Cadeia de abastecimento impacta entrega dos novos Airbus
Os constrangimentos da cadeia de abastecimento têm vindo a criar diversas dificuldades nas mais variadas indústrias. Na aviação, a Airbus já admite que as entregas de vários modelos de aviões só acontecerá em 2024 ou mesmo 2025.

Victor Jorge
Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros
Edição digital: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros
Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp
Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo
Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas
TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa
Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau
Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025
Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo
Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035
Segundo a imprensa internacional, existem companhias aéreas que poderão ter de esperar até 2025 para receber as suas encomendas devido a constrangimentos na cadeia de abastecimento.
“Gostava de ter mais aviões para vender. Há constrangimentos na cadeia de abastecimento dos componentes que são mais desejados. Nos aviões de fuselagem estreita isso afeta os A320, A321 e também o A220”, explicou revelou Christian Scherer, diretor comercial da Airbus ao Financial Times.
Apesar das preocupações com a disseminação da nova variante Ómicron, a procura estava a ser impulsionada, fundamentalmente, pela necessidade de aeronaves mais eficientes em termos de combustível, salientou o executivo da companhia franco-germânica.
De referir que, ainda recentemente, a Airbus garantiu dois pedidos significativos, incluindo um acordo com a Air France-KLM para 100 unidades dos A320neo e A321neos, com as primeiras entregas a estarem previstas para o segundo semestre de 2023.
“Geralmente, tem havido uma perceção pela comunidade da aviação, em geral, de que quando as pessoas podem viajar, viajarão e o farão quase como vingança”, descreveu o executivo alemão da Airbus.
De resto, Scherer destaca que “a crise da COVID acelerou a compreensão de que a transição para uma tecnologia de combustível mais eficiente é inevitável”, disse, concluindo que “apenas 13% por cento da frota comercial global de hoje é de última geração”.