Turismo do Porto e Norte promove região com patrocínio de videoclipe
O novo single do disco “O Coreto, de Rogério Charraz, com letras de José Fialho Gouveia e produção de Luísa Sobral, conta com o patrocínio do Turismo do Porto e Norte de Portugal.
Turismo do Porto e Norte promove região com patrocínio de videoclipe
O novo single do disco “O Coreto, de Rogério Charraz, com letras de José Fialho Gouveia e produção de Luísa Sobral, conta com o patrocínio do Turismo do Porto e Norte de Portugal.
“Feita deste Chão”, é o videoclipe do novo single do disco “O Coreto, de Rogério Charraz, com letras de José Fialho Gouveia e produção de Luísa Sobral, com o patrocínio do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e dos municípios de Vila Verde, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Monção e Montalegre.
O videoclipe, segundo refere o TPNP, “transporta-nos por incontáveis paisagens arrebatadoras e monumentos que contam a história do povo do Norte, onde a natureza em estado puro convida a escapadelas inesquecíveis e momentos inolvidáveis”.
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De resto, Luís Pedro Martins, presidente do TPNP, considera que “é assim o nosso destino, com uma diversidade atrativa sem igual e é isso que é transmitido de forma marcadamente emocional neste trabalho”, recordando ainda que “todo o trabalho promocional multimédia que temos efetuado, que já está a ter resultados muito positivos e que tem sido reconhecido nos mais diversos fóruns do setor”.
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O videoclipe será apresentado esta sexta-feira, 29 de outubro, na Casa do Conhecimento de Vila Verde.
Alentejo reforça promoção na Irlanda com participação no TTR Destinations Roadshow – Portugal
O Alentejo viajou até à Irlanda para participar no TTR Destinations Roadshow – Portugal e mostrar propostas alternativas e complementares aos circuitos tradicionais, com destaque para produtos como golfe, percursos de walking e cycling, enoturismo, gastronomia, casamentos e turismo de natureza.
A Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) marcou presença no TTR Destinations Roadshow – Portugal, com o objetivo de reforçar o posicionamento do Alentejo como destino turístico autêntico e sustentável junto do mercado irlandês. O evento, que passou por Dublin, Waterford e Cork, revelou-se uma importante oportunidade para a apresentação da oferta regional e para a geração de novas ligações comerciais.
Organizado pela TravelMedia.ie & TTR, em colaboração com o Turismo de Portugal, o roadshow reuniu cerca de 120 profissionais do trade irlandês, em sessões de networking e apresentação de destino no Smock Alley Theatre (Dublin), Waterford Treasures Museum e St Peter’s Church (Cork).
A participação portuguesa incluiu 22 empresas, entre as quais se destacaram quatro entidades parceiras do Alentejo – Promenade, Hotéis Vila Galé, Abreu e Discovery Hotel Management – além das ARPT do Algarve e da Madeira, da ITAA (Irish Travel Agents Association) e do Turismo de Portugal.
“A forte recetividade à oferta do Alentejo neste roadshow demonstra que o nosso território reúne condições únicas para responder às novas exigências dos mercados internacionais. Estamos focados em captar segmentos diferenciadores e aumentar a quota de dormidas internacionais, que queremos ver ultrapassar os 40% até 2030. A Irlanda revelou ser um mercado com elevada afinidade com os nossos valores e com vontade de descobrir o Alentejo de forma autêntica”, salienta José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e da ARPTA.
A presença neste evento insere-se na estratégia de internacionalização da marca Alentejo, consolidando a sua imagem como destino de qualidade, com identidade própria, e reforçando a aposta em produtos de elevado valor acrescentado, sustentáveis e em sintonia com as novas tendências do turismo.
Plano Estratégico para Turismo de Almada sob o mote “Somos Alma!”
“Somos Alma” é o mote do Plano Estratégico para o Turismo de Almada 2024-2032, elaborado pelo IPDT. Trata-se de um documento que define as prioridades e ações para reforçar a posição do concelho como destino turístico sustentável e competitivo.
Com um património natural, cultural e histórico de excelência, e uma localização privilegiada junto a Lisboa, Almada aposta agora numa estratégia clara e inovadora, que valoriza os seus recursos e impulsiona a economia local, considera o IPDT, entidade responsável pela elaboração do plano.
Sob o mote “Somos Alma!”, o plano 2024-2032 destaca o que Almada tem de mais autêntico: a cultura urbana, as praias e a gastronomia.
Este plano marca um passo decisivo para o futuro do turismo em Almada, promovendo um crescimento equilibrado e alinhado com as melhores práticas nacionais e europeias, refere ainda a consultora.
