Marta Guerreiro, Secretária Regional da Energia Ambiente e Turismo do XII Governo Regional dos Açores.
(c) José António Rodrigues.
“Nenhum turista ou residente terá qualquer custo com um teste realizado na região”
A partir desta sexta-feira, dia 29 de maio, mudaram as regras de acesso à região, deixando de ser obrigatório o isolamento profilático de 14 dias.
Carina Monteiro
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Todos os testes à Covid-19 realizados na região Açores serão suportados pelo Governo Regional, “nenhum turista ou residente terá qualquer custo com um teste realizado na região”, informou esta sexta-feira, dia 29 de maio, a Secretária Regional do Ambiente, Energia e Turismo dos Açores, Marta Guerreiro, na web conferência “Açores: Preparar o Futuro”, promovida pelo Publituris.
A partir desta sexta-feira, dia 29 de maio, mudaram as regras de acesso à região, deixando de ser obrigatório o isolamento profilático de 14 dias. Quem viajar para o destino passa a ter duas opções: ou traz consigo o teste PCR negativo realizado nas 72 horas antes do embarque ou terá de realizar o teste à chegada. Neste caso, “a região disponibiliza os meios para o fazer e o passageiro vai ter que aguardar o resultado do mesmo numa unidade hoteleira”, explica Marta Guerreiro. O prazo máximo para a obtenção do resultado é de 48 horas, mas “em média estamos a demorar menos de 24 horas”, refere a responsável. O Governo Regional vai ainda disponibilizar unidades hoteleiras, suportando esse custo, onde o passageiro deve aguardar o resultado do teste.
Há ainda dois requisitos que vão perdurar pelo menos durante o mês de junho, garante Marta Guerreiro. Os passageiros vão ter de repetir o teste no 5º e 13º dia. “Isto não implica mais nenhum confinamento, nem restrição, apenas implica nesses dias o contacto com a autoridade regional de Saúde e a deslocação ao local indicado para fazer a recolha do mesmo”, explica.
Marta Guerreiro sublinha que a região dispõe de “uma excelente capacidade de resposta do sistema de saúde para realização de testes, estamos neste momento com capacidade para realizar cerca de 900 testes por dia, com uma previsão de alargamento em breve”. A possibilidade de criar incentivos para que o passageiro faça o teste na origem não está colocada de parte, embora a Secretária Regional destaque que “o maior incentivo para quem chega à região e traz o teste é poder chegar ao aeroporto, recolher as suas bagagens, e deslocar-se para sua unidade de alojamento ou deslocar-se para a sua residência”.
No caso de visitantes que se desloquem por mais do que uma ilha e e permaneçam por mais de quatro dias na região, devem contactar as autoridades regionais da ilha onde se encontram para poderem realizar o 5º e 13º este. Os passageiros vão encontrar à chegada no aeroporto “toda a informação relativamente aos contactos que necessita”.
Se o teste for positivo, “será encaminhado para o serviço regional de saúde, que dará resposta adequada a cada uma das situações que, como sabemos, no âmbito desta pandemia pode ser bastante diverso e necessitar de cuidados diversos. Havendo necessidade de regressar, a situação terá sempre de ser avaliada pela Autoridade Regional de Saúde”.
Durante a web conferência, a Secretária Regional sublinhou diversas vezes que as “questões associadas à saúde pública serão sempre primordiais e todas as opções tomadas foram em defesa da saúde pública dos açorianos e de quem nos visita”. Marta Guerreiro reconhece que as medidas tomadas inicialmente, como a quarentena, tiveram constrangimentos. “Percebemos isso, mas também percebemos que quem nos queira visitar vai reconhecer que o fizemos em prol de um turismo seguro para todos. Não temos qualquer dúvida que continuaremos a ser vistos, ainda mais, como um destino muito aliciante e seguro, que se preocupa com as pessoas que cá estão e quem nos visita.