Ómicron ameaça Carnaval no Brasil e cancela festejos de rua
Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador ou Olinda são algumas das cidades brasileiras que cancelaram os festejos de Carnaval de rua, apesar de manterem os desfiles no sambódromo e outros eventos.

Publituris
PLAY Airlines anuncia bom desempenho no 2º trimestre
Decorrem concursos para concessão do Colégio de São Fiel e da Casa das Fardas para fins turísticos
Bounce abre sede europeia em Lisboa
Stopover da TAP tem tido papel importante nas ligações entre Portugal e Brasil
Nova direção da RTA exigirá mais atenção da tutela e mais verbas para o Algarve
TAAG assinala 85 anos com evento dia 8 de setembro em Lisboa
ASGAVT muda designação para ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens
Rússia diz que quer receber turistas internacionais e simplifica obtenção de vistos
Highgate Portugal incentiva a hotelaria a promover mobilidade sustentável
Contrato com Hub OS vai otimizar gestão das unidades do Pestana Hotel Group
Ainda não será em 2022 que os festejos de Carnaval no Brasil voltam aos moldes tradicionais, uma vez que a variante Ómicron, mais contagiosa que as anteriores, já levou ao cancelamento dos festejos de rua no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador ou Olinda, sendo que apenas os desfiles no sambódromo e algumas festas e bailes vão decorrer e com controlo.
“O Carnaval de rua, nos moldes até 2020, que já não havia acontecido em 2021, não poderá acontecer este ano. Tendo em vista os dados epidemiológicos que temos e que poderemos ter, vimos que seria muito difícil fazer o Carnaval de rua”, anunciou Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, citado pela imprensa brasileira.
Explicando que é “praticamente inviável” que se consiga “estabelecer um controlo” nos chamados blocos de rua, Eduardo Paes garantiu, no entanto, que o Carnaval no Rio de Janeiro vai contar com desfile no sambódromo, assim como com bailes, onde seja possível realizar algum controlo à COVID-19.
Apesar de ser a cidade com os festejos mais conhecidos, o Rio de Janeiro não é, no entanto, caso único, uma vez que também a cidade de Olinda, no nordeste brasileiro, cancelou na passada quarta-feira, 5 de janeiro, o Carnaval de rua, com as autoridades locais a explicarem que a sua prioridade é “a saúde da população por conta do atual período pandémico da COVID-19 e aumento do número de casos de influenza [gripe]”.
Caminho idêntico seguiu ainda Salvador da Bahia, capital do estado homónimo, que já tinha confirmado que não realizaria festejos de Carnaval, nem de qualquer outra ordem, a exemplo da Lavagem do Bonfim, que deveria ter lugar este mês.
Esta quinta-feira, 6 de janeiro, foi ainda a vez de São Paulo, a maior cidade do Brasil, cancelar o Carnaval de rua, com Ricardo Nunes, prefeito da cidade, a revelar que as autoridades vão agora preparar um “protocolo”, que permita a “realização de desfiles no sambódromo”.
De acordo com a imprensa brasileira, apesar dos cancelamentos já conhecidos, muitos outros se podem vir a suceder, uma vez que também cidades como Recife, Maceió, Manaus, João Pessoa, Porto Alegre ou Natal não decidiram ainda se mantém ou cancelam as celebrações.