Relatório Ambiental da CLIA evidencia o compromisso com práticas de turismo responsável
De acordo com a CLIA, este relatório surge numa altura em que os associados transoceânicos da associação se comprometem a descarbonizar as operações, estabelecendo a meta de emissão zero até 2050.

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A Cruise Lines International Association (CLIA) divulgou esta segunda-feira, 8 de novembro, o seu Inventário de Tecnologias e Práticas Ambientais e o respetivo Relatório Ambiental, que foi elaborado pela Oxford Economics (OE) e que “evidencia o compromisso do setor com as práticas de turismo responsável e com o progresso contínuo no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias ambientais”.
De acordo com um comunicado enviado à imprensa, este relatório “surge numa altura em que os associados transoceânicos da CLIA se comprometem a descarbonizar as operações de navios, estabelecendo uma meta de cruzeiros com emissão zero até 2050”.
O relatório aborda, pela primeira vez, a questão dos combustíveis alternativos e das medidas que a indústria está a tomar para sustentar esta evolução, com a CLIA a indicar que, além do GNL, “mais de três quartos da frota global de cruzeiros, por capacidade de passageiros, já está equipada de forma a utilizar combustíveis alternativos”.
“As fontes de combustível alternativas aos fuelóleos pesados em desenvolvimento incluem biodiesel, metanol, amoníaco, hidrogénio e baterias elétricas. De acordo com o relatório, subsistem obstáculos de ordem técnica, de abastecimento e regulamentar à adoção em larga escala destes combustíveis, mas o investimento crescente da indústria de cruzeiros em novos navios está a facilitar a investigação e o desenvolvimento dos mesmos”, indica o relatório.
Além da questão dos combustíveis, o relatório refere também que as companhias de cruzeiro transoceânicas da CLIA continuam a registar progressos substanciais, nomeadamente ao nível da “capacidade de alimentação a partir da rede elétrica terrestre”, “combustível de GNL”, “sistemas de limpeza de gases de escape (EGCS)” e “sistemas avançados de tratamento de águas Residuais (AWTS)”, sendo que a maioria dos novos navios já possuem estas características.
Paralelamente, acrescenta a CLIA, também “as companhias de cruzeiro dos associados da CLIA comprometeram-se com uma redução de 40% na taxa de emissões de carbono em toda a frota global até 2030, em comparação com 2008, em consonância com as expetativas de redução da intensidade de carbono da Organização Marítima Internacional (OMI)”.
“Este relatório mostra uma indústria de cruzeiros resiliente, inovadora e virada para o futuro”, garantiu Pierfrancesco Vago, presidente da CLIA Global, considerando que “a indústria de cruzeiros é um impulsionador da inovação marítima verde, que será fundamental para a descarbonização do transporte marítimo”.
“Foi o que levou a CLIA a juntar-se a outras organizações marítimas no sentido de propor um fundo de investigação e desenvolvimento no valor de 5 mil milhões de dólares, a ser gerido pela OMI, para fomentar o desenvolvimento de combustíveis e tecnologias de propulsão que não causem qualquer aumento dos gases com efeito de estufa”, acrescenta o responsável.