Estrangeiros responsáveis por 55% da faturação total na hotelaria e restauração na Páscoa
Durante a semana da Páscoa (13 a 20 de abril de 2025), o consumo estrangeiro na restauração representou 38% da faturação e 80% na hotelaria, com turistas de 181 nacionalidades a contribuírem para estes resultados.
Durante a semana da Páscoa, entre 13 e 20 de abril de 2025, o consumo estrangeiro em Portugal representou 55% da faturação total registada nos setores da Hotelaria, Atividades Turísticas e Restauração. De acordo com os dados do REDUNIQ Insights, relatório da REDUNIQ, o ticket médio atingiu os 34,55€, com um crescimento 14,8% na faturação global dos dois setores face a 2024.
A Hotelaria e Atividades Turísticas contribuíram para este crescimento com um aumento de 15,7%, e a Restauração de 14,2%. Por outro lado, o valor médio da transação na hotelaria verificou uma queda de 9,6%, tendo subido 4,5% na Restauração.
Relativamente à evolução do ticket médio, Setúbal destacou-se no setor da Hotelaria e Atividades Turísticas com um crescimento de 18,72% face a 2024, enquanto na Restauração, a Madeira registou um aumento de 15,51% e os Açores apresentaram uma subida de 14,60%.
No que toca à origem dos turistas, o top 10 dos mercados emissores manteve-se semelhante ao do ano anterior, com Portugal na liderança. Ainda assim, no que diz respeito à Restauração verificaram-se algumas alterações na hierarquia. Espanha subiu ao segundo lugar – trocando de posição com o Reino Unido, França ultrapassou a Alemanha e a Suíça superou o Brasil.
De realçar que, entre os mercados estrangeiros, o grande destaque na Hotelaria vai para Irlanda, com 27%, seguido pelos EUA com 10%, e pelo Reino Unido com 9%. Na Restauração o ranking é diferente com o Reino Unido a representar 7% do mercado, Espanha 5,7% e os EUA com 3,9%. Estas dinâmicas refletem um ligeiro reajuste no perfil dos visitantes, mas evidenciam a fidelização dos principais mercados internacionais a Portugal.
Durante esta semana, o setor da Hotelaria e Atividades Turísticas recebeu turistas de 162 nacionalidades, enquanto na Restauração este número fixou-se em 176, demonstrando a diversidade e o alcance global do destino Portugal nesta época.
Para Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz do REDUNIQ Insights, “os resultados desta Páscoa confirmam a resiliência do setor turístico nacional e a crescente capacidade de Portugal em atrair visitantes internacionais, mesmo num contexto desafiante. A evolução positiva do ticket médio em várias regiões e a manutenção do interesse dos principais mercados emissores demonstram que o país continua a ser um destino de eleição para os turistas estrangeiros.”
A aposta por parte dos diversos restaurantes nos produtos locais é bem percetível e parece ser, à partida, uma aposta ganha. A gastronomia na Madeira reinventou-se e tornou-se um produto turístico a degustar. Prova disso mesmo é a “audácia” do chef César Vieira no Audax.
No primeiro restaurante visitado – Audax – localizado numa das zonas de lazer mais dinâmicas do Funchal, onde não falta concorrência e muitos espaços gastronómicos alternativos, este restaurante destaca-se por uma proposta a que o próprio chef apelida de “progressiva”. Aliás, a descrição dada do que sai da cozinha aberta do Audax foi dada pelo próprio chef César Vieira, revelando que “a minha cozinha é algo que trago de casa, de quando era jovem e via a minha mãe, a minha avó cozinharem. É isso que quero dar a provar aos meus clientes e fazê-los sentir a Madeira e os produtos da Madeira de forma original, daí ter optado pelo que chamo de cozinha ‘progressiva’”. Ou seja, algo que não se pretende estanque, mas que se encontra em constante evolução.
Os produtos da Madeira, naturalmente, não faltam, desde os líquidos (vinhos) à cozinha e na carta do Audax é possível lermos que “a cada estação, a Madeira transforma-se, e como ela, os sabores que definem a sua essência”. Por isso, é na “escuta profunda da ilha que nasce a “audácia” do Audax, com o objetivo de revelar o que a tradição madeirense ainda tem por dizer, quando se ousa escutá-la de outra forma. Daí, os menus apresentados por César Vieira constituírem uma viagem sensorial, guiada pela sazonalidade da ilha, onde o mar, a terra e o tempo definem o ritmo de cada degustação.
Uma visita ao Audax não é uma visita a um restaurante, é um fine dining apresentado, com os produtos locais e isso foi possível perceber desde o primeiro prato que nos foi servido.
