações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

Um ano após a assinatura do protocolo para o uso de biocombustíveis em equipamentos de assistência em escala, a Portway inicia agora o abastecimento em larga escala de Zero Diesel B100 da PRIO, um combustível 100% renovável que permite uma redução de até 84% das emissões de dióxido de carbono (CO₂). A fase que agora se inicia tem uma duração prevista de dois anos, período durante o qual serão consumidos mais de 400.000 litros de Zero Diesel, o que se irá refletir numa redução de cerca de 1.000 toneladas de CO2 no espaço de dois anos.

Comprovada a viabilidade e o impacto positivo do uso de biocombustíveis no setor da aviação, este projeto, que começou em 2023 como piloto, expande-se agora com o início do fornecimento no aeroporto do Porto, concretamente no abastecimento das viaturas pesadas de transporte de passageiros e dos GPUs (Ground Power Unit) neste aeroporto.

Rui Alves, diretor do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (ANA |VINCI Airports), saúda a iniciativa da Portway em “investir numa solução de biocombustíveis para os seus equipamentos de assistência em escala, que permitirá reduzir de forma substancial as suas emissões de CO2, em completo alinhamento com os objetivos do Grupo VINCI, no sentido de atingir as netzero emissões, nos seus âmbitos 1 e 2, trabalhando e incentivando os seus parceiros para redução das suas emissões”.

A CEO da Portway, Chloé Lapeyre, salienta que “este momento reflete o compromisso da Portway e da VINCI Airports na transformação sustentável do setor do handling, promovendo soluções inovadoras que reduzem o impacto ambiental e contribuem para um futuro mais verde”.

Já Carlos Baptista, diretor Comercial da PRIO Green Fuels, destaca que este projeto “reafirma o papel de liderança que a PRIO quer desempenhar na descarbonização da mobilidade. A introdução do Zero Diesel B100 na operação da Portway demonstra como alternativas mais sustentáveis podem ser aplicadas de forma eficiente e sustentável, contribuindo para a redução do impacto ambiental do setor aeroportuário”.

A gestão e implementação desta iniciativa fica a cargo da Beyond Fuels, empresa especializada em projetos de economia circular e descarbonização de frotas.

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Governo dos Açores confirma negociações com consórcio Newtour/MS Aviation para privatização da Azores Airlines

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, confirmou, em entrevista à RTP e Antena 1 Açores, que as negociações estão a decorrer, que o executivo regional pretende privatizar a companhia aérea e que a região deverá assumir a dívida da Azores Airlines.

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A Administração da SATA está a negociar com o consórcio Newtour/MS Aviation a privatização da Azores Airlines, no âmbito da qual a região deverá assumir a dívida da companhia aérea, confirmou José Manuel Bolieiro, presidente do executivo açoriano, em declarações à Lusa.

Depois de esclarecer que o Governo Regional dos Açores não está envolvido nestas negociações com o único consórcio admitido no concurso de privatização da Azores Airlines, José Manuel Bolieiro confirmou, numa entrevista à RTP e Antena 1 dos Açores, que as negociações estão a decorrer, que o executivo regional pretende privatizar a companhia aérea e que a região deverá assumir a dívida da Azores Airlines.

“Primeira clarificação: nós queremos privatizar a Azores Airlines. Em segundo lugar, cumpriremos o que está estabelecido com a Comissão Europeia. Terceiro, o governo não se envolve em negociações porque essa é uma responsabilidade da administração da holding”, afirmou o líder do executivo açoriano.

José Manuel Bolieiro disse, no entanto, que não tem “noção” de quando poderão as negociações estar terminadas, já que essa é, segundo o governante regional, uma “responsabilidade do conselho de administração” da companhia aérea.

Apesar das negociações que estão a decorrer, José Manuel Bolieiro não coloca de parte a possibilidade de vir a realizar um novo concurso para a privatização da transportadora, ainda que essa hipótese esteja dependente do que “o conselho de administração da SATA propuser ao governo”.

Recorde-se que o Governo Regional dos Açores anunciou, em 02 de maio, o cancelamento do concurso de privatização da Azores Airlines e o lançamento de um novo procedimento, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões, negando que as reservas sobre o consórcio concorrente tenham pesado na decisão.

