Empresas e associações exigem suspensão do Projeto de Melhoria das Acessibilidades do Porto de Setúbal
Associações e empresários contestam o Estudo de Impacto Ambiental por apresentar falhas.
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A APECATE, a Artesanal Pesca, o Clube da Arrábida, a Neptun Pearl, a Ocean Alive, o Pestana Hotel Group, a Setúbal Pesca, a SESIBAL, a SOS Sado, a Vertigem Azul e a ZERO apelam à suspensão imediata do Projeto de Melhoria das Acessibilidades do Porto de Setúbal, uma vez que “a argumentação que serve de base à execução deste projeto carece de elementos fundamentais e não cumpre com o objetivo de salvaguarda e respeito pelo património ambiental, natural e humano”.
Em comunicado conjunto, associações e empresários contestam o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) realizado, por apresentar “falhas nos métodos de análise, comparação e procedimentos, na garantia da preservação do património ambiental único do estuário do Sado, bem como das atividades socioeconómicas das comunidades que dependem do mesmo”.
No entender das empresas e associações que assinam esta nota, “o EIA que sustenta este projeto valoriza mais os aspetos económicos e o interesse industrial, relegando para segundo plano consequências como a destruição de fundos e reservas de pesca, numa área da qual dependem diretamente cerca de 300 pescadores de Setúbal que aqui exercem a sua atividade profissional e de onde provém o sustento das suas famílias, o depósito de sedimentos frente a zonas balneares onde se inserem diversos complexos turísticos, o desassoreamento das Praias da Arrábida e a ameaça grave à colonia de golfinhos que vive entre o estuário e aquela zona costeira”.
Além disto, “não é também garantida a manutenção da cadeia alimentar da vida aquática, uma vez que o habitat existente ao longo do canal de dragagem vai ser eliminado e não vai ter capacidade de regenerar, uma vez que vão existir dragagens de manutenção anuais”. Existe ainda a possibilidade de contaminação dos locais intervencionados por dragados contaminados o que terá graves consequências ambientais e económicas para a atividade turística, não só em Setúbal, como em Troia e na Arrábida”, lê-se na mesma nota.