Além do menu a la carte, destaque para os tasting menus de degustação, com realce para alguns pratos como, por exemplo, a Poncha com Gamba da Costa ou a Açorda com Pão de Santana.
De resto, é este o caminho que a Madeira, e neste caso, o Funchal estão a tomar, já que, se o visitante está cada vez mais exigente e sofisticado, a gastronomia tem de acompanhar essa exigência e procura pela qualidade.
* O jornal Publituris viajou até à Madeira a convite da Associação de Promoção da Madeira (APM)
Durante três dias, o jornal Publituris visitou a Madeira. O objetivo passou por conhecer uma Madeira com foco na gastronomia e na natureza, além de todo o leque de experiências que é possível descobrir num destino que se reposicionou e tem na qualidade da sua oferta a grande mais-valia.
A convite da Associação de Promoção da Madeira (APM), o jornal Publituris visitou, durante três dias, a ilha da Madeira. Claro que não foi possível em 72 horas “conhecer” a Madeira e daí a decisão de focar-nos nalguns produtos turísticos que o destino oferece.
A opção recaiu em dois produtos distintos: o primeiro, a gastronomia, produto que tem vindo a ganhar novos e jovens protagonistas, e mais do que melhorar a oferta, sofisticou o produto, também ele à base de produtos locais.
O segundo, a Natureza, há muito que faz parte da oferta turística da Madeira, mas também aqui, a melhoria e aposta no serviço e diversidade é visível, sempre a pensar em quem visita a chamada “Pérola do Atlântico”.
ADN madeirense na gastronomia Na gastronomia, destaque para os três restaurantes visitados. No primeiro, o Audax, localizado numa das zonas de lazer mais dinâmicas do Funchal, onde não falta concorrência e muitos espaços gastronómicos alternativos, este restaurante destaca-se por uma proposta a que o próprio chef apelida de “progressiva”.
Os produtos da Madeira, naturalmente, não faltam, desde os líquidos (vinhos) à cozinha e na carta do Audax é possível lermos que “a cada estação, a Madeira transforma-se, e como ela, os sabores que definem a sua essência”. Por isso, é na “escuta profunda da ilha que nasce a “audácia” do Audax, com o objetivo de revelar o que a tradição madeirense ainda tem por dizer, quando se ousa escutá-la de outra forma. Daí, os menus apresentados por César Vieira constituírem uma viagem sensorial, guiada pela sazonalidade da ilha, onde o mar, a terra e o tempo definem o ritmo de cada degustação.
Uma visita ao Audax não é uma visita a um restaurante, é um fine dining apresentado, com os produtos locais e isso foi possível perceber desde o primeiro prato que nos foi servido.
Próximo da majestosa Sé Catedral, num espaço que surge em 1933, como um tributo às ancestrais tertúlias da cidade, onde a burguesia madeirense, escritores e empresários se reuniam para dar voz às suas inspirações nos áureos tempos do passado, o Theo’s junta-se ao Kampo, Akua e Yuki, todos em solo funchalense e todos, segundo o chef Júlio Pereira, “com um ADN muito madeirense, seja pelo produto, oferta, história ou cultura”.
E é esse ADN que Júlio Pereira destaca, salientando “a importância que damos ao produto local”. E é neste ponto que o chef faz a ligação direta entre a gastronomia e o turismo: “há uma coisa extremamente importante em tudo o que fazemos. É que isto faz-se com clientes, faz-se com turismo”. E nas mais de 500 refeições que os restaurantes do chef Júlio Pereira servem diariamente, “90% são para estrangeiros. Por isso, temos de ser sinceros e verdadeiros e perceber que o turismo é o motor de tudo isto”.
E neste aspeto, Júlio Pereira destaca a “valorização daquilo que é o agricultor, do que faz o pescador, do homem do talho, ou seja, é uma economia circular, uma economia sustentável”, sendo este o ponto que o chef destaca no sucesso: “todas estas peças estão encaixadas umas nas outras e podemo-nos servir delas de uma forma eficiente, rápida, confortável”.
Por fim, o Horta, um conceito de comida saudável e de conforto, mais uma vez, numa experiência gastronómica resultante de uma grande aposta em ingredientes locais e de proximidade, grande parte deles provenientes da horta pertencente ao grupo hoteleiro PortoBay.
Numa cozinha onde o chef Santiago Anolles trabalha os legumes de forma distinta, colocando-os no centro das criações, a horta PortoBay, localizada num terreno na zona alta do Funchal, tem neste projeto um papel de extrema importância no que concerne ao abastecimento diário de legumes, frutas, ervas aromáticas, entre outros produtos.