A decisão surgiu depois de, em abril, o júri do concurso público da privatização ter mantido a decisão de aceitar apenas um concorrente, admitindo reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.

O consórcio candidato interpôs uma providência cautelar contra a decisão do executivo (que foi considerada improcedente pelo tribunal), e, em setembro, mostrou-se “preocupado com a incerteza e com a aparente inércia em torno do processo de privatização”.

Agora, o líder do executivo açoriano explicou que o Governo Regional “limitou-se a chamar à atenção do conselho de administração” relativamente à nova avaliação sobre o valor da companhia e confirmou que o passivo da Azores Airlines será assumido pela região.

“Vamos procurar que a venda desse ativo possa minimizar o impacto negativo de todo esse passivo gerado por má gestão durante largos e vários anos”, acrescentou José Manuel Bolieiro.

 

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IATA estima aumento de 4,4% nas receitas da aviação e lucro liquido de 36,6MM$ em 2025

As previsões da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo para 2025 apontam para o crescimento das receitas e dos passageiros, o que, aliado à descida do preço do combustível, deverá ditar o aumento do lucro da indústria da aviação no próximo ano.

Inês de Matos

As receitas totais da aviação devem crescer 4,4% em 2025, estima a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que prevê que, pela primeira vez, as receitas da indústria ultrapassem um bilião de dólares.

Segundo um comunicado da associação divulgado esta terça-feira, 10 de dezembro, as “receitas totais da indústria deverão ser de 1,007 biliões de dólares”, o que representa um aumento de 4,4% face às receitas de 2024.

As receitas por passageiro devem ascender aos 705 mil milhões de dólares (70% da receita total), às quais se juntam 145 mil milhões de dólares (14,4% das receitas totais) provenientes de serviços auxiliares em 2025.

A IATA estima ainda que a tarifa aérea média em 2025, ronde os 380 dólares, menos 1,8% que em 2024, o que, em termos reais (ajustados pela inflação), “representa uma queda de 44% em relação a 2014, indicando que um valor significativo está sendo repassado aos consumidores no esforço contínuo da indústria para melhorar a eficiência”.

A crescer deverão estar também as despesas do setor, com a IATA a estimar que estas venham a crescer 4,0%, chegando aos 940 mil milhões de dólares, num aumento que não estará, contudo, relacionado com o preço do combustível.

“Custos mais elevados foram observados em todos os níveis em 2024, além do combustível, pressionando as margens. As principais questões de custos incluíram a intensa pressão salarial e as despesas pontuais relacionadas com as várias greves de funcionários de companhias aéreas em 2024”, explica a IATA, que fala também em custos mais elevados na manutenção.

Relativamente ao combustível, a previsão da IATA é que, no próximo ano, o preço atinja “uma média de 87 dólares/barril (abaixo dos 99 dólares/barril em 2024)”, pelo que o seu impacto nas contas das companhias aéreas deverá descer.

“Como resultado, espera-se que o gasto cumulativo de combustível das companhias aéreas seja de 248 mil milhões de dólares, um declínio de 4,8%, apesar de um aumento de 6% na quantidade de combustível que se espera consumir (107 mil milhões de galões). Espera-se que o combustível represente 26,4% dos custos operacionais em 2025, abaixo dos 28,9% em 2024”, indica a IATA, que prevê também aumentos dos custos relativos às taxas de carbono e para a aquisição de SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

As previsões da IATA estimam ainda que o lucro liquido da indústria da aviação suba para 36,6 mil milhões de dólares em 2025, com uma margem de lucro líquido de 3,6%, o que, segundo a associação, representa “uma ligeira melhoria em relação ao lucro líquido esperado de 31,5 mil milhões de dólares em 2024 (margem de lucro líquido de 3,3%)”.

“Espera-se que o lucro líquido médio por passageiro seja de 7,0 dólares (abaixo do máximo de 7,9 dólares em 2023, mas uma melhoria em relação aos 6,4 dólares em 2024)”, lê-se na informação divulgada pela associação.

Já o lucro operacional em 2025 “deverá ser de 67,5 mil milhões de dólares para uma margem operacional líquida de 6,7% (melhoria em relação aos 6,4% esperados em 2024)”.