A carta do Horta, é uma montra dos produtos madeirenses com alguns dos melhores legumes do exterior que tão bem se adaptam ao clima da ilha, onde sobressaem os legumes e frutas de estação, como cenouras, beterraba, espargos, alcachofras, milho, tomates, couve, pitanga, banana, castanha, etc..
Esta sofisticação da gastronomia madeirense é possível ser visitada e degustada noutros locais da Madeira, esperando ter despertado o interesse e, principalmente, a vontade de conhecer e provar as iguarias saídas destas cozinhas.
Tanta, tanta natureza Algo ao que é praticamente impossível escapar na Madeira é ligação com a natureza. Antes mesmo de mergulharmos na paisagem verdejante da Madeira, embarcámos num dos veleiros da Happy Hour, empresa que oferece passeios de veleiro privados perfeitos para quem procura experiências autênticas e exclusivas, longe dos roteiros turísticos tradicionais. Entre os tours oferecidos pela Happy Hour estão os “Sunrise & Sunset”, tal como o nome indica, passeios onde é possível disfrutar do nascer ou pôr do sol, no primeiro caso, com direito a um pequeno-almoço preparado pela tripulação geralmente servido na baía do hotel Belmond Reid’s.
Os passeios de meio-dia ou de dia inteiro dão a oportunidade de explorar a costa sul da ilha da Madeira, tanto para o lado Este como para o lado Oeste, além de ser possível visitar praias privadas com acesso apenas pelo mar.
Frequente é a observação de golfinhos e baleias durante todo o ano, comprovada pela equipa do Publituris recebida pelo skipper Luís Fraga que nos possibilitou ver famílias de golfinhos que aproveitaram a oportunidade para brincar um pouco junto do veleiro.
De resto, segundo indicou Luís Fraga, os passeios a bordo dos barcos da Happy Hour são, na sua maioria, realizados por estrangeiros que procuram conhecer a Madeira não só por terra, mas também por mar. Luís Fraga indicou ainda que são muitos os turistas estrangeiros que aproveitam as águas calmas e temperadas da Madeira para fazer mergulho numa reserva natural, surfar nas ondas da costa norte da ilha ou praticar coasteering, uma atividade ao ar livre recente na ilha da Madeira.
Mas são os passeios de barco que possibilitam a observação de perto de algumas das 28 espécies de cetáceos que habitam ou visitam as águas do arquipélago da Madeira entre eles o golfinho comum, o golfinho pintado, o golfinho roaz, o cachalote, a baleia Piloto ou, se pretender, ir até às ilhas Desertas para encontrar um dos últimos refúgios atlânticos da foca Monge, uma das focas mais raras do mundo, assim como a ameaçada ave Freira-do-Bugio.
Da terra para o mar, descobrir a ilha da Madeira em veículos 4×4 é saber desfrutar de um dia diferente, numa aventura entre falésias e montanhas, no meio de floresta densa e rica. A AdventureLand é uma dessas empresas, dedicada a passeios de jipe, com incursões fora de estrada, e vocacionada para trabalhar em duas grandes áreas turísticas: Atividades Diárias e organização de grupos e incentivos. Entre os programas oferecidos estão os passeios partilhados e privados que dão a possibilidade de ter diversas experiências, desde uma ida à Costa Norte com direito a prova de vinho ou tours com itinerários 100% personalizáveis.
Também aqui, são, de acordo com Filipe, guia que nos acompanhou durante meio-dia, “os estrangeiros que mais recorrem a este tipo de serviço”, levando-os a locais como a Boca dos Namorados, Boca da Corrida, Cabo Girão, Curral das Freiras ou Pico do Areeiro, e a experienciar sensações para ultrapassar obstáculos naturais para atingir lugares pouco frequentados e de difícil acesso que ficarão para sempre na memória.
Naturalmente que entre o passeio de jeep não podia faltar habitual paragem para provar a Poncha. Neste caso, a escolha recaiu no bar Mário Corrida onde, além da Poncha Regional, é possível provar a Poncha Pescador, de Limão, Tangerina, Laranja ou Maracujá, avisando-nos o Filipe que era melhor não entrarmos pela experimentação de todo o portfólio, de modo a manter-nos lúcidos para o resto do dia.
A conquista das montanhas, passeando a pé pelas levadas e veredas constitui uma das mais fantásticas experiências na natureza exuberante da Madeira. Miguel Ornelas, guia da Explore Nature, empresa fundada pelo atleta de Trail Running Luís Fernandes que conta entre o currículo com várias participações em Campeonatos do Mundo e da Europa de Trail Running e Skyrunning, proporcionou isso mesmo.
Profundo conhecedor do meio que nos rodeou durante parte de uma manhã, Miguel Ornelas explicou a diferença entre os vários percursos possíveis de serem realizados na Madeira e das diferentes distâncias e graus de dificuldades que as Levadas proporcionam. Indicando-nos que, “estes tipos de percursos devem ser sempre feitos acompanhados de guias profissionais”, Miguel Ornelas avisou que “há já muitos turistas que pretendem fazer estes trilhos sozinhos e depois arrependem-se, já que perdem-se ou optam por trilhos e caminhos que não são recomendados para não profissionais ou conhecedores”.
E se as Caminhadas são uma das opções disponibilizadas pela Explore Nature, a empresa oferece ainda Trail Runnings, Tours Privados que poderão ter a duração de um dia inteiro (8 horas) como de meio-dia (4 horas), ou programas de uma semana para grupos que poderão incluir programas de caminhadas, Trail Camps, excursões pela ilha e/ou passeios de jipe/barco.
Certo é que, no que diz respeito às Levadas, a maioria dos percursos é acessível a qualquer pessoa, existindo, contudo, vários graus de dificuldade. Os percursos pedonais recomendados na Madeira são classificados como Pequenas Rotas (inferiores a 30 km de comprimento), existindo, segundo as entidades oficiais 28 destas PR distribuídas por toda a ilha, sendo mais predominante na costa norte e sudoeste, contabilizando a rede de Levadas cerca de 3.000 km no total, com a maior de todas a possuir 106km: Levada dos Tornos.
*O jornal Publituris viajou até à Madeira a convite da Associação de Promoção da Madeira (APM)
Uma cozinha feita com turismo para o turismo (c/ vídeo)
“Isto faz-se com clientes, faz-se com turismo”. Esta é a máxima aplicada pelo chef Júlio Pereira nos restaurantes que possui no Funchal e de onde saem, por dia mais de 500 refeições. Considerando que a Madeira tem evoluído muito, “com novos mercados, novos destinos e novas origens”, Júlio Pereira salienta que “recebemos pessoas que vêm à procura da cultura e dos nossos costumes e isso é possível colocar dentro dos nossos tachos”.
Bem no coração do Funchal, próximo à majestosa Sé Catedral, num espaço que surge em 1933, como um tributo às ancestrais tertúlias da cidade, onde a burguesia madeirense, escritores e empresários se reuniam para dar voz às suas inspirações nos áureos tempos do passado, o Theo’s junta-se ao Kampo, Akua e Yuki, todos em solo funchalense e todos, segundo o chef Júlio Pereira,“com um ADN muito madeirense, seja pelo produto, oferta, história ou cultura”.
E é esse ADN que Júlio Pereira destaca, salientando “a importância que damos ao produto local”. E é neste ponto que o chef faz a ligação direta entre a gastronomia e o turismo: “há uma coisa extremamente importante em tudo o que fazemos. É que isto faz-se com clientes, faz-se com turismo”. E nas mais de 500 refeições que os restaurantes do chef Júlio Pereira servem diariamente, “90% são para estrangeiros. Por isso, temos de ser sinceros e verdadeiros e perceber que o turismo é o motor de tudo isto”.
E neste aspeto, Júlio Pereira destaca a “valorização daquilo que é o agricultor, do que faz o pescador, do homem do talho, ou seja, é uma economia circular, uma economia sustentável”, sendo este o ponto que o chef destaca no sucesso: “todas estas peças estão encaixadas umas nas outras e podemo-nos servir delas de uma forma eficiente, rápida, confortável”.
Relativamente ao turismo, o chef nascido no continente, mas que se assume madeirense há pouco mais de 10 anos, considera que a Madeira tem evoluído muito, “com novos mercados, novos destinos e novas origens. E isso faz toda a diferença nos nossos comensais. Recebemos todos os dias nos nossos restaurantes, pessoas que vêm à procura da cultura e dos nossos costumes e isso é possível colocar dentro dos nossos tachos”, concluindo que “poder servir isso aos nossos clientes, ao nosso turismo, de uma forma bastante apetecida faz toda a diferença do que é a marca Madeira”.
*O jornal Publituris viajou até à Madeira a convite da Associação de Promoção da Madeira (APM)
O Algarve é a região portuguesa com o maior número de galardões atribuídos pelo Programa Bandeira Azul, mantendo, assim, o seu estatuto de excelência balnear. Em 2025, o Algarve hasteará 91 Bandeiras Azuis, distribuídas por 85 praias, quatro marinas e duas embarcações ecoturísticas.