“Esperamos que as companhias aéreas obtenham um lucro global de 36,6 mil milhões de dólares em 2025. Este lucro será conquistado com dificuldade, pois as companhias aéreas tiram partido dos preços mais baixos do petróleo, ao mesmo tempo que mantêm os fatores de ocupação acima de 83%, controlam rigorosamente os custos, investem na descarbonização e gerem o regressar a níveis de crescimento mais normais após a recuperação extraordinária da pandemia. Todos estes esforços ajudarão a mitigar vários entraves à rentabilidade que estão fora do controlo das companhias aéreas”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

A IATA prevê ainda que também o emprego no setor da aviação venha a aumentar no próximo ano, chegando aos 3,3 milhões de postos de trabalho nas companhias aéreas em 2025, com  a associação a explicar que “as companhias aéreas são o núcleo de uma cadeia de valor da aviação global que emprega 86,5 milhões de pessoas e gera 4,1 biliões de dólares de impacto económico, representando 3,9% do PIB global (2023)”.

“Espera-se que o desempenho financeiro geral melhore em 2025, devido aos preços mais baixos do combustível de aviação e aos ganhos de eficiência”, justifica a IATA, que alerta, no entanto, para as dificuldades que os problemas na cadeia de abastecimento podem causar.

Mais de 5MM de passageiros e 40 milhões de voos

Tal como os indicadores económicos, também o número de passageiros deverá subir ao longo do próximo ano, esperando-se que chegue aos 5,2 mil milhões em 2025, um aumento de 6,7% em comparação com 2024, naquela que será a “primeira vez que o número de passageiros ultrapassa a marca dos cinco mil milhões”.

“Olhando para 2025, pela primeira vez, o número de viajantes ultrapassará os cinco mil milhões e o número de voos atingirá os 40 milhões. Este crescimento significa que a conectividade da aviação criará e apoiará empregos em toda a economia global”, refere Willie Walsh.

As previsões da IATA estimam que a procura por viagens aéreas aumente 8,0% em 2025, acima do aumento esperado de 7,1%, enquanto o número de voos deverá chegar aos 40 milhões, crescimento de 4,6% em relação a 2024, com o load factor a aumentar para 83,4%, depois de uma subida de 0,4 pontos percentuais em relação a 2024.

Perspectivas otimistas apesar das ameaças

A IATA divulgou também os resultados de uma sondagem de opinião pública realizada recentemente e que mostra uma “perspectiva optimista para a procura de passageiros” ao longo dos próximos 12 meses, uma vez que 41% dos viajantes inquiridos afirmaram que esperam viajar mais no próximo, enquanto 53% esperam viajar com a mesma frequência e apenas 5% esperam viajar menos.

Os resultados deste estudo mostram também que “47% dos viajantes inquiridos” esperam gastar mais em viagens no próximo ano, sendo que 46% esperam que as despesas com viagens permaneçam idênticas às de 2024 e 8% esperam gastar menos.

Apesar das perspectivas positivas, a IATA identifica vários riscos derivados essencialmente das “fortes incertezas geopolíticas e económicas” que se verificam em várias regiões do mundo.

As perspectivas de agravamento dos conflitos na Europa e Médio Oriente ameaçam as previsões positivas, ainda que a IATA realce que, caso se venha a alcançar a paz, principalmente no caso da guerra que a Rússia desencadeou contra a Ucrânia, se sentirá “provavelmente um impacto positivo”.

Tal como os conflitos armados, também a nova Administração Trump nos EUA vai trazer “incertezas significativas”, com a IATA a temer um impacto negativo, incluindo nas viagens de negócios, caso se registem guerras de tarifas ou comerciais, sendo também de esperar que isso possa levar a novos aumentos da inflação.

 

 

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IATA lamenta bloqueio no repatriamento de receitas das companhias aéreas por alguns países

A IATA lamenta que alguns países impeçam o repatriamento de receitas das companhias aéreas, num valor que totaliza 1,7 mil milhões de euros à escala mundial.