Albufeira destaca-se novamente como o município português com mais galardões, contabilizando um total de 26 Bandeiras Azuis, repartidas por 25 praias e pela marina local. Este resultado confirma a importância do Algarve como destino de sol e mar, reconhecido recentemente pelos World Travel Awards, pela terceira vez, como o “Melhor Destino de Praia do Mundo”. Além disso, a Praia da Falésia, em Albufeira, recebeu o prémio de “Melhor Praia do Mundo” pelo TripAdvisor em 2024.
Para André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, “estas distinções refletem o compromisso contínuo dos municípios algarvios com a sustentabilidade ambiental, a qualidade das infraestruturas e a segurança balnear, fatores que os nossos visitantes tanto valorizam e que reforçam a competitividade do Algarve como destino de classe mundial.”
O Programa Bandeira Azul é coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), que atribuiu este ano, a nível nacional, 444 galardões, dos quais 404 a praias, 18 a marinas e 22 a embarcações ecoturísticas, posicionando Portugal em sexto lugar entre os 51 países participantes.
A cerimónia oficial de hastear da primeira Bandeira Azul numa marina nacional terá lugar precisamente no Algarve, na Marina de Vilamoura, no dia 20 de junho.
Campo de golfe PGA Aroeira No.2 entra em renovação em junho
As intervenções no campo de golfe PGA Aroeira No.2, que é gerido pela Details – Sports, Hospitality, Leisure, arrancam em junho e têm foco na sustentabilidade, coincidindo com o 25.º aniversário da infraestrutura.
O campo de golfe PGA Aroeira No.2, que é gerido pela Details – Hospitality, Sports, Leisure, vai entrar num processo de renovação que tem arranque previsto para junho e que tem foco na sustentabilidade, coincidindo com o 25.º aniversário da infraestrutura.
“É já em junho que arrancam as obras profundas de renovação no PGA Aroeira No.2, após a conclusão da modernização significativa ocorrida no PGA Aroeira No.1, em outubro de 2024”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.
Entre as mudanças previstas, o campo, que foi desenhado por Donald Steel, vai ser alvo de “melhorias importantes ao nível da manutenção e da qualidade de infraestruturas essenciais, incluindo a renovação de todos os tee boxes e bunkers”, estando também previstas intervenções “nos fairways e greens, bem como no paisagismo geral e nos cinco lagos característicos do percurso, com o objetivo de consolidar o estatuto do PGA Aroeira No.2 como uma das melhores experiências de golfe em Portugal”.
Os caminhos de buggies e as pontes ao longo do campo serão igualmente melhorados, respeitando a visão original de Donald Steel, sendo que as especificações físicas do percurso vão manter-se inalteradas.
“Após o enorme sucesso da renovação do Aroeira No.1 no ano passado, o plano sempre foi direcionar a nossa atenção para a transformação do PGA Aroeira No.2 em 2025. A marca PGA National é reconhecida mundialmente pela qualidade dentro e fora do campo, e a equipa do PGA Aroeira Lisboa tem trabalhado intensamente para renovar, melhorar e elevar todos os aspetos da experiência. A renovação do campo desenhado por Donald Steel é uma peça fundamental desse processo”, sublinha Nuno Sepulveda, co-CEO da Details – Sports, Hospitality, Leisure, empresa gestora do PGA Aroeira Lisboa.
A renovação acontece após a conclusão das intervenções profundas do PGA Aroeira No.1, campo de golfe que era anteriormente designado por Aroeira Pines Classic e cuja renovação também esteve focada na sustentabilidade.
“Sublinhando o compromisso contínuo do resort com a sustentabilidade, estão a ser implementados sistemas de irrigação de última geração e relva Bermuda, resistente a climas quentes em todo o complexo de 36 buracos, com o objetivo de reduzir drasticamente o consumo de água”, refere ainda a informação divulgada.
Recorde-se que a Details, empresa da Arrow Global Portugal, assumiu a gestão do PGA Aroeira Lisboa no final de 2023, ficando responsável pela operação de golfe, restauração e gestão diária do único PGA National em Portugal.
Turismo de Portugal aponta para 500 mil hóspedes e 1 milhão de dormidas de turistas chineses em três anos
Tiago Brito, diretor da delegação do Turismo de Portugal na China, admitiu ao Publituris, durante o decorrer da 13.ª edição da MITE, em Macau, que o objetivo, para os próximos três anos, é atingir os 500 mil hospedes e 1 milhão de dormidas de turistas chineses em Portugal.
Depois de em 2024, o mercado chinês ter atingido os 286.676 hóspedes e 511.680 dormidas, correspondendo a receitas de 154,5 milhões de euros, em Portugal, Tiago Brito, diretor da delegação do Turismo de Portugal na China, esteve à conversa com o jornal Publituris, à margem da 13.ª edição da MITE, que se realizou de 25 a 27 de abril, em Macau, revelando que o objetivo para o mercado chinês “é atingir, nos próximos três anos, 500 mil hóspedes e 1 milhão de dormidas em Portugal”.
Os números avançados durante a feira, referentes a 2024, colocam a China como maior mercado emissor para Portugal na Ásia, à frente da Coreia (que contabilizou 223.803 hóspedes e 352.391 dormidas, correspondendo a uma receita de 97 milhões de euros), Índia (com 99.279 hóspedes e 223.436 dormidas, correspondendo a receitas de 57,3 milhões de euros), e Japão (com 77.146 hóspedes e 157.824 dormidas, correspondendo a 43,3 milhões de euros).
Tiago Brito reconhece que “Portugal tem mantido a curva de crescimento no que se refere ao mercado chinês, embora ainda estejamos longe dos 385 mil hóspedes de 2019. Todos sabemos que o mercado asiático tem sido o mais lento na recuperação nas viagens, mas nota-se uma clara recuperação do setor”, indicando que, em 2025, as estimativas apontam para que se possa chegar aos 200 milhões de euros de receitas.
O diretor da delegação do Turismo de Portugal na China lembrou os mais de 153 mil habitantes com nacionalidade portuguesa que moram em Macau e Hong Kong, confirmando que “Portugal tem estado à frente de outros mercados europeus na recuperação na Ásia”, indicando um crescimento de 27% no primeiro bimestre de 2025, face a período homólogo de 2024.
De resto, Tiago Brito salientou a “necessidade de conseguirmos aumentar a estadia média do turista chinês que se mantém baixa [média de 1,8 noites]”, constituindo a terceira mais baixa dos países analisados, com a liderança a pertencer à Índia (com uma média de 2,3 noites), Japão (com uma média de 2 noites), mas à frente da Coreia (com uma média de 1,6 noites).
No que diz respeito à receita média por hóspede, o turista chinês regista 538,94 euros com a receita média por dormida a ascender a 301,95 euros. Comparando com os outros três mercados asiáticos analisados, verifica-se que a Índia regista uma receita média por hóspede mais alta (576,76 euros), mas uma receita média por dormida mais baixa (256,27 euros). Situação igual é verificável no Japão, com receita média por hóspede de 561,27 euros, mas uma receita média por dormida de 274,36 euros. Por fim, a Coreia, regista uma receita média por hóspede de 433,37 euros e uma receita média por dormida de 275,23 euros.
Tiago Brito fez uma comparação com os mercados norte-americanos (EUA e Canadá), onde, no primeiro caso, o número de hóspedes atingiu, em 2024, os 2,3 milhões e 5,2 milhões de dormidas, enquanto o Canadá atingiu 695 mil hóspedes e 1,7 milhões de dormidas. Em ambos os casos, as receitas deixadas em Portugal superaram, em muito, a dos chineses, com os EUA a atingirem os 2,9 mil milhões de euros e os canadianos 1,1 mil milhões de euros.
Daí Tiago Brito ter destacado a “importância de uma ligação direta ao maior mercado emissor turístico mundial” e que “sem ela, será difícil atingir números como aqueles que são atingidos na América”.
Relativamente à promoção do trade chinês do destino Portugal, Tiago Brito salientou que os itinerários são, muitas vezes, elaborados em conjunto com Espanha e mesmo Marrocos e que têm, habitualmente, uma duração de 10 noites ou mais.
Contudo, “grande parte da oferta inclui apenas uma ou duas noites em Portugal, geralmente em Lisboa e outra cidade que seja conveniente do ponto de vista operacional no trajeto”, referiu o diretor da delegação do Turismo de Portugal na China.
Com o perfil do turista chinês a incidir em proveniências de cidades Tier 1 e novas Tier 1, o mercado emissor é maioritariamente composto pela Geração Z e Millennials, com um nível de escolaridade elevado, sendo que a procura é quase idêntica por género, embora as mulheres apareçam como decisoras. Com um elevado nível de poupança para viagens à Europa, Tiago Brito destacou “as compras, lifestyle, cultura e novas experiências” como principais interesses dos chineses viajantes.
“Viajar para a Europa é sinónimo de sofisticação, irreverência, luxo, prestígio, estatuto, experiências exóticas e exclusividade”, explicou Tiago Brito, adiantando que as principais preocupações incidem na “segurança no destino, dificuldades de comunicação, capacitação no acolhimento de chineses, com destaque para a língua, bem como facilidades de pagamentos e a mobilidade”.