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Angola e Moçambique são alguns dos países indicados pela IATA (Associação Internacional dos Transportes Aéreos) que impendem o repatriamento de receitas das companhias aéreas. No caso de Moçambique, esse valor ascende a 127 milhões de dólares (cerca de 120 milhões de euros) e está retido há 47 meses, enquanto no caso angolano o valor soma 80 milhões de dólares (pouco mais de 75 milhões de euros) e está retido há 36 anos.

No total, as receitas retidas pelos países, apuradas até outubro, somam 1,8 mil milhões de dólares (cerca de 1,7 mil milhões de euros), embora a entidade reconheça que o valor está a baixar.

O Paquistão continua a ser o país com maior valor retido, com 311 milhões de dólares, tendo, contudo, diminuído 100 milhões desde abril.

A IATA diz que 235 milhões de dólares (cerca de 222 milhões de euros) estão bloqueados na zona do franco CFA da África Central (Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana e Chade) e 73 milhões de dólares na zona do franco CFA da África Ocidental (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo).

Os fundos retidos totalizaram 193 milhões de dólares na Argélia e 75 milhões de dólares na Eritreia, referindo a IATA que nove países representam 83% dos fundos bloqueados do setor da aviação, no valor de 1,43 mil milhões de dólares (cerca de 1,350 mil milhões de euros)

Embora reconhecendo melhorias “significativas” no Paquistão, mas também no Bangladesh, na Argélia e na Etiópia, o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, lamentou um “inaceitável jogo do gato e do rato” por parte dos países em causa.

“Os governos devem eliminar todos os obstáculos para permitir que as companhias aéreas repatriem as suas receitas de bilhetes, em conformidade com os acordos e tratados internacionais”, acrescenta Walsh, em comunicado de imprensa.

Caso contrário, “não se pode esperar que as companhias aéreas continuem as suas atividades” nos países afetados por estes bloqueios. E advertiu: “estas economias sofrerão se deixarem de estar ligadas por via aérea” ao resto do mundo.

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Conselho dos CEO da Star Alliance tem novo presidente

Michael Rousseau, presidente e CEO da Air Canada, foi eleito novo presidente do Conselho dos Presidentes Executivos da rede de companhias aéreas Star Alliance, sucedendo ao CEO da United, Scott Kirby, que ocupava o cargo desde dezembro de 2020.

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A Star Alliance – rede que congrega 25 companhias aéreas e da qual a TAP Air Portugal faz parte – tem um novo novo presidente do Conselho dos Presidentes Executivos. Michael Rousseau, presidente e CEO da Air Canada, sucede a Scott Kirby, CEO da United, que ocupava o cargo desde dezembro de 2020.

Na nova função, o presidente e CEO da Air Canada vai liderar as duas reuniões anuais do conselho e atuar como porta-voz daquele órgão, orientando a direção estratégica da aliança global.

Cada uma das 25 companhias aéreas que integram a Star Alliance é representada pelo seu presidente executivo naquele conselho, que serve como órgão de direção e define a direção estratégica global.

Estabelecida em 14 de maio de 1997, fazem parte da Star Alliance as seguintes companhias aéreas: Aegean Airlines, Air Canada, Air China, Air India, Air New Zealand, ANA – All Nippon Airways, Asiana Airlines, Austrian, Avianca, Brussels Airlines, Copa Airlines, Croatia Airlines, Egyptair, Ethiopian Airlines, EVA Air, LOT Polish Airlines, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines, South African Airways, SWISS, TAP Air Portugal, Thai Airways, Turkish Airlines e United.

 

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Lufthansa abre nova rota para o Brasil

A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação com três voos por semana, que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro.

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A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação que conta com três voos por semana e que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro, informou o Aeroporto de Munique.

“A nova ligação fortalece ainda mais os laços económicos e culturais entre a Alemanha e o Brasil. Para Munique, em particular, o Brasil é hoje o quinto mercado turístico estrangeiro mais importante”, lê-se no comunicado divulgado pela infraestrutura aeroportuária.

Os voos têm partida de Munique às segundas, quartas e sextas-feiras, pelas 11h45, e chegam a São Paulo pelas 20h15, com o regresso à Alemanha a decorrer nos mesmos dias, com partidas pelas 22h05.

Todos os voos são operados em aparelhos A350, um dos mais modernos e eficientes aviões da atualidade, e os horários são convenientes para os passageiros com ligações em São Paulo.

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