Por isso, o diretor da delegação do Turismo de Portugal na China aconselha os agentes portugueses do turismo a apostar no “canal digital, sobretudo mobile”, além das “lojas físicas/canal offline tradicional, recorrendo, igualmente, a líderes de opinião chave (Key Opinion Leader, KOL sigla em inglês) e influencers.
Como reparo, Tiago Brito referiu “o grande controlo exercido por DMCs espanhóis, com itinerários massificados” que “competem pelo preço com itinerários ‘abertos’ e com ‘baits’”.
“Porquê Madrid e não Lisboa?”, pergunta cônsul português em Macau Na conferência que se realizou no stand de Portugal na MITE Macau também foi possível ouvir o cônsul de Portugal em Macau, Alexandre Leitão, a questionar a razão que leva à realização do primeiro voo triangular de carga da Ethiopian Airlines entre Macau e Madrid, por Adis Abeba (capital da Etiópia) e este “não ser feito por Lisboa”, referindo-se ainda a uma carta que escreveu para Lisboa onde “irritado” dava conta desta situação.
Explicando que os voos da Etiópia Airlines irão transportar 20.000 toneladas por ano de carga utilizando um voo “puramente comercial”, entre Adis Abeba e Macau, por Madrid, Alexandre Leitão deixou as contas: “dois destes voos por semana, representam 400 toneladas de carga”.
“O próprio chef José Avillez já referiu a diferença que faz ter produtos frescos o mais rapidamente possível nos restaurantes [recorde-se que o chef tem o MESA no The Karl Lagerfeld Macau, no Resort ‘Grand Lisboa Palace’]. Ora a Ethiopian Airlines vai transportar esses mesmos produtos frescos e mais uma vez Portugal perde uma oportunidade”, frisando esperar que “este voo consciencialize as entidades de Portugal”.
“Macau e Hong Kong são duas cidades com poder de compra elevado, com mais de oito milhões de habitantes. Se fossem países, era dos mais ricos do mundo”. Por isso, conclui: “não me convencem que um voo entre Portugal e Macau não é viável”, questionando a razão porque “Lisboa não é essa placa entre Portugal, Brasil, EUA e o Oriente”.
*O jornal Publituris viajou até Macau a convite da APAVT. Pode ler a entrevista ao diretor da delegação do Turismo de Portugal na China, Tiago Brito, na próxima edição do jornal Publituris
Sogevinus reabre loja ribeirinha da Kopke após remodelação
A Sogevinus reabriu, no final de março, a loja da Kopke localizada na frente ribeirinha de Vila Nova de Gaia, que apresenta uma nova decoração, assumindo-se agora como uma “livraria de vinhos”.
A Sogevinus já reabriu a loja da Kopke localizada na frente ribeirinha de Vila Nova de Gaia e que esteve encerrada para uma remodelação completa, que veio conferir “uma nova identidade” ao espaço, que se assume agora como uma “livraria de vinhos”.
Num comunicado enviado à imprensa, a Sogevinus explica que a nova loja da Kopke reabriu no final de março e coloca em exposição “diferentes garrafas, todas elas contadoras de histórias”, numa nova decoração que “procura evidenciar o legado da Kopke enquanto a Casa de vinho do Porto mais antiga”.
“Para construir esta narrativa visual foi desenvolvida uma relação com o omnipresente rio Douro e com a cidade do Porto, na outra margem, ao longo dos três pisos existentes. Tanto o rio como o casario portuense são tidos como “pinturas vivas”, ao alcance das janelas largas existentes”, explica a informação divulgada.
A nova decoração do espaço, que foi desenvolvida pela P 06 studio, coloca em destaque “armários e expositores em madeira de nogueira cuidadosa e especificamente desenhados para a loja”, que se conjugam com outros materiais naturais, como pedras e metais, de forma a “estabelecer uma associação com os elementos essenciais à produção e conservação de vinho do Porto”.
A loja conta com três pisos, cada um dedicado a “capítulos distintos da história da Kopke”, uma vez que o primeiro piso faz uma apresentação dos diferentes vinhos da marca, enquanto o segundo conta a história centenária da Kopke através de publicidades e rótulos antigos aplicados sobre a madeira, sendo o terceiro e último piso dedicado aos elementos históricos e fotografias que assinalam a evolução da marca ao longo do tempo.
“Na nova loja estão presentes vários elementos expositivos, todos eles cuidadosamente legendados e enquadrados, num diálogo constante entre história, design e viticultura”, explica a Sogevinus.
A nova loja da Kopke na frente ribeirinha de Vila Nova de Gaia conta também com diferentes provas de vinhos, sendo possível acompanhas as provas com alguns petiscos tradicionais.
A nova loja funciona diariamente, entre as 10h00 e as 19